Mostrar mensagens com a etiqueta #Venezuela. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta #Venezuela. Mostrar todas as mensagens

2024/09/09

Não se trata de acreditar, trata-se de analisar criticamente a desinformação dominante

As eleições de 28 de julho de 2024 na Venezuela: Em quê e em quem acreditar? 
(Alfred de Zayas, ODiario.info 2024.09.04)

«O que está aqui em causa não é o facto de Maduro ter ganho ou perdido as eleições de 2024. Eu não sou venezuelano e só quero que a vontade do povo venezuelano seja respeitada. O que está em causa é o princípio da soberania dos Estados - não apenas a soberania da Venezuela e o direito de autodeterminação do povo venezuelano, mas a soberania de outros Estados na América Latina, em África e na Ásia.»

Os nossos meios de comunicação social apressam-se a fazer manchetes sensacionalistas e fazem frequentemente juízos prematuros que, quando falsos, raramente são corrigidos. No que respeita às eleições venezuelanas de 28 de Julho, espera-se que acreditemos que Nicolas Maduro as manipulou. Mas porque é que tendemos a pensar assim? Porque é que os jornalistas do New York Times, do WaPo e do WSJ insistem em que devemos duvidar dos resultados das eleições? Tentemos uma perspectiva histórica e olhemos para trás, para os cem anos de história da Venezuela de políticos corruptos subservientes a Washington - até à eleição de Hugo Chávez em 1998. Também eu acreditava na narrativa dominante, mas a minha experiência como Perito Independente das Nações Unidas para a Ordem Internacional e a minha missão oficial à Venezuela em Novembro/Dezembro de 2017 ensinaram-me o contrário. Na altura, havia também um sentimento muito forte nos meios de comunicação social contra Nicolas Maduro, que era rotineiramente rotulado de ditador e de violador grosseiro dos direitos humanos.

Muitos de nós compreendemos que, no que respeita a questões geopolíticas importantes, o nosso panorama mediático não está isento de “notícias falsas” e de narrativas tendenciosas. É certamente o caso das notícias e comentários homologados nos EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Espanha, Itália e, infelizmente, também na Suíça, onde resido. Os nossos meios de comunicação social parecem ser gleichgeschaltet (uniformemente alinhados), como sabemos pelos meios de comunicação social alemães nos anos 30, onde havia apenas uma narrativa. Tendo em conta que os meios de comunicação ocidentais reflectem em grande parte as declarações de Washington e Bruxelas, é aconselhável fazer um esforço suplementar para consultar informações e comentários de múltiplas fontes.

2020/02/11

Venezuela: Cada Dia Que Resiste É Um Dente Partido ao Imperialismo

Sobre a guerra de baixa intensidade movida pelos EUA contra a Venezuela os media corporativos construiram uma imensa muralha de um estrondoso silêncio. Nesses media ninguém fala, escreve ou mostra o bloqueio financeiro que impede a Venezuela de fazer transações em dólares, os assaltos às embaixadas, o roubo dos ativos venezuelanos no estrangeiro, as tentativas de golpes de estado, as infiltrações de mercenários pela fronteira colombiana. Para os media comprados pelos EUA nada disso existe, sobre tudo isso caiu o muro da censura corporativa. "Et puoro si muove" dizia Galileu há mais de 500 anos.

Trump "enganou-se": A Droga Vem da Colômbia e Não da Venezuela -- Trump, com os seus parceiros francês e britânico, sob os auspícios da NATO, estão a montar um circo de guerra contra a Venezuela a pretexto de uma “operação contra o narcotráfico” alegadamente praticado sobretudo pelo governo de Caracas, com o presidente Maduro à cabeça. Porém, segundo os relatórios da agência antidroga dos Estados Unidos, a DEA, a Colômbia é o responsável, praticamente monopolista, pelo tráfico de cocaína na região; e a Venezuela não surge sequer na lista dos países envolvidos. Os registos da agência antidroga dos Estados Unidos, a DEA, desmentem rotundamente as inacreditáveis acusações de narcotráfico lançadas por Donald Trump contra o seu homólogo venezuelano Nicolás Maduro e membros do seu governo. Fica claro que a nova e agressiva investida do magnata do imobiliário contra a Venezuela nada tem a ver com a democracia. Pelo contrário, é uma consequência do absoluto fracasso de todos os planos golpistas e desestabilizadores da sua administração contra o governo constitucional e legítimo do presidente Maduro. É também um desesperado acto eleitoralista para fazer com que os norte-americanos olhem para outro lado perante o quadro dantesco da sua cada vez mais desastrosa e mortífera gestão da pandemia de coronavírus, com um saldo altamente negativo ao nível mundial, superando a notável velocidade o ritmo de contágio e de disfunções de outros países afectados pela doença.[...](Angel Guerra Cabrera, America Latina en Movimiento/O Lado Oculto)

