Bases Planetárias dos EUA: O Império do Terror
(Jorge Fonseca de Almeida, O Lado Oculto, 2019/02/16)
A Organização das Nações unidas (ONU) agrega 193 estados soberanos, a quase totalidade dos que existem sobre a Terra. Alguns são gigantescos como a Rússia, o Canadá, os Estados Unidos e a China, outros são minúsculos como o Vaticano, o Mónaco, o Nauru, o Tuvalu ou São Marino. Maior que número de países do mundo é, contudo, o número de bases militares norte-americanas instaladas fora do seu território.
São cerca de 800 as bases militares norte-americanas espalhadas pelo mundo, e se bem distribuídas dariam para estacionar quatro em cada país do planeta (Férnandez, 2018). Esta rede de bases constitui uma forte tenaz que impede os países de acederem verdadeiramente à independência plena e é um dos pilares do império norte-americano sobre vastas regiões do planeta. Nenhum país pode ser verdadeiramente independente quando está ocupado por tropas estrangeiras.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2019/02/20
2019/01/11
Mundo Real 2019/01/11
Quando um patriota social-democrata toma posse na América-Latina, não importa se gostamos ou não dele, importa dar-lhe o destaque que os media corporativos lhe roubam. Maduro foi eleito com 67% dos votos numa eleição em que houve 53% de abstenção. Só como comparação, o Trump foi eleito com 47% numa eleição em que houve 44% de abstenção e o Marcelo num sufrágio com 52% de abstenção. Factos são factos.
VENEZUELA
Maduro: «Estou pronto para levar a Pátria a um futuro melhor»: Nicolás Maduro tomou posse, esta quinta-feira, como presidente da Venezuela. O mandatário comprometeu-se a conduzir o país a «um destino melhor», a defender a paz, a soberania e a integração regional.
«Imperialismo não impedirá Nicolás Maduro de tomar posse»: O governo da Venezuela repudia a «declaração extravagante» do Grupo de Lima e as «acções hostis» promovidas pelos EUA, reafirmando que o imperialismo não impedirá Nicolás Maduro de assumir o cargo.
Nicolas Maduro toma posse entre ameaças e ingerências: O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolas Maduro, toma hoje posse para um novo mandato, que, garante, marcará uma nova etapa na «construção do socialismo» no país.
VENEZUELA
Maduro: «Estou pronto para levar a Pátria a um futuro melhor»: Nicolás Maduro tomou posse, esta quinta-feira, como presidente da Venezuela. O mandatário comprometeu-se a conduzir o país a «um destino melhor», a defender a paz, a soberania e a integração regional.
«Imperialismo não impedirá Nicolás Maduro de tomar posse»: O governo da Venezuela repudia a «declaração extravagante» do Grupo de Lima e as «acções hostis» promovidas pelos EUA, reafirmando que o imperialismo não impedirá Nicolás Maduro de assumir o cargo.
Nicolas Maduro toma posse entre ameaças e ingerências: O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolas Maduro, toma hoje posse para um novo mandato, que, garante, marcará uma nova etapa na «construção do socialismo» no país.
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2018/12/21
Noticias do Mundo 2018/12/21
Na semana em que os media corporativos descobriram a luta dos húngaros contras as 400 horas suplementares, os estivadores chilenos se radicalizam na sua luta, depois de violentamente reprimidos pela policia, e os coletes amarelos franceses não aceitam a esmola macronista a pagar com os seus próprios impostos, o destaque poderia ser para O Trabalho, poderia não fora o anúncio de retirada da Síria pela administração trumpista, só por isso e pela possibilidades abertas por uma possível paz na Síria vamos começar por aí.
SÍRIA
Capacetes Brancos: «traficantes de órgãos, terroristas, saqueadores»: A Fundação para o Estudo da Democracia apresentou esta quinta-feira, na ONU, os resultados de uma investigação sobre a acção dos Capacetes Brancos na Síria, vincando a ligação do grupo ao terrorismo.
Casa Branca anuncia retirada de militares norte-americanos da Síria: A Casa Branca confirmou, esta quarta-feira, que as tropas dos EUA vão sair da Síria, mas negou que isso signifique o fim da «coligação internacional» ou da sua campanha contra o Daesh.
Pelo menos 17 mortos em ataque da coligação liderada pelos EUA na Síria: Um ataque da «coligação internacional» provocou pelo menos 17 mortos nas imediações de Hajin (Deir ez-Zor). Entretanto, milhares de refugiados e deslocados regressam a Daraya libertada (Damasco Rural).
SÍRIA
Capacetes Brancos: «traficantes de órgãos, terroristas, saqueadores»: A Fundação para o Estudo da Democracia apresentou esta quinta-feira, na ONU, os resultados de uma investigação sobre a acção dos Capacetes Brancos na Síria, vincando a ligação do grupo ao terrorismo.
Casa Branca anuncia retirada de militares norte-americanos da Síria: A Casa Branca confirmou, esta quarta-feira, que as tropas dos EUA vão sair da Síria, mas negou que isso signifique o fim da «coligação internacional» ou da sua campanha contra o Daesh.
Pelo menos 17 mortos em ataque da coligação liderada pelos EUA na Síria: Um ataque da «coligação internacional» provocou pelo menos 17 mortos nas imediações de Hajin (Deir ez-Zor). Entretanto, milhares de refugiados e deslocados regressam a Daraya libertada (Damasco Rural).
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2018/12/14
Noticias do Mundo 2018/12/14
Na semana em que, a julgar pelas notícias dos media corporativos, não tiveram lugar as eleições municipais na Venezuela que o chavismo venceu de forma arrasadora, foi ainda declarado um cessar fogo no porto iémenita que abastece 80% da população do país invadido pela Arábia Saudita e ficámos a saber que a UE aprovou 16 leis sobre a militarização encapotadamente em curso. De tudo um pouco numa panorâmica dada por alguns media alternativos nacionais.
VENEZUELA
O «chavismo» arrasa nas eleições municipais venezuelanas: Com 92,3% dos resultados conhecidos, os partidos que defendem a Revolução Bolivariana obtêm uma vitória arrasadora nas eleições municipais venezuelanas, que se celebraram este domingo.
A Venezuela que eu vi: Nos dias anteriores à minha chegada, dizia-se que a maioria dos semáforos em Caracas estavam avariados. Passaram-se dias até encontrar um que não funcionasse. (Bruno Carvalho)
Sistema eleitoral venezuelano é elogiado por observadores internacionais: Os especialistas eleitorais internacionais sublinharam a «tranquilidade e normalidade» do «clima social e político», numas eleições marcadas pela «transparência» e pelo «elevado nível de organização».
Venezuela perdeu mil milhões de dólares devido a sanções: As sanções impostas à Venezuela pelos EUA e seus aliados provocaram ao país sul-americano perdas no valor de mil milhões de dólares no último ano e meio, segundo informou Delcy Rodríguez.
