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2024/07/29

Olimpismo, Negócios e Prepotências

Eu não queria, eu tinha jurado a mim mesmo focar-me doravante na denuncia da normalização do nazismo, do ressurgimento do neonazismo e da potência ocupante terroristas e criminosa que há 75 anos foi imposta aos palestinianos que, passe a redundância, habitavam a Palestina. Mas, depois o José Goulão vem pôr mais umas coisas em pratos limpos e tenho mesmo de lhe guardar aqui o texto. Por enquanto fica a ligação.

E note-se que eu sei que, numa sociedade classista, tudo é politica e tudo é aproveitado pelos imperialismos para puxarem a brasa à sua sardinha. 

Mas, pois se o próprio "texto da Carta é claro, preciso, redigido de maneira a não ser passível de dúvidas em relação ao chamado «espírito olímpico». No capítulo 2 do documento, dedicado «à missão e ao papel do COI», estipula-se no parágrafo 5.º que este organismo deve actuar «para o reforço do Movimento Olímpico Internacional (MOI), manter e promover a sua neutralidade política e preservar a autonomia do desporto»; e no artigo 6.º exige-se ao COI que actue contra «qualquer forma de discriminação afrontando o Movimento Olímpico»"

Mas, pois se é o próprio fundador dos jogos olímpicos da era moderna, o barão Pierre de Coubertain, que, do alto da sua ideologia dominante, "resumiu estes conceitos numa frase simples, grosseiramente violada pelos agentes que formataram os Jogos Olímpicos de Paris: «Nós (no COI) não somos conselheiros técnicos de política, somos apenas os curadores do ideal olímpico».

Tudo o que reivindico é que os herdeiros da ideologia dominante propalada pelo Barão respeitem as regras que eles próprios herdaram e reclamam respeitar. Ou as regras são só para os outros?

2019/11/05

A Água Privatizada é da Nestlé

Privatização das Águas: As Manobras na Suiça
(Franklin Frederick, Jornal GGN/O Lado Oculto, 2019/11/05)

A cada vez maior interpenetração entre o governo da Suíça, a Nestlé e outras grandes multinacionais e a estratégia helvética de cooperação para o desenvolvimento representam uma ameaça cada vez mais premente sobre os recursos aquíferos de todo o planeta. A ganância privatizadora da água que move as maiores empresas globais do sector alimentar encontra em Genebra uma poderosa alavanca que mina o acesso universal à água como um direito humano fundamental.

2019/06/08

A Derrota da Saúde Privada

A policia judiciária acampou à porta do hospital de cascais para recolher provas de que alegadas burlas praticadas pela gestão privada dessa parceria para os privados da saúde terão lesado o estado em dezenas de milhões de euros(1)(2)(3).

O Hospital de Vila Franca de Xira andou 4 anos a internar doentes em casas de banho e refeitórios(4)(5) "adaptados" para enfermarias da parceria para os privados da saúde.

A gestão privada da parceria para os privados do Hospital de Loures expurgou da saúde pública as consultas de acompanhamento de pacientes para evitar multas(6)(7)(8).

Depois de 5 anos no governo a roubar o SNS, despedir médicos e enfermeiros, desestruturar carreiras e subcontratar "profissionais" nas agências de precários(9), a Cristas do CDS quer que os contribuintes paguem aos hospitais privados consultas para pacientes com atrasos no SNS.(10)

Onde? Em Cascais, Loures ou Vila Franca de Xira?

Mas ainda há quem acredite que o "Privado é qu'é bom"?

2019/03/18

A Europa do Capital

O Capital nunca está satisfeito com o que consegue roubar, a prová-lo estão as propostas do seu mais jovem e vil representante na Europa do Capital. A enfrentar uma revolta nas ruas que dura à 17 Sábados consecutivos, dirigiu a semana passada aos "seus" eleitores uma carta com propostas para afastar ainda mais os governantes dos seus povos.

Para "proteger" o continente propõe um tratado, um «conselho europeu de segurança», o aumento das despesas militares, e uma «cláusula de defesa mútua operacionalizada», tudo para amarrar qualquer grito de paz aos militarismos intervencionistas do eixo franco alemão.

