Braudel distinguia três camadas de perenidade na evolução da humanidade, a económica, onde as mudanças se dariam no espaço de décadas, a cultural, onde as transições durariam séculos, e a religiosa, das permanências milenares. Não concordo plenamente. Por mim, a ordem seria outra, mas reconheço a existência dos três planos, reconheço-a e revejo-a na magistratura medieval portuguesa deste século XXI, e nos nomes sonantes, com verdete, que pintam as direcções das instituições culturais do burgo nortenho, alimentadas com o estrume do cavaquistão.
Injustiça e incultura? Juntas no mesmo prato? Mais do que no prato, nos mesmos lugares, temporal e geográfico.
Por estes dias, o país civilizado ficou estarrecido com a censura de uma exposição fotográfica e a pena suspensa aplicada a dois violadores. E não, não vou fazer ressalvas quanto a gravidades relativas. Se um penaliza uma bebedeira com uma violação juridicamente justificada, o outro mantém a beleza do sexo na esfera do hipocritamente incorrecto. Os juízes da relação do Porto puniram uma jovem que bebeu demasiado numa discoteca com uma violação autorizada, e a direcção da Casa de Serralves mandou para casa, jogar kildemol e ver mortos vivos, os filhos dos pais que queiram ver uma exposição fotográfica com genitais ao natural e sadomasoquismo a preto e branco, e sem sangue!
Lembram-se do outro? Também da relação do Porto? O que justificou a agressão com passagens de um romance porque ela o traiu? Pois!
E sim, as chagas ainda estão abertas e o sangue das vitimas ainda escorre pela calçada, mas isso não impede uma análise lúcida e distanciada da ruralidade entranhada no verdete das fundações e na tacanhice das togas.
Porque me preocupa mais a procura das causas do que o luto dos mortos, procuro culpados. E ao procurar culpados, encontro nos planos sociológicos de Braudel a razão de ser desta tacanhez mental num país que já deu mundos ao mundo. Eu vejo, nas duas decisões, uma mesma origem, a ruralidade beiroca que desceu e se instalou no Porto, o isolamento resultante de meio século de um fascismo rural, religioso, curvado sobre si próprio, de botas.
48 anos de fascismo deixaram marcas, profundas, no tecido judicial e cultural português. Vai sendo tempo de os reformar.
E porque alguma coisa já foi dita sobre o assunto, deixo aqui umas refr&ncias para as análises possíveis. Desde a que se ri dos risíveis e rurais juízes, passando por uma análise fria e detalhada do escrito com que os juízes justificam uma violação, até á comparação da pena para um roubo do qual resulte a morte do roubado e que pode ir de 8 a 16 anos com a da violação da qual resulte a morte ou suicídio da vítima que pode ir de quatro anos e meio a 15. Sim na sociedade da propriedade privada a propriedade vale muito mais do que o corpo da mulher.
E ainda alguns links para as noticias sobre os casos:
Sobre a violação premiada com pena suspensa:
(Público, 2018/09/20) Violaram-na quando estava inconsciente, mas tribunal entendeu que o mal feito não é “elevado”
(Público, 2018/09/22) Acórdão que desvaloriza violação é assinado por presidente do sindicato dos juízes.
(Público, 2018/09/24) Protesto convocado: “Não aceitamos uma justiça machista!
(Público, 2018/09/25)UMAR acusa juízes de misoginia no caso de violação em Gaia.
Sobre a censura em serralves:
(Expresso, 2018/09/22) “Só se pode censurar a censura”. A fronteira entre arte e pornografia em museus como Serralves.
(Público, 2018/09/25) Curadores portugueses e estrangeiros preocupados com a situação em Serralves.
(Público, 2018/09/25) As exposições de arte não carecem de classificação etária.
*****************
O Tribunal da relação do Porto e os Nossos Danos
(Isabel Moreira, Capazes, 2018/09/25)
Vou por aqui.
Já muito foi escrito sobre o acórdão do Tribunal da Relação do Porto que condenou dois homens pela prática de um crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência na pena de quatro anos e seis meses de prisão. A suspensão da execução da pena pelo mesmo período tem uma fundamentação que dá mais tijolo ao grande edifício do sexismo jurisprudencial, denegrindo diretamente a vítima, evidentemente, e causando enorme dano em todas e todos nós.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
2018/09/26
2018/09/23
CETA - um ano de vigência "provisória"
Silenciosa, secreta e ignominiosamente o CETA lá foi percorrendo o caminho aberto pelos servidores do capital e, ao arrepio de uma trânsparência que lhe poderia por fim, completa agora um ano de "aplicação provisória", não foi votado, não foi ratificado mas está a ser aplicado. Grande democratadura a desta ue que depois vem chorar lágrimas de crocodilo pelo crescimento da direita mais retrógrada nas polónias e hungrias principais apoiantes desta desgraçada desregulamentação dos mercados.
Entretanto os milhos geneticamente modificados, e os corantes, conservantes e herbicidas cancerigenos, permitidos do outro lado do oceano, lá vão reentrando na nossa alimentação ... sem ninguém dar por nada.
Entretanto os milhos geneticamente modificados, e os corantes, conservantes e herbicidas cancerigenos, permitidos do outro lado do oceano, lá vão reentrando na nossa alimentação ... sem ninguém dar por nada.
