(Alexandre Bravo, O Portugal Que Queremos, 2018/12/14)
É útil ler e saber aquilo que se comenta sobre este inqualificável roubo aos impostos pagos pelo contribuinte. Há uma ideia generalizada que os bancos andam a tapar os buracos que abrem com suas negociatas, vigarices, aventuras financeiras, etc, acusando-os de parasitas e ladrões.
Não estou nem por um segundo a tentar ilibar essa escumalha indecente, que tem praticado actos, alguns deles verdadeiros crimes, mas sim a acusar cada um de nós, cidadãos eleitores, pela nossa irresponsabilidade, estupidez e candura perante os políticos que escolhemos. Que autoridade moral temos em criticar os bancos pela suas tropelias, quando a cobertura lhe é fornecidas por governos por nós eleitos? Não nos iludamos, pois a grande maioria dos políticos que fazem parte do dito " bloco central " , obedece a lógicas e interesses da classe dominante, e neste domínio, tanto importa que seja amarelo, laranja ou rosa, pois as consequências são sempre as mesmas, e o embuste que nos vendem não varia de governo para governo, é o famoso " risco sistémico" para o sector financeiro. No entanto, vejam o que aconteceu na Islândia, prenderem aqueles banqueiros criminosos, não recuperaram bancos e o país não despareceu.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2018/12/25
2018/11/26
Atlas Network & Atlantic Council: duas armas do neoliberalismo fascizante
O neofascismo ganha ímpeto pelo mundo fora. Ucrânia, Hungria, Polónia, Brasil são países onde, com a colaboração das direitas mais e menos democráticas, se implantaram governos neo-fascistas. Na Alemanha foi desmontada uma conspiração que contava já mais de duzentos neonazis infiltrados no exército. Um novo golpe de estado nas Honduras criou outro exército de "migrantes". Vais sendo tempo de compreender que o capital não olha a meios para maximizar a expropriação de mais valia. Se não consegue calar o trabalho democraticamente, privatiza a democracia e impõe democrataduras.
Rede Atlas numa gala da conspiração neoliberal globalista
(Franklin Frederick, O Lado Oculto, 2018/11/23)
O jornal canadiano CBC, na sua edição de 26 de outubro passado, publicou um artigo sobre a eleição do candidato Jair Bolsonaro no Brasil informando que:
"Para as empresas canadianas, a Presidência de Bolsonaro pode abrir novas oportunidades de investimento, especialmente nos sectores de recursos naturais, finanças e infraestrutura, já que ele prometeu cortar a regulamentação ambiental na floresta Amazónica e privatizar algumas das empresas públicas brasileiras".
Rede Atlas numa gala da conspiração neoliberal globalista
(Franklin Frederick, O Lado Oculto, 2018/11/23)
O jornal canadiano CBC, na sua edição de 26 de outubro passado, publicou um artigo sobre a eleição do candidato Jair Bolsonaro no Brasil informando que:
"Para as empresas canadianas, a Presidência de Bolsonaro pode abrir novas oportunidades de investimento, especialmente nos sectores de recursos naturais, finanças e infraestrutura, já que ele prometeu cortar a regulamentação ambiental na floresta Amazónica e privatizar algumas das empresas públicas brasileiras".
2018/07/17
Só com os valores de Abril Portugal terá futuro
As desigualdades na distribuição do rendimento e as funções constitucionais do Estado
(Miguel Tiago in O Militante, 2018/07)
Estamos perante uma utilização crescente de uma grande parte dos instrumentos formais do Estado – a força, a lei, a fiscalidade, a educação e a cultura – ao serviço da classe dominante e da acumulação e domínio monopolista, com o contributo decisivo dos partidos ao serviço desses interesses. A fiscalidade que constitucionalmente se estabelece como ferramenta para uma das incumbências prioritárias do Estado (Art.º 81.º da CRP) é afinal de contas utilizada como uma ferramenta de concentração de riqueza e de privilégio dos grandes grupos económicos em que se concentram os benefícios fiscais. A política fiscal que devia orientar-se para a distribuição da riqueza, directa e indirectamente, está objectivamente ao serviço das grandes empresas e dos que vivem de rendas, lucros e juros que continuam a ser taxados com uma exigência e uma incidência muito inferior aos rendimentos do trabalho. Ao mesmo tempo, a lei e a força são, não raras vezes, utilizadas para diminuir e conter direitos dos trabalhadores e manter a ordem da grande burguesia, quer no conflito laboral, quer no conflito social. A Educação e a Cultura estão igualmente – e o seu subfinanciamento é um mecanismo para a obtenção desse desígnio – a ser gradual e crescentemente colocadas ao serviço da reprodução da cultura da classe dominante, sendo convertidas em câmaras de ressonância da ideologia burguesa e simultaneamente em mercadorias.