Forças do Pentágono Ameaçam a Venezuela -- Os Estados Unidos enviaram forças de guerra para as imediações da Venezuela no âmbito de uma série de acções políticas, conspirativas e terroristas para forçar a mudança de governo no país numa altura em que povo venezuelano se debate contra a epidemia de coronavírus. Um combate travado em situações tornadas ainda muito mais difíceis devido às carências sanitárias impostas pelas sanções dos Estados Unidos e da União Europeia. Portugal surge envolvido em aspectos desta operação conduzida pela administração Trump que viola o direito internacional e contraria a Carta das Nações Unidas.(Luís O. Nunes, Caracas, O Lado Oculto)

EUA impede a Venezuela de comprar remédios para tratar o Covid-19 -- O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, denunciou hoje que as medidas coercitivas e unilaterais impostas pelos Estados Unidos impedem a aquisição de medicamentos e suprimentos para enfrentar o Covid-19. (2020/03/14 Prensa Latina) - Quando dispararem os mortos e infetados que se saiba que a culpa é dos EUA! O que bolsará agora o ass sobre a protecção dos portugueses residentes na Venezuela? Ou será que o proconsul metedó vai buscar máscaras às fábricas de cocaina da colômbia?

Governo venezuelano desmonta outro «fake» de Guaidó - O governo da Venezuela apresentou provas de mais uma montagem criada pela extrema-direita e apontou as «falsas informações» em torno do atentado «inventado» contra Juan Guaidó na cidade de Barquisimeto. [...] A este propósito, o titular da pasta da Comunicação lembrou que a agência noticiosa norte-americana Associated Press (AP) já veio informar que não esteve presente na concentração de dia 29 de Fevereiro convocada por Guaidó em Barquisimeto, desmentindo assim que seja a autora da imagem – que lhe foi facultada pela equipa de Guaidó. Neste sentido, Rodríguez instou a AP e outros meios de comunicação internacionais que fizeram ecoar a montagem a publicar o depoimento de Clímaco Medina e a divulgar a «verdade» dos factos, depois das provas apresentadas. (2020/03/06 - AbrilAbril)


2020/01/22

Não são muitas a oportunidades para partilhar descrições factuais sobre a evolução da guerra de baixa intensidade movida pelos eua contra a nação venezuelana. São ainda menos os canais onde se conseguem divulgar essas descrições e ainda mais raros são os que atingem grandes audiências. Por tudo isso, é importante partilhar entre as nossas amizades os artigos que se opõem às narrativas dos agressores que tentam diabolizar os agredidos. @Refer&ncia

A Novela Das Marionetas de Trump na Venezuela
(João Pedro Stedile*, A Terra é Redonda/O Lado Oculto, 2020/01/20)

De usurpação em usurpação, o homem de mão de Trump na Venezuela, Juan Gaidó, prossegue a sua saga contra as instituições democráticas ao mesmo tempo que vai esfacelando a oposição de direita. Não na sua qualidade de presidente da República “interino” mas na de “presidente” de um parlamento paralelo decidiu nomear um chefe fascista ausente do país para “recuperar” a estação de televisão Telesur, espaço de liberdade de expressão e informação na América Latina. Desconhece-se como se processará o assalto às instalações e fontes de emissão, mas Washington não desiste de agitar Guaidó.

Temos Pena: A Culpa É Dos EUA

Será possível ver como se comporta um país que deixe de obedecer aos EUA sem que os EUA o boicotem, bloqueiem, sancionem, subvertam e pirateiem?

Veja-se o exemplo português. Os EUA nunca sancionaram o botas, nunca bloquearam o regime do botas, deixaram o botas sossegado e até o aceitaram na NATO e nós só levámos 48 anos a ver-nos livre do botismo, mas pusemos-lhe um fim.

Veja-se o exemplo da Arábia Saudita, regime mais democrático não há e, tal como o do botas, nunca os EUA os sancionaram, bloquearam ou boicotaram, nem mesmo quando o Príncipe saudita cortou ás postas o jornalista do New York Times na embaixada da Arábia Saudita em Istambul ...

Veja-se o exemplo do Iraque. Bastou o parlamento iraquiano aprovar uma lei a pedir para tropas estrangeiras abandonarem o país, para os EUA o ameaçarem com as "mais terríveis sanções e o bloqueio da conta que o Iraque tem nos EUA por onde passa o dinheiro todo da venda de petróleo" ...

Deixem os venezuelanos tratar deles mesmos e veremos o que acontece, mas enquanto os EUA continuarem a nomear um Metedó, a organizar golpes e a roubar o dinheiro da Venezuela temos pena: a culpa é dos EUA 😎

2019/12/21

As #fakenews da RTP (I)

Assim se vai reescrevendo a história, ao sabor da propaganda facciosa, paga com dinheiros públicos.

