O mundo ensandeceu. Ou o mundo ou eu. Um dos dois não está bem.
É verdade que o partido popular aqui do lado quer impedir a deportação de imigrantes grávidas se estas entregarem os filhos para adopção? Mas no século XXI ainda é preciso explicar porque é que separar os filhos dos pais é um crime desumano?
Mas os franquistas espanhóis ainda não perceberam que o rapto dos filhos de republicanos e sua entrega a famílias franquistas foi um crime hediondo? Que não podem vir, agora, no século XXI, repetir os crimes que praticaram no século passado? Pelos vistos não. É o mundo que está louco ou fui eu que li mal?
É mesmo verdade que o presidente do parlamento europeu, o italiano António Tajani, da Forza Itália, paladino da democratação venezuelana, pela força das armas e da sabotagem se preciso for, afirmou mesmo que o Mussolini até construiu umas infraestruturas? Que «até ter declarado guerra ao mundo inteiro, seguindo Hitler, e ter promovido as leis raciais [contra os judeus, a partir de 1938], além da questão dramática de Matteotti [dirigente socialista assassinado em 1924], fez coisas positivas» É o mundo que está louco ou fui eu que li mal? E continua a presidir ao pe? E não foi preso por branqueamento do fascismo? Mas o Tajani de má memória nem percebe as "construções" do fascista foram destruídas pela guerra em que enterrou a humanidade?
Mas os camisas negras italianos ainda não se arrependeram do rasto de morte e miséria que deixaram em Itália e no mundo?
Mas era este mundo desumano que se escondia, envergonhado, por trás das invectivas contra o socialismo real que pregava a liberdade, a igualdade e a fraternidade, a paz e o pão para todos?
Mas vocês querem mesmo um mundo de desigualdades gritantes, violência sobre os mais fracos, guerras e fome? A sério? Já alguém mais se apercebeu que a queda do bloco socialista foi uma perda para a humanidade que agora estamos a pagar com um recuo civilizacional de séculos?
Tudo isto a propósito das seguranças e inseguranças que alimentam neofascismos.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2019/03/14
2018/12/21
Noticias do Mundo 2018/12/21
Na semana em que os media corporativos descobriram a luta dos húngaros contras as 400 horas suplementares, os estivadores chilenos se radicalizam na sua luta, depois de violentamente reprimidos pela policia, e os coletes amarelos franceses não aceitam a esmola macronista a pagar com os seus próprios impostos, o destaque poderia ser para O Trabalho, poderia não fora o anúncio de retirada da Síria pela administração trumpista, só por isso e pela possibilidades abertas por uma possível paz na Síria vamos começar por aí.
SÍRIA
Capacetes Brancos: «traficantes de órgãos, terroristas, saqueadores»: A Fundação para o Estudo da Democracia apresentou esta quinta-feira, na ONU, os resultados de uma investigação sobre a acção dos Capacetes Brancos na Síria, vincando a ligação do grupo ao terrorismo.
Casa Branca anuncia retirada de militares norte-americanos da Síria: A Casa Branca confirmou, esta quarta-feira, que as tropas dos EUA vão sair da Síria, mas negou que isso signifique o fim da «coligação internacional» ou da sua campanha contra o Daesh.
Pelo menos 17 mortos em ataque da coligação liderada pelos EUA na Síria: Um ataque da «coligação internacional» provocou pelo menos 17 mortos nas imediações de Hajin (Deir ez-Zor). Entretanto, milhares de refugiados e deslocados regressam a Daraya libertada (Damasco Rural).
SÍRIA
Capacetes Brancos: «traficantes de órgãos, terroristas, saqueadores»: A Fundação para o Estudo da Democracia apresentou esta quinta-feira, na ONU, os resultados de uma investigação sobre a acção dos Capacetes Brancos na Síria, vincando a ligação do grupo ao terrorismo.
Casa Branca anuncia retirada de militares norte-americanos da Síria: A Casa Branca confirmou, esta quarta-feira, que as tropas dos EUA vão sair da Síria, mas negou que isso signifique o fim da «coligação internacional» ou da sua campanha contra o Daesh.