Para «defender a liberdade», propõe criar a «agência europeia da protecção das democracias», uma espécie de Troika ideológica para impor as democratadoras regras da União Europeia que apoiam a intervenção dos EUA na Venezuela, controlar a internet, decretar que todos os partidos políticos da Europa se devem financiar junto do capital e «banir discursos de ódio e de violência», provavelmente como o do artigo que está a ler neste momento.

Para «resgatar o espírito de progresso», propõe que quem passe a definir os nossos salários, incluindo o SMN, seja a União Europeia, «adaptados a cada País», criar um «banco europeu do clima», uma «força sanitária europeia», uma «supervisão europeia das grandes plataformas digitais» e um «novo Conselho europeu da inovação» com «um orçamento comparável ao dos EUA». Governos para quê?! Para governar os povos da Europa bastam uma comissão europeia que manda sem ser eleita e um conselho europeu que decide sem sequer ter existência legal . É isto que nós, os povos da Europa, queremos? @Refer&ncia

2019/02/21

Argentina Atolada em Chantagem e Corrupção

Diz-nos Débora Mabaires n'O Lado Oculto que «O governo de Maurício Macri não consegue conter a enxurrada de imundície do maior caso de corrupção da história argentina [...] quando altos funcionários do Poder Judiciário, em conivência com o governo, organizam um processo penal extorquindo empresários para incriminar ex-funcionários do governo de Cristina Kirchner»

Uma Farsa Mal Encenada

O processo contra Cristina Kirchner começou com uns cadernos supostamente escritos pelo ex-militar Oscar Centeno, subordinado do coronel Atilio Stornelli, cúmplice da ditadura e pai do procurador, mas quando os acusados pediram acesso aos cadernos para poderem fazer a perícia, foram-lhes negados e, a seguir, Centeno declarou que os tinha queimado.

Cometeram um erro: publicaram fotos dos cadernos alegadamente escritos entre 2009 e 2011 onde podiam ver-se as capas de alguns deles, revelando que só começaram a ser vendidos em meados de 2012 pelo que nunca poderiam ter sido escritos antes dessa data.

O juiz Bonadío e o procurador Stornelli não desistiram. O procurador-geral e tio do extorsionário legalizou supostas fotocópias desses cadernos e seguiram em frente com a farsa. Acontece que o produtor agropecuário Pedro Etchebest documentou, durante meses, a extorsão de que foi vítima por parte de Marcelo D’Alessio, sobrinho do procurador-geral do governo, Carlos D’Alessio e na sequência da denúncia, Marcelo começou a ser investigado.

Agora é possível ver 22 horas de filmagens, gravações, fotografias e mensagens de whatsapp que provam como o governo de Macri, através de alguns dos seus altos funcionários, desencadeou processos penais contra inocentes.

O escândalo está a ser cuidadosamente silenciado pelo governo de Maurício Macri, mas não consegue conter a poderosa enxurrada de provas de corrupção contra o seu próprio governo, que arrasa as instituições e manifesta a degradação do pacto social nesta farsa vestida de democracia que faz tremer os pilares da República.

Mais aqui:
https://www.oladooculto.com/noticias.php?id=253

#Argentina #MauricioMacri #OLadoOculto #DéboraMabaires #Corrupção #FamigliaStornelli #FamigliaDalessio #CristinaKirchner #DonosDistoTudo

2019/02/01

Venezuela: As Verdades Escondidas

Para Entender a Venezuela Hoje É Preciso Saber Como Era Antes da "Revolução-Bolivariana"
(Marcelo Zero, Viomundo, 2017/08/08)

I – Antecedentes

Não é possível se entender a atual crise da Venezuela e tampouco o regime chavista sem se compreender como era esse país antes da “revolução bolivariana” e qual o seu significado geopolítico para os EUA.