Não podendo já repetir, em programas jornalísticos, a campanha de desinformação que levou a cabo ao longo de dois anos, a televisão pública opta por usar imagens dessa campanha mistificadora e facciosa num separador em que pretende enaltecer as suas alegadas virtudes informativas.

Note-se como o desplante da direcção de informação da televisão pública, chegou ao ponto de usar #fakenews, para enaltecer alegadas qualidades informativas. O problema é quando alguém dá pela mistificação.

Acabaram-se os jornalistas?


«Num separador da RTP3 sobre "Estórias com QQC" um assalariado da RTP comenta imagens de um famoso camião, comprovadamente incendiado por guarimbistas do lado colômbiano da fronteira, afirmando que os incendiários recusam ter sido eles a incendiá-lo. Depois de duas semanas de campanha mentirosa, a afirmar que teria sido culpa da guarda nacional bolivariana, o assalariado foi clara e cabalmente desmentido pela análise que o New York Times fez do vídeo onde (cortado pelo regime colombiano) se pode ver claramente o cocktail a resvalar da mão de um guarimbista para cima do camião e a incendiá-lo. Já não discuto o péssimo e faccioso trabalho que o assalariado fez enquanto propagandista de um golpista actualmente atolado em esquemas de corrupção. Já nem falo da ausência de retratação da RTP por ter transmitido durante semanas uma versão absolutamente facciosa dos acontecimentos na Venezuela. Já não falo da completa ausência de profissionalismo de um assalariado que há época jurava a pés juntos que o povo venezuelano estaria prestes a derrubar um regime que, passado quase um ano, continua alegremente a comprar pernil de porco francês para o Natal dos Venezuelanos, pago em cash porque os EUA mantêm um bloqueio e uma depredação dos bens público venezuelanos. Já não discuto o facto de o assalariado não ter, uma única vez, mencionado a guerra híbrida que os EUA conduzem desde 2002 contra a Venezuela. Mas, passados 6 meses continuar a propagandear #fakenews? Vergonha! Acabadinho de enviar para o provedor do espectador.»(*)

Sobre os dias e a operação de guerra híbrida que envolveu a encenação de uma "entrega de ajuda humanitária estado-unidense" à Venezuela, a mais superficial comparação dos comboios de ajuda humanitária da ONU, com dezenas da camiões completamente carregados, para cidades arrasadas por conflitos armados, com os três camiões com quatro paletes cada, na fronteira colombiana e "mais" a meia dúzia de furgonetes, com uns pacotes, do lado brasileiro da fronteira, seria suficiente para qualquer observador isento ver ali uma mera operação de ingerência externa de onde estaria ausente, por manifesta insuficiência, qualquer tentativa de entrega de qualquer que fosse (por inexistente) ajuda humanitária a "Um País Inteiro Carente de Alimentos".

20 paletes de comida para um país? Só com muita desonestidade, facciosismo e burrice se pode tentar fazer passar 20 paletes do que quer que seja por "Ajuda Humanitária a Um País".

Mas púnhamos de lado argumentos baseados em competência, honestidade e profissionalismo já que são categorias estranhas aos tarefeiros que a Direcção de Informação da televisão pública escolhe enviar para operações de desinformação encomendadas sabe deus onde e por quem.

Concentremos a atenção no camião, videográfica e comprovadamente, incendiado por um guarimbista.

Os Factos

- Do lado colombiano da fronteira um guarimbista filmava, com telemóvel, os distúrbios provocados por outros igualmente guarimbistas em redor dos 3 camiões com 4 paletes.

- O video mostra um guarimbista do lado colombiano a arremessar um cocktail molotov sobre a Guarda Nacional Bolivariana no lado colombiano da fronteira que acaba por cair num camião assim incendiado pelo guarimbista.

- O video é difundido em directo na internet.

- O regime colombiano trunca o video, mostra o camião a arder com guarimbistas em cima do camião a "salvarem" o saque, e acusa a GNB de incendiar o camião.

- Os propagandistas, presentes no lado colombiano da fronteira, com o aval dos superiores nos media em que estão avençados, ecoam a versão do regime de Ivan Duque sem sequer visionarem o video original existente no ciberespaço.

- Durante uma semana e meia os media públicos e corporativos propagandeiam o video truncado e a versão engendrada em Langley e distribuida pelo regime de narcotraficantes colombiano atualmente debaixo de pesada contestação popular.

- À vigarice propagandeada pelas Agências de Informação Centralizada, os jornalistas presentes nos três lados das fronteiras (Brasil-Venezuela-Colômbia) contrapôem os factos em media alternativos e redes sociais.

- Aos factos os media ocidentais, públicos e corporativos, contrapõem uma barreira de comentadeiros e opinadeiros que chegam ao cúmulo de defender que o video original, onde se vê o guarimbista a incendiar o camião, seria uma montagem do governo venezuelano, de que é exemplo o comentador da SIC para toda a obra Nuno Rojeiro.

