A Batalha de Quifangondo
(Martinho Junior, Luanda, 2009/11/13)
A batalha de Quifangondo foi um das mais decisivas para a derrota da “operação de trespasse” de Angola, da bandeira de Portugal, para uma bandeira representativa das ingerências neo coloniais em África.
A partir da Conferência de Alvor, a 15 de Janeiro de 1975, a abdicação de Portugal abrindo espaço à “arquitectura” de Henry Kissinger, tinha de contar com um tempo curto, uma espécie de “contra relógio”, visando impedir a independência angolana e colocar em Luanda um regime dócil e de suas próprias conveniências, o que seria vital tanto para a sobrevivência do regime de Mobutu, quanto para a sobrevivência do regime do “apartheid” na África do Sul. (1)
De facto era imperioso para a “arquitectura” de Henry Kissinger evitar que com o MPLA se tornasse possível surgir em Angola alguém que assumisse que “na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul estivesse a continuação da nossa luta”, a continuação da luta contra o colonialismo português, num processo que correspondesse à descolonização total do continente africano. (2)
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
2018/07/30
2018/07/29
Ahed Tamimi Finalmente em Liberdade
Passados os oito meses de prisão, a que foi condenada por ter dado um tabefe a um militar do exército de ocupação israelita, Ahmed Tamimi está novamente em liberdade. Até quando? #BoycottDisinvestmentSanctions #BDS
A Ideologia Dominante Reproduz-se
Demonstraram-no uns filósofos modernistas aí por meados do século XIX, e o papaguear do Miguel Boulsa Taverneiro é um bom exemplo, e se não, vejamos.
Defende o opinadeiro do alto da sua tribuna paga que sim sr., o sr. centeio tem toda a razão em defender um orçamento para todos os portugueses. Já está, com uma frase e dois chavões, o fazedor de cabeças resume meia dúzia de falsos pressupostos e uma dúzia de errados corolários, inculcados a camartelo nas cabeças dos leitores como insofismáveis verdades. Assim resumidamente, o vigaro com tribuna e o ministro ronaldo assumem, sem dizer nada a ninguém, que:
- Os 26% de irs que eu pago adiantados, me fazem tanta falta para comer, como à finança, para pagar os almoços dos administradores, fazem falta os 5% de irc pagos um ano depois, quando não consegue depositar os lucros no dorso de um caimão .
- Os portugueses são todos iguais, como se eu e os Espiritos Santos tirássemos igual partido do OE.
- A organização de media que lhe paga tribuna está legal e sectorialmente habilitada para defender os interesses da CIP, e da CAP, e das restantes 382 organizações patronais que dividem o bolo orçamental entre si, mas aqui d'el rei que os sindicatos não têm nada que exigir a contagem do tempo de serviço dos 9 anos de tempo de serviço em que não lhes foi aplicada a lei que o estado acordou com eles.
- Um dia de greve a menos, no salário mínimo de um trabalhador, vale o mesmo que dois almoços regados com champanhe no orçamento de uma agência de comunicação, quando todos sabemos que estes últimos são dedutíveis como despesas de representação.
- A falência do estado, que todos andamos a pagar em juros da dívida soberana, foi obra de um povo amante das boas ovas de esturjão regadas com veuve clicquot e não do esboroar das inexistentes dólaras, garantidas pelo rol da mercearia do sr. Santos, e contra as quais os irmãos limão apostavam no casino dos irmãos metralha.
- Os funcionários públicos todos juntos, coisa que nunca estiveram, e mais todos os sindicatos que os representam, desde os amarelentos assinadores de concertações patronais, aos encarniçadamente classistas, e mais os comunistas (cruz-credo-c'horror) e os broquistas (ai jasus t'arrenego) têm a mesma influência no conselho de ministros que a santa aliança Banca, Finança, import-export & Cia com quem os ministros almoçam, jantam e ceiam à mesa do orçamento, em alegre e desinteressada cavaqueira. Mentira facilmente desmontada pelo incessante agravar do fosso entre os poucos e cada-vez-menos-cada-vez-mais ricos e os muitos e cada-vez-mais-cada-vez-mais pobres, fosso esse escavado com benefícios bolsistas, parcerias para os privados e sazonais amnistias para repatriamento de lucros lavados com lixivia, tudo lavrado em letra de lei nos tais orçamentos de estado que têm de ser para todos os portugueses e não só para a finança que paga 5% de impostos sobre os multi-milionários lucros conseguidos com comissões sobre o meu dinheiro.