A Venezuela está sentada na maior reserva provada de petróleo do mundo. São 298,3 bilhões de barris, ou 17,5% de todo o petróleo do mundo. Este petróleo está a apenas 4 ou 5 dias de navio das grandes refinarias do Texas. Em comparação, o petróleo do Oriente Médio está entre 35 a 40 dias de navio dos EUA, maior consumidor de óleo do planeta.

Essas imensas reservas começaram a ser exploradas no governo de Juan Vicente Gómez (1908-1935).

2019/01/05

A Ucrânia Nazi Sem os "filtros" dos Media Corporativos

Pai Natal de Washington Recompensa Nazis
(Finian Cunningham, Strategic Culture/O Lado Oculto, 2019/01/04)

Que grande saco com prendas chegou há dias ao regime de Kiev, remetido directamente de Washington! E mesmo a tempo do Natal, apenas algumas semanas depois de o presidente da Ucrânia, Petro Porochenko, ter tentado iniciar uma guerra com a Rússia através de uma provocação naval no Estreito de Kerch.

Em primeiro lugar, o enviado do governo norte-americano, Kurt Volker, anunciou que o Congresso estava a empacotar mais armas de guerra, no valor de 250 milhões de dólares, com destino à Ucrânia. Logo a seguir, instituições financeiras internacionais com sede em Washington, o FMI e o Banco Mundial, assinaram empréstimos no valor de milhares de milhões de dólares ao regime de Poroshenko.

2018/12/25

16 mil e 500 Milhões para os Banqueiros

(Alexandre Bravo, O Portugal Que Queremos, 2018/12/14)

É útil ler e saber aquilo que se comenta sobre este inqualificável roubo aos impostos pagos pelo contribuinte. Há uma ideia generalizada que os bancos andam a tapar os buracos que abrem com suas negociatas, vigarices, aventuras financeiras, etc, acusando-os de parasitas e ladrões.

Não estou nem por um segundo a tentar ilibar essa escumalha indecente, que tem praticado actos, alguns deles verdadeiros crimes, mas sim a acusar cada um de nós, cidadãos eleitores, pela nossa irresponsabilidade, estupidez e candura perante os políticos que escolhemos. Que autoridade moral temos em criticar os bancos pela suas tropelias, quando a cobertura lhe é fornecidas por governos por nós eleitos? Não nos iludamos, pois a grande maioria dos políticos que fazem parte do dito " bloco central " , obedece a lógicas e interesses da classe dominante, e neste domínio, tanto importa que seja amarelo, laranja ou rosa, pois as consequências são sempre as mesmas, e o embuste que nos vendem não varia de governo para governo, é o famoso " risco sistémico" para o sector financeiro. No entanto, vejam o que aconteceu na Islândia, prenderem aqueles banqueiros criminosos, não recuperaram bancos e o país não despareceu.

2018/12/05

Masterstroke - O Plano dos EUA para Destruir a Venezuela

O plano dos EUA para derrubar o governo eleito da Venezuela apareceu publicado na rede Voltaire em fevereiro deste ano e o José Goulão no AbrilAbril já a ele tinha feito referência. Agora, quando está em curso mais uma onda golpista vale a pena relê-lo para compreender que a estratégia golpista dos EUA no mundo evoluiu muito nos últimos vinte anos.

E que afinal a culpa do estado a que a Venezuela chegou é, mais uma vez, do eixo do mal liderado pelos EUA! (Clique nas imagens para ver uma versão mais legível)



Plano para derrubar a ditadura(1) venezuelana
"Masterstroke"

Comando dos Estados Unidos para o Sul
23 de Fevereiro de 2018

(Secreto/20180223)

Situação Actual
(Em tradução)


Chegou o momento de:

Passos a dar para acelerar o derrube definitivo do chavismo e a expulsão dos seus representantes



Minar o decadente(1) apoio popular ao Governo.

* Encorajar a insatisfação popular aumentando a escassez e o aumento do preço dos alimentos, medicamentos e outros ...


... bens essenciais para os habitantes. Aumentando a angústia e a dor da escassez dos principais bens de consumo essenciais.

