Apelo comum para as eleições para o Parlamento Europeu
(Gabinete de Imprensa do PCP, 2019/01/11)
Apelo comum para as eleições para o Parlamento Europeu «Por uma Europa dos trabalhadores e dos povos»
As eleições para o Parlamento Europeu realizam-se numa conjuntura em que os trabalhadores e os povos dos Estados-membros da União Europeia (UE) enfrentam enormes problemas e impasses. Os trabalhadores são confrontados com a precariedade no trabalho e a fragilização da sua situação social, com as desigualdades, com a pobreza, com os ataques aos salários, às pensões e aos seus direitos. Os povos e, em particular, os jovens são confrontados com o desemprego, a migração económica forçada, o acesso cada vez mais difícil à educação, à saúde e à habitação. Realidade que é reflexo das políticas de intensificação da exploração e de empobrecimento promovidas pela UE.
Aprofundam-se as assimetrias e as desigualdades de desenvolvimento entre os Estados-membros da UE. A própria UE permanece em crise e enfrenta uma séria turbulência.
A UE, as classes dominantes e as forças que as representam já não podem dissimular o descontentamento social provocado pelas suas políticas: o neoliberalismo na economia, a natureza anti-democrática e centralizada do seu funcionamento, o militarismo e o intervencionismo nas relações internacionais. Hoje, alastra o reconhecimento de que as declarações e promessas da UE e das forças que a lideram foram refutadas. A realidade com que os povos dos nossos países estão confrontados é bem diferente.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2019/01/12
2018/05/10
Maio'68 - Realidade á Revelia dos Mitos
Maio de 68: «Tous ensemble, dix ans, ça suffit!»
(António Abreu in AbrilAbril, 2018/05/07)
Ao Maio de 68, a todos os acontecimentos desse ano em todo o mundo, ninguém ficou indiferente. Gostasse ou não deles. Passar do sonho e da utopia à realidade deu força a outros movimentos, mesmo os da intimidade, dos costumes, da igualdade de sexos e da «revolução sexual», que não ficando concluídos, contribuíram para novos comportamentos, novas ideias, para o carácter do ensino e a atitude dos professores, para a confiança na força da contestação do que parecia imutável e da sua capacidade de transformar.
Mas os media dominantes também criaram mitos, uma interpretação própria das causas e consequências, valorizaram aspectos marginais, desprezando o essencial do que se passou.
(António Abreu in AbrilAbril, 2018/05/07)
Ao Maio de 68, a todos os acontecimentos desse ano em todo o mundo, ninguém ficou indiferente. Gostasse ou não deles. Passar do sonho e da utopia à realidade deu força a outros movimentos, mesmo os da intimidade, dos costumes, da igualdade de sexos e da «revolução sexual», que não ficando concluídos, contribuíram para novos comportamentos, novas ideias, para o carácter do ensino e a atitude dos professores, para a confiança na força da contestação do que parecia imutável e da sua capacidade de transformar.
Mas os media dominantes também criaram mitos, uma interpretação própria das causas e consequências, valorizaram aspectos marginais, desprezando o essencial do que se passou.
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