2018/09/20
Não ao Fascismo e aos Seus Criadores
Depois de ler a declaração de voto do PCP confesso que não só compreendi o voto deles como tive de o apoiar.
1. Porque, por principio, e ainda mais para um país que já sofreu na pele a ingerência da troika, a intervenção do capital representado em Bruxelas é inaceitável.
2. Porque o capital representado em Bruxelas, obreiro e responsável pelos fascismos que despontam por essa Europa fora, resultados de politicas neo-liberais e de desrespeito sucessivo pelas vontades e direitos dos povos, não tem moral para sancionar as suas próprias criações.
3. Porque com este arremedo sancionatório, o capital representado em Bruxelas quer branquear e encobrir as politicas que geraram as ondas migratórias, que esse mesmo capital quer continuar a manter, económica e xenofobamente, na orla da legalidade, como forma de pauperizar o trabalho com direitos.
4. Porque há que combater os fascismos combatendo esse mesmo capital representado em Bruxelas que, ao impor a pauperização dos direitos do trabalho, ao destruir o estado social herdado da guerra fria, cria as serpentes a que depois diz querer cortar cabeças. @Refer&ncia
Combater a serpente, sem esquecer os ovos
(João Ferreira in Público, 2018/09/18)
A UE tem sido protagonista de (ou conivente com) clamorosos desrespeitos pela democracia e mesmo de claras violações de direitos fundamentais.
As enormes faixas impõem-se ao transeunte. Do fundo branco destacam-se letras azuis que afirmam “precisamos de proteger as nossas fronteiras”, “precisamos de gerir as migrações”, e até um elucidativo “precisamos de proteger o nosso modo de vida”.
1. Porque, por principio, e ainda mais para um país que já sofreu na pele a ingerência da troika, a intervenção do capital representado em Bruxelas é inaceitável.
2. Porque o capital representado em Bruxelas, obreiro e responsável pelos fascismos que despontam por essa Europa fora, resultados de politicas neo-liberais e de desrespeito sucessivo pelas vontades e direitos dos povos, não tem moral para sancionar as suas próprias criações.
3. Porque com este arremedo sancionatório, o capital representado em Bruxelas quer branquear e encobrir as politicas que geraram as ondas migratórias, que esse mesmo capital quer continuar a manter, económica e xenofobamente, na orla da legalidade, como forma de pauperizar o trabalho com direitos.
4. Porque há que combater os fascismos combatendo esse mesmo capital representado em Bruxelas que, ao impor a pauperização dos direitos do trabalho, ao destruir o estado social herdado da guerra fria, cria as serpentes a que depois diz querer cortar cabeças. @Refer&ncia
Combater a serpente, sem esquecer os ovos
(João Ferreira in Público, 2018/09/18)
A UE tem sido protagonista de (ou conivente com) clamorosos desrespeitos pela democracia e mesmo de claras violações de direitos fundamentais.
As enormes faixas impõem-se ao transeunte. Do fundo branco destacam-se letras azuis que afirmam “precisamos de proteger as nossas fronteiras”, “precisamos de gerir as migrações”, e até um elucidativo “precisamos de proteger o nosso modo de vida”.
Miséria do capitalismo: A Menstruação na Grã-Bretanha
Trinta Anos de neo-liberalismo fazem regredir mentalidades um século.
Segundo o jn «Cerca de metade das raparigas britânicas tem vergonha da menstruação»
De acordo com a associação Plan International UK, milhares de estudantes britânicas faltam à escola mensalmente por não terem meios financeiros para adquirirem nenhum desses produtos de primeira necessidade e estima-se que uma rapariga em cada doze usa uma proteção improvisada, como roupas velhas ou jornais.
Ainda de acordo com as estatísticas que remontam a dezembro de 2017, uma em cada sete raparigas britânicas não sabia o que estava acontecer quando lhes apareceu a primeira menstruação.
Percebe-se ainda que cerca de metade das raparigas britânicas inquiridas, entre os 14 e os 21 anos, sentem-se envergonhadas por terem menstruação e a cerca de dez por cento das adolescentes foi dito para não falarem sobre este assunto com os pais.
Segundo o jn «Cerca de metade das raparigas britânicas tem vergonha da menstruação»
De acordo com a associação Plan International UK, milhares de estudantes britânicas faltam à escola mensalmente por não terem meios financeiros para adquirirem nenhum desses produtos de primeira necessidade e estima-se que uma rapariga em cada doze usa uma proteção improvisada, como roupas velhas ou jornais.
Ainda de acordo com as estatísticas que remontam a dezembro de 2017, uma em cada sete raparigas britânicas não sabia o que estava acontecer quando lhes apareceu a primeira menstruação.
Percebe-se ainda que cerca de metade das raparigas britânicas inquiridas, entre os 14 e os 21 anos, sentem-se envergonhadas por terem menstruação e a cerca de dez por cento das adolescentes foi dito para não falarem sobre este assunto com os pais.
2018/09/17
Desigualdade económica: um virus mortal para todos
Se alguém afirmar que a desigualdade económica destrói a qualidade de vida dos mais pobres creio que não surpreenderia ninguém. O interessante deste estudo é verificar que, estatisticamente falando, a desigualdade económica destrói a qualidade de vida de todos: ricos e pobres. Só visto!