Assegurar a actual deterioração irreversível do ditador(1)

* Desenvolvendo acções que encorajem o egocentrismo e a incontinência verba do actual ditador(1), levando-o a cometer erros que a nível doméstico gerem desconfiança e rejeição ao mesmo tempo que continuam a minimizar o significado da sua figura pública a nível internacional
* Sitiá-lo, ridicularizá-lo e colocá-lo com símbolo de estranheza e incompetência. Expo-lo como marioneta de Cuba. Exacerbar a divisão entre membros do grupo governante. Revelando as diferenças de condições de vida entre eles e os seus seguidores, e ao mesmo tempo incitá-lo a manter e aumentar essas divergências. Salientar os exemplos de Rafael Ramirez do PDVSA e de Nelson Merentes do BCV.
* Tornar insustentável a sua governação forçando-o a claudicar, negociar e fugir, tal como já fizeram outros colaboradores. ...

* Tomar medidas para deixar uma porta das traseiras ou de serviço, caso finalmente prefira procurar uma saída do país.

Aumentar a instabilidade interna para um nível crítico.

* Intensificar a descapitalização do país, a fuga de divisas e a deterioração da base monetária, forçando a aplicação de medidas inflacionárias que aumentem a deterioração e simultaneamente provoquem os cidadão com menos posses - que suportam os actuais poderes - e os mais favorecidos, por forma sentirem o seu status ameaçado ou afectado. Estabelecer que o uso da bitcoin, Petro, é um elemento chave na deterioração da economia, oq ue é uma manipulação inconstitucional e ilegal da divisa nacional, utilizável para lavagem de dinheiro.
* Obstruir completamente as importações e, ao mesmo tempo, desencorajar potenciais investidores estrangeiros a fim de contribuir para tornar mais crítica a situação da população - especialmente na esfera da gasolina, essencial para qualquer tentativa de recuperação da economia nacional.
* Apelar para aliados domésticos e para outras pessoas inseridas a partir do estrangeiro na cena nacional com o objectivo de gerar protestos, tumultos, roubos, assaltos e sequestros de navios, bem como outros meios de transporte,


com a intenção de desertar este país em crise pelas suas fronteiras e outras possíveis formas, violando a segurança nacional das nações vizinhas com que tenha fronteiras.
* Usar a corrupção generalizada e os lucros provenientes de operações com drogas proibidas para destruir a sua imagem no mundo e entre os seus seguidores internos.
* Promover a fadiga entre os membros do PSUV, incitar ao aborrecimento e inconformidade entre eles para recusarem as medidas e restrições que também os afectem, incitar o aparecimento de fracções politicas internas, dividindo-os nos seus chismos, tornando-o tão fraco como a oposição. Criando fricções entre o PSUV e o "Somos Venezuela".
* Estruturando um plano para uma profusa fuga do país dos mais qualificados profissionais, com o objectivo de  "o deixar sem profissionais absolutamente nenhuns", o que agravará ainda mais a situação interna e ao correr do fio culpar o Governo.

* Estabelecer uma temporização acelerada para evitar que o Ditador continue a ganhar o controlo do cenário interno. Se for necessário, agir antes das eleições planeadas para o próximo Abril.
* Conseguir o apoio da cooperação das autoridades aliadas dos países amigos (Brasil Argentina, Colômbia, Panamá e Guiana).
* Organizar o aprovisionamento, alívio de tropas, apoio médico e logístico do Panamá. Fazer bom uso da vigilância electrónica e espionagem. Os hospitais e suas instalações implantadas em Darien, os aeródromos equipados para o Plano Colombiano, bem como o pertencente à "Rio Hato", além do Centro Humanitário Regional das Nações Unidas, projectado para situações ou catástrofes e emergência humanitária, que tem um aeródromo e seus próprios armazéns.