- Passada mais de uma semana de barragem mistificadora, o New York Times faz uma análise forense ao video original e reconhece que foi um guarimbista do lado colombiano da fronteira a incendiar o camião usado na operação estado-unidense de agressão à Venezuela.

- Em Portugal os canais de informação noticiam a conclusão do NYT não lhe dando um relevo sequer comparável à semana de continuada mistificação.

Pós- factos e algumas perguntas

O que aconteceu aos tarefeiros que a SIC, a RTP e a TVI enviaram a Caracas para subscrever a versão previamente acordada sobre o que deveriam ser "os factos"? Advertências? Perda de credibilidade? Vergonha? Processos disciplinares?

Como reagiu a comissão da carteira profissional à mancha inflingida por três assalariados na reputação de uma profissão?

O que é que as direcções de informação aprenderam sobre a credibilidade da informação proveniente das agências estado-unidenses depois desta ocorrência? E da tentativa de "golpe de estado com amplo apoio nas forças armadas" que se lhe seguiu e que não conseguiu tomar uma única base? E da tentativa de golpe de estado de 2002 com amplo apoio de centrais sindicais que, como se apurou mais tarde, eram das mais mafiosas da américa latina, mas cujo caráter os desonestos assalariados das televisões fizeram por ignorar enquanto narravam um suposto levantamento popular contra um "alegado" ditador cujo partido acabou a vencer 23 de 25 eleições entre 2002 e 2019?

Como é que esses mesmos caneiros e avençados "narrariam" hoje, depois da Elsa e do Fabien e da greve dos camionistss de matérias perigosas, uma tentativa espanhola de envio de 20 paletes de ajuda humanitária, rodeada por umas centenas de arruaceiros a arremessarem cocktails molotov de Badajoz sobre o posto de Elvas da Guarda Nacional Republicana?


(*) Encontrado, perdido, numa página de uma rede social
https://www.facebook.com/jose.braz.5680/posts/10157897273119468

2019/11/24

Noticias do Mundo Real - 2019/11/22

Numa semana marcada pelas lutas da América Latina contra o imperialismo e o neo-liberalismo, continuamos a dar destaque á resistência e ao contragolpe na Bolívia silenciado nos media corporativos. Aqui fica um apanhado do que os media corporativos ao serviço do capital e dos grandes grupos económicos não noticiaram ao longo da última semana.

Bolívia

Bolívia: a ditadura instala-se - O poder fascista saído do golpe de Estado na Bolívia procura consolidar-se sobretudo na base de uma violentíssima repressão que já provocou dezenas de mortos e centenas de feridos. Os sórdidos pormenores da sua preparação estão a surgir rapidamente, e todos têm em comum os EUA. Ficou a saber-se que o preço da traição das chefias militares e policiais oscila entre meio e um milhão de dólares, quantia insignificante se comparada com a riqueza novamente roubada se o golpe vier a consolidar-se. (2019/11/23)

2019/11/20

América Latina: a lição da resistência

América Latina: a lição da resistência
(Manuel Loff, ODiário.ingo, 2019/11/16)

A América Latina é, com as revoluções mexicana (1917) e cubana (1959), a Unidade Popular chilena (1970-73) ou o sandinismo (1979), um laboratório de experiências políticas com mais impacto mundial do que se julga.

A grande viragem progressista, que irrompeu com Chávez (1998) e se alastrou com os movimentos emancipadores de Rafael Correa (Equador) e Evo Morales (Bolívia) e com as vitórias eleitorais contra as receitas do FMI (Lula, os Kirchner, Pepe Mujica), constituiu a primeira grande vaga de contestação global ao neoliberalismo que começou a devastar os direitos sociais a partir do fim dos anos 1970.

2019/11/15

Noticias do Mundo Real 2019/11/15

O GOLPE na Bolívia, organizado e financiado pelos eua, marca toda esta semana e toda a nossa solidariedade e atenção está neste momento virada para salvar as vidas dos que, no país andino, ainda resistem à ofensiva fascizante. Muitas são as vozes que por esse mundo se erguem contra o golpe o que só torna ainda mais notório o silêncio assassino da ONU, da UE e do governo português onde campeia um ASSassino ao serviço da finança internacional. Continuando a tentar dar voz ao que a esquerda portuguesa publica sobre o mundo, os povos e as suas lutas deixamos mais uma série de ligações sobre a Palestina, o Líbano, o Chile, e a libertação de Lula no Brasil que pode dar um novo fôlego à oposição ao bolsonarismo.

Golpe Na Bolívia

Apoiantes de Evo fazem frente ao golpe de Estado na Bolívia - Grandes mobilizações em El Alto/La Paz e Cochabamba evidenciaram a resistência popular ao golpe de Estado. Nas instituições, os eleitos pelo Movimento para o Socialismo procuram também traçar outra rota.