2018/09/16
Uma Conversa Com Uma Margarida
Tudo isto porque alguém que permanecerá anónima postou o seguinte comentário sobre as vigarices constantes do relatório da ocde.
«Acho incrível que com o estado da saúde em Portugal e a falta de dinheiro, os senhores professores se ponham a pedir aumentos de ordenados. O hospital de Portalegre está uma desgraça em todos os níveis só para dar um pequeno exemplo. Gastar o pouco que há em algo que beneficia poucos parece correcto?
E mais, o pessoal que trabalha no privado também sofreu com a crise e continua a sustentar os funcionários públicos (MUITOS professores) sem pedir muito e sem aumentos de ordenados.»
Cara Margarida permita-me contra argumentar alguns dos seus pressupostos:
1. A falta de dinheiro para o sns é provocada antes de mais:
A. Pelos exorbitantes juros da divida contraida para salvar bancos e que ronda em média 7 000 000 000 (sete mil milhões de euros) anuais, quase tanto quanto se gasta com o sns.
B. Com as parcerias público privadas que transferem anualmente 1 700 000 000 (mil e setecentos milhões) dos nossos impostos para bolsos privados.
2. Atualmente os professores não estão a lutar por aumentos de ordenados. Atualmente os professores estão a lutar para verem contabilizado o tempo de serviço que, tendo sido congelado em 2008, lhes permite progredir na carreira tal como está escrito na lei que define a carreira docente, acordada há mais de dez anos após intensa luta dos professores. Os custos totais dessa implementação são inferiores a 500 000 euros por ano. Feitas as contas, um ano de juros da divida pagaria a legal progressão de 150 000 professores durante mais de 14 anos, mas como uma grande percentagem está já a atingir a idade da reforma, podemos falar em um quarto de século ou mais.
3. Os trabalhadores do setor privado não sustentam os funcionários públicos. Os funcionários públicos, e todo o restante funcionamento do estado (sns, escolas, tribunais, exército, etc) são sustentados com verbas do orçamento de estado provenientes dos impostos cobrados a todos nós irs, iva, ispp, ist etc etc (incluindo os funcionários públicos), cobrados ao capital (irc), juros de empréstimos, lucros de empresas públicas etc, etc, etc. Já as reformas são pagas com verbas dos descontos que os trabalhadores dos setores público, privado e cooperativo fazem ao longo da sua vida de trabalho para os seus subsistemas de pensões e reformas.
4. Se os trabalhadores que podem, hoje, lutar por melhores condições (mais salário, menos horas de trabalho, mais saúde pública, melhor educação) não o fizessem, porque havia outros mais necessitados e que não podem lutar, ainda hoje éramos todos escravos. Quem pode lutar, hoje, por melhores condições de vida, tem a obrigação de o fazer, por sí e pelos que não podem fazê-lo. Dessa forma estão a criar condições para que outros possam usar o exemplo e lutar pelos mesmos ou melhores direitos. É por isso que eu sou solidário, sempre, com todas as lutas e greves de todos os trabalhadores, porque o facto de eles, hoje, abdicarem do salário que lhes faz falta ao fazerem greve pelos direitos deles, estão ao mesmo tempo a lutar pelos meus direitos e a facilitar a minha luta, hoje ou amanhã ;-)
Cara Margarida, ao contrário do que os media corporativos a levam a acreditar, são centenas de milhar os trabalhadores de empresas privadas que por esse país fora lutam por melhores condições de vida: contratos coletivos, maiores ordenados, menos horas de trabalho.
Deixo-lhe aqui meia dúzia de exemplos de lutas que as têvês e os jornaleiros silenciam:
Nos super e hipermercados exigem aumentos salariais
No grupo Barraqueiro conseguiram manter um bom acordo de empresa
A CGTP exige um aumento de 4% para t o d o s os trabalhadores
Na misericórdia de Murça lutam pelo pagamento de salários em atraso
Como vê Margarida, por esse país fora são muitos a lutar por melhores condições de trabalho ;-)
«Acho incrível que com o estado da saúde em Portugal e a falta de dinheiro, os senhores professores se ponham a pedir aumentos de ordenados. O hospital de Portalegre está uma desgraça em todos os níveis só para dar um pequeno exemplo. Gastar o pouco que há em algo que beneficia poucos parece correcto?
E mais, o pessoal que trabalha no privado também sofreu com a crise e continua a sustentar os funcionários públicos (MUITOS professores) sem pedir muito e sem aumentos de ordenados.»
Cara Margarida permita-me contra argumentar alguns dos seus pressupostos:
1. A falta de dinheiro para o sns é provocada antes de mais:
A. Pelos exorbitantes juros da divida contraida para salvar bancos e que ronda em média 7 000 000 000 (sete mil milhões de euros) anuais, quase tanto quanto se gasta com o sns.
B. Com as parcerias público privadas que transferem anualmente 1 700 000 000 (mil e setecentos milhões) dos nossos impostos para bolsos privados.