A Venezuela denuncia um novo plano golpista orquestrado pelos EUA: Nicolás Maduro informou que os EUA e a Colômbia têm em curso um plano intervencionista contra a Venezuela, que envolve «treino de mercenários» e tentativas de suborno a elementos das Forças Armadas.
VENEZUELA
O «chavismo» arrasa nas eleições municipais venezuelanas: Com 92,3% dos resultados conhecidos, os partidos que defendem a Revolução Bolivariana obtêm uma vitória arrasadora nas eleições municipais venezuelanas, que se celebraram este domingo.
A Venezuela que eu vi: Nos dias anteriores à minha chegada, dizia-se que a maioria dos semáforos em Caracas estavam avariados. Passaram-se dias até encontrar um que não funcionasse. (Bruno Carvalho)
Sistema eleitoral venezuelano é elogiado por observadores internacionais: Os especialistas eleitorais internacionais sublinharam a «tranquilidade e normalidade» do «clima social e político», numas eleições marcadas pela «transparência» e pelo «elevado nível de organização».
Venezuela perdeu mil milhões de dólares devido a sanções: As sanções impostas à Venezuela pelos EUA e seus aliados provocaram ao país sul-americano perdas no valor de mil milhões de dólares no último ano e meio, segundo informou Delcy Rodríguez.
A Venezuela denuncia um novo plano golpista orquestrado pelos EUA: Nicolás Maduro informou que os EUA e a Colômbia têm em curso um plano intervencionista contra a Venezuela, que envolve «treino de mercenários» e tentativas de suborno a elementos das Forças Armadas.
2018/12/12
Da Série "O Silenciamento Sistemático" (II)
Sabiam que o PCP fez umas propostas de alterações ao acordo que fechou a primeira fase de negociações do brexit? Não? Pois.
Sabiam que eram propostas para melhor defender os interesses dos emigrados portugueses na pérfida albion? Não? Pois.
Faz parte da estratégia de silenciamento e ocultação tão querida do Capital e que nós continuamos a não conseguir ultrapassar.
Só para chatear fica já aqui uma bitcópia para quem não queira ir lá ler o original.
Resolução sobre o ponto de situação das negociações com o Reino Unido
(2017/12/23, João Ferreira, in Parlamento Europeu)
Discordamos de aspectos contidos na resolução. Face a insuficiências no seu conteúdo, relativamente à garantia e protecção dos direitos dos emigrantes residentes no Reino Unido e à salvaguarda dos interesses de Portugal, apresentámos duas propostas de alteração.
A primeira, visando salvaguardar os direitos dos emigrantes: direitos laborais e outros direitos sociais, como o de residência, o de igualdade de tratamento, o acesso aos serviços públicos, à portabilidade das prestações de segurança social, ao reagrupamento familiar ou ao reconhecimento mútuo de diplomas académicos e qualificações profissionais. Estes direitos não foram explicitamente mencionados na resolução. Importaria que o fossem.
A segunda, afirma a exigência de que um eventual futuro acordo UE-Reino Unido tenha em linha de conta as especificidades e os interesses dos diferentes Estados-Membros, afirmando ainda o direito de cada Estado-Membro de desenvolver relações com o Reino Unido em diversas áreas, de acordo com os seus interesses – relações baseadas nos princípios do interesse mútuo, da amizade entre povos e na cooperação entre Estados soberanos.
Lamentamos que estas emendas tenham sido chumbadas, para o que contribuíram os votos dos deputados do PS, PSD e CDS.
Continuaremos a lutar pelo respeito pela decisão soberana do povo britânico e pela defesa e salvaguarda dos interesses da comunidade portuguesa no Reino Unido e de Portugal.
Sabiam que eram propostas para melhor defender os interesses dos emigrados portugueses na pérfida albion? Não? Pois.
Faz parte da estratégia de silenciamento e ocultação tão querida do Capital e que nós continuamos a não conseguir ultrapassar.
Só para chatear fica já aqui uma bitcópia para quem não queira ir lá ler o original.
Resolução sobre o ponto de situação das negociações com o Reino Unido
(2017/12/23, João Ferreira, in Parlamento Europeu)
Discordamos de aspectos contidos na resolução. Face a insuficiências no seu conteúdo, relativamente à garantia e protecção dos direitos dos emigrantes residentes no Reino Unido e à salvaguarda dos interesses de Portugal, apresentámos duas propostas de alteração.
A primeira, visando salvaguardar os direitos dos emigrantes: direitos laborais e outros direitos sociais, como o de residência, o de igualdade de tratamento, o acesso aos serviços públicos, à portabilidade das prestações de segurança social, ao reagrupamento familiar ou ao reconhecimento mútuo de diplomas académicos e qualificações profissionais. Estes direitos não foram explicitamente mencionados na resolução. Importaria que o fossem.
A segunda, afirma a exigência de que um eventual futuro acordo UE-Reino Unido tenha em linha de conta as especificidades e os interesses dos diferentes Estados-Membros, afirmando ainda o direito de cada Estado-Membro de desenvolver relações com o Reino Unido em diversas áreas, de acordo com os seus interesses – relações baseadas nos princípios do interesse mútuo, da amizade entre povos e na cooperação entre Estados soberanos.
Lamentamos que estas emendas tenham sido chumbadas, para o que contribuíram os votos dos deputados do PS, PSD e CDS.
Continuaremos a lutar pelo respeito pela decisão soberana do povo britânico e pela defesa e salvaguarda dos interesses da comunidade portuguesa no Reino Unido e de Portugal.
2018/12/01
Noticias do Mundo Real 2018/11/30
Uma pergunta germina a cada assassinato perpetrado pelos donos disto tudo: qual o critério editorial para noticiar todo e cada um dos tiroteios no centro de império e silenciar os assassinatos levados a cabo pelos donos disto tudo por esse mundo fora? Veio-me esta pergunta, novamente, na semana em que mais um dirigente camponês colombiano foi assassinado. Em todo o jornaleirismo português nem uma palavra sobre o quinquacentésimo trigésimo nono ( 5 3 9 º ) assassinato de lideres sociais e defensores de direitos humanos colombianos em menos de um ano. Para quem dizia que a democracia não estava em risco no Brasil assinale-se o aumento da violência sobre os povos indígenas. As outras noticias são sobre eleições no Congo, ataques terroristas com armas químicas na Síria e financiamento alemão do Daesh, ou seja, business as usual. De novo só mesmo a continuação da luta dos coletes amarelos em França.