2019/10/21

As #NoNews do Jornaleirismo Corporativo

O jornaleirismo corporativo impõe um regime de corporativismo censório a tudo o que não obedeça à agenda da (des)informação imposta pelas Agências de Informação Centralizadas. Cabe-nos a nós, insurrectos e insurreccionais cobrir o mundo com as noticias que eles censuram. Compare-se o que na América Latina está hoje a acontecer com as imagens que os caneiros televisivos usarão hoje mesmo para pintar o mundo com os tons da ideologia dominante.

Venezuela - Eleita para o Conselho e Direitos Humanos da ONU apesar da candidatura estado-unidense da Costa-Rica imposta pelo Grupo Da Lima.

Bolívia - Evo Morales pode ser eleito Presidente ainda hoje. Pelo sim pelo não o norte imperialista já está a organizar um golpe de estado e a criar incidentes violentos que possam vir a servir de pretexto para outro venezuelanço.

Chile - Pela primeira vez desde o fim da ditadura militar, o exército voltou a ocupar as ruas e praças do Chile. Desta vez à ordem do presidente liberalista e éféméista Sebastián Piñera, que vê a população rechaçar as suas medidas neoliberais.

Equador - indígenas revoltam-se contra imposições do FMI. Telecaneiros "apercebem-se" da revolta ao 8º dia quando Quito já está a ferro e fogo e o governo fugiu para o litoral.

Peru - A revolta dos mineiros lavra nas ruas. Telecaneiros nacionais não dão por nada.

Haiti - Há 5 (cinco) semanas que as ruas estão ocupadas com os protestos contra o enviado pró-consular norte-americano, empossado presidente. Telecaneiros nacionais não sabem de nada.

Colômbia - Estudantes mobilizam-se em defesa do ensimo superior público. Telecaneiros nacionais não sabem o que é isso.

EUA - 48 000 operários da GM em greve desde 15 de Setembro. Os telecaneiros nacionais ainda não deram por isso.

#fakenews? Quem precisa de #fakenews quando o que está a dar são as #nonews

2019/09/14

A Guerra à Venezuela segundo o Le Monde Diplomatique

De Buenos Aires a Bogotá, a Ofensiva Conservadora
A geopolítica da crise venezuelana
(Alexandre Main, Le Monde Diplomatique, 2019/07/02)

A ofensiva de Washington contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, está apoiada no consentimento dos dirigentes conservadores da região, cada [dia] mais maioritários. Graças a eles, o intervencionismo norte-americano pôde maquilhar-se com uma preocupação humanitária

No início, a Venezuela não figurava na lista de preocupações do presidente norte-americano, Donald Trump. Durante a campanha presidencial, raras vezes ele pronunciou o nome do país e jamais sugeriu a possibilidade de intervenção.

2019/09/12

Ainda a Guerra de Baixa Intensidade dos EUA contra a Venezuela

A campanha que «antecedeu a designação pelos Estados Unidos de Juan Guaidó como “presidente interino” da Venezuela, em 21 de Janeiro de 2019, seguida pelas tentativas de golpe em Fevereiro e Abril» tem agora, passados quase dois anos, o completo desmentido. Afinal o êxodo massivo limitou-se a 6,5% das previsões da campanha de #fakenews que a dado ponto engoliu a ONU. Em lugar dos 5,3 milhões previstos pela ONU no Verão de 2018, só 340 mil pessoas abandonaram a Venezuela daí para cá, afinal menos do que o meio milhão de portugueses que emigrados no período da troika. E se compararmos os 10 milhões de portugueses com os 30 milhões de venezuelanos, a vigarice percentual é ainda mais gritante: em quatro anos de troika emigraram cerca 5% de portugueses, em dez anos de guerra híbrida fugiram 1,2% de venezuelanos. Estamos a aguardar que a qualquer momento os telejornaleiros dos telecaneiros abram as noticias com os factos agora apurados ... não?

"Êxodo em Massa" de venezuelanos: Mito Que Cai Por Terra
(Luís O. Nunes, O Lado Oculto, 2019/09/05)

A vaga de informação lançada há um ano sobre o êxodo em massa de venezuelanos, que estariam a fugir “da fome e da ditadura de Nicolás Maduro”, foi uma campanha de desestabilização organizada e inserida no processo de guerra híbrida comandada pelos Estados Unidos, confirmam agora dados divulgados pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados.

2019/08/10

EUA Intensificam Ingerência na Venezuela

Os eua vivem declaradamente à margem do direito internacional. A ONU tarda em impor as sanções devidas a um estado pária que insiste e persiste na agressão como forma de extorquir e rapinar estados soberanos. Os media corporativos encobrem as agressões estado-unidenses e quando de todo já não o conseguem fazer optam pelo seu branqueamento.

Até quando?

Entretanto, a Venezuela reage recusando-se a participar na terceira ronda de negociações com a oposição, a decorrer em Barbados, e alargando as relações internacionais, através de acordos comerciais, com empresas chinesas no campo da extracção de petróleo e fabrico de produtos petrolíferos. Resta saber se ainda vão a tempo de substituir a pirataria norte-americana por relações entre estados soberanos, com outros países que, por esse mundo fora, se opõem ao agressivo imperialismo de um estado totalitário.