Pelo menos 17 mortos em ataque da coligação liderada pelos EUA na Síria: Um ataque da «coligação internacional» provocou pelo menos 17 mortos nas imediações de Hajin (Deir ez-Zor). Entretanto, milhares de refugiados e deslocados regressam a Daraya libertada (Damasco Rural).
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2018/11/23
Noticias do Mundo Real 2018/11/23
Pelo mundo fora, muito mais acontece do que os lugares comuns martelados pela ideologia dominante dos media corporativos. As lutas por melhores condições de vida na Costa Rica ou no Haiti, os bombardeamentos do eixo do mal (EUA-Israel-Arábia Saudita) sobre a Síria ou da potência invasora sobre a Palestina são apenas algumas das notícias que não veremos nas primeiras páginas de jornais nem imagens nas televisões. Esta foi a semana em que ficámos a conhecer melhor o imenso trabalho dos médicos cubanos no Brasil, um orgulho para a humanidade.
CUBA
A Verdade Sobre os Médicos Cubanos no Brasil: Na semana em que o presidente eleito do Brasil afirmou pretender mudar as condições de prestação de serviços dos médicos cubanos a trabalhar no país, muito se tem escrito sobre o facto de Cuba exportar médicos para regiões do mundo a quem outros preferem vender armas, miséria e morte. Oiçamos o que tem a dizer sobre o tema um dos médicos brasileiros desse programa.
Médicos cubanos: Orgulho da Humanidade: O fascismo brasileiro renunciou à ajuda internacionalista cubana. As más acções ficam com quem as pratica. Yonner González Infante, um médico cubano até há pouco a trabalhar no Brasil, explica ao fascista brasileiro o que é ser homem com coluna vertebral. Cuba continua de pé, orgulhosa da sua independência e de continuar a exportar médicos para onde o capitalismo exporta armas, miséria e morte. (Nocaute)
CUBA
A Verdade Sobre os Médicos Cubanos no Brasil: Na semana em que o presidente eleito do Brasil afirmou pretender mudar as condições de prestação de serviços dos médicos cubanos a trabalhar no país, muito se tem escrito sobre o facto de Cuba exportar médicos para regiões do mundo a quem outros preferem vender armas, miséria e morte. Oiçamos o que tem a dizer sobre o tema um dos médicos brasileiros desse programa.
Médicos cubanos: Orgulho da Humanidade: O fascismo brasileiro renunciou à ajuda internacionalista cubana. As más acções ficam com quem as pratica. Yonner González Infante, um médico cubano até há pouco a trabalhar no Brasil, explica ao fascista brasileiro o que é ser homem com coluna vertebral. Cuba continua de pé, orgulhosa da sua independência e de continuar a exportar médicos para onde o capitalismo exporta armas, miséria e morte. (Nocaute)
2018/10/15
Quem Paga a Contra Informação CIÁticA
Quando no Brasil o fascismo está prestes a chegar ao poder, e toda a democracia mundial, com especial relevância para a lusófona, deveria estar a trabalhar para barrar o caminho ao candidato fascista, recebi no messenger um link para uma noticia sobre as traficâncias do xenófobo governo de extrema-direita italiano.
O tom da "análise", mais preocupado em justificar e explicar défices excessivos do que em desmontar o carácter classista burguês da extrema-direita italiana, já diz muito sobre "quem" provavelmente está por trás do site, mas dois pontos do escrito esclarecem qualquer dúvida sobre a desonestidade intelectual de quem o escreveu e os profundos conhecimentos do "escritor" em contra-informação e aproveitamento das narrativas fake.
Diz-me quem criticas dir-te-ei o fascista que és:
1. Equiparar o palhaço do 5 estrelas italiano com o podemos espanhol é desonesto, e a forma encoberta e passageira como a "coisa" é feita, diz muito sobre os especialistas em propaganda que possam estar por trás deste escrito.