A lista de vigaras assunções podia continuar, mas fiquemo-nos por estes milhares de caracteres necessários para desmontar os três pontapés na gramática com que o opinadeiro com tribuna paga tenta esconder a realidade: o OE é um mecanismo de expropriação do trabalho e enriquecimento do capital e tudo o que possa contrariar essa realidade é benéfico para a grande maioria dos portugueses que vivem da venda da sua força de trabalho.
E sim, os trabalhadores têm de se organizar para conseguir forçar o poder a esbanjar menos em juros, swaps e parcerias para os privados e a investir mais no SNS, na educação pública e no consumo privado, principal fator de crescimento económico, como o próprio opinadeiro reconhece pouco mais à frente.
Defende o opinadeiro do alto da sua tribuna paga que sim sr., o sr. centeio tem toda a razão em defender um orçamento para todos os portugueses. Já está, com uma frase e dois chavões, o fazedor de cabeças resume meia dúzia de falsos pressupostos e uma dúzia de errados corolários, inculcados a camartelo nas cabeças dos leitores como insofismáveis verdades. Assim resumidamente, o vigaro com tribuna e o ministro ronaldo assumem, sem dizer nada a ninguém, que:
- Os 26% de irs que eu pago adiantados, me fazem tanta falta para comer, como à finança, para pagar os almoços dos administradores, fazem falta os 5% de irc pagos um ano depois, quando não consegue depositar os lucros no dorso de um caimão .
- Os portugueses são todos iguais, como se eu e os Espiritos Santos tirássemos igual partido do OE.
- A organização de media que lhe paga tribuna está legal e sectorialmente habilitada para defender os interesses da CIP, e da CAP, e das restantes 382 organizações patronais que dividem o bolo orçamental entre si, mas aqui d'el rei que os sindicatos não têm nada que exigir a contagem do tempo de serviço dos 9 anos de tempo de serviço em que não lhes foi aplicada a lei que o estado acordou com eles.
- Um dia de greve a menos, no salário mínimo de um trabalhador, vale o mesmo que dois almoços regados com champanhe no orçamento de uma agência de comunicação, quando todos sabemos que estes últimos são dedutíveis como despesas de representação.
- A falência do estado, que todos andamos a pagar em juros da dívida soberana, foi obra de um povo amante das boas ovas de esturjão regadas com veuve clicquot e não do esboroar das inexistentes dólaras, garantidas pelo rol da mercearia do sr. Santos, e contra as quais os irmãos limão apostavam no casino dos irmãos metralha.
- Os funcionários públicos todos juntos, coisa que nunca estiveram, e mais todos os sindicatos que os representam, desde os amarelentos assinadores de concertações patronais, aos encarniçadamente classistas, e mais os comunistas (cruz-credo-c'horror) e os broquistas (ai jasus t'arrenego) têm a mesma influência no conselho de ministros que a santa aliança Banca, Finança, import-export & Cia com quem os ministros almoçam, jantam e ceiam à mesa do orçamento, em alegre e desinteressada cavaqueira. Mentira facilmente desmontada pelo incessante agravar do fosso entre os poucos e cada-vez-menos-cada-vez-mais ricos e os muitos e cada-vez-mais-cada-vez-mais pobres, fosso esse escavado com benefícios bolsistas, parcerias para os privados e sazonais amnistias para repatriamento de lucros lavados com lixivia, tudo lavrado em letra de lei nos tais orçamentos de estado que têm de ser para todos os portugueses e não só para a finança que paga 5% de impostos sobre os multi-milionários lucros conseguidos com comissões sobre o meu dinheiro.
A lista de vigaras assunções podia continuar, mas fiquemo-nos por estes milhares de caracteres necessários para desmontar os três pontapés na gramática com que o opinadeiro com tribuna paga tenta esconder a realidade: o OE é um mecanismo de expropriação do trabalho e enriquecimento do capital e tudo o que possa contrariar essa realidade é benéfico para a grande maioria dos portugueses que vivem da venda da sua força de trabalho.
