2019/10/17

Os Marçanos do Século XXI Andam de Mota (Alugada)

Mudar 13 vezes (de app) de trabalho - Fomos UberEaten de cebolada
(Manuel Cardoso, sapo.pt, 2019/10/15)

Maria-Luz Vega, da Organização Internacional do Trabalho, deu uma entrevista esta segunda-feira ao Observador em que nos avisa de que “os jovens de hoje vão mudar 13 vezes de emprego ao longo da vida”. Poderia estar a referir-se a uma utopia onde diversificação de saberes nos permitia ter 13 bons e bem pagos empregos ao longo da vida, porque não conseguiríamos suportar o tédio de décadas a exercer o mesmo mister. Mas não. A realidade é que a minha geração está condenada à incerteza laboral, não porque se enfastia facilmente, mas porque é mais difícil conseguir um emprego que lhe conceda direitos laborais e salários compatíveis com a formação.

2019/10/16

Fascistas Aqui Não!

Os fascistas, racistas e xenófobos deitam as garras ás redes sociais, infiltram-se em grupos regionais e temáticos, usam perfis falsos e bombardeiam o ciberespaço com mentira, raiva e ódio. Vai sendo mais do que tempo de os começar a pôr com dono: fascistas aqui não!

Fascismo à beira-mar plantado
(Ivo Rafael e Lúcia Gomes, Manifesto 74, 2019/10/16)

A eleição de forças de extrema-direita para o parlamento português foi um balão de oxigénio para muito fascista envergonhado e contido. Para além destes, que agora exibem sem pudor a sua vontade de gasear ciganos e expatriar pretos, há também uma cavalgante onda de propaganda fascista a invadir as redes sociais. Não é apenas uma petição, não é só um meme, não é apenas um ou dois comentários, é uma campanha orquestrada que está em toda a parte.

2019/10/09

Democratações Censuradoras

Quinze dias contra a corrente
(Manuel Augusto Araújo, AbrilAbril, 2019/10/03)

Um tempo em que se exige às esquerdas coerentes a reinvenção da política e a intensificação da luta de classes em que as lutas eleitorais são uma das suas frentes.

Os períodos eleitorais nas democracias representativas são um interregno controlado na desinformação continuada dos meios de comunicação social, mesmo os de serviço público, sobre a actividade política na sua generalidade e, em particular, na dos partidos políticos que se desenquadram do sistema prevalecente, lutando dentro dele contra ele. Interregno que atenua mas não invalida a deformação comunicacional que, entre eleições para o poder central, poder local, europeias e presidenciais, e mesmo durante esse período, é produzida pelos celebrados critérios editoriais que beneficiam descaradamente uns em detrimento de outros. Vários estudos universitários demonstram, sem margem para quaisquer dúvidas, o enviesamento dos media, ainda que partam de princípios discutíveis como o de colocarem todos os comentadores do Partido Socialista do lado da esquerda – o que, ouvindo-os e lendo-os, é altamente questionável e é ainda mais superlativamente contestável com os supostamente independentes. A conclusão, por mais ginásticas que se pratiquem, é que a direita é francamente maioritária, que a representação parlamentar não se repercute nos tempos de antena concedidos.

2019/09/28

Um Dia Mundial Censurado Pelos Media Corporativos

No passado dia 26 celebrou-se o «Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares estabelecido pela Assembleia-geral das Nações Unidas».

A celebração foi cuidadosamente expurgada, eliminada, censurada em todos os caneiros televisivos. Nem uma menção, uma nota de rodapé, nada! Nada! Não aconteceu. Até pareceu a conferência conjunta do PCP e do Grupo da Esquerda Europeia Esquerda Verde Nórdica sobre o ambiente: "O Capitalismo não é verde".

E sim, o planeta está já a atravessar uma catástrofe ambiental de dimensões hecatômbicas e por isso não deixo de saudar o espaço que a greve climática teve em todos os telejornais de dia 27 nem de saudar todos os mais jovens e menos jovens, sindicatos e movimentos que a ela aderiram e a fizeram engrossar.