Reescrever a História
2. Afirmar, mais uma vez ao correr da pena, como se fosse uma verdade que nem carece de prova, que o PCI, que de facto integrou os governos de coligação anti-fascista entre 1944 e 47, reconstruiu com a democracia cristã o estado burguês italiano, quando da presença dele, nos governos pós-guerra, a wikipédia nem tem conhecimento, é de uma desonestidade tal que só se pode atribuir aos métodos de reescrita da história que cavalgando as narrativas fake, pretendem perpetuá-las.
Mesmo correndo o risco de lhe dar um protagonismo que nem merece, não posso deixar verificar aqui que o comunicado do POUS cheira a CIA que tresanda.
O tom da "análise", mais preocupado em justificar e explicar défices excessivos do que em desmontar o carácter classista burguês da extrema-direita italiana, já diz muito sobre "quem" provavelmente está por trás do site, mas dois pontos do escrito esclarecem qualquer dúvida sobre a desonestidade intelectual de quem o escreveu e os profundos conhecimentos do "escritor" em contra-informação e aproveitamento das narrativas fake.
Diz-me quem criticas dir-te-ei o fascista que és:
1. Equiparar o palhaço do 5 estrelas italiano com o podemos espanhol é desonesto, e a forma encoberta e passageira como a "coisa" é feita, diz muito sobre os especialistas em propaganda que possam estar por trás deste escrito.
Reescrever a História
2. Afirmar, mais uma vez ao correr da pena, como se fosse uma verdade que nem carece de prova, que o PCI, que de facto integrou os governos de coligação anti-fascista entre 1944 e 47, reconstruiu com a democracia cristã o estado burguês italiano, quando da presença dele, nos governos pós-guerra, a wikipédia nem tem conhecimento, é de uma desonestidade tal que só se pode atribuir aos métodos de reescrita da história que cavalgando as narrativas fake, pretendem perpetuá-las.
Mesmo correndo o risco de lhe dar um protagonismo que nem merece, não posso deixar verificar aqui que o comunicado do POUS cheira a CIA que tresanda.
2018/06/07
Os Critérios da União Europeia
Itália, está tudo dito
(Angelo Alves in Avante!, 2018/06/07)
Quando este artigo for publicado já o parlamento italiano terá votado a posse do novo governo italiano de coligação entre os fascistas da Liga Norte e o Movimento 5 Estrelas. Sem prejuízo de um necessário aprofundamento, o facto merece três apontamentos telegráficos:
1 - O Movimento 5 estrelas, que se diz sem ideologia e que alguns chegaram a considerar como de «centro-esquerda», é co-autor, com um partido de índole fascista, de um programa de governo que entre outros «mimos» contém medidas como a expulsão de 500 mil imigrantes e refugiados; apoios sociais apenas para italianos; generalização das autorizações de uso e porte de arma; perseguição aos muçulmanos praticantes; uma lua de mel fiscal para os maiores rendimentos e para as empresas e uma redução da representatividade no parlamento italiano.
(Angelo Alves in Avante!, 2018/06/07)
Quando este artigo for publicado já o parlamento italiano terá votado a posse do novo governo italiano de coligação entre os fascistas da Liga Norte e o Movimento 5 Estrelas. Sem prejuízo de um necessário aprofundamento, o facto merece três apontamentos telegráficos:
1 - O Movimento 5 estrelas, que se diz sem ideologia e que alguns chegaram a considerar como de «centro-esquerda», é co-autor, com um partido de índole fascista, de um programa de governo que entre outros «mimos» contém medidas como a expulsão de 500 mil imigrantes e refugiados; apoios sociais apenas para italianos; generalização das autorizações de uso e porte de arma; perseguição aos muçulmanos praticantes; uma lua de mel fiscal para os maiores rendimentos e para as empresas e uma redução da representatividade no parlamento italiano.
2018/05/31
Epá! Este Gajo Não É Comunista, Pois Não?