(Miguel Tiago in O Militante, 2018/07)
Estamos perante uma utilização crescente de uma grande parte dos instrumentos formais do Estado – a força, a lei, a fiscalidade, a educação e a cultura – ao serviço da classe dominante e da acumulação e domínio monopolista, com o contributo decisivo dos partidos ao serviço desses interesses. A fiscalidade que constitucionalmente se estabelece como ferramenta para uma das incumbências prioritárias do Estado (Art.º 81.º da CRP) é afinal de contas utilizada como uma ferramenta de concentração de riqueza e de privilégio dos grandes grupos económicos em que se concentram os benefícios fiscais. A política fiscal que devia orientar-se para a distribuição da riqueza, directa e indirectamente, está objectivamente ao serviço das grandes empresas e dos que vivem de rendas, lucros e juros que continuam a ser taxados com uma exigência e uma incidência muito inferior aos rendimentos do trabalho. Ao mesmo tempo, a lei e a força são, não raras vezes, utilizadas para diminuir e conter direitos dos trabalhadores e manter a ordem da grande burguesia, quer no conflito laboral, quer no conflito social. A Educação e a Cultura estão igualmente – e o seu subfinanciamento é um mecanismo para a obtenção desse desígnio – a ser gradual e crescentemente colocadas ao serviço da reprodução da cultura da classe dominante, sendo convertidas em câmaras de ressonância da ideologia burguesa e simultaneamente em mercadorias.
2018/03/24
2018/03/10
O Problema São os Custos ... do Capital!
Segundo o INE entre 2010 e 2015, a parte dos salários no PIB diminuiu de 36,8 por cento para 34,1 por cento, enquanto a parte dos rendimentos do capital subiu de 41,3 para 43 por cento. O problema das empresas não são os salários elevados, o problema das empresas são os dividendos excessivos que pagam aos accionistas. @Refer&ncia
Sindicatos denunciam «roubo» dos salários»
(Avante!, 2018/03/08)
A Confederação Europeia de Sindicatos alerta para a perda de peso dos salários na riqueza dos países da UE e apela ao aumento dos rendimentos do trabalho.
Num comunicado divulgado dia 27, a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) considera que é chegado o momento de inverter a contínua desvalorização do trabalho, cujo peso no Produto Interno Bruto (PIB) está em declínio desde meados dos anos 70.
Sindicatos denunciam «roubo» dos salários»
(Avante!, 2018/03/08)
A Confederação Europeia de Sindicatos alerta para a perda de peso dos salários na riqueza dos países da UE e apela ao aumento dos rendimentos do trabalho.
Num comunicado divulgado dia 27, a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) considera que é chegado o momento de inverter a contínua desvalorização do trabalho, cujo peso no Produto Interno Bruto (PIB) está em declínio desde meados dos anos 70.
2018/03/01
Ricos Ficaram 2 900 000 000 Mais Ricos

Paulo Fernandes 63 000 000, familia Mota 325 000 000, Isabel dos Santos 397 000 000, família Azevedo 407 000 000, família Amorim 410 000 000, Soares dos Santos 514 000 000, Queiroz Pereira 756 000 000.
Não há dinheiro para subir o SMN para os 600 euros, temos de baixar a TSU das empresas deles e os impostos sobre as fortunas deles para eles poderem fazer crescer a economia"ó que é". Eles dizem que têm muita pena e que desculpem lá mas não chega para todos ... só para eles. @Refer&ncia
2018/02/27
Da Série: Miséria do Capitalismo (III)
![]() | Era assim em finais de 2017 e só tem piorado. Os mais ricos continuam a enriquecer ainda mais e os mais pobres a empobrecer ainda mais. Este não é o mundo em que, ainda há 20 anos, imaginei viver. American Dream’ quickly becoming an ‘illusion,’ says UN human rights expert (in UN News Center, 2017/12/15) |
homeless man sits at the steps of a store in lower east side, Manhattan, New York City. UN Photo/Pernaca Sudhakaran |
The number of Americans living in poverty and the already high income inequality could worsen further in the days to come, making the United States the most unequal society in the world, [...]
“The American Dream is rapidly becoming the American Illusion, as the US now has the lowest rate of social mobility of any of the rich countries,” said the UN Special Rapporteur on extreme poverty and human rights, Philip Alston, Friday, at the end of a fact finding mission to the country.
“Instead of realizing its founders’ admirable commitments, today’s United States has proved itself to be exceptional in far more problematic ways that are shockingly at odds with its immense wealth and its founding commitment to human rights,” he added.
2018/01/22
E em 2017 o Capital Roubou ...
Mais de 80% da riqueza de todo o mundo nas mãos de 1% da população
(Diário de Notícias, 2017/01/22)
Mais de 80 por cento da riqueza criada no mundo em 2017 foi parar às mãos dos mais ricos que representam 1 por cento da população mundial, refere um relatório da organização não-governamental Oxfam hoje divulgado.