2. Atualmente os professores não estão a lutar por aumentos de ordenados. Atualmente os professores estão a lutar para verem contabilizado o tempo de serviço que, tendo sido congelado em 2008, lhes permite progredir na carreira tal como está escrito na lei que define a carreira docente, acordada há mais de dez anos após intensa luta dos professores. Os custos totais dessa implementação são inferiores a 500 000 euros por ano. Feitas as contas, um ano de juros da divida pagaria a legal progressão de 150 000 professores durante mais de 14 anos, mas como uma grande percentagem está já a atingir a idade da reforma, podemos falar em um quarto de século ou mais.
3. Os trabalhadores do setor privado não sustentam os funcionários públicos. Os funcionários públicos, e todo o restante funcionamento do estado (sns, escolas, tribunais, exército, etc) são sustentados com verbas do orçamento de estado provenientes dos impostos cobrados a todos nós irs, iva, ispp, ist etc etc (incluindo os funcionários públicos), cobrados ao capital (irc), juros de empréstimos, lucros de empresas públicas etc, etc, etc. Já as reformas são pagas com verbas dos descontos que os trabalhadores dos setores público, privado e cooperativo fazem ao longo da sua vida de trabalho para os seus subsistemas de pensões e reformas.
4. Se os trabalhadores que podem, hoje, lutar por melhores condições (mais salário, menos horas de trabalho, mais saúde pública, melhor educação) não o fizessem, porque havia outros mais necessitados e que não podem lutar, ainda hoje éramos todos escravos. Quem pode lutar, hoje, por melhores condições de vida, tem a obrigação de o fazer, por sí e pelos que não podem fazê-lo. Dessa forma estão a criar condições para que outros possam usar o exemplo e lutar pelos mesmos ou melhores direitos. É por isso que eu sou solidário, sempre, com todas as lutas e greves de todos os trabalhadores, porque o facto de eles, hoje, abdicarem do salário que lhes faz falta ao fazerem greve pelos direitos deles, estão ao mesmo tempo a lutar pelos meus direitos e a facilitar a minha luta, hoje ou amanhã ;-)
Cara Margarida, ao contrário do que os media corporativos a levam a acreditar, são centenas de milhar os trabalhadores de empresas privadas que por esse país fora lutam por melhores condições de vida: contratos coletivos, maiores ordenados, menos horas de trabalho.
Deixo-lhe aqui meia dúzia de exemplos de lutas que as têvês e os jornaleiros silenciam:
Nos super e hipermercados exigem aumentos salariais
No grupo Barraqueiro conseguiram manter um bom acordo de empresa
A CGTP exige um aumento de 4% para t o d o s os trabalhadores
Na misericórdia de Murça lutam pelo pagamento de salários em atraso
Como vê Margarida, por esse país fora são muitos a lutar por melhores condições de trabalho ;-)
2018/09/12
OCDE: Um Relatório Duas Mentiras
O canhão do neoliberalismo já nos habituou às constantes vigarices, mas desta vez bateu recordes ao conseguir mentir duas vezes num mesmo relatório.
Deste último relatório da OCDE têm sido destacadas duas mentiras que os sindicatos desmentem com números: 1) os professores portugueses ganhariam mais que os outros trabalhadores do país com a mesma qualificação; 2) os professores portugueses trabalhariam menos que os seus colegas dos países da OCDE.
- Os salários dos professores portugueses não são os que o relatório refere!
- Se um docente em início de carreira ganhasse, anualmente, 28.349 euros teria um salário mensal de 2.024. É mentira, o seu salário mensal bruto é de 1.530 euros, auferindo, por ano, 21.420 euros. Uma diferença de 6.929 euros!
- Se um docente com 15 anos de carreira ganhasse, anualmente, 36.663 euros teria um salário mensal de 2.618. É mentira, se o seu tempo de serviço fosse contado integralmente estaria no 4.º escalão e teria um salário mensal bruto de 1.982 euros. Mas como o governo insiste em não contar o tempo de serviço perdido pelos professores este docente está no 1.º escalão e aufere um salário mensal bruto é de 1.530 euros, logo, por ano, 21.420 euros. Uma diferença de 15.243 euros!
- Se um docente no topo da carreira ganhasse, anualmente, 56.401 euros teria um salário mensal de 4.028. É mentira, o seu salário mensal bruto é de 3.364 euros, auferindo, por ano, 47.096 euros. Uma diferença de 9.305 euros!
- Os horários de trabalho dos docentes não são os que o relatório refere!
- Os professores portugueses trabalhariam por ano, se o seu horário fosse apenas aquele que se encontra na lei (35 horas semanais), 1.190 horas e não 920 horas. Como as normas legais de organização do horário são desrespeitadas, na verdade, os professores em Portugal trabalham, anualmente, mais de 1.500 horas (mais de 46 horas semanais)! O que o relatório da OCDE parece fazer é comparar o incomparável: a componente lectiva dos docentes portugueses com o horário completo dos professores dos outros países.
É esta a #fakenewsfactory que os media corporativos aproveitam para malhar enquanto o ferro está quente. Vejamos o desmentido do sindicato dos professores.
Deste último relatório da OCDE têm sido destacadas duas mentiras que os sindicatos desmentem com números: 1) os professores portugueses ganhariam mais que os outros trabalhadores do país com a mesma qualificação; 2) os professores portugueses trabalhariam menos que os seus colegas dos países da OCDE.