FRANÇA
A mobilização dos « Coletes Amarelos», nova etapa das lutas em França: O movimento dos «coletes amarelos» em França vai na segunda jornada de mobilização nacional, e convocou já outra para o próximo sábado. Os grandes media fazem o seu papel. Procuram caracterizá-lo por actos de violência, ocultando que na sua maioria surgem por iniciativa da repressão policial. E sobretudo ocultam que se trata de uma enorme expressão de descontentamento popular, reivindicando directamente a demissão de Macron. (Rémy Herrera)
Rumo a uma convergência das lutas? Ao lado dos "coletes amarelos", coletes... vermelhos! As cadeias de televisão de todo o mundo tiveram o prazer de retransmitir os acontecimentos de rua que decorreram em Paris no sábado 24 de Novembro. Mas nem todas elas tiveram o cuidado de fornecer aos progressistas os elementos necessários para ir além de uma impressão de caos e compreender a situação actual. (Rémy Herrera)
“Coletes amarelos” voltam a ocupar as ruas da capital francesa
1 de Dezembro, 2018 - 12:35h
Os “coletes amarelos” voltam a ocupar as ruas de Paris após esta sexta-feira o protesto ter chegado a Bruxelas. Este sábado já há registo de largas dezenas de detidos. A polícia está a usar gás lacrimogéneo, granadas de fumo e canhões de água contra os manifestantes.(Esquerda.net)
FRANÇA
A mobilização dos « Coletes Amarelos», nova etapa das lutas em França: O movimento dos «coletes amarelos» em França vai na segunda jornada de mobilização nacional, e convocou já outra para o próximo sábado. Os grandes media fazem o seu papel. Procuram caracterizá-lo por actos de violência, ocultando que na sua maioria surgem por iniciativa da repressão policial. E sobretudo ocultam que se trata de uma enorme expressão de descontentamento popular, reivindicando directamente a demissão de Macron. (Rémy Herrera)
Rumo a uma convergência das lutas? Ao lado dos "coletes amarelos", coletes... vermelhos! As cadeias de televisão de todo o mundo tiveram o prazer de retransmitir os acontecimentos de rua que decorreram em Paris no sábado 24 de Novembro. Mas nem todas elas tiveram o cuidado de fornecer aos progressistas os elementos necessários para ir além de uma impressão de caos e compreender a situação actual. (Rémy Herrera)
“Coletes amarelos” voltam a ocupar as ruas da capital francesa
1 de Dezembro, 2018 - 12:35h
Os “coletes amarelos” voltam a ocupar as ruas de Paris após esta sexta-feira o protesto ter chegado a Bruxelas. Este sábado já há registo de largas dezenas de detidos. A polícia está a usar gás lacrimogéneo, granadas de fumo e canhões de água contra os manifestantes.(Esquerda.net)
2018/11/23
Noticias do Mundo Real 2018/11/23
Pelo mundo fora, muito mais acontece do que os lugares comuns martelados pela ideologia dominante dos media corporativos. As lutas por melhores condições de vida na Costa Rica ou no Haiti, os bombardeamentos do eixo do mal (EUA-Israel-Arábia Saudita) sobre a Síria ou da potência invasora sobre a Palestina são apenas algumas das notícias que não veremos nas primeiras páginas de jornais nem imagens nas televisões. Esta foi a semana em que ficámos a conhecer melhor o imenso trabalho dos médicos cubanos no Brasil, um orgulho para a humanidade.
CUBA
A Verdade Sobre os Médicos Cubanos no Brasil: Na semana em que o presidente eleito do Brasil afirmou pretender mudar as condições de prestação de serviços dos médicos cubanos a trabalhar no país, muito se tem escrito sobre o facto de Cuba exportar médicos para regiões do mundo a quem outros preferem vender armas, miséria e morte. Oiçamos o que tem a dizer sobre o tema um dos médicos brasileiros desse programa.
Médicos cubanos: Orgulho da Humanidade: O fascismo brasileiro renunciou à ajuda internacionalista cubana. As más acções ficam com quem as pratica. Yonner González Infante, um médico cubano até há pouco a trabalhar no Brasil, explica ao fascista brasileiro o que é ser homem com coluna vertebral. Cuba continua de pé, orgulhosa da sua independência e de continuar a exportar médicos para onde o capitalismo exporta armas, miséria e morte. (Nocaute)
CUBA
A Verdade Sobre os Médicos Cubanos no Brasil: Na semana em que o presidente eleito do Brasil afirmou pretender mudar as condições de prestação de serviços dos médicos cubanos a trabalhar no país, muito se tem escrito sobre o facto de Cuba exportar médicos para regiões do mundo a quem outros preferem vender armas, miséria e morte. Oiçamos o que tem a dizer sobre o tema um dos médicos brasileiros desse programa.
Médicos cubanos: Orgulho da Humanidade: O fascismo brasileiro renunciou à ajuda internacionalista cubana. As más acções ficam com quem as pratica. Yonner González Infante, um médico cubano até há pouco a trabalhar no Brasil, explica ao fascista brasileiro o que é ser homem com coluna vertebral. Cuba continua de pé, orgulhosa da sua independência e de continuar a exportar médicos para onde o capitalismo exporta armas, miséria e morte. (Nocaute)
2018/11/03
Noticias do Mundo Real 2018/11/03
Num mundo em que o Capital consegue impor cada vez mais facilmente os discursos dos ódios, importa celebrar a vitória do mais solidário dos países: Cuba! Esta semana Cuba aprovou nas Nações Unidades a sua proposta de resolução para por termo ao criminoso bloqueio imposto pelos EUA imperialistas. Com uma quase perfeita unanimidade de 189 votos a favor, onde apenas os EUA e o seu capacho sionista votaram contra, a resolução apresentada por Cuba foi aprovada pelo 26º ano consecutivo! Mas sobre o mundo real que não passa nos caneiros televisivos e não vai às capas dos jornaleiros nacionais que choram lágrima de crocodilo pela eleição do fascista brasileiro, depois de terem passado a campanha eleitoral a lavá-lo com lixívia, muito mais se pode ler no jornalismo português de qualidade. Aqui ficam uns links com informação sobre o que de facto se passa no mundo real.
CUBA
«O mundo está com Cuba»: O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, recebeu na capital russa a notícia da votação sobre a resolução contra o «bloqueio», apresentada pelo seu país, e definiu-a como uma «tremenda vitória».
O Bloqueio a Cuba e a liberdade: No dia em que estas linhas chegarem às mãos do leitor a Assembleia-geral das Nações Unidas estará a votar a proposta de Resolução apresentada pela República de Cuba sobre a «necessidade de acabar com o bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba», crime que está prestes a completar 60 anos, tantos quantos o triunfo da Revolução cubana (Ângelo Alves)
CUBA
«O mundo está com Cuba»: O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, recebeu na capital russa a notícia da votação sobre a resolução contra o «bloqueio», apresentada pelo seu país, e definiu-a como uma «tremenda vitória».
O Bloqueio a Cuba e a liberdade: No dia em que estas linhas chegarem às mãos do leitor a Assembleia-geral das Nações Unidas estará a votar a proposta de Resolução apresentada pela República de Cuba sobre a «necessidade de acabar com o bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba», crime que está prestes a completar 60 anos, tantos quantos o triunfo da Revolução cubana (Ângelo Alves)
2018/09/20
Miséria do capitalismo: A Menstruação na Grã-Bretanha
Trinta Anos de neo-liberalismo fazem regredir mentalidades um século.