Trump impõe "Embargo Económico Total" à Venezuela
(Luís O. Nunes, Caracas; com Missión Verdad/O Lado Oculto, 2019/08/06)

A administração Trump atingiu um novo topo nos seus actos lesivos contra a economia e a sociedade venezuelanas ao ampliar à categoria de embargo as medidas coercivas e unilaterais contra a República Bolivariana. Uma medida que, segundo o jornal norte-americano Washington Post, consiste “num embargo económico total”.

Através de uma Ordem Executiva assinada pelo presidente norte-americano, irão reforçar-se todas as acções de proibição de qualquer relação com o Estado venezuelano por parte de qualquer empresa em solo dos Estados Unidos ou ligada a este país. A medida impõe o embargo dos bens venezuelanos em solo norte-americano, entre eles a filial CITGO da empresa estatal venezuelana de petróleos PDVSA.

Contra a ONU e o direito internacional

Trata-se de um embargo integral minucioso sobre a economia da Venezuela.

2019/07/11

A Credibilidade da Bachelet Fotografada

Um relatório sobre a Venezuela baseado em entrevistas feitas essencialmente fora da Venezuela - das 558 entrevistas realizadas, 460 foram feitas fora da Venezuela[1].

Um relatório que ignora os graves impactos que o bloqueio estado-unidense tem sobre a economia e o povo venezuelano - confiscados pelos EUA 30 000 milhões de dólares em activos da PDVSA e 5400 milhões de dólares ilegalmente retidos em diversos bancos internacionais.

Um relatório que apagou as entrevistas feitas aos familiares das vitimas das guarimbas assassinados porque eram chavistas ou tinham a pele mais escura.

São apenas três das 70 observações relativas a «erros de facto» apresentadas pelo governo da República Bolivariana da Venezuela relativamente ao relatório da Srª que sorri na foto.

Palavras para quê? O riso de felicidade que ultrapassa em muito o sorriso politicamente correto de uma foto de família diz tudo sobre a credibilidade do relatório elaborado pela Srª. Bachelet[2], sobre o país eleito para liderar o movimento dos países não alinhados[3], um país para o qual até a FAI pede ao governo espanhol para rever a sua já inqualificável posição de apoio ao pró-consul golpista[4][5].

[1] «Entre as inconsistências apontadas ao relatório, disse que, das 558 entrevistas realizadas, 460 foram feitas fora da Venezuela (82% do material investigado). Castillo criticou ainda Bachelet por «não fazer qualquer menção aos avanços da Venezuela em matéria de direitos humanos e ignorar os graves impactos que o ilegal, criminoso e imoral bloqueio económico está a ter sobre o nosso povo».» (https://www.abrilabril.pt/internacional/venezuela-denuncia-parcialidade-e-erros-de-facto-no-relatorio-de-bachelet)
[2] https://abrildenovomagazineweb.blogspot.com/2019/07/a-credibilidade-da-desvergonha.html
[3] http://navalbrasil.com/venezuela-cria-frente-dos-paises-nao-alinhados-pela-paz-mundial
[4]https://frenteantiimperialista.org/blog/2019/07/08/carta-del-fai-al-presidente-del-gobierno-sobre-doble-rasero-acerca-de-las-crisis-en-venezuela-y-honduras/
[5] https://www.facebook.com/groups/piresabilio1/permalink/348967955770937/

2019/07/03

Uma Resumo da Realidade Factual

O Irão assinou um tratado com os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha. O Irão cumpre o tratado como provam os relatórios da agência da ONU responsável pela monitorização do tratado. Os EUA retiraram-se unilateralmente do tratado. Os EUA puseram um drone a sobrevoar, comprovada e reprovadamente, o espaço aéreo iraniano e o Irão "explicou-lhes" de forma contundente que o espaço aéreo iraniano é iraniano não é norte-americano. Os EUA acusam o Irão de ter posto umas minas nuns petroleiros e dizem que têm outras provas além de um vídeo manhoso, mas ainda não as mostraram a ninguém. O Irão, o capitão do navio japonês, o Japão e a Noruega dizem que não, nem foi o Irão, nem foram minas, foi um objecto voador (que os EUA acham ser) não identificado.

A Rússia está a desenvolver um míssil de médio alcance que, segundo afirma a Rússia, não viola o tratado assinado com os EUA, os EUA dizem que não, que viola. Os EUA instalam armamento ofensivo a 50 km das fronteiras da Rússia e a 5 000 km dos EUA. Dizem os EUA que é para se defenderem dos russos. Os EUA instalam bases militares a 50 km da Rússia e a 10 000 km dos EUA, dizem os EUA que é para se defenderem dos russos. Até hoje a Rússia nunca atacou os EUA, pelo contrário, em 1918 os EUA invadiram a Rússia. Quem é que precisa de se defender de quem?

