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2018/07/07

Internet Livre? Boas Noticias!

Sem Titulo
(António Abreu in Facebroncas, 2018/07/05)

Os eurodeputados chumbaram ontem as regras de limitações de uso da Internet a pretexto da defesa dos direitos de autor.

O Parlamento Europeu votou contra a nova proposta de directiva para os direitos de autor na Internet. O resultado motivou uma ronda de aplausos em plenário e faz com que o texto seja novamente discutido pelos eurodeputados em Setembro.

A proposta de regras tinha o objectivo de limitar a pirataria online. Mas várias organizações de activistas de direitos digitais — entre as quais a associação portuguesa D3 (Defesa dos Direitos Digitais) e o departamento português da Internet Society —, bem como académicos e personalidades da Internet (entre as quais o inventor da Web, Tim Berners-Lee), argumentam que a forma como foi formulada podia representar uma ameaça à liberdade na Internet.

2018/03/27

Para uma Utilização Crítica do Facebroncas

Críticas ao Facebook: vamos lá a entender-nos
(António Abreu in AbrilAbril, 2018/02/26)

Os meios de informação tradicionais indignam-se com a utilização do Facebook para a reprodução de «notícias falsas». Ora isso é o que esses respeitáveis meios têm vindo a fazer desde há dezenas de anos, com dramáticas consequências, e sem qualquer arrependimento. Quanto ao Facebook, será prudente «não deitar fora o menino com a água do banho».

1. As autoridades europeias e inglesas reagiram a notícias do The New York Times e do The Guardian de Londres de que a Cambridge Analytica, mais conhecida por trabalhar na campanha do presidente Donald Trump em 2016, havia obtido indevidamente dados de utilizadores do Facebook e que os reteve depois de afirmar que havia apagado as informações.

2018/03/24

Ai Ai Ai Que o Facebroncas Faz Concorrência aos Media Corporativos

E sim, de facto gosto mais do Daniel escrito do que do Daniel falado.

Citizen Mercer
(Daniel Oliveira in Expresso, 2018/03/24)
Há muito tempo que o nosso rasto nas redes sociais é abusivamente utilizado para nos manipularem. Enquanto serviu o comércio estava tudo bem. Só quando governos começaram a cair porque, em vez de roupa e jogos, o Facebook nos vendeu partidos e candidatos, os políticos acordaram. E anunciam-se impostos, regulações, multas. Robert Mercer, o milionário que fez fortuna em fundos de investimento altamente especulativos e investiu na Cambridge Analytica, é a besta negra do momento. Mercer foi mecenas de Stephen Bannon, que colocou na Casa Branca, e financiou Ted Cruz, primeiro, e Donald Trump, depois. O informático libertário representa na perfeição o casamento entre as novas tecnologias e o poder financeiro. Está nos antípodas da retórica dos movimentos de direita que resistem à globalização. Porque anda metido com a Liga italiana e Trump, o ‘Brexit’ e a Rússia? O objetivo não é seguramente impor governos protecionistas. Além de ganhar dinheiro, o mais provável é que queira ajudar a criar o caos, enfraquecendo a democracia e o Estado. Na tradição do liberalismo radical, pessoas como Mercer desconfiam do sufrágio universal, que dá ao povo o direito de eleger quem lhes vai cobrar impostos e limitar o poder. Nada têm contra o sistema, que está nas suas mãos, ou contra a globalização, de que são um motor essencial. O seu problema é mesmo com a democracia.

2018/02/05

Davos I: Apresentações Públicas, Vicios Privados

Pergunte-lhe como vai ser o futuro mas não se queixe se depois não dormir descansado
(Rute Sousa Vasco in thenextbigidea.pt, 2018/02/04)

Davos não é a Web Summit e também não é uma conferência TED. Mas essa será porventura a componente mais próxima do cidadão comum, o mesmo cidadão comum que olha com distância senão com desdém para a reunião que junta líderes políticos, económicos e sociais do mundo inteiro. Este texto é, por isso, para si, cidadão comum, como a esmagadora maioria, que não esteve em Davos e que provavelmente pouco se lembra do que lá se passou. Mas - se porventura tivesse estado, e recordemos que quase três mil líderes mundiais pagam entre 50 e 500 mil euros para ir a Davos - esta seria a conferência que não devia perder.

O protagonista chama-se Yuval Noah Harari, é historiador e dá aulas na Universidade Hebraica de Jerusalém. É também autor de dois livros amplamente citados, lá está, por líderes em vários quadrantes da sociedade. Importa dizer que também é lido por cidadãos comuns, a imensa maioria que tem capacidade de fazer esgotar livros até num país como o nosso com fracos hábitos de leitura Yuval Harari começou a rimar com best seller com o livro “Sapiens: Uma breve história da humanidade” que falava do nosso passado, enquanto humanidade. “Homo Deus: Uma breve história do amanhã” que fala do futuro desta nossa condição não ficou atrás e no verão aguarda-se o terceiro livro "21 lições para o século XXI".