Segundo o jn «Cerca de metade das raparigas britânicas tem vergonha da menstruação»
De acordo com a associação Plan International UK, milhares de estudantes britânicas faltam à escola mensalmente por não terem meios financeiros para adquirirem nenhum desses produtos de primeira necessidade e estima-se que uma rapariga em cada doze usa uma proteção improvisada, como roupas velhas ou jornais.
Ainda de acordo com as estatísticas que remontam a dezembro de 2017, uma em cada sete raparigas britânicas não sabia o que estava acontecer quando lhes apareceu a primeira menstruação.
Percebe-se ainda que cerca de metade das raparigas britânicas inquiridas, entre os 14 e os 21 anos, sentem-se envergonhadas por terem menstruação e a cerca de dez por cento das adolescentes foi dito para não falarem sobre este assunto com os pais.
Segundo o jn «Cerca de metade das raparigas britânicas tem vergonha da menstruação»
De acordo com a associação Plan International UK, milhares de estudantes britânicas faltam à escola mensalmente por não terem meios financeiros para adquirirem nenhum desses produtos de primeira necessidade e estima-se que uma rapariga em cada doze usa uma proteção improvisada, como roupas velhas ou jornais.
Ainda de acordo com as estatísticas que remontam a dezembro de 2017, uma em cada sete raparigas britânicas não sabia o que estava acontecer quando lhes apareceu a primeira menstruação.
Percebe-se ainda que cerca de metade das raparigas britânicas inquiridas, entre os 14 e os 21 anos, sentem-se envergonhadas por terem menstruação e a cerca de dez por cento das adolescentes foi dito para não falarem sobre este assunto com os pais.
2018/06/26
Cronologia de Uma (ainda quente) Agressão Militar dos EUA
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Na imagem podemos ver civis sírios em terríveis e mortais estertores, intoxicados com os produtos libertados pelas armas químicas destruídas pelas bombas do eixo-do-mal |
Alguém ainda se lembra da "retaliação", levada a cabo pelo eixo-do-mal eua-uk-frança, por um alegado e nunca provado ataque com armas químicas?
Alguém se lembra do alegado ataque com armas químicas que só foi presenciado e "filmado no hospital" pelos capacetes brancos, radicais islâmicos, criados, treinados e alimentados por esse mesmo eixo-do-mal eua-uk-frança-israel-arábia-saudita que uns dias mais tarde foi bombardear a Síria?
Alguém ainda se lembra que os técnicos da OPAQ foram lá à procura de provas em finais de Abril? Alguém sabe o que é feito dos resultados dessa investigação? Não? Pois, eu também não.
Como o episódio é recente e as pegadas ainda estão frescas, convido-vos a segui-las comigo, podemos transpor a soleira no momento em que os media corporativos começaram a barragem desinformativa, baseada nos entretanto queimados capacetes brancos, olhar para baixo, para a lama, onde secaram as botas das agências de desinformação durante o crescendo acusativo, levantar o olhar, para ver, lá ao fundo, os buracos deixados pelo eixo-do-mal com as suas bombas e bombardeios, esses reais e factuais, transmitidos em directo para o mundo e documentados por várias fontes, e fazer o caminho até ao momento em que os especialistas da OPAQ começaram a recolher indícios e se foram embora da Síria, momento mágico em que a estória perdeu interesse editorial para os media corporativos.
No exacto momento em que os estagiários mal pagos poderiam ir ao local, poderiam começar a cruzar informação com várias outras fontes, os editadeiros e diretadores dos media corporativos decidiram que aquilo era uma chatice e "a Venezuela é que está a dar", ou isso, ou a paz na Coreia ou um casal de Skripais tão mal envenenados que acabaram vivos, vivos mas escondidos algures pelo MI5.
E depois reúnem-se no pátio das galés para debaterem o problemas das #fakeNews. Se os jornaleiros não matassem era de morrer a rir.
Mas antes de mergulhar na lama, deixo aqui um bom enquadramento com um artigo do especialista português em médio-oriente e a história toda contada com os titulos do AbrilAbril.
Lá no fundo, bem no fundo para quem goste de barragens desinformativas, fabricadas nas centrais de desinformação made-in-usa, ficam as traduções e os copy/paste dos media corporativos, os que andam preocupados com a falta de qualidade das #fakeNews que ventilam e com a perda de clientes a quem vender os #fakeFacts que pagam às centrais de desinformação..
AbrilAbril
2018/03/22 - A guerra contra a Síria, ou de como se falsifica a história
2018/04/09 - Mais um falso «ataque químico» na Síria.
2018/04/13 - Comunistas exigem que o Governo não envolva Portugal na agressão à Síria.
2018/04/14 - Agressão militar contra a Síria antecipa-se a missão da OPAQ.
2018/04/14 - Estados Unidos, Grã-Bretanha e França atacam Síria.
2018/04/14 - Infiltrados britânicos capturados em Ghouta Oriental.
2018/04/15 - CGTP condena vigorosamente agressão à Síria.
2018/04/17 - Para May a «convicção» importa mais que resultados da OPAQ.
2018/04/17 - Rússia: não houve ataque químico, mas provocação dos serviços secretos britânicos.
2018/04/27 - Testemunhas evidenciam «falso ataque químico» em Douma.
2018/05/05 - Investigação internacional terminou três semanas depois da agressão à Síria.
O Público
2018/04/16 - A intervenção ocidental na Síria: abandonar os curdos, deixar à solta os islamistas-jihadistas.
2018/04/16 - May e Macron respondem a críticas sobre ataque à Síria focadas na legalidade.
2018/04/16 - UE apoia operação na Síria e Santos Silva diz que processo tem de voltar "ao plano político"
2018/04/17 - Ninguém quer saber da Síria.
2018/04/19 - O bombardeamento da Síria neste estranho mundo.
2018/04/27 - Síria: da impossibilidade de ficar em cima do muro.
2018/05/04 - EUA congelam fundos destinados aos Capacetes Brancos da Síria.
2018/05/21 - Damasco totalmente nas mãos do Governo sírio.
2018/04/21 - Investigadores de armas químicas entraram em Douma pela primeira vez.
Jornal de Noticias
2018/03/31 - Trump congelou fundos para recuperação da Síria.
2018/04/08 - Novo ataque químico na Síria fez pelo menos 70 mortos.
2018/04/08 - Rússia: Denúncias sobre ataques químicos são justificação para invadir a Síria.
2018/04/08 - Rússia nega "veementemente" ataque químico do regime sírio
2018/04/09 - Trump promete reação a ataque químico na Síria nas próximas 48 horas.
2018/04/08 - Trump diz que Síria, Rússia e Irão vão "pagar caro" por ataque químico.
2018/04/11 - Aviação civil alertada para possibilidade de ataques aéreos na Síria.
