Sondagens recentes apontam para que os fascistas consigam alcandorar-se a terceira força no parlamento europeu. Stephen Bannon, o chefe deles nos eua e arquitecto do trumpismo, transferiu-se com armas e bagagens para a Europa, fundou uma academia numa igreja de Trisuli em Itália e prepara-se para catapultar o neo-nazismo a terceira força no parlamento europeu, só para começar. Aparentemente, dinheiro não lhe falta, e eu pergunto-me se não virá dos mesmos cofres que juntaram mil milhões numa semana para reconstruir a Notre Dame.
Aparentemente, o ex-papa Bento XVI, aka Ratzinger como é conhecido aqui na refer&ncia, reformado compulsivamente por envolvimento no "encobrimento" da pedofilia no seio da hierarquia católica e substituído por uma figura menos repulsiva, pronunciou-se por uma igreja ainda mais conservadora enquanto o chefe Bannon «proselitava» ali ao lado, em Roma. «O Papa Francisco assumiu uma posição muito mais firme contra a pedofilia», por exemplo, ao retirar os estatutos de cardeal e de sacerdote ao «ex-arcebispo de Washington DC, Theodore McCarrick, politicamente influente. McCarrick tem amigos poderosos nos círculos de direita, incluindo a prelatura pró-fascista Opus Dei, que tem o fundador da empresa de mercenários Blackwater (agora Academi), Erik Prince, como um dos seus apoiantes na área de Washington. A irmã de Prince, Betsy DeVos, é a titular da Educação no governo de Donald Trump.» Enfim tal como nos anos trinta do século passado juntaram-se os três à esquina, o capital, a selvajaria e a igreja, a tocar a concertina e a queimar a humanidade. Mas desta vez não temos do nosso lado uma União Soviética para lhes fazer frente. Até onde é que os vamos deixar crescer? Sobre isto e muito mais fala-nos o artigo de Wayme Madsen publicado n'O Lado Oculto. Eu arranjei-lhe um cantinho aqui em baixo para Refer&encia futura.
Ovo da Serpente em Abadia Italiana
(Wayne Madsen, Strategic Culture/O Lado Oculto, 2019/0421)
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
Mostrar mensagens com a etiqueta #Antifascismo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta #Antifascismo. Mostrar todas as mensagens
2019/04/21
2018/03/08
Fascismo ou Ditadura Constitucionalizada?
Marcelo não conheceu o fascismo?
(Pedro Tadeu in dn, 2018/03/08)
Marcelo Rebelo de Sousa teve a sensatez e a sensibilidade de emitir uma nota “a lamentar” (lê-se no título) a morte do coronel João Varela Gomes: “O Presidente da República apresenta à Família do Senhor Coronel João Varela Gomes condolências invocando a sua militância cívica, em particular, a sua consistente luta contra a ditadura constitucionalizada antes do 25 de Abril de 1974″, diz o texto enviado às redacções no passado dia 28 de Fevereiro.
Informo o leitor ou a leitora, caso não saiba, que Varela Gomes passou pelas prisões da PIDE (a polícia política de Salazar), participou na campanha eleitoral do general Humberto Delgado (que desafiou o regime), esteve na conspiração da Sé em 1959 e no assalto ao quartel de Beja em 1962 (que o qualificaram como um dos heróis da resistência).
Depois do 25 de Abril, Varela Gomes liderou a 5.ª Divisão do Estado-Maior das Forças Armadas, que percorreu o país a promover sessões de esclarecimento e de propaganda sobre a Revolução dos Cravos e o Movimento das Forças Armadas. No 25 de Novembro de 1975 ficou do lado dos derrotados e teve de fugir do país. Voltou em 1979.
(Pedro Tadeu in dn, 2018/03/08)
Marcelo Rebelo de Sousa teve a sensatez e a sensibilidade de emitir uma nota “a lamentar” (lê-se no título) a morte do coronel João Varela Gomes: “O Presidente da República apresenta à Família do Senhor Coronel João Varela Gomes condolências invocando a sua militância cívica, em particular, a sua consistente luta contra a ditadura constitucionalizada antes do 25 de Abril de 1974″, diz o texto enviado às redacções no passado dia 28 de Fevereiro.
Informo o leitor ou a leitora, caso não saiba, que Varela Gomes passou pelas prisões da PIDE (a polícia política de Salazar), participou na campanha eleitoral do general Humberto Delgado (que desafiou o regime), esteve na conspiração da Sé em 1959 e no assalto ao quartel de Beja em 1962 (que o qualificaram como um dos heróis da resistência).
Depois do 25 de Abril, Varela Gomes liderou a 5.ª Divisão do Estado-Maior das Forças Armadas, que percorreu o país a promover sessões de esclarecimento e de propaganda sobre a Revolução dos Cravos e o Movimento das Forças Armadas. No 25 de Novembro de 1975 ficou do lado dos derrotados e teve de fugir do país. Voltou em 1979.
Subscrever:
Mensagens (Atom)