- Os salários dos professores portugueses não são os que o relatório refere!
- Se um docente em início de carreira ganhasse, anualmente, 28.349 euros teria um salário mensal de 2.024. É mentira, o seu salário mensal bruto é de 1.530 euros, auferindo, por ano, 21.420 euros. Uma diferença de 6.929 euros!
- Se um docente com 15 anos de carreira ganhasse, anualmente, 36.663 euros teria um salário mensal de 2.618. É mentira, se o seu tempo de serviço fosse contado integralmente estaria no 4.º escalão e teria um salário mensal bruto de 1.982 euros. Mas como o governo insiste em não contar o tempo de serviço perdido pelos professores este docente está no 1.º escalão e aufere um salário mensal bruto é de 1.530 euros, logo, por ano, 21.420 euros. Uma diferença de 15.243 euros!
- Se um docente no topo da carreira ganhasse, anualmente, 56.401 euros teria um salário mensal de 4.028. É mentira, o seu salário mensal bruto é de 3.364 euros, auferindo, por ano, 47.096 euros. Uma diferença de 9.305 euros!
- Os horários de trabalho dos docentes não são os que o relatório refere!
- Os professores portugueses trabalhariam por ano, se o seu horário fosse apenas aquele que se encontra na lei (35 horas semanais), 1.190 horas e não 920 horas. Como as normas legais de organização do horário são desrespeitadas, na verdade, os professores em Portugal trabalham, anualmente, mais de 1.500 horas (mais de 46 horas semanais)! O que o relatório da OCDE parece fazer é comparar o incomparável: a componente lectiva dos docentes portugueses com o horário completo dos professores dos outros países.
É esta a #fakenewsfactory que os media corporativos aproveitam para malhar enquanto o ferro está quente. Vejamos o desmentido do sindicato dos professores.
A Democratadura do Observadeiro e Seus Opinadeiros
Sem Titulo
(Uma Página Numa Rede Social, facebroncas, 2018/09/13)
No dia em que foi notícia o 10º lugar de Portugal no ranking das democracias a nível mundial, lembrámo-nos da mensagem omnipresente no projecto de propaganda política da direita disfarçado de jornal, o Observador. Para os indivíduos que opinam nesta plataforma, a partir de 2015, Portugal passou a ser governado por um conjunto de partidos que sequestraram a democracia e o país entrou numa deriva autocrática, a caminho da ditadura. Isto apesar do facto de que a actual solução governativa é a mais representativa de sempre no país, com quase dois terços dos eleitores representados na maioria que apoia o Governo.
(Uma Página Numa Rede Social, facebroncas, 2018/09/13)
No dia em que foi notícia o 10º lugar de Portugal no ranking das democracias a nível mundial, lembrámo-nos da mensagem omnipresente no projecto de propaganda política da direita disfarçado de jornal, o Observador. Para os indivíduos que opinam nesta plataforma, a partir de 2015, Portugal passou a ser governado por um conjunto de partidos que sequestraram a democracia e o país entrou numa deriva autocrática, a caminho da ditadura. Isto apesar do facto de que a actual solução governativa é a mais representativa de sempre no país, com quase dois terços dos eleitores representados na maioria que apoia o Governo.
2018/09/11
O Embaixador que as têvês não mostram
O exército árabe sirio está prestes a expulsar as últimas forças invasoras do seu território, tal basta para que as centrais de desinformação ao serviço do eixo-do-mal (eua-nato-ue-israel-arábia-saudita) descubram uma catástrofe humanitária prestes a aconteder em Idleb, coisa que não aconteceu com os invernos àrabes na Libia, nem com as invasões do Afeganistão ou do Iraque, nem está a acontecer no Iémen ou na Palestina. Entretanto, o eixo-do-mal já ameaçou intervir, leia-se bombardear e voltar a invadir, caso a Síria, que, segundo as inspecções da ONU, não tem armas quimicas desde 2014, as use.
É neste contexto que a publicação no antreus da intervenção do delegado permanente da Síria nas Nações Unidas, Bashar al-Jaafari, alguém a quem os media corporativos nunca dão a palavra, se reveste de um especial interesse. Por tudo isso e porque todos antecipamos mais um ataque quimico dos capacetes branco na Síria quero ter este post bem à mão para futura @Refer&ncia.
"Quem, no vosso lugar, lutou contra o terrorismo não vai ceder às vossas ameaças..."
(António Abreu em antreus, 2018/09/10)
Fica aqui registada a intervenção do delegado permanente da Síria nas Nações Unidas, Bashar al-Jaafari, na sequência do relatório mensal sobre as armas químicas da OIAQ na Síria, no passado dia 6, e de discussões entre os membros do Conselho de Segurança presidido pela representante dos EUA.
Bashar al-Jaafar no Conselho de Segurança da ONU no passado dia 6
Obrigado, Senhora Presidente.
As intenções de alguns sobre armas químicas na Síria são enganosas e irresponsáveis porque não existem armas químicas na Síria, desde que, aqui neste mesmo Conselho de Segurança, o declarou Sigrid Kaag, em 2014.