Os EUA mudaram a sua lei de “defesa” para permitir a utilização de armamento nuclear como forma de vencer conflitos de média dimensão. Os critérios editoriais dos media corporativos deixam de fora a desinteressante temática. Afinal, a quem interessa que uma potência com capacidade para destruir o mundo ache que o pode fazer?

O pró-cônsul estado-unidense para a Venezuela e "sus muchachos" meteram ao bolso o dinheiro angariado com o concerto do benfeitor concertante, e mais uns trocos, e mais o dinheiro venezuelano que os EUA e o NovoBanco e os bretões roubaram à Venezuela, e deixaram a apodrecer na Colômbia os três carregos de ajuda militária que os EUA quiseram introduzir à força na Venezuela. Os critérios editoriais dos media corporativos calam a desinteressante temática. Afinal, a quem é que interessa que o pró-consul dos EUA não só não tenha organizado as eleições que se tinha proposto organizar, como esteja a usar o dinheiro venezuelano para pagar as contas dos hotéis e das jantaradas "de sus muchachos" residentes na Colômbia?

São tudo coisas que ficamos a saber no artigo do José Goulão sobre realidades paralelas, e eu tinha de lhe arranjar aqui um cantinho para futura @Refer&ncia.

O mundo em realidade paralela
(José Goulão, AbrilAbril, 2019/06/27)

Por que está o Irão a ser vítima de uma guerra, através de sanções económicas arbitrárias, que pode estender-se à componente militar? Procurem a resposta no mainstream: encontrá-la é como acertar no euromilhões.

2019/05/14

Venezuela? Muito Resumidamente ...

Quem diz Espanha e Sanchez e Borrel poderia escrever Portugal e Costa e Silva, todos xuxalistas dos quatro costados, todos empenhados em caluniar quem não lhes fizer o jeito, sejam eles venezuelanos, professores ou cubanos. Os Costas e os Silvas deste mundo só servem para capachos dos espirito-santo e dos berardos.

Espanha, ao serviço do imperialismo dos EUA
(Lidia Falcon, 2019/05/04, blogs.público.es)

O nosso governo é o mais fiel servidor do Departamento de Estado dos EUA. Reconhecer o golpista venezuelano Guaidó como legítimo presidente da Venezuela, aceitar um enviado deste como seu representante diplomático e agora alojar Leopoldo López e sua família na embaixada espanhola em Caracas excede em muito aquilo de que eu acreditava serem capazes Pedro Sánchez e o seu governo para cumprirem as ordens de Donald Trump.
Nunca na história das nossas relações internacionais, especialmente com a América Latina, os governos espanhóis, nem sequer os da ditadura, mostraram um servilismo, uma entrega tão absoluta aos desejos e ordens do império norte-americano.

2019/05/04

Venezuela, Venezuela, ainda e sempre a Venezuela ...

Sem Titulo
(Manuel Rocha, algures no facebook, 2019/05/03)

Rodrigo, meu querido (de toda a vida): não tens razão. O que está em jogo em tudo isto não é a "democracia". A democracia só interessa a democratas, que são aqueles que defendem para todos os cidadãos o mesmo acesso às ferramentas básicas de construção da individualidade e da sociedade. Mas esses não podem concordar com uma sociedade tão assimétrica que determine, à partida, quem tem e quem não tem acesso à autodeterminação.

Como sabes, a economia mundial está condicionada por um poder económico que não permite, para a quase generalidade dos países do mundo, qualquer esboço de independência. Pelo seu lado, esse mesmo poder económico, regional e multinacional, controla a quase totalidade dos órgão de informação, que emitem 24 horas por dia as tais fake news que orientam o povo para a aceitação de actos de guerra como o do Iraque e da Líbia; que orientam a opinião pública sobre os piratas da Somália, que não são mais do que camponeses a quem as potências ocidentais envenenaram as terras, cortaram as florestas, envenenaram o pescado.

Não tens razão quando dizes que o Brasil tem eleições livres, porque só há eleições livres quando a reflexão dos eleitores toma o lugar da intoxicação (e que leva sempre à desilusão dos eleitores). Não é verdade que não haja na Venezuela contestação ao governo. Podes assistir à contestação todos os dias, sob todas as formas, mas também sob a forma de imprensa escrita e audiovisual não governamental. A maioria dos órgãos de comunicação social da Venezuela são privados. Deixo-te uma lista dos que se publicam em Caracas: Últimas Noticias, El Universal, El Nacional, 2001, Correo del Orinoco, Vea, El Nuevo País, Meridiano, El Mundo. Todos eles têm página web. Vai lá e verás o seu conteúdo noticioso.

2019/05/01

Viva o Primeiro de Maio Dia do Trabalhador!

Hoje é um dia especialmente bonito, um Primeiro de Maio especialmente bonito.

