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2019/01/08

A Agressão Imperialista em Curso

EUA Assumem ataque a Venezuela
Confirmado: os EUA reconhecem que as sanções visam o colapso da Venezuela
(Missão Verdade in ODiario.info, 2018/02/09)

O Estado profundo no confessionário

[...] O chefe da CIA, Mike Pompeo, confessou num fórum do think-tank neoconservador American Enterprises Institute que o aparelho de informações que dirige trabalhou lado a lado com Trump as componentes operacionais das sanções contra a Venezuela.

Os media internacionais que registaram a declaração extraíram dela a parte mais rentável para as suas conveniências, encobrindo os detalhes que durante quase uma hora Pompeo expôs sobre o trajecto que deu lugar à institucionalização de sanções financeiras mediante uma Ordem Executiva (13692) e várias suspensões de reconhecimento por parte da OFAC/Departamento do Tesouro a mais de 30 funcionários de alto nível do Estado venezuelano.

2019/01/03

O Fantástico Lado Oculto

As coisas que ficamos a saber pel'O Lado Oculto ainda são mais fantásticas do que a mais imaginativa criatividade poderia projetar num ecran. E não me refiro à extrema agressividade dos EUA, ao estado de "quase" guerra com a China, à imposição de sanções à Rússia, nada disso, sobre esses factos podemos ganhar um olhar mais profundo, mas que diabo, são coisas impossíveis de varrer para baixo do tapete.

Quando trago aqui o universo fantástico abordado pel'O Lado Oculto, refiro-me ao roubo de 21 000 000 000 000, 21 milhões de milhões, 21 triliões de dólaras levado a cabo pelo pentágono. Sim, isso mesmo, a primeira auditoria feita às contas do pentágono não encontra o rasto de 21 triliões de dólaras gastos pelo pentágono. E ainda falam do assalto a Tancos ?!?

Agora fantástico, fantástico, mesmo fantástico. Lembram-se de eleger um germão chamado Martin Selmyr para mandar na comissão europeia? Não? Não votamos na comissão europeia? Mas alguém votou no outro, no presidente, no avião, no junker! Também não? Não interessa! Elegeram um parlamento europeu? Sim? Pronto. OK! Esse parlamento que nós elegemos «chegou agora à conclusão, por esmagadora maioria, de que Martin Selmyr “deve demitir-se” do cargo oficial que desempenha, o de secretário-geral da Comissão Europeia, porque “não respeita os princípios da transparência, da ética e do Estado direito”» Lindo certo? Fantástico, certo? Estão todos sentados? Isso, vamos esperar sentados, porque «Uma coisa é o Parlamento decidir e outra coisa, nesta União Europeia, seria o Parlamento alimentar a ilusão de que a sua exigência irá cumprir-se. Era como acreditar no Pai Natal».

Eu tinha prometido. Fantástico não é? O pentágono "desviou" 21 triliões de dólaras para bolsos profundos e o germão Selmyr manda na comissão europeia toda, ou, como ele gosta de se gabar, "[sem mim], nada disto funcionava”. E ninguém o põe na rua, nem o parlamento que nós elegemos. E ainda falam do Relvas?

2018/11/09

Cem anos de Guerras Não Ensinaram Nada

A Perturbadora Nostalgia da Guerra
(José Goulão, AbrilAbril, 2018/11/08)

Anda por aí uma crescente nostalgia da guerra. O que é perturbador, inquietante, assustador mesmo. Não tanto da parte dos cavalheiros da indústria da morte, que esses estão muito bem servidos de guerras, embora, pela lógica inatacável do mercado, seja conveniente manter acesos os conflitos que se travam e criar alguns outros por precaução; também não será das instâncias internacionais e dos governos, porque esses lidam diariamente com a guerra, acarinham-na até, mesmo aqueles que não gerindo nações vastas em dimensão confundem grandeza e dignidade com a pertença a alianças guerreiras para as quais a liberdade e a democracia se cultivam através de práticas criminosas. Como resultado destas circunstâncias, é no cidadão comum que se pressente, com maior evidência, a nostalgia da guerra.