2018/11/25

Fascismo - A Solução Capitalista

Comércio Livre e Fascismo Global
(Franklin Frederick , Jornal CGN/O Lado Oculto, 2018/11/19)

«Nos últimos anos tem havido uma tendência em direcção à democracia e às economias de mercado. Isso diminuiu o papel do governo, algo que os empresários tendem a favorecer. Mas o outro lado da moeda é que alguém tem de ocupar o lugar dos governos e o sector do negócio privado parece-me ser a entidade lógica para o fazer.» David Rockefeller

«Mesmo nos países democráticos estamos muito mais envenenados pela mentalidade totalitária do que pensamos». Jean Guéhenno, Journal 1937

2018/10/29

São mesmo fascistas

São mesmo fascistas
(Manuel Augusto Araújo, in AbrilAbril, 2018/10/26)

Têm todos o mesmo e forte traço comum, qualquer que seja o rótulo colado às suas políticas, mais ou menos violentas conforme as circunstâncias. Nada os faz recuar, mesmo os crimes mais hediondos.

Vivem-se os tempos sombrios do capitalismo pós-democrático em que o fascismo nas suas variantes, que a comunicação social estipendiada, eufemisticamente vai nomeando como radicalismo de direita, extrema-direita e outras etiquetas para travestir e edulcorar a realidade, irrompe para demonstração cabal do que sempre foi: o sistema a que as forças mais reaccionárias recorrem para assegurar os seus interesses quando as crises se agudizam e os ameaçam. Actual continua a caracterização que Gyorgi Dimitrov fez do fascismo como «a ditadura terrorista aberta dos elementos mais reacionários, mais chauvinistas e mais imperialistas do capital financeiro» para «assegurar no sentido político o êxito da ofensiva do capital, da exploração e do saque das massas populares pela minoria capitalista e garantir a unidade da dominação dessa minoria sobre a maioria popular».

2018/10/20

Neo-liberalismo = Neo-fascismo

O neoliberalismo está de regresso às origens
(José Goulão in O Lado Oculto, 2018/10/18)

O fascismo é o regime político por excelência do neoliberalismo. Pode ter várias caras, mas vive da supressão dos direitos sociais e humanos, liberdades políticas e garantias da maioria dos cidadãos

A emergência do fenómeno Bolsonaro no Brasil arrasta consigo a crueza de uma realidade que há muito se vem desenvolvendo sob os nossos olhos, mas que nem sempre é olhada com a atenção merecida. A vaga populista que dia-a-dia ganha envergadura, principalmente na Europa e nas Américas, representa a entrada do neoliberalismo económico na última fronteira para tentar garantir a sobrevivência, à medida que os ventos de crise agravada sopram de todos os quadrantes. Fronteira essa que, uma vez cruzada, determina o reencontro da ditadura do mercado segundo os preceitos da «escola de Chicago» com o sistema político onde incubou: o fascismo.

2018/10/09

A Mafiosa Roubalheira da Finança

Diz-nos O Lado Oculto que desta vez a injustiça de classe deixou passar uma fraude de  d u z e n t o s   m i l   m i l h õ e s   de euros.  200 000 000 000 de euros mafiosos, provenientes de paraísos fiscais, foram branqueados com a lixivia da banca estoniana, esse milagre da economia neo-liberal e da impoluta governação cripto-fascista que entrou para a NATO em 2004, provavelmente para melhor lavar as dólaras do crime internacional. @Refer&ncia

Fraude de 200 mil milhões Escapa a Reguladores Bancários Europeus
(Urszula Borecki, O Lado Oculto, 2019/09/27)

A indústria financeira global no seu esplendor. Entre 2007 e 2015, pelo menos 200 mil milhões de euros de origens duvidosas ou ilícitas transitaram e foram branqueados pela pequena filial estoniana do mais importante banco dinamarquês, o Danske Bank, e encaminhados para as principais praças financeiras mundiais com a colaboração de muitos dos suspeitos do costume: Deutsche Bank, JP Morgan e Citigroup, entre outros. Uma fraude gigantesca que passou sob uma nuvem de advertências e ao lado de uma teia de reguladores, fiscalizadores, auditores nacionais e europeus. E que ajuda a perceber, por exemplo, como se fabrica o “milagre económico” nos países bálticos.

2018/10/07

Os Ricos Fazem-se com a Miséria dos Pobres

Um Mundo Rico Cheio de Pobres
(Dieter Dellinger, 08/09/2018)

Não se pode dizer que os 7,6 milhares de milhões (biliões) de habitantes do nosso Planeta tenham de ser obrigatoriamente pobres.