Importa no entanto não deixar esquecer que a catástrofe nuclear está aí ao virar da esquina e não se vai fazer anunciar com trinta ano de antecedência como aconteceu com a crise Climática de que já Fidel Castro falava nos idos anos 90 do século passado. [1]

Porque é que os media corporativos teimam em esconder uma realidade que todos nós ganharíamos em conhecer? Quais são as Agências de Informação Centralizada que coordenam as relevâncias editoriais dos caneiros televisivos? @Refer&ncia

A emergência da Paz!
(Pedro Guerreiro, Avante!, 2019/09/26)

Hoje, dia 26 de Setembro, assinala-se o Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares, estabelecido pela Assembleia-geral das Nações Unidas.

A guerra nuclear constitui a mais destruidora ameaça que a Humanidade enfrenta. Apenas um por cento do total das armas nucleares, que estão presentemente preparadas para ser usadas no mundo, corresponde a vários milhares de vezes o potencial destruidor da bomba atómica lançada pelos EUA sobre Hiroxima, em 1945.

2019/09/26

A Refer&ncia Vota CDU




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2019/09/24

A 2ª Guerra Mundial à Revelia das Falsificações Mainstream

Verdade histórica - Apontamentos sobre a II Guerra Mundial*
(Jorge Cadima, O Militante set/out 2019)

A História da II Guerra Mundial (II GM) é alvo de falsificação permanente. A revista do Expresso (7.6.19) fala do desembarque na Normandia (6 Junho, 1944) como «a maior operação aeronaval de todos os tempos e o prelúdio da derrota nazi». Mas como escreve Adam Tooze, Professor de História Económica nas Universidades de Cambridge e Yale: «o ataque lançado pela Wehrmacht [contra a URSS] em 22 de Junho de 1941 foi a maior operação militar única de que há registo histórico. Uma força não inferior a 3 050 000 homens participou na assalto […]. Nunca, nem antes nem depois, se travou batalha com tanta ferocidade, por tantos homens, numa frente de batalha tão extensa» [1]. Apresentar o Dia D como ‘prelúdio da derrota nazi’ significa apagar da História três anos (!) de batalhas decisivas. É fake History. A propaganda anticomunista dá nisto.

2019/09/23

Uberização Social é Precariedade Laboral

UBER tem actividade de milhões «sem» trabalhadores
(AbrilAbril, 2019/09/22)

A empresa, que beneficia com milhões de transportes e entregas diárias, não reconhece qualquer vínculo laboral a quase quatro milhões de trabalhadores em todo o mundo.

Criada em 2009, a plataforma digital promove o contacto de clientes com motoristas para o transporte de pessoas e para serviços de entregas.

O jornal Expresso revela, este sábado, que a empresa conta com 110 milhões de utilizadores e «realiza cerca de 14 milhões viagens por dia, nos 65 países e 700 cidades onde opera». No entanto, os quadros da mesma só contam com 22 mil trabalhadores. Em território nacional, a plataforma tem 400 trabalhadores, mas são mais de oito mil os motoristas registados.

Uberexploração - A Exploração «Invisível» de Trabalhadores

Uberexploração - A Exploração «Invisível» de Trabalhadores
(Vasco Almeida, O Militante, set/out/2019)

Para falarmos sobre a precariedade que a juventude enfrenta e os novos métodos que o capital inventa todos os dias para explorar os trabalhadores, necessitamos de uma abordagem a uma das ferramentas que torna ainda mais selvagem a exploração a que os trabalhadores estão sujeitos e que aprofunda ainda mais os contratos precários (ou a sua inexistência) – referimo-nos às chamadas plataformas digitais.

As plataformas digitais, que se enraizaram em Portugal de forma ilegal, sempre combatidas pelos trabalhadores e pelo PCP pela sua forma de actuar de não cumprimento das regras definidas em cada sector, mas que, pela mão de PS, PSD, CDS e PAN, foram agora trazidas para a legalidade para alastrarem no mercado de trabalho no nosso país, são só uma cara (invisível) que os patrões querem diferente para aplicarem e agravarem os métodos da velha exploração, bem como para aumentar a precariedade dos contratos de trabalho (quando existem!), intensificando o trabalho ilegal que querem legitimar no nosso país.