É neste contexto que a publicação no antreus da intervenção do delegado permanente da Síria nas Nações Unidas, Bashar al-Jaafari, alguém a quem os media corporativos nunca dão a palavra, se reveste de um especial interesse. Por tudo isso e porque todos antecipamos mais um ataque quimico dos capacetes branco na Síria quero ter este post bem à mão para futura @Refer&ncia.
"Quem, no vosso lugar, lutou contra o terrorismo não vai ceder às vossas ameaças..."
(António Abreu em antreus, 2018/09/10)
Fica aqui registada a intervenção do delegado permanente da Síria nas Nações Unidas, Bashar al-Jaafari, na sequência do relatório mensal sobre as armas químicas da OIAQ na Síria, no passado dia 6, e de discussões entre os membros do Conselho de Segurança presidido pela representante dos EUA.
Bashar al-Jaafar no Conselho de Segurança da ONU no passado dia 6
Obrigado, Senhora Presidente.
As intenções de alguns sobre armas químicas na Síria são enganosas e irresponsáveis porque não existem armas químicas na Síria, desde que, aqui neste mesmo Conselho de Segurança, o declarou Sigrid Kaag, em 2014.
Festa do Avante - Outra Crónica
Um dia no Avante!: "Talvez o meu pai tenha razão e eu tenha ido bebé de colo"
(Catarina Pires, Diário de Notícias, 2018/09/08)
Ontem, Jerónimo de Sousa declarou aberta a 42.ª edição da Festa do Avante!, depois de agradecer, como de costume, aos construtores da festa, camaradas e amigos, que, com o seu trabalho militante e voluntário, a ergueram, para desfrute de todos nós, os visitantes. "Mais ninguém te faz festas com esta", lê-se numa t-shirt à venda no stand do Porto. E é bem capaz de ser verdade.
Chegar à Quinta da Atalaia, Amora, Seixal (temos sempre que acrescentar Amora, Seixal, porque há mais Amoras na terra), na primeira sexta-feira de setembro, com o sol a descer, é como voltar a casa. Não se explica muito bem. Entra-se ali e está-se em casa.
(Catarina Pires, Diário de Notícias, 2018/09/08)
Ontem, Jerónimo de Sousa declarou aberta a 42.ª edição da Festa do Avante!, depois de agradecer, como de costume, aos construtores da festa, camaradas e amigos, que, com o seu trabalho militante e voluntário, a ergueram, para desfrute de todos nós, os visitantes. "Mais ninguém te faz festas com esta", lê-se numa t-shirt à venda no stand do Porto. E é bem capaz de ser verdade.
Chegar à Quinta da Atalaia, Amora, Seixal (temos sempre que acrescentar Amora, Seixal, porque há mais Amoras na terra), na primeira sexta-feira de setembro, com o sol a descer, é como voltar a casa. Não se explica muito bem. Entra-se ali e está-se em casa.
2018/09/10
Festa do Avante - Muito Mais Do Que O Maior Festival De Verão
A Festa do Avante! é muito mais do que o maior festival de verão, é A Festa.
Três dias mal chegam para ver a Festa do Avante!, e esta Festa não é para ver é para viver.
É uma Festa feita por homens e mulheres, para ser vivida por gente de todas as idades. Passeada, Lida, Ouvida, Comida, Cheirada - Vivida.
Para quem nunca lá foi, a cartelização censória encarrega-se de ir deixando a cortina de fumo e silenciamento com que os donos disto tudo mandam calar o mundo novo que por ali regressa ano após ano, com uma teimosia própria dos heróis que a constroem.
Para quem lá vai uma vez, fica a sensação de um mundo a descobrir que ainda não foi totalmente desvendado. Almoçou-se em Sesimbra, jantou-se na Madeira, os concertos levam-nos a noite, por vezes as tardes, entrevêm-se debates e palestras, debate-se tudo, na cidade internacional o mundo, no Alentejo o sequeiro, no espaço central uma política de esquerda, vê-se no mapa que ainda falta o parque de merendas e a esplanada da festa e o polidesportivo e os matraquilhos e a roda gigante. A ver se para o ano ando nisto só para ver as vistas.
Para os outros, os comunistas e amigos que por lá passam anualmente para rever amigos, músicas, paladares, para viver a festa, a Festa é nova todos os anos, mais relva, mais espaço, uma cidade internacional a transbordar para fora das muralhas, com a China, a Catalunha e a Galiza já pela alameda abaixo, a Quinta do Cabo a obrigar às subidas e descidas, o Pavilhão Central com um café que se espraia no rio.
Só para dar uma ideia do que por lá se fez nestes três dias, só para tentar explicar porque é que me dói não ver a Festa abrir telejornais e encher primeiras páginas, enquanto 50 jotinhas reunidos para ouvir o tina(*) dos mesmos ddt's(*), chamam jornaleiros dos quatro cantos do país, ficam aqui umas imagens do Programa da Festa. Isto sim é uma Festa!
Até para o ano.
Na Festa.
Não há festa como Esta ;-)
(*) tina - there is no alternative - não há alternativa dizem os ddts' - donos disto tudo. Clique aqui para consultar o wikicionário da Refer&encia.
Três dias mal chegam para ver a Festa do Avante!, e esta Festa não é para ver é para viver.
É uma Festa feita por homens e mulheres, para ser vivida por gente de todas as idades. Passeada, Lida, Ouvida, Comida, Cheirada - Vivida.