Considerando que o PIB mundial em PPC é de 134.981 milhares de milhões de dólares, temos um PIB per capita mundial de 17.760,65 dólares anuais que dá 1.480 dólares mensais ou Euros 1.272,48 ao câmbio de hoje por cada habitante do planeta. O cálculo é feito por 12 meses do ano, já que na maior parte dos países só são pagos 12 ordenados por ano.

Então porque razão há tantos pobres no Mundo, tanto maioritariamente nos países muito pobres como em percentagem significativa nos países ditos ricos?

Sucede que mais de 80% da riqueza criada no mundo em 2017 foi parar às mãos dos 67 milhões de habitantes mais ricos que representam 1% da população mundial, como informa a organização não-governamental Oxfam. ou Comissão de Combate à Fome com sede em Oxford.

Mais um Violador à Frente dos EUA

O violador acabou mesmo por vencer no senado a nomeação para o supremo estado-unidense. Nem outra coisa seria de esperar, afinal trata-se de outro membro da nomenclatura, herdeiro dos previlégios monárquicos devidos aos todo-poderosos. Depois do simulacro de investigação do FBI que nem a violada ouviu, ao que não deve ser estranho o facto de essa instituição acoitar velhos colegas de Yale, o chorão misógino lá se alcandorou ao tacho para a vida. @Refer&ncia

Kavanaugh, o privilégio também chora
(António Santos in Avante!, 2018/10/05)

Num comício no Missouri, esta semana, Trump reafirmou que o Senado deveria confirmar a sua nomeação de Brett Kavanaugh para o Supremo Tribunal dos EUA porque o juiz, acusado de assédio sexual e tentativa de violação, «nasceu para o cargo». É, até ao momento, a mais concisa explicação para a fractura, sem precedente histórico, que a nomeação abriu na sociedade estado-unidense. Kavanaugh «nasceu para o cargo» porque pertence a uma casta de privilegiados a quem todos os abusos são permitidos e que, desde o berço, estão destinados à riqueza e ao poder. O sórdido espectáculo de televisão, raiva e lágrimas que Kavanaugh ofereceu à América no Comité Judiciário do Senado, ilustra bem a frustração desta casta (que não está acostumada a ser questionada, muito menos responsabilizada) com o encalacrar de uma nomeação que era sua por direito de nascença.

2018/09/20

Não ao Fascismo e aos Seus Criadores

Depois de ler a declaração de voto do PCP confesso que não só compreendi o voto deles como tive de o apoiar.

1. Porque, por principio, e ainda mais para um país que já sofreu na pele a ingerência da troika, a intervenção do capital representado em Bruxelas é inaceitável.

2. Porque o capital representado em Bruxelas, obreiro e responsável pelos fascismos que despontam por essa Europa fora, resultados de politicas neo-liberais e de desrespeito sucessivo pelas vontades e direitos dos povos, não tem moral para sancionar as suas próprias criações.

3. Porque com este arremedo sancionatório, o capital representado em Bruxelas quer branquear e encobrir as politicas que geraram as ondas migratórias, que esse mesmo capital quer continuar a manter, económica e xenofobamente, na orla da legalidade, como forma de pauperizar o trabalho com direitos.

4. Porque há que combater os fascismos combatendo esse mesmo capital representado em Bruxelas que, ao impor a pauperização dos direitos do trabalho, ao destruir o estado social herdado da guerra fria, cria as serpentes a que depois diz querer cortar cabeças. @Refer&ncia

Combater a serpente, sem esquecer os ovos
(João Ferreira in Público, 2018/09/18)

A UE tem sido protagonista de (ou conivente com) clamorosos desrespeitos pela democracia e mesmo de claras violações de direitos fundamentais.

As enormes faixas impõem-se ao transeunte. Do fundo branco destacam-se letras azuis que afirmam “precisamos de proteger as nossas fronteiras”, “precisamos de gerir as migrações”, e até um elucidativo “precisamos de proteger o nosso modo de vida”.