2018/04/11 - Casa Branca desmente iminência de ataque na Síria.
2018/04/14 - Ataque à Síria: o que precisa de saber e as imagens da destruição.
2018/04/14 - Grande parte" do arsenal químico da Síria destruído.
2018/04/14 - As reações dos partidos portugueses aos bombardeamentos na Síria
2018/04/14 - Quem está do lado de quem no conflito sírio.
2018/04/15 - Organização para Proibição de Armas Químicas abre inquérito sobre ataque na Síria.
2018/04/18 - Capacetes Brancos dizem que o mundo está a "ajustar contas" na Síria.
2018/06/22
E o Skripal?
Sim, concordo, é um verdadeiro saque, mas tenho desculpa. As Palavras São Armas revelou-se uma verdadeira arca do tesouro e dos muitos que gostaria de ter escrito, deixo aqui só mais um para Refer&ncia futura. Lembram-se dos Skripal? Pai e filha? Desaparecidos depois de ressuscitados? Pois! @Refer&ncia
Putin, o mágico
(As Palavras São Armas, 2018/06/04)
Recordei os espetáculos no Circo de Moscovo em Paris e em Moscovo, e das artes mágicas que me deixaram a cabeça em água. Após o assassinato do jornalista russo em Kiev e da sua ressurreição no dia seguinte, disse para com os meus botões: isto só pode ser magia!
Para confirmar esta suspeita, fui sem a ajuda dos russos, revisitar o caso Skripal. Garanto-vos que é o melhor espetáculo de ilusionismo, no circo dos media, a nível internacional.
Espreitei na dona googlesa as grandes parangonas:
Putin, o mágico
(As Palavras São Armas, 2018/06/04)
Recordei os espetáculos no Circo de Moscovo em Paris e em Moscovo, e das artes mágicas que me deixaram a cabeça em água. Após o assassinato do jornalista russo em Kiev e da sua ressurreição no dia seguinte, disse para com os meus botões: isto só pode ser magia!
Para confirmar esta suspeita, fui sem a ajuda dos russos, revisitar o caso Skripal. Garanto-vos que é o melhor espetáculo de ilusionismo, no circo dos media, a nível internacional.
Espreitei na dona googlesa as grandes parangonas:
2018/04/15
Caso Skripal: Rússia 1 - Eixo do Mal 0
Pode ler-se no AbrilAbril: «O Instituto Suíço para a Protecção das Armas Nucleares, Biológicas e Químicas informou que as amostras de veneno recolhidas em Salisbury, Reino Unido, associadas à tentativa de assassínio do espião reformado Serguei Skripal, correspondem a um produto da NATO, jamais produzido na União Soviética ou na Rússia».
O BZ, o produto detectado, é um enervante ao alcance de países da Aliança Atlântica, principalmente Reino Unido e Estados Unidos, que provoca paralisia no ser humano durante 30 a 60 minutos e cujos efeitos se dissipam num prazo de dois a quatro dias. Recorda-se que os primeiros diagnósticos sobre o estado de Serguei Skripal e filha eram de possível morte, quando os dois estão actualmente em franca recuperação.
No relatório da OPAQ sobre o ataque a Skripal, e ao contrário do que tem sido afirmado pela comunicação social, não existe qualquer referência a Novitchok, designação de um projecto soviético e não de um determinado produto.
O laboratório suíço que chegou a esta conclusão é uma instituição de referência nesta área e realizou a análise do produto encontrado em Salisbury a pedido da OPAQ.»
O BZ, o produto detectado, é um enervante ao alcance de países da Aliança Atlântica, principalmente Reino Unido e Estados Unidos, que provoca paralisia no ser humano durante 30 a 60 minutos e cujos efeitos se dissipam num prazo de dois a quatro dias. Recorda-se que os primeiros diagnósticos sobre o estado de Serguei Skripal e filha eram de possível morte, quando os dois estão actualmente em franca recuperação.
No relatório da OPAQ sobre o ataque a Skripal, e ao contrário do que tem sido afirmado pela comunicação social, não existe qualquer referência a Novitchok, designação de um projecto soviético e não de um determinado produto.
O laboratório suíço que chegou a esta conclusão é uma instituição de referência nesta área e realizou a análise do produto encontrado em Salisbury a pedido da OPAQ.»
Skripal: a toxina é o BZ diz o Spiez Laboratory Suíço
Uuooops!!!
O Spiez Laboratory analisou amostras enviadas pelo reino-unido à OPAQ e os resultados vêm desmentir toda a propaganda da #WhereIsTheresa à-rasca-com-o-brexit May: o veneno usado no Skripal não foi o tal novitchok e os russos não o têm, o veneno usado foi o 3-Quinuclidinyl benzilate ou BZ e quem o tem são os EUA e o RU.
Uuooops!!!
O Spiez Laboratory analisou amostras enviadas pelo reino-unido à OPAQ e os resultados vêm desmentir toda a propaganda da #WhereIsTheresa à-rasca-com-o-brexit May: o veneno usado no Skripal não foi o tal novitchok e os russos não o têm, o veneno usado foi o 3-Quinuclidinyl benzilate ou BZ e quem o tem são os EUA e o RU.
Uuooops!!!
2018/04/14
Peritos da OPAQ Chegavam Hoje à Síria para Investigar Ataque Químico
O Eixo do Mal, EUA-UK-França, lançou hoje um ataque com mais de 100 mísseis contra a Síria. Logo hoje, quando chegariam a Damasco os peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas.
A Síria acusa o Eixo do Mal de tentar apagar provas do fracassado embuste usado para tentar justificar mais uma invasão.
Tal como no Iraque há 15 anos, quando chegarem as provas de que, mais uma vez, o Eixo do Mal (EUA-UK-França) mentiu para justificar uma guerra, já os novos senhores da guerra, trumps, mayas e mardons, terão assassinado a sangue frio mais uns milhares de mulheres e crianças.
Desta vez são os novos senhores da guerra deste eixo do mal que se encontram a braços com graves problemas internos. Trump a ver investigada a alegada intervenção russa nas eleições, Theresa à-rasca-com-o-brexit May, tal como o próprio nome indica, atolada nos revezes de um brexit catastrófico e Mardon a enfrentar a maior contestação laboral das últimas décadas, encontraram aqui o fait-diver por excelência para reunir adeptos em torno do seu único ideal: a Guerra.
Independentemente do que o governo Sírio tenha ou não feito, e que iria hoje começar a ser investigado pelos peritos da OPAQ, os ataques com mísseis foram realizados sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, em violação da Carta das Nações Unidas e de normas e princípios do direito internacional e constituem um ato de agressão contra um Estado soberano. Isto são factos.
Algumas das notícias sobre mais este vil e traiçoeiro ataque de um Ocidente sedento de guerras:
A notícia da RT centra-se nos factos e alerta para prevista chegada hoje dos peritos da OPAQ.
