O esbulho da propriedade estatal tem sido constante e seguido sempre o mesmo guião. Degradar a empresa para criar mau estar, descapitalizar a empresa para lhe baixar o preço, retirar-lhe os setores improdutivos ou menos lucrativos para a tornar atraente e finalmente vender aos amigos ao preço da banana. Repescamos aqui mais um artigo sobre o golpe em preparação na CP.
Respostas aos afãs da Direita
(Manuel Carvalho da Silva in JN, 2018/09/01)
Os trabalhadores da CP e forças de Esquerda há muitos anos denunciam o crescendo de bloqueios à manutenção da capacidade operacional e à modernização desta empresa, e de outras que com ela se articulam, no contexto da afirmação da ferrovia como excelente solução para o transporte em geral e para a mobilidade das pessoas em particular.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2019/01/10
2018/12/14
No Lutar É Que Está o Ganho 2018/12/14
Na semana em que a greve dos enfermeiros ocupou as aberturas dos telejornais, aos quinze e vinte minutos de cada vez, muitas outras lutas, de muitos outros trabalhadores, andaram nas ruas, a pagar adiantado, em dias de trabalho, melhores e mais justos futuros.
Infelizmente não têm nenhuma cavaca à frente da ordem para lhes dar visibilidade. São greves contra entidades patronais, por direitos e salários, não matam ninguém nem prejudicam doentes, não destroem o SNS nem dão lucros aos hospitais privados, também não têm direito às aberturas dos telejornais, nem 15, nem cinco, nem um minuto, mas lutam, apesar de tudo, lutam, e com bons resultados. Memorável é a vitória dos estivadores do porto de Setúbal que conseguiram a contratação imediata de 56 camaradas, a contratação a curto prazo de outros 10 e garantias de trabalho diário para os restantes 36. Tanto mais memorável quanto esta plena vitória é por eles encarada como meia vitória, porque ainda falta integrar 36 camaradas. #NoLutarÉQueEstáOGanho
ESTIVADORES
Estivadores chegam a acordo com operadores portuários: Reunidos em plenário de urgência esta manhã, os estivadores aprovaram um acordo que prevê a integração de 56 trabalhadores como efectivos no Porto de Setúbal.
Infelizmente não têm nenhuma cavaca à frente da ordem para lhes dar visibilidade. São greves contra entidades patronais, por direitos e salários, não matam ninguém nem prejudicam doentes, não destroem o SNS nem dão lucros aos hospitais privados, também não têm direito às aberturas dos telejornais, nem 15, nem cinco, nem um minuto, mas lutam, apesar de tudo, lutam, e com bons resultados. Memorável é a vitória dos estivadores do porto de Setúbal que conseguiram a contratação imediata de 56 camaradas, a contratação a curto prazo de outros 10 e garantias de trabalho diário para os restantes 36. Tanto mais memorável quanto esta plena vitória é por eles encarada como meia vitória, porque ainda falta integrar 36 camaradas. #NoLutarÉQueEstáOGanho
ESTIVADORES
Estivadores chegam a acordo com operadores portuários: Reunidos em plenário de urgência esta manhã, os estivadores aprovaram um acordo que prevê a integração de 56 trabalhadores como efectivos no Porto de Setúbal.
2018/12/09
Noticias das Lutas em Portugal 2018/12/09
O Trabalho desapareceu dos noticiários. Nos jornais, há 20 anos, ainda havia uma secção de Trabalho, havia um corpo de jornalistas que cobriam as greves, as lutas, as negociações. Tudo isso era notícia.
Hoje, os "critérios editoriais" são outros. As administrações, dos jornais, legítimas representantes dos accionistas, dos jornais, decidiram que o Trabalho não existe.
Há por aí umas "famílias", essas famílias usufruem de uns rendimentos que aumentam (pouco) ou diminuem (muito) ao sabor das crises financeiras, mas trabalho, trabalhadores ... nada, não há, não interessa, não existe. De onde vêm esses rendimentos das famílias? Do Trabalho não é concerteza, isso já não existe.
E no entanto ele move-se, o trabalho. Concentrações, greves e manifestações dão expressão às exigências e ao protesto dos trabalhadores na Rodoviária do Tejo, na Fico Cables, na Geberit ou na Petrogal. Em força, saíram à rua os bombeiros profissionais e os trabalhadores das IPSS.
Hoje, os "critérios editoriais" são outros. As administrações, dos jornais, legítimas representantes dos accionistas, dos jornais, decidiram que o Trabalho não existe.
Há por aí umas "famílias", essas famílias usufruem de uns rendimentos que aumentam (pouco) ou diminuem (muito) ao sabor das crises financeiras, mas trabalho, trabalhadores ... nada, não há, não interessa, não existe. De onde vêm esses rendimentos das famílias? Do Trabalho não é concerteza, isso já não existe.
E no entanto ele move-se, o trabalho. Concentrações, greves e manifestações dão expressão às exigências e ao protesto dos trabalhadores na Rodoviária do Tejo, na Fico Cables, na Geberit ou na Petrogal. Em força, saíram à rua os bombeiros profissionais e os trabalhadores das IPSS.
2018/07/14
O Rabo na Boca da Fertagus
Coincidência ou nem por isso a verdade é que duas opiniões juntas valem três vezes mais.
Esta semana ficámos a saber, pela boca do presidente da CP, que o que lá falta é material circulante e pessoal para por a funcionar o que está avariado.
Ficámos também a saber, pela boca desse mesmo infiltrado do Capital, que a solução não vai passar por contratar mais trabalhadores para arranjar o material avariado, mas subcontratar os arranjinhos no estrangeiro e, em vez de comprar material circulante, porque o Centeno da Costa não deixa, aluga-se à renfe aqui dos nuestros hermanos que por uma vez não serão germanos.
A despropósito disso e muito mais, esta semana, o Manuel Gouveia escreve no Avante!, sobre o dinheiro que o país tem para resolver esses problemas mas o PS prefere gastar em juros da dívida e prebendas ao Capital sob forma de PPP's.
Interessante é notar que a Crista de galinha aproveita essa mesma falta de tudo que os privados impôem na CP para defender a Parceria Para os Privados com a fertagus que vende passes a mais de 130 euros por mês. Agora a propósito: sabiam que a concessão do comboio da ponte acaba em 2019? Podiamos acabar com essa PPP! Queremos? Quem quer e quem não quer? @Refer&ncia
Esta semana ficámos a saber, pela boca do presidente da CP, que o que lá falta é material circulante e pessoal para por a funcionar o que está avariado.
Ficámos também a saber, pela boca desse mesmo infiltrado do Capital, que a solução não vai passar por contratar mais trabalhadores para arranjar o material avariado, mas subcontratar os arranjinhos no estrangeiro e, em vez de comprar material circulante, porque o Centeno da Costa não deixa, aluga-se à renfe aqui dos nuestros hermanos que por uma vez não serão germanos.
A despropósito disso e muito mais, esta semana, o Manuel Gouveia escreve no Avante!, sobre o dinheiro que o país tem para resolver esses problemas mas o PS prefere gastar em juros da dívida e prebendas ao Capital sob forma de PPP's.
Interessante é notar que a Crista de galinha aproveita essa mesma falta de tudo que os privados impôem na CP para defender a Parceria Para os Privados com a fertagus que vende passes a mais de 130 euros por mês. Agora a propósito: sabiam que a concessão do comboio da ponte acaba em 2019? Podiamos acabar com essa PPP! Queremos? Quem quer e quem não quer? @Refer&ncia
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