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2018/10/08

Há Que Perder o Medo!

Em dois dias foram dois textos a apontar o medo como principal causa dos afloramentos fascizantes que por esse mundo despontam. O primeiro, do Domingos Lopes, aqui em baixo, mais centrado no Brasil, o segundo, do Manuel Loff, mais alicerçado na história contemporânea, ambos apontam o medo para explicar o mesmo fenómeno: como é que um fascista incompetente arrastou 40 milhões de brasileiros com um discurso de ódio, violência e morte.

Ambos concluem ser o medo, o medo sem objeto, o medo de tudo, da diferença, da pobreza, do outro, do crime, do vizinho, da droga, do desconhecido, do terrorismo. Foi aliçerçado em todos estes medos, acirrando uns contra os outros, culpando o diferente, o outro, o vizinho, o desconhecido que o fascista incompetente arrastou 40 milhões de votos.

Acredito. Mas acho que podemos, e devemos, ir um bocadinho mais fundo. Quem criou e alimentou os medos? Quem criou a crise politica e institucional? Quem deu o golpe? Quem foram os corruptos que apontaram o dedo à única não corrupta? Onde andou a Globo nas vésperas, durante e depois do golpe? Quem andou com o fascista incompetente ao colo antes e durante a campanha? Quem alimenta a miséria, mãe de todos os medos? A ignorância, filha da barriga vazia? Quem? Ou o quê?

E já agora. Quem confia no voto electrónico? Quem garante que o número escrito na RAM não é "aleatóriamente" enviezado relativamente ao que eu primo no teclado por três linhazitas de código malandradrecas, perdidas algures no controlador do teclado e auto-eliminadas quando se fecha a urna?

Quem não tem medo do medo? E de Bolsonaro?
(Domingos Lopes, in Público, 2018/10/05)

Jair Bolsonaro sabe que ao defender este “programa” convoca o medo para a partir dele pôr o Brasil na ordem ditatorial e na paz dos cemitérios.

O medo existe para condicionar ou impor aos outros um determinado comportamento. Uma sociedade onde o medo impera não é uma sociedade em que os seus membros se sentem livres. Uma ditadura impõe-se pelo medo que provoca nos cidadãos. O medo é como um colete que se cola ao corpo e o aperta a lembrar-lhe o que não pode fazer.

2018/09/05

#ForaTemer Faz Crescer Número de Mortos no Rio de Janeiro

A noticia já tem uns meses, mas como o Brasil volta a estar nas têvês, vale sempre a pena lembrar que o número de mortos no Rio de Janeiro aumentou desde que o golpista "#ForaTemer pôs a tropa nas ruas do Rio. Quem o diz é a Globo, o esgoto mediático da mafia corrupta que se alcandorou ao poder depois de expulsar a Presidenta democraticamente eleita Dilma Roussef.

2018/03/17

Marielle Executada pelo Temerismo Golpista

As ditaduras dos coronéis são famosas pela execução de ativistas. Nos sertões  brasileiros e na amazónia é comum o assassínio de ativistas pelas mãos do poder político e económico, assassínios perpetrados por capangas, grupos organizados e mesmo pelas "forças da ordem" compradas pelos latifundiários.

Nos campos, todas as semanas, são assassinados sindicalistas, ambientalistas, gente dos Sem Terra. No Brasil, não era comum executar ativistas urbanos, gente das cidades, deputados municipais, com quatro balas na cabeça. Agora que o golpismo do #foratemer soltou o exército nas ruas do Rio, executaram uma mulher negra com quatro balas à queima-roupa.

No Brasil é preciso coragem para fazer frente ao poder do dinheiro, aos poderes da droga e a ambos, juntos, porque dadas as mãos, uma lava a outra, e hoje é dificil perceber as fronteiras entre o golpismo de um #foratemer, o exército nas ruas do Rio, a corrupção reinante no parlamento e nos tribunais, os cinco assassinios semanais perpetrados no Rio pelas forças policiais, e esta execução, com quatro balas na cabeça, de uma vereadora empenhada em denunciar e investigar o rasto de sangue, dos pobres, deixado pelas balas do estado repressivo ao serviço da classe dominante.

E não, não foram milhares, foram umas largas dezenas de milhar a gritar basta no funeral de Marielle Franco. As palavras compradas pelos donos das imagens, não conseguem apagar as dezenas de milhares de cabeças que gritam basta, nessas mesmas imagens do funeral de Marielle Franco, uma deputada municipal, faveleira, feminista, preta, mulher.

Como dizem por aí, à superficie podem não ver, mas lá por baixo já está tudo a arder. @Refer&ncia

2018/03/11

Da Série: E Se Fosse na Venezuela?

No Brasil, com os golpistas do #ForaTemer, crescem os mortos e feridos e gritos ó da guarda mas nas têvês nada. Imaginem se fosse mais acima? @Refer&ncia

2018/02/18

O Exército Saiu à Rua na Capital do Samba

A pretexto de um propalado aumento da criminalidade o exército tomou conta do Rio de Janeiro. O golpista #ForaTemer atolado em corrupção e com a mais baixa taxa de popularidade da história, com dificuldade em aprovar no congresso a reforma da previdência, tenta desviar as atenções cavalgando a segurança nacional, tema em alta no Brasil pós golpe.

Imaginem as sanções que não estariam em cima da mesa se fosse o democraticamente eleito Maduro da Venezuela a promulgar tal decreto ...

2018/02/04

A Direita Não Perdoa

Lula Errou
(Rodrigo Perez Oliveira in Jornalistas Livres, 2018/02/03)

Não dá mais pra tampar o sol com peneira, negar o óbvio, defender o indefensável: Lula errou, errou feio e vai pagar por isso. Cansei de ficar fazendo malabarismo retórico na internet, defendendo quem tá errado.

Paciência é aquele tipo de coisa que tem limite. Errou tem que pagar. Simples assim.

Não é fácil admitir. Conto quase 32 anos. Votei pela primeira vez aos 16, em Lula. É óbvio!

Durante a metade desses 32 anos de vida, olhei para o governo federal e vi o partido dos trabalhadores lá, tocando o projeto político que me formou.

É que sou da geração REUNI, entendem? Me formei como professor e intelectual, da graduação ao doutorado, na universidade pública administrada pelos governos petistas. Todo aquele papo que vocês já conhecem: primeiro universitário da família, e blá, blá blá.

Trabalhei e estudei muito, muito mesmo. Mas tenho certeza, absoluta certeza, de que não chegaria aqui sem as políticas públicas petistas. Sou um entusiasta da ideia de mérito, pois uma sociedade que não se fundamenta no mérito acaba se transformando no império dos privilégios.