No relatório "Recompensem o trabalho, não a riqueza", a Comissão de Combate à Fome de Oxford (Oxfam, no acrónimo em inglês da confederação de 17 organizações não-governamentais) refere que metade da população mundial não ficou com qualquer parcela daquela riqueza.
Segundo a Oxfam, houve um aumento histórico no número de multimilionários no mundo: "atualmente existem 2.043 multimilionários no mundo e 9 em cada 10 são homens".
O estudo calculou que a riqueza dos multimilionários aumentou 13% ao ano em média desde 2010, seis vezes mais do que os aumentos dos salários pagos aos trabalhadores (2% ao ano).
O mesmo relatório indicou que em 2017 a riqueza desse grupo aumentou 762 mil milhões de dólares (622,8 mil milhões de euros), uma verba suficiente para acabar mais de sete vezes com a pobreza extrema no mundo.
Para a organização não-governamental, o crescimento sem precedentes do número de bilionários não é um sinal de uma economia próspera, mas um sintoma de um sistema extremamente problemático já que mais de metade da população mundial tem um rendimento diário entre 2 e 10 dólares (entre 1,6 euros e 8,1 euros).
"Enquanto o 1% mais rico ficou com 27% do crescimento do rendimento global entre 1980 e 2016, a metade mais pobre do mundo ficou com 13%", refere o relatório.
"Mantendo o mesmo nível de desigualdade, a economia global precisaria ser 175 vezes maior para permitir que todos passassem a ganhar mais de 5 dólares (4 euros) por dia", concluiu a análise.
O lançamento do relatório internacional da Oxfam é feito na véspera do Fórum Económico Mundial, que junta os principais líderes políticos e empresariais do mundo na cidade de Davos, na Suíça, entre 23 e 26 de janeiro.
(Diário de Notícias, 2017/01/22)
Mais de 80 por cento da riqueza criada no mundo em 2017 foi parar às mãos dos mais ricos que representam 1 por cento da população mundial, refere um relatório da organização não-governamental Oxfam hoje divulgado.
No relatório "Recompensem o trabalho, não a riqueza", a Comissão de Combate à Fome de Oxford (Oxfam, no acrónimo em inglês da confederação de 17 organizações não-governamentais) refere que metade da população mundial não ficou com qualquer parcela daquela riqueza.
Segundo a Oxfam, houve um aumento histórico no número de multimilionários no mundo: "atualmente existem 2.043 multimilionários no mundo e 9 em cada 10 são homens".
O estudo calculou que a riqueza dos multimilionários aumentou 13% ao ano em média desde 2010, seis vezes mais do que os aumentos dos salários pagos aos trabalhadores (2% ao ano).
O mesmo relatório indicou que em 2017 a riqueza desse grupo aumentou 762 mil milhões de dólares (622,8 mil milhões de euros), uma verba suficiente para acabar mais de sete vezes com a pobreza extrema no mundo.
Para a organização não-governamental, o crescimento sem precedentes do número de bilionários não é um sinal de uma economia próspera, mas um sintoma de um sistema extremamente problemático já que mais de metade da população mundial tem um rendimento diário entre 2 e 10 dólares (entre 1,6 euros e 8,1 euros).
"Enquanto o 1% mais rico ficou com 27% do crescimento do rendimento global entre 1980 e 2016, a metade mais pobre do mundo ficou com 13%", refere o relatório.
"Mantendo o mesmo nível de desigualdade, a economia global precisaria ser 175 vezes maior para permitir que todos passassem a ganhar mais de 5 dólares (4 euros) por dia", concluiu a análise.
O lançamento do relatório internacional da Oxfam é feito na véspera do Fórum Económico Mundial, que junta os principais líderes políticos e empresariais do mundo na cidade de Davos, na Suíça, entre 23 e 26 de janeiro.
2018/01/20
Não há dinheiro para quê?
«contabilizando as oito famílias com maiores investimentos em Lisboa, a mais-valia potencial acumulada em 2017 supera os três mil milhões de euros. O destaque vai para as famílias Queiroz Pereira detentora da SEMAPA e Navigator (+755,87 milhões de euros), Soares dos Santos detentora do Grupo Jerónimo Martins (+727,7 milhões de euros), Amorim que controla a GALP e a Corticeira Amorim (+410 milhões de euros) e Azevedo, detentora do Grupo SONAE (+407,4 milhões de euros).»
Ricas Familias
(Vasco Cardoso in Avante!, 2018/01/18)
Pelo insuspeito Jornal de Negócios ficámos a conhecer qual a evolução do património cotado na Bolsa de Lisboa de alguns dos principais grupos económicos portugueses, ou como lhe chamou na edição de 3 de Janeiro, os «ricos da bolsa».
Ricas Familias
(Vasco Cardoso in Avante!