A Europa e o abismo
(Marco Capitão Ferreira, in Expresso Diário, 30/05/2018)
Itália é apenas o último episódio na degradação contínua de um aspeto central da construção Europeia e da moeda única: a sua compatibilidade com o funcionamento das Democracias.
Diz muito do monumental falhanço que é a arquitetura do Euro que, por estes dias, entre a proteção da ortodoxia financeira inerente às regras e a garantia do direito dos povos a decidirem o seu futuro, faz com que prevaleça em muitas cabeças a segunda.
Como se já não bastasse que, pela segunda vez desde 2011, em Itália se vá nomear um Governo “tecnocrático”, que é uma palavra simpática para dizer que se vai nomear alguém sem legitimidade democrática, Bruxelas decidiu piorar as coisas com o habitual tom paternalista e ameaçador e as subsequentes retratações mais ou menos tíbias.
(Marco Capitão Ferreira, in Expresso Diário, 30/05/2018)
Itália é apenas o último episódio na degradação contínua de um aspeto central da construção Europeia e da moeda única: a sua compatibilidade com o funcionamento das Democracias.
Diz muito do monumental falhanço que é a arquitetura do Euro que, por estes dias, entre a proteção da ortodoxia financeira inerente às regras e a garantia do direito dos povos a decidirem o seu futuro, faz com que prevaleça em muitas cabeças a segunda.
Como se já não bastasse que, pela segunda vez desde 2011, em Itália se vá nomear um Governo “tecnocrático”, que é uma palavra simpática para dizer que se vai nomear alguém sem legitimidade democrática, Bruxelas decidiu piorar as coisas com o habitual tom paternalista e ameaçador e as subsequentes retratações mais ou menos tíbias.
2018/03/09
Sobre a Crise do Capitalismo
Contradições
(Jorge Cadima in Avante!, 2018/03/08)
Chovem notícias indicando o aprofundamento da crise do capitalismo. A guerra comercial proteccionista, até aqui encoberta sob a capa de sanções, multas ou questões sanitárias, é cada vez mais aberta. Trump anunciou tarifas sobre todas as importações de aço (25%) e alumínio (10%), invocando a «segurança nacional» (Washington Post, 1.3.18). No ano passado o défice comercial dos EUA em bens e serviços foi de 566 mil milhões de dólares, «o maior desde 2008», com um défice recorde em mercadorias com a China de 375 mil milhões (New York Times, 2.3.18). Mas a China não figura sequer entre os dez maiores exportadores de aço para os EUA, sendo a lista encabeçada por quatro aliados dos EUA: Canadá (16% das importações dos EUA), Brasil (13%), Coreia do Sul (10%) e México (9%). O anúncio suscitou ameaças de represálias do presidente da Comissão Europeia, Juncker, entre outros. É previsível uma escalada. A cooperação é cada vez mais substituída pela confrontação entre potências que procuram sacudir para cima de outros os efeitos da crise.
(Jorge Cadima in Avante!, 2018/03/08)
Chovem notícias indicando o aprofundamento da crise do capitalismo. A guerra comercial proteccionista, até aqui encoberta sob a capa de sanções, multas ou questões sanitárias, é cada vez mais aberta. Trump anunciou tarifas sobre todas as importações de aço (25%) e alumínio (10%), invocando a «segurança nacional» (Washington Post, 1.3.18). No ano passado o défice comercial dos EUA em bens e serviços foi de 566 mil milhões de dólares, «o maior desde 2008», com um défice recorde em mercadorias com a China de 375 mil milhões (New York Times, 2.3.18). Mas a China não figura sequer entre os dez maiores exportadores de aço para os EUA, sendo a lista encabeçada por quatro aliados dos EUA: Canadá (16% das importações dos EUA), Brasil (13%), Coreia do Sul (10%) e México (9%). O anúncio suscitou ameaças de represálias do presidente da Comissão Europeia, Juncker, entre outros. É previsível uma escalada. A cooperação é cada vez mais substituída pela confrontação entre potências que procuram sacudir para cima de outros os efeitos da crise.
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