Para quem nunca lá foi, a cartelização censória encarrega-se de ir deixando a cortina de fumo e silenciamento com que os donos disto tudo mandam calar o mundo novo que por ali regressa ano após ano, com uma teimosia própria dos heróis que a constroem.
Para quem lá vai uma vez, fica a sensação de um mundo a descobrir que ainda não foi totalmente desvendado. Almoçou-se em Sesimbra, jantou-se na Madeira, os concertos levam-nos a noite, por vezes as tardes, entrevêm-se debates e palestras, debate-se tudo, na cidade internacional o mundo, no Alentejo o sequeiro, no espaço central uma política de esquerda, vê-se no mapa que ainda falta o parque de merendas e a esplanada da festa e o polidesportivo e os matraquilhos e a roda gigante. A ver se para o ano ando nisto só para ver as vistas.
Para os outros, os comunistas e amigos que por lá passam anualmente para rever amigos, músicas, paladares, para viver a festa, a Festa é nova todos os anos, mais relva, mais espaço, uma cidade internacional a transbordar para fora das muralhas, com a China, a Catalunha e a Galiza já pela alameda abaixo, a Quinta do Cabo a obrigar às subidas e descidas, o Pavilhão Central com um café que se espraia no rio.
Só para dar uma ideia do que por lá se fez nestes três dias, só para tentar explicar porque é que me dói não ver a Festa abrir telejornais e encher primeiras páginas, enquanto 50 jotinhas reunidos para ouvir o tina(*) dos mesmos ddt's(*), chamam jornaleiros dos quatro cantos do país, ficam aqui umas imagens do Programa da Festa. Isto sim é uma Festa!
Até para o ano.
Na Festa.
Não há festa como Esta ;-)
(*) tina - there is no alternative - não há alternativa dizem os ddts' - donos disto tudo. Clique aqui para consultar o wikicionário da Refer&encia.
Festa do Avante - Sobre o Vil Silenciamento
O Perigo
(Anabela Fino, Avante!, Ed. Especial, 2018/09/09)
A receita é velha de mais de quatro décadas, mas à falta de melhor continua a ser usada, seja porque escasseia a imaginação seja porque se acredita que ainda pode dar frutos. A coisa é simples: primeiro ignora-se, esconde-se, omite-se; depois ataca-se com venenos vários, mentiras torpes, malévolas insinuações. Salvo as raras e honrosas excepções, que as há, é assim que a Festa é tratada na comunicação social dominante desde a sua primeira edição. Tanta persistência, tanta raiva, tanto ódio figadal tem obviamente una razão de ser: já que a morte tantas vezes anunciada do ideal comunista se revelou e revela manifestamente exagerada, há que continuar a malhar (ainda que o ferro esteja frio) nem que seja para apresentar serviço ou aliviar a bílis.
(Anabela Fino, Avante!, Ed. Especial, 2018/09/09)
A receita é velha de mais de quatro décadas, mas à falta de melhor continua a ser usada, seja porque escasseia a imaginação seja porque se acredita que ainda pode dar frutos. A coisa é simples: primeiro ignora-se, esconde-se, omite-se; depois ataca-se com venenos vários, mentiras torpes, malévolas insinuações. Salvo as raras e honrosas excepções, que as há, é assim que a Festa é tratada na comunicação social dominante desde a sua primeira edição. Tanta persistência, tanta raiva, tanto ódio figadal tem obviamente una razão de ser: já que a morte tantas vezes anunciada do ideal comunista se revelou e revela manifestamente exagerada, há que continuar a malhar (ainda que o ferro esteja frio) nem que seja para apresentar serviço ou aliviar a bílis.
Festa do Avante - Uma Crónica
O Relógio da Festa
(Adriano Miranda, Público, 2018/09/09)
Com dez anos, naquele mês de Setembro, pensei que toda a população do mundo estava junto ao rio Tejo, em Lisboa. Nunca tinha visto e sentido tanta gente. Por vezes não se conseguia andar. Olhava para cima, na tentativa de alertar os adultos par o facto de estar ali. Sentia-me apertado. Quase esmagado. Aquela massa compacta de gente estava feliz. Invadiam todos os lugares da antiga FIL. Eram milhões de conversas, milhares de sorrisos, infinitos abraços. E no domingo à tarde o comício teve de vir para a rua. A grande nave era pequena de mais.
Era a primeira edição da Festa do Avante!. Estávamos em 1976. Nunca se tinha visto nada igual. Foi a primeira vez que vi um palco gigante. Que vi músicos a sério. Sentia-me bem. A palavra que mais se ouvia era “camarada”. A segunda, “liberdade”. Tudo era novidade. Corredores de política. Corredores de comida. Corredores de música. Corredores de arte. Mas o espaço que ficou gravado na minha memória, porque passei lá imenso tempo, era o Espaço Internacional. Milhares de pessoas queriam ver o pavilhão da União Soviética, da RDA ou da Checoslováquia. Ali estavam os países socialistas e os partidos irmãos. Ali estava o imaginário.