2018/09/17

Desigualdade económica: um virus mortal para todos



Se alguém afirmar que a desigualdade económica destrói a qualidade de vida dos mais pobres creio que não surpreenderia ninguém. O interessante deste estudo é verificar que, estatisticamente falando, a desigualdade económica destrói a qualidade de vida de todos: ricos e pobres. Só visto!

2018/07/17

Só com os valores de Abril Portugal terá futuro

As desigualdades na distribuição do rendimento e as funções constitucionais do Estado
(Miguel Tiago in O Militante, 2018/07)

Estamos perante uma utilização crescente de uma grande parte dos instrumentos formais do Estado – a força, a lei, a fiscalidade, a educação e a cultura – ao serviço da classe dominante e da acumulação e domínio monopolista, com o contributo decisivo dos partidos ao serviço desses interesses. A fiscalidade que constitucionalmente se estabelece como ferramenta para uma das incumbências prioritárias do Estado (Art.º 81.º da CRP) é afinal de contas utilizada como uma ferramenta de concentração de riqueza e de privilégio dos grandes grupos económicos em que se concentram os benefícios fiscais. A política fiscal que devia orientar-se para a distribuição da riqueza, directa e indirectamente, está objectivamente ao serviço das grandes empresas e dos que vivem de rendas, lucros e juros que continuam a ser taxados com uma exigência e uma incidência muito inferior aos rendimentos do trabalho. Ao mesmo tempo, a lei e a força são, não raras vezes, utilizadas para diminuir e conter direitos dos trabalhadores e manter a ordem da grande burguesia, quer no conflito laboral, quer no conflito social. A Educação e a Cultura estão igualmente – e o seu subfinanciamento é um mecanismo para a obtenção desse desígnio – a ser gradual e crescentemente colocadas ao serviço da reprodução da cultura da classe dominante, sendo convertidas em câmaras de ressonância da ideologia burguesa e simultaneamente em mercadorias.

2018/07/10

A Ofensiva do Capital Contra o Trabalho

Acabou finalmente o fim de semana em que um outro assunto marcou a ordem do dia e as acaloradas discussões nas redes sociais versaram outras animalidades.

Eu ainda não fiz as pazes com os apoiantes das «expressões de cultura popular» muito pouco populares e ainda não percebi bem se e quando virei a fazê-las, mas é tempo de olhar para o que, não fora a atitude impensada de alguns,  deveria ter sido o tema dos debates deste último fim de semana: as formas de por termo à ofensiva anti-laboral do capital.

O Armando Farias descreve-a, a nós compete-nos combatê-los por todos os meios ao nosso alcance: a ofensiva anti-laboral do Capital está a ser feita «articulando quatro eixos principais:

- a precarização da relação laboral, por via da liberalização e embaratecimento do despedimento individual, da generalização das formas precárias de trabalho e do alargamento do período experimental;

- a desregulação da organização do trabalho e a desregulamentação dos horários, a par da introdução dos bancos de horas e de outros regimes incluídos no pacote das chamadas flexibilidades e adaptabilidades;

- a diminuição dos rendimentos do trabalho, seja pela contenção salarial, seja por outras vias de aumentar a exploração dos trabalhadores, como o aumento do trabalho não remunerado;

- a imposição de regras que visam fragilizar o direito à contratação colectiva, nomeadamente o regime da caducidade, a possibilidade de adesão individual às convenções colectivas de trabalho; a eliminação do principio do tratamento mais favorável aos trabalhadores, a generalização do contrato individual de trabalho, a redução do direito de greve, através do alargamento dos serviços mínimos a vários sectores de actividade.

Não surpreende, portanto, que a apreciação da CIP tenha, também ela, um mesmo fio condutor. Se o anterior presidente daquela organização patronal se regozijava por Vieira da Silva fazer melhor trabalho que um governo de direita, o actual presidente, António Saraiva, não se mostrou menos agradado com a escolha do mesmo homem para Ministro do Trabalho no actual Governo do PS/António Costa.»

Quem neles votar é porque se deixou enganar ;-) @Refer&ncia