E sim, os trabalhadores têm de se organizar para conseguir forçar o poder a esbanjar menos em juros, swaps e parcerias para os privados e a investir mais no SNS, na educação pública e no consumo privado, principal fator de crescimento económico, como o próprio opinadeiro reconhece pouco mais à frente.
2018/07/28
Que a Terra lhe Pese os Mortos das Guerras
Fez ontem anos que o Esteves bateu as botas. Prendeu uns, maltratou outros, torturou e assassinou os mais recalcitrantes.
Manteve um país rural e ignorante, de luto, durante mais de 40 anos e enviou para as guerras de áfrica duas gerações de jovens.
Em jeito de festiva comemoração por ter batido as botas já depois de cair da cadeira, fica aqui um link para um texto da Diana Andringa publicado Entre As Brumas da Memória, e um poema de Jaime Cortesão ilustrativo do sentimento que nutro pelo bexigoso:
Maldição
(Poema a Salazar)
(Jaime Cortesão, publicado no jornal clandestino "A Verdade", 1934)
Por ti, pelo teu ódio à Liberdade
à Razão e à Verdade,
a tudo o que é viril, Humano e moço,
a fome e o luto apagaram os lares
e os homens agonizam aos milhares
no exílio, no hospital, no calabouço.
Por ti raivoso abutre
cujo apetite sôfrego se nutre
de lágrimas, de gritos, de aflições
gemem nas aspas da tortura
ou baixam em segredo à sepultura
os mártires que atiras às prisões.
A este claro Povo, herói dos povos,
que deu ao Mundo mundos novos,
mais estrelas ao Céu, mais luz ao dia;
a este livre e luminoso Apolo
atas as mãos, os pés e o colo,
e encerras numa lôbrega enxovia.
Falas do céu, como um doutor no templo
mas tu encarnação e vivo exemplo
da hipocrisia vil dos fariseus,
pelos sagrados laços que desunes,
pelos teus crimes, até hoje impunes
roubas ao mesmo crente a fé em Deus.
Passas... e mirra a erva nos caminhos,
as aves, com terror, fogem aos ninhos,
e ao ver-te o vulto gélido e felino,
mulheres e mães, lembrando os lastimosos
casos de irmãos, de filhos ou de esposos,
bradam crispadas as mãos: Assassino! Assassino!
Passas... e até os velhos, cujos anos
têm costumado a monstros e tiranos
dizem, com a boca cheia de ira e asco:
- Sobre esta Pátria mísera que oprimes,
jamais alguém foi réu de tantos crimes.
Vai-te! Basta de vítimas! Carrasco!
Passas... e ergue-se, vai de vale a cerro
dos hospitais, do fundo das masmorras
às inospitas plagas do desterro,
um coro de ais, de imprecações, de morras.
São multidões que rugem num só brado:
- Maldita a hora em que tu foste nado!
- Que se malogre tudo quanto almejas;
- Conturbem-se os teus dias de aflição;
- Neguem-te as fontes água, a terra pão
e as estrelas a luz - Maldito sejas!
Manteve um país rural e ignorante, de luto, durante mais de 40 anos e enviou para as guerras de áfrica duas gerações de jovens.
Em jeito de festiva comemoração por ter batido as botas já depois de cair da cadeira, fica aqui um link para um texto da Diana Andringa publicado Entre As Brumas da Memória, e um poema de Jaime Cortesão ilustrativo do sentimento que nutro pelo bexigoso:
Maldição
(Poema a Salazar)
(Jaime Cortesão, publicado no jornal clandestino "A Verdade", 1934)
Por ti, pelo teu ódio à Liberdade
à Razão e à Verdade,
a tudo o que é viril, Humano e moço,
a fome e o luto apagaram os lares
e os homens agonizam aos milhares
no exílio, no hospital, no calabouço.
Por ti raivoso abutre
cujo apetite sôfrego se nutre
de lágrimas, de gritos, de aflições
gemem nas aspas da tortura
ou baixam em segredo à sepultura
os mártires que atiras às prisões.
A este claro Povo, herói dos povos,
que deu ao Mundo mundos novos,
mais estrelas ao Céu, mais luz ao dia;
a este livre e luminoso Apolo
atas as mãos, os pés e o colo,
e encerras numa lôbrega enxovia.
Falas do céu, como um doutor no templo
mas tu encarnação e vivo exemplo
da hipocrisia vil dos fariseus,
pelos sagrados laços que desunes,
pelos teus crimes, até hoje impunes
roubas ao mesmo crente a fé em Deus.