2018/09/09
Uma Panorâmica dos Partidos Suecos
Apesar de as eleições para o parlamento sueco estarem a decorrer, vale sempre a pena ler a panorâmica que o esquerda.net publicou na passada 6a dia 8 sobre a história e a realidade contemporânea dos partidos politicos que hoje se apresentam aos eleitores suecos. E porque quero ficar com ela aqui mais à mão para refer&ncia futura, vou copiá-la na integra.
Eleições na Suécia: extrema-direita perto de resultado histórico
(Jorge Martins, esquerda.net, 2018/09/08)
As eleições legislativas que decorrerão no próximo domingo, na Suécia, deverão ter como desfecho principal uma forte subida dos Democratas Suecos (SD), uma força política de extrema-direita, anti-imigração, islamofóbica, antissemita, socialmente conservadora e eurocética. O Partido da Esquerda (V) espera, igualmente, obter importantes ganhos, mas estes ficarão bastante aquém dos da direita radical.
Eleições na Suécia: extrema-direita perto de resultado histórico
(Jorge Martins, esquerda.net, 2018/09/08)
As eleições legislativas que decorrerão no próximo domingo, na Suécia, deverão ter como desfecho principal uma forte subida dos Democratas Suecos (SD), uma força política de extrema-direita, anti-imigração, islamofóbica, antissemita, socialmente conservadora e eurocética. O Partido da Esquerda (V) espera, igualmente, obter importantes ganhos, mas estes ficarão bastante aquém dos da direita radical.
2018/09/05
#ForaTemer Faz Crescer Número de Mortos no Rio de Janeiro
A noticia já tem uns meses, mas como o Brasil volta a estar nas têvês, vale sempre a pena lembrar que o número de mortos no Rio de Janeiro aumentou desde que o golpista "#ForaTemer pôs a tropa nas ruas do Rio. Quem o diz é a Globo, o esgoto mediático da mafia corrupta que se alcandorou ao poder depois de expulsar a Presidenta democraticamente eleita Dilma Roussef.
2018/09/03
O Plano dos EUA para Derrubar o Governo Eleito na Venezuela
O plano dos EUA para derrubar o governo eleito da Venezuela apareceu publicado na rede Voltaire em fevereiro deste ano e o José Goulão no AbrilAbril já a ele tinha feito referência. Agora, quando está em curso mais uma onda golpista vale a pena relê-lo para compreender que a estratégia golpista dos EUA no mundo evoluiu muito nos últimos vinte anos.
E que afinal a culpa do estado a que a Venezuela chegou é, mais uma vez, do eixo do mal liderado pelos EUA! (Clique nas imagens para ver uma versão mais legível)
67,8% dos votos expressos numa eleição que contou com a participação de 46,7% dos potenciais eleitores. O presidente "democrataduramente" eleito dos EUA "ganhou" as eleições com 46,1% dos votos expressos, menos 2,1% do que a 2ª mais votada ... Hillary Clinton que teve 48,2% numas eleições em que participaram 55% dos potenciais eleitores.
E que afinal a culpa do estado a que a Venezuela chegou é, mais uma vez, do eixo do mal liderado pelos EUA! (Clique nas imagens para ver uma versão mais legível)
67,8% dos votos expressos numa eleição que contou com a participação de 46,7% dos potenciais eleitores. O presidente "democrataduramente" eleito dos EUA "ganhou" as eleições com 46,1% dos votos expressos, menos 2,1% do que a 2ª mais votada ... Hillary Clinton que teve 48,2% numas eleições em que participaram 55% dos potenciais eleitores.
2018/09/02
A Real Cuba Em Boa Prosa
CUBA
(Manuel Rocha, As Beiras, 2018/09/01)
Quando David carregou na funda a pedra que colheu num rio dali, Golias há de ter tido abundante vontade de rir. Dois metros de gente e uma espada de ferro não é grandeza que se despreze, sobretudo quando o volume do adversário não é de modo a aconselhar confrontos.
Mas nem sempre o que parece o é, pelo que, para a História e nas lições que dela se desprendem, coube a David passar aos vindouros a mensagem de que, nas coisas dos humanos, ser-se grande nunca é um dado adquirido. Havana era, até meados do século passado, o bordel dos Estados Unidos da América, abundante em servos e frutas tropicais, terra de clima ameno e gente amável, ainda por cima com queda para a música e para a dança (esta última em níveis de encanto a que, convenhamos, os descendentes das europas só chegam com muito esforço e dedicação – e, mesmo assim, sem qualquer garantia de sucesso à partida).
(Manuel Rocha, As Beiras, 2018/09/01)
Quando David carregou na funda a pedra que colheu num rio dali, Golias há de ter tido abundante vontade de rir. Dois metros de gente e uma espada de ferro não é grandeza que se despreze, sobretudo quando o volume do adversário não é de modo a aconselhar confrontos.
Mas nem sempre o que parece o é, pelo que, para a História e nas lições que dela se desprendem, coube a David passar aos vindouros a mensagem de que, nas coisas dos humanos, ser-se grande nunca é um dado adquirido. Havana era, até meados do século passado, o bordel dos Estados Unidos da América, abundante em servos e frutas tropicais, terra de clima ameno e gente amável, ainda por cima com queda para a música e para a dança (esta última em níveis de encanto a que, convenhamos, os descendentes das europas só chegam com muito esforço e dedicação – e, mesmo assim, sem qualquer garantia de sucesso à partida).
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