A notícia do SAPO usa o press realease da Novosti e as declarações do ministérios da defesa francês. Aqui informa que o governo russo vai pedir uma reunião de urgência do conselho de segurança da ONU.
O Público mantém uma cronologia atualizada em tempo real.
Diz o Carlos Narciso no facebroncas "A verdade é a primeira vítima da Guerra" e por uma vez estou de acordo com o que ele afirma.
A Síria acusa o Eixo do Mal de tentar apagar provas do fracassado embuste usado para tentar justificar mais uma invasão.
Tal como no Iraque há 15 anos, quando chegarem as provas de que, mais uma vez, o Eixo do Mal (EUA-UK-França) mentiu para justificar uma guerra, já os novos senhores da guerra, trumps, mayas e mardons, terão assassinado a sangue frio mais uns milhares de mulheres e crianças.
Desta vez são os novos senhores da guerra deste eixo do mal que se encontram a braços com graves problemas internos. Trump a ver investigada a alegada intervenção russa nas eleições, Theresa à-rasca-com-o-brexit May, tal como o próprio nome indica, atolada nos revezes de um brexit catastrófico e Mardon a enfrentar a maior contestação laboral das últimas décadas, encontraram aqui o fait-diver por excelência para reunir adeptos em torno do seu único ideal: a Guerra.
Independentemente do que o governo Sírio tenha ou não feito, e que iria hoje começar a ser investigado pelos peritos da OPAQ, os ataques com mísseis foram realizados sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, em violação da Carta das Nações Unidas e de normas e princípios do direito internacional e constituem um ato de agressão contra um Estado soberano. Isto são factos.
Algumas das notícias sobre mais este vil e traiçoeiro ataque de um Ocidente sedento de guerras:
A notícia da RT centra-se nos factos e alerta para prevista chegada hoje dos peritos da OPAQ.
A notícia do SAPO usa o press realease da Novosti e as declarações do ministérios da defesa francês. Aqui informa que o governo russo vai pedir uma reunião de urgência do conselho de segurança da ONU.
O Público mantém uma cronologia atualizada em tempo real.
Diz o Carlos Narciso no facebroncas "A verdade é a primeira vítima da Guerra" e por uma vez estou de acordo com o que ele afirma.
2018/04/06
O Espião da Velha Albion na Pérfida Moscóvia
Gosto de tudo neste recente thriler de espionagem policial da #WhereIsTheresa À-Rasca-Com-o-Brexit May.
Gosto da tentativa de assassinato de um espião alegadamente britânico com nome russo. Gosto do agente quimico fabricado god knows where. Gosto dos familiares britânicos do Novitchok, armazenados em Porton Down, a escassos 15km do, ainda incerto, local da tentativa de assassinato. Gosto do nome do cabeça de casal usado na tentativa. Novitchok ou novoshike é novo e é chique, nome todo modernaço para uma familia de armas quimicas cromossomaticamente semelhantes no facto de poderem ser produzidas com genes de uso comercial. Gosto, gosto, gosto. O que é que querem? Acho um romance fabuloso e pleno de criatividade.
Gosto da berraria estridente das virgens ofendidas porque a Al-Nushra fabricava armas quimicas em Ghouta, ou Guta, ou às goutas, nunca cheguei a perceber. Não? Percebi mal? Não eram os terroristas moderados que bravamente defenderam as goutas sirias do terrível exército árabe sírio, aka "terrificantes forças de hassad" como é conhecido aqui no burgo o exército da república àrabe siria que ... Escrevia eu, não foram os capacetes brancos a fabricar o perfume do tipo "novoshike"? Não? Foram os russos? Foi o malvado Putin? A pérfida moscóvia? Foi a rússia que fabricou o veneno da familia Novitchok? Quando? Há 30 anos? Onde? Num quistão qualquer? Ou terá sido a Royal Family a ficar com os chiques, quando os amigos Americanos limparam as fábricas dos quistões, ao amigo Boris, em meados dos 90 do século passado?
Eu sei, eu sei que é uma sequela com atores de série b do famoso sucesso "Never Found Saddam WMD's Inc." levado à cena no dealbar do século pelo trio maravilha com cathering do Zé Manel Dôuurãou Barouusô, entretanto desviado para outros dourados saques. Eu sei isso tudo. Mas vocês acham que eles não sabem que nós sabemos que eles sabem?
Antes de comprarem o romance, aconselho vivamente a critica do AbrilAbril e a recensão literária dos alinháceos da aspirina b, neste último não percam o brilhante comentário de um alegado Joaquim Camacho: «Francamente, Júlio, no caso Sergei Skripal, não percebo as tuas dúvidas sobre a culpabilidade da Rússia e do Putin. Na ‘jurisprudência internacional’ (criei agora o conceito, uma espécie de pot pourri de diarreias sortidas, nomeadamente de alinháceos cacarejantes) surgiu, qual ovo de Colombo flamejante, um não menos novo conceito (a febre criadora não chegou só a ti e a mim). É um conceito milagroso, que dispensa provas, julgamentos e outros preceitos e conceitos, serôdios e ultrapassados, como o famigerado ‘in dubio pro reo’, e dá pela graça de ‘altamente provável’ culpabilidade. No altamente excitante cacarejar de D. Theresa-à-rasca-com-o-Brexit-May, o maravilhoso ‘highly likely’, garantia de gigantescas poupanças futuras na administração ocidental da justiça, que lhe valerá, se em Oslo e Estocolmo não andarem distraídos, o próximo Nobel da Alquimia. Vejamos: o bendito Skripal foi preso em 2004 na Rússia, quando se descobriu que se tinha vendido ao MI6 britânico. Foi julgado em 2006, logicamente ainda na Rússia, condenado por alta traição a 13 anos de prisão, que começou a cumprir igualmente na Rússia, até que, em 2010, foi solto pela mesmíssima Rússia numa troca de espiões com os EUA. É absolutamente evidente que, tendo estado à mercê dos russos, com o diabólico Vladimir Putin à cabeça, durante uma carrada de anos, enquanto preso, só não o mataram por absoluta distracção e estupidez. Coisa de russos, topas? E só essa absoluta distracção e estupidez explicam que apenas em 2018, oito anos depois de o mandarem em paz e liberdade, se tenham finalmente lembrado de que, calhando, era capaz de ser boa ideia limpar-lhe o sebo, lá na casa do caralho mais velho onde ele estava agora. E ideia ainda melhor seria limpar-lhe o sebo com uma arma que identificasse imediatamente o limpador, topas? Que, dentro dessa lógica inatacável, tenham deixado no local do crime a dita arma cheiinha de impressões digitais, acompanhada por um cartão a assumir a culpa, com assinatura reconhecida e tudo, para imediatamente a seguir, inevitavelmente descobertos, negarem a autoria da assinatura, estava a tinta ainda fresquinha, explica-se do mesmo modo: coisa de russos, topas? Assim a modos que escorpião da anedota, não conseguem evitar. Fartinhos de saber que, sendo-lhes assacado o crime, lhes cairia toda a plastificada indignação ocidental em cima, inevitavelmente acompanhada de medidas altamente penalizadoras, nem assim aquele antro de lacraus resistiu, está-lhes na natureza, perversidade is their middle name! Francamente again, Júlio, o que esperavas tu da pérfida Moscóvia? A ponderação e bom senso de um Boris Johnson, um Donald Trump, um John Bolton, uma Killary Klingon ou outros altamente qualificados produtos destas nossas democráticas e ocidentais praias? É melhor esperares sentado!»