Passas... e mirra a erva nos caminhos,
as aves, com terror, fogem aos ninhos,
e ao ver-te o vulto gélido e felino,
mulheres e mães, lembrando os lastimosos
casos de irmãos, de filhos ou de esposos,
bradam crispadas as mãos: Assassino! Assassino!
Passas... e até os velhos, cujos anos
têm costumado a monstros e tiranos
dizem, com a boca cheia de ira e asco:
- Sobre esta Pátria mísera que oprimes,
jamais alguém foi réu de tantos crimes.
Vai-te! Basta de vítimas! Carrasco!
Passas... e ergue-se, vai de vale a cerro
dos hospitais, do fundo das masmorras
às inospitas plagas do desterro,
um coro de ais, de imprecações, de morras.
São multidões que rugem num só brado:
- Maldita a hora em que tu foste nado!
- Que se malogre tudo quanto almejas;
- Conturbem-se os teus dias de aflição;
- Neguem-te as fontes água, a terra pão
e as estrelas a luz - Maldito sejas!
2018/07/27
2018/07/26
Quando o Pacheco Tem Razão
«Quando se pergunta de onde vem o súbito agravamento da situação internacional em vários focos, no Irão, na Coreia do Norte, no Médio Oriente, a resposta é Trump. Não é o único, mas é o principal. Foi ele que deu carta-branca à monarquia absolutista saudita e a Benjamim Netanyahu, e no dia seguinte, ainda o avião presidencial americano voava de regresso, a Arábia Saudita agravou as hostilidades no Iémen, e voltou-se contra o Qatar, e, em Israel, iniciou-se a mais inútil das escaladas com a deslocação da embaixada americana para Jerusalém em desprezo do direito internacional, e o Exército israelita começou a atirar a matar contra manifestantes em Gaza. Duas cartas-brancas e dois conflitos que imediatamente se agravaram, com Trump a colocar-se do lado sunita de uma velha guerra religiosa e geopolítica contra os xiitas, e a bater palmadinhas nas costas do seu “querido Bibi”, envolvido ele e a sua família em escândalos de dinheiros e benefícios próprios.»
Diz o Pacheco Pereira no Público de hoje. E sim, claro, a primeira coisa que fiz foi pensar muito bem no assunto, porque nestas e noutras coisas, quando estou de acordo com os meus inimigos de classe dá-me logo um estrondo na consciência. E depois de muito pensar, os factos dão-lhe razão: Irão, que sim que não, mas as sanções mantêm-se e a conversa sobe de tom, a RPC já começou a desmantelar o que acordou mas de comida e dólaras nem falar, na Síria lá sacaram os turbantes brancos da enrascada através de Isrsel, no Iémen a AS continua a bombardear, cercar e destruir, e cereja no topo do trump: a embaixada foi mesmo para a capital dos dois estados.
Diz o Pacheco Pereira no Público de hoje. E sim, claro, a primeira coisa que fiz foi pensar muito bem no assunto, porque nestas e noutras coisas, quando estou de acordo com os meus inimigos de classe dá-me logo um estrondo na consciência. E depois de muito pensar, os factos dão-lhe razão: Irão, que sim que não, mas as sanções mantêm-se e a conversa sobe de tom, a RPC já começou a desmantelar o que acordou mas de comida e dólaras nem falar, na Síria lá sacaram os turbantes brancos da enrascada através de Isrsel, no Iémen a AS continua a bombardear, cercar e destruir, e cereja no topo do trump: a embaixada foi mesmo para a capital dos dois estados.
2018/07/25
A Censura do Diferente Molda as Mentalidades
Ali por volta de meados do século XIX, dois modernos filósofos, o Carlos e o Frederico, demonstraram que a ideologia dominante, naquele caso a burguesa, se reproduzia e mostraram como era o processo, hoje, no DN o Pedro Tadeu aborda uma das formas de reprodução da ideologia dominante: a censura da diferença. @Refer&ncia
Um mamilo de Rubens desafia o capitalismo?
(Pedro Tadeu, in Diário de Notícias, 2018/07/25)
Os dirigentes do Rubenshuis, de Antuérpia, decidiram gozar com o Facebook: filmaram um vídeo onde se veem dois supostos seguranças a percorrerem o museu, que mostra inúmeras pinturas do século XVI assinadas por Peter Paul Rubens.