Porque é Primeiro de Maio, porque é o nosso dia, o dia do Trabalhador, o dia de quem trabalha, de quem cria, dos criadores, dos trabalhadores, dos que criam a riqueza toda deste mundo, as cores, a felicidade, a alegria, mas também todas as casas, todas as coisas, a arte, a beleza, a escrita.

E porque faz hoje um dia que o povo venezuelano partiu os dentes todos aos invasores americanos. Trump! Not Today!

2019/04/30

Os EUA e a mudança de regime na Venezuela

Os EUA e a mudança de regime na Venezuela
(Carlos Fazio, in O Diário.info, 2019/04/19)

A conspiração imperialista contra a Venezuela utiliza um amplo leque de meios: militares, económicos, mediáticos, políticos, culturais. É uma guerra de “quarta geração.” Criou e preparou os seus próprios fantoches. Inflige ao povo venezuelano todas as dificuldades e violências. Mas essa constante agressão, que teve início ainda Chávez não tinha assumido o poder, ainda não quebrou a resistência bolivariana, que exige e merece toda a solidariedade do mundo.

No quadro de uma guerra global de classes de expansionista e agressiva nos últimos 20 anos, durante quatro presidências sucessivas de democratas e republicanos na Casa Branca: William Clinton, George W. Bush, Barack Obama e Donald Trump, a diplomacia de guerra dos EUA tem vindo a impulsionar uma política de mudança de regime na Venezuela contra os governos constitucionais e legítimos de Hugo Chávez e Nicolas Maduro.

2019/04/26

O governo português vai financiar a invasão da Venezuela?

As Inquietantes Reuniões do Governo Português
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/04/25)

No dia 11 de Abril, a duas escassas semanas das celebrações dos 45 anos da revolução que devolveu a Portugal as condições e o poder de ter voz na cena internacional, o governo português fez-se representar numa reunião em Washington tutelada pelo secretário das Finanças do presidente Donald Trump, precisamente Steven Mnuchin, alguém que fez a indispensável recruta no Goldman Sachs - o “banco que governa o mundo”.

O leitor mais desatento às permanentes tropelias que o executivo de Lisboa comete em matéria de política externa pode interrogar-se sobre a relevância desta anotação. Tanto mais que se tornou um hábito, desde que Novembro se vingou, como sublinha o José Mário Branco, os consecutivos governos nacionais actuarem, sem excepção, sob vozes de comando externas mesmo que a Constituição da República tenha vindo ditar exactamente o contrário.

2019/04/18

Crónica de Uma Invasão Anunciada

Na semana da "greve" dos camionistas portugueses, os estados unidos dão um passo de gigante na preparação da invasão. Por enquanto reúnem-se para "discutir" a invasão da Venezuela. Depois da campanha de descredibilização da geringonça, perdão, do chavismo, e da greve dos camionistas venezuelanos, e dos guarimbos, e da nomeação de um pró-consul do império, e da sabotagem da rede eléctrica, e da ajuda militária terem falhado todas, só lhes resta mesmo invadir. Até pode ser por interposto Brasil ou de cocaínomana Colômbia, o que é certo é que a invasão esteve em cima da mesa na reunião de 10 de Abril.

E para quem não acredite que "isto está tudo ligado", a propósito das invasões que se preparam noutros continentes e da greve dos camionistas portugueses, importa relembrar a greve patronal dos "camionistas" chilenos que em 1972 antecedeu o golpe fascista do pinochet, e a greve dos camionistas venezuelanos que deu o pontapé de partida para o "desabastecimento" dos golpazos em 2017.

Já não me espanto quando o capital neo-liberalizante entra por estes invíos caminhos aqui na periferia europeia. Mas isto sou eu que sou ingénuo e nunca pensei que um governo do PS, com orçamentos aprovados à esquerda e acompanhados de ténues recuperações de rendimentos para o trabalho, fosse tão aterrador para os donos disto tudo. Isto é a minha ingenuidade a fazer-me esquecer o assassinato do Aldo Moro, uns dias depois de ele "convidar" comunistas italianos para o governo, onde nunca chegaram a por os pés porque o anfitrião foi ... assassinado em plena Europa das livres e democráticas máfias.

Não tenham dúvidas, o capital não vai deixar mais quatro anos deste horripilante exemplo luso, "tarrenego satanás". Daqui até ao fim do ano «vai valer tudo até arrancar olhos» ...

A Invasão da Venezuela Debatida em Washington)
(Max Blumenthal, The Grayzone Project/O Lado Oculto, 2019/04/17)

O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), um “think tank” com sede em Washington, promoveu no dia 10 de Abril uma mesa-redonda privada subordinada ao tema “Avaliando a utilização da força militar na Venezuela”. The Grayzone Project teve acesso à lista de participantes; dois deles confirmaram que a reunião se efectuou mas recusaram-se a dar mais pormenores.