Gosto da tentativa de assassinato de um espião alegadamente britânico com nome russo. Gosto do agente quimico fabricado god knows where. Gosto dos familiares britânicos do Novitchok, armazenados em Porton Down, a escassos 15km do, ainda incerto, local da tentativa de assassinato. Gosto do nome do cabeça de casal usado na tentativa. Novitchok ou novoshike é novo e é chique, nome todo modernaço para uma familia de armas quimicas cromossomaticamente semelhantes no facto de poderem ser produzidas com genes de uso comercial. Gosto, gosto, gosto. O que é que querem? Acho um romance fabuloso e pleno de criatividade.
Gosto da berraria estridente das virgens ofendidas porque a Al-Nushra fabricava armas quimicas em Ghouta, ou Guta, ou às goutas, nunca cheguei a perceber. Não? Percebi mal? Não eram os terroristas moderados que bravamente defenderam as goutas sirias do terrível exército árabe sírio, aka "terrificantes forças de hassad" como é conhecido aqui no burgo o exército da república àrabe siria que ... Escrevia eu, não foram os capacetes brancos a fabricar o perfume do tipo "novoshike"? Não? Foram os russos? Foi o malvado Putin? A pérfida moscóvia? Foi a rússia que fabricou o veneno da familia Novitchok? Quando? Há 30 anos? Onde? Num quistão qualquer? Ou terá sido a Royal Family a ficar com os chiques, quando os amigos Americanos limparam as fábricas dos quistões, ao amigo Boris, em meados dos 90 do século passado?
Eu sei, eu sei que é uma sequela com atores de série b do famoso sucesso "Never Found Saddam WMD's Inc." levado à cena no dealbar do século pelo trio maravilha com cathering do Zé Manel Dôuurãou Barouusô, entretanto desviado para outros dourados saques. Eu sei isso tudo. Mas vocês acham que eles não sabem que nós sabemos que eles sabem?
Antes de comprarem o romance, aconselho vivamente a critica do AbrilAbril e a recensão literária dos alinháceos da aspirina b, neste último não percam o brilhante comentário de um alegado Joaquim Camacho: «Francamente, Júlio, no caso Sergei Skripal, não percebo as tuas dúvidas sobre a culpabilidade da Rússia e do Putin. Na ‘jurisprudência internacional’ (criei agora o conceito, uma espécie de pot pourri de diarreias sortidas, nomeadamente de alinháceos cacarejantes) surgiu, qual ovo de Colombo flamejante, um não menos novo conceito (a febre criadora não chegou só a ti e a mim). É um conceito milagroso, que dispensa provas, julgamentos e outros preceitos e conceitos, serôdios e ultrapassados, como o famigerado ‘in dubio pro reo’, e dá pela graça de ‘altamente provável’ culpabilidade. No altamente excitante cacarejar de D. Theresa-à-rasca-com-o-Brexit-May, o maravilhoso ‘highly likely’, garantia de gigantescas poupanças futuras na administração ocidental da justiça, que lhe valerá, se em Oslo e Estocolmo não andarem distraídos, o próximo Nobel da Alquimia. Vejamos: o bendito Skripal foi preso em 2004 na Rússia, quando se descobriu que se tinha vendido ao MI6 britânico. Foi julgado em 2006, logicamente ainda na Rússia, condenado por alta traição a 13 anos de prisão, que começou a cumprir igualmente na Rússia, até que, em 2010, foi solto pela mesmíssima Rússia numa troca de espiões com os EUA. É absolutamente evidente que, tendo estado à mercê dos russos, com o diabólico Vladimir Putin à cabeça, durante uma carrada de anos, enquanto preso, só não o mataram por absoluta distracção e estupidez. Coisa de russos, topas? E só essa absoluta distracção e estupidez explicam que apenas em 2018, oito anos depois de o mandarem em paz e liberdade, se tenham finalmente lembrado de que, calhando, era capaz de ser boa ideia limpar-lhe o sebo, lá na casa do caralho mais velho onde ele estava agora. E ideia ainda melhor seria limpar-lhe o sebo com uma arma que identificasse imediatamente o limpador, topas? Que, dentro dessa lógica inatacável, tenham deixado no local do crime a dita arma cheiinha de impressões digitais, acompanhada por um cartão a assumir a culpa, com assinatura reconhecida e tudo, para imediatamente a seguir, inevitavelmente descobertos, negarem a autoria da assinatura, estava a tinta ainda fresquinha, explica-se do mesmo modo: coisa de russos, topas? Assim a modos que escorpião da anedota, não conseguem evitar. Fartinhos de saber que, sendo-lhes assacado o crime, lhes cairia toda a plastificada indignação ocidental em cima, inevitavelmente acompanhada de medidas altamente penalizadoras, nem assim aquele antro de lacraus resistiu, está-lhes na natureza, perversidade is their middle name! Francamente again, Júlio, o que esperavas tu da pérfida Moscóvia? A ponderação e bom senso de um Boris Johnson, um Donald Trump, um John Bolton, uma Killary Klingon ou outros altamente qualificados produtos destas nossas democráticas e ocidentais praias? É melhor esperares sentado!»
2018/03/31
Para a História de Uma Estória Muito Mal Contada (II)
Os dias de uma guerra apenas sem data
(José Goulão in AbrilAbril 2018/03/29)
Em 18 de janeiro de 2018, Sir Nicholas Carter disse o seguinte durante um discurso solene e mediatizado: a agressão russa «começará mais cedo do que o previsto e através de um acontecimento imprevisto»1.
Sir Nicholas Carter, além de cavaleiro de Sua Majestade é o chefe do Estado Maior das Forças Armadas do Reino Unido2 e agora também, por inerência, ponta de lança da doutrina imperial britânica reciclada através do soundbite estratégico lançado pela primeira-ministra Theresa May – «global Britannia».
Não é ainda tempo de perceber por inteiro se a história venenosa dos assassínios do duplo-espião Serguei Skripal e filha é o tal «acontecimento imprevisto» que marca o início da «agressão russa», ou seja, o toque a rebate para desencadear a tão preparada ofensiva – obviamente «defensiva» – da NATO contra Moscovo. Parece pouco ambiciosa, apesar da grande amplitude, a retaliação baseada na excitada e contabilística expulsão massiva de membros do corpo diplomático ao serviço do diabólico Putin. Tudo leva a crer, e disso existem provas factuais, que alguns acontecimentos projectados deveriam ter-se desenvolvido de modo mais belicoso durante estes dias de Março, mas alguma coisa correu mal aos que se habituaram a lançar conflitos no mês dedicado a Marte, o deus da guerra. Já lá iremos dentro de algumas linhas.