Os dois capangas abordam visitantes e perguntam: “tem conta numa rede social?”. Quando o espantado turista responde que sim, os seguranças pedem desculpa mas, justificando-se com as regras em vigor das redes sociais, obrigam-no a afastar-se das pinturas de mulheres nuas que deram reputação de génio ao pintor flamengo e, provavelmente, ocuparam lugar de relevo entre os sonhos eróticos de certas realezas barrocas europeias, que mecenaram o artista.
Um mamilo de Rubens desafia o capitalismo?
(Pedro Tadeu, in Diário de Notícias, 2018/07/25)
Os dirigentes do Rubenshuis, de Antuérpia, decidiram gozar com o Facebook: filmaram um vídeo onde se veem dois supostos seguranças a percorrerem o museu, que mostra inúmeras pinturas do século XVI assinadas por Peter Paul Rubens.
Os dois capangas abordam visitantes e perguntam: “tem conta numa rede social?”. Quando o espantado turista responde que sim, os seguranças pedem desculpa mas, justificando-se com as regras em vigor das redes sociais, obrigam-no a afastar-se das pinturas de mulheres nuas que deram reputação de génio ao pintor flamengo e, provavelmente, ocuparam lugar de relevo entre os sonhos eróticos de certas realezas barrocas europeias, que mecenaram o artista.
2018/07/24
O Golpe de Estado em Curso na Nicarágua
Estas são imagens que não aparecem nas notícias sobre a Nicarágua.
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só aparecem nos jornais os mesmos "jovens estudantes" que instalaram a violência na Venezuela.
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só aparece no telejornal o mesmo "jovem violinista", que tocava ao lado dos mesmos capacetes de mota, armados com fisgas e espingardas, que já vimos nas ruas da Venezuela.
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só ouvimos a versão dos bispos católicos, que escondem nas suas igrejas as armas artesanais com que os "jovens estudantes" aterrorizam o povo nicaraguense.
Ao golpe de estado em curso na Nicarágua, a cartelização censórea chama "violência nas ruas", ao mesmo tempo que entrevista os mesmos jovens armados de pedras, bastões e fisgas que, há quatro anos, semeavam a morte nas ruas de Caracas. Não, claro que não são "os mesmos", mas se tirarmos o som, são iguaizinhos aos outros.
Sobre a oposição ao golpe de estado em curso na Nicarágua os caneiros televisivos e os jornaleiros escondem as manifestações populares que mobilizam milhares de nicaraguenses contra a violência da direita financiada pelo capital.
Será que, sem petróleo, a Nicarágua vai conseguir resistir ao golpe como a Venezuela tem conseguido, apesar da constante intervenção da CIA?
Será que nos vamos conseguir mobilizar para evitar na Nicarágua o golpe que já deram no Brasil e que continuam a tentar dar na Venezuela?
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só aparecem nos jornais os mesmos "jovens estudantes" que instalaram a violência na Venezuela.
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só aparece no telejornal o mesmo "jovem violinista", que tocava ao lado dos mesmos capacetes de mota, armados com fisgas e espingardas, que já vimos nas ruas da Venezuela.
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só ouvimos a versão dos bispos católicos, que escondem nas suas igrejas as armas artesanais com que os "jovens estudantes" aterrorizam o povo nicaraguense.
Ao golpe de estado em curso na Nicarágua, a cartelização censórea chama "violência nas ruas", ao mesmo tempo que entrevista os mesmos jovens armados de pedras, bastões e fisgas que, há quatro anos, semeavam a morte nas ruas de Caracas. Não, claro que não são "os mesmos", mas se tirarmos o som, são iguaizinhos aos outros.
Sobre a oposição ao golpe de estado em curso na Nicarágua os caneiros televisivos e os jornaleiros escondem as manifestações populares que mobilizam milhares de nicaraguenses contra a violência da direita financiada pelo capital.
Será que, sem petróleo, a Nicarágua vai conseguir resistir ao golpe como a Venezuela tem conseguido, apesar da constante intervenção da CIA?
Será que nos vamos conseguir mobilizar para evitar na Nicarágua o golpe que já deram no Brasil e que continuam a tentar dar na Venezuela?
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