Como resultado da aliança explosiva entre os discursos oficiais, a vários níveis, a comunicação social de largo consumo e a abastardada indústria do entretenimento – que alguns insistem em confundir com a cultura – a chamada opinião pública está a ser insidiosamente formatada em modo de guerra. Como se devesse preparar-se para algo que não tarda a rebentar por aí. Ou seja, estão a tentar convencer-nos, através de métodos multidisciplinares e convergentes – tanto quanto possível indolores – de que a guerra, na forma de um conflito de dimensão continental ou transcontinental, é inevitável.

2018/03/04

O complexo militar-industrial ataca de novo:

Despesas de guerra levam os EUA à bancarrota

(John W. Whitehead in Information Clearing House, 2018/02/17 [*])

" Para quê gastar dinheiro em despesas militares quando tudo está a ruir em torno de nós?

Será que precisamos de gastar mais dinheiro com as nossas forças armadas (cerca de US$600 mil milhões este ano) do que o conjunto dos sete maiores países seguintes? Precisamos de 1,4 milhões de pessoal militar no activo e 850 mil reservistas quando o inimigo de momento – ISIS – conta escassas dezenas de milhares? Se assim é parece que há algo radicalmente errado na nossa estratégia. Deverão 55% dos gastos discricionários do governo federal irem para despesas militares e apenas 3% para os transportes quando há mais mortos e feridos americanos devido à falta de infraestruturas do que ao terrorismo? Será que a Califórnia necessita quase tantas bases militares ativas (31, de acordo com militarybases.com), como tem de universidades do Estado (33)? E o Estado precisa de mais pessoal militar em serviço ativo (168 mil, segundo a revista Governing ) que professores nas escolas públicas (139 mil)?"
Steve Lopez, Los Angeles Times

Registem as minhas palavras: as despesas militares da América levarão a nação à bancarrota. Mas os gastos da América em guerras já levaram a nação a uma bancarrota de 20 milhões de milhões de dólares.

2018/02/18

DAESH: A Marioneta Estado-Unidense

Imagem do post
Daesh: a história escondida
(José Goulão in AbrilAbril, 2018/02/15)

Não restam hoje dúvidas de que a estrutura mercenária do Daesh funciona como um corpo clandestino do Pentágono, da própria NATO, no quadro da privatização crescente das operações militares nos campos de batalha.

o liquidado. O Estado Islâmico ou Daesh, por certo a organização criminosa de maior envergadura montada sob a fachada do «extremismo islâmico» para servir nas guerras de agressão e expansão lançadas este século, capitulou às mãos dos exércitos iraquiano e sírio, reforçados com o apoio de forças militares russas chamadas pelo governo legítimo de Damasco. Não, a chamada «coligação internacional anti-Daesh», comandada pelo Pentágono, nada teve a ver com o desfecho, antes pelo contrário, exceptuando o caso da sangrenta reconquista da cidade de Mossul, no Iraque.

Tornado ineficaz em termos de consolidação dos objectivos que originalmente lhe foram estabelecidos, designadamente o desmembramento do Iraque e da Síria e a remodelação das fronteiras estabelecidas no primeiro quartel do século XX naquela região do Médio Oriente, o Daesh está a ser reciclado para novas funções, definidas de acordo com os interesses transnacionais e globais de quem mais se tem servido dele, em primeiro lugar o Pentágono e a NATO.

2018/02/14

Afeganistão - o exemplo do terrorismo imperialista

Afeganistão, onde as pessoas são o que menos interessa
(António Abreu in AbrilAbril, 2018/02/13)

Falar do Afeganistão, 16 anos depois de as Twin Towers ainda esperarem a verdade desse massacre fundador, é um percurso de dor e de uma consciência que se vai construindo, através das peças de um puzzle onde as pessoas parecem ser o que menos interessa.

Mas também constitui uma oportunidade para recuperar hoje elementos essenciais da situação no Afeganistão para se compreender como tudo surgiu e porque muito ainda se mantém.

A recente série de atentados terroristas no Afeganistão

Há duas semanas, no dia 29 de Janeiro, um ataque suicida perpetrado por cinco atacantes, contra um posto militar em Cabul, próximo da principal academia militar do país, deixou 11 soldados mortos e 15 feridos. Quatro dos atacantes foram mortos ou fizeram-se explodir e um quinto terrorista foi preso. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI, Al-Qaeda e Talibans interpenetram-se num jogo de espelhos comandado por serviços secretos ocidentais que os criaram e/ou assessoraram).