(José Goulão in AbrilAbril 2018/03/29)
Em 18 de janeiro de 2018, Sir Nicholas Carter disse o seguinte durante um discurso solene e mediatizado: a agressão russa «começará mais cedo do que o previsto e através de um acontecimento imprevisto»1.
Sir Nicholas Carter, além de cavaleiro de Sua Majestade é o chefe do Estado Maior das Forças Armadas do Reino Unido2 e agora também, por inerência, ponta de lança da doutrina imperial britânica reciclada através do soundbite estratégico lançado pela primeira-ministra Theresa May – «global Britannia».
Não é ainda tempo de perceber por inteiro se a história venenosa dos assassínios do duplo-espião Serguei Skripal e filha é o tal «acontecimento imprevisto» que marca o início da «agressão russa», ou seja, o toque a rebate para desencadear a tão preparada ofensiva – obviamente «defensiva» – da NATO contra Moscovo. Parece pouco ambiciosa, apesar da grande amplitude, a retaliação baseada na excitada e contabilística expulsão massiva de membros do corpo diplomático ao serviço do diabólico Putin. Tudo leva a crer, e disso existem provas factuais, que alguns acontecimentos projectados deveriam ter-se desenvolvido de modo mais belicoso durante estes dias de Março, mas alguma coisa correu mal aos que se habituaram a lançar conflitos no mês dedicado a Marte, o deus da guerra. Já lá iremos dentro de algumas linhas.
Para a História de uma Estória Muito Mal Contada (I)
O caso Skripal e as dúvidas que ainda subsistem
(Major General Carlos Branco in Espesso, 2018/03/29)
Na sequência das declarações de Theresa May, a primeira-ministra britânica, no parlamento, a 12 de março, e de Boris Johnson, o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, sobre o alegado envenenamento do agente duplo Sergei Skripal e de sua filha Yulia, as relações político-diplomáticas entre os países ocidentais - nomeadamente Estados Unidos e Reino Unido - e a Rússia deterioram-se a um ponto nunca visto desde o fim da guerra-fria, piores mesmo do que nos anos cinquenta do século passado.
Theresa May acusou a Rússia de ser “muito provavelmente” responsável pelo duplo envenenamento. O assassinato “teria sido planeado diretamente pelo Kremlin”, ou a “Rússia teria permitido que o gás tivesse caído em mãos erradas”.
(Major General Carlos Branco in Espesso, 2018/03/29)
Na sequência das declarações de Theresa May, a primeira-ministra britânica, no parlamento, a 12 de março, e de Boris Johnson, o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, sobre o alegado envenenamento do agente duplo Sergei Skripal e de sua filha Yulia, as relações político-diplomáticas entre os países ocidentais - nomeadamente Estados Unidos e Reino Unido - e a Rússia deterioram-se a um ponto nunca visto desde o fim da guerra-fria, piores mesmo do que nos anos cinquenta do século passado.
Theresa May acusou a Rússia de ser “muito provavelmente” responsável pelo duplo envenenamento. O assassinato “teria sido planeado diretamente pelo Kremlin”, ou a “Rússia teria permitido que o gás tivesse caído em mãos erradas”.
2018/03/13
A Ideologia Dominante Reproduz-se (K. Marx)
As fake news são dominadas pelos governos ocidentais e pelas multinacionais
(Entrevista a David Miller in Público, 2018/03/04)
David Miller especializou-se no estudo do papel central que a comunicação detém nas relações de poder nas sociedades contemporâneas. É autor de A Century of Spin: How Public Relations Became the Cutting Edge of Corporate Power (2008) e, mais recentemente, tem investigado a constituição dos saberes e o papel dos “especialistas” associados à questão do terrorismo.
Historicamente, a fronteira entre relações públicas (RP) e propaganda foi pouco nítida. Como se criou essa distinção?
O termo propaganda foi usado por referência a actividades em tempo de guerra, mas foi claro para muitos dos pioneiros da indústria de RP que estiveram activos na guerra de 1914-1918 que poderia desempenhar um papel em tempos de paz. O problema foi que a propaganda passou a ter uma reputação negativa precisamente devido ao seu papel na guerra. Foi isto que fez com que Bernays, um dos principais fundadores do ofício, criasse o termo de relações públicas como um termo de RP para propaganda! É bem conhecido que o termo propaganda tem origem na criação, em 1622, pelo Papa Gregório XV, da Sacro Congregatio de Propaganda Fide. A sua missão era converter os não-crentes, “propagar” a fé. A ideia de propagar certo estado de coisas faz do termo propaganda mais adequado que qualquer dos termos alternativos que foram professados após a palavra ter adquirido uma má conotação no século XX.
(Entrevista a David Miller in Público, 2018/03/04)
David Miller especializou-se no estudo do papel central que a comunicação detém nas relações de poder nas sociedades contemporâneas. É autor de A Century of Spin: How Public Relations Became the Cutting Edge of Corporate Power (2008) e, mais recentemente, tem investigado a constituição dos saberes e o papel dos “especialistas” associados à questão do terrorismo.
Historicamente, a fronteira entre relações públicas (RP) e propaganda foi pouco nítida. Como se criou essa distinção?
O termo propaganda foi usado por referência a actividades em tempo de guerra, mas foi claro para muitos dos pioneiros da indústria de RP que estiveram activos na guerra de 1914-1918 que poderia desempenhar um papel em tempos de paz. O problema foi que a propaganda passou a ter uma reputação negativa precisamente devido ao seu papel na guerra. Foi isto que fez com que Bernays, um dos principais fundadores do ofício, criasse o termo de relações públicas como um termo de RP para propaganda! É bem conhecido que o termo propaganda tem origem na criação, em 1622, pelo Papa Gregório XV, da Sacro Congregatio de Propaganda Fide. A sua missão era converter os não-crentes, “propagar” a fé. A ideia de propagar certo estado de coisas faz do termo propaganda mais adequado que qualquer dos termos alternativos que foram professados após a palavra ter adquirido uma má conotação no século XX.
2018/02/13
Os CIÁ (ticos) "white helmets"
Quando o exército ocupante israelita bombardeia território sírio, uns dias depois de o exército invasor estado-unidense atacar, no interior da Síria, uma coluna do exército do estado sírio, eu, que nem sou sírio, nem especial apoiante do governo sírio, acho um bom momento para postar um link de um documentário sobre a famosa co-produção estado-unidense-grã-bretona que dá pelo nome de capacetes brancos e até ganhou um oscar na versão hollywoodesca. E não, não é teoria da conspiração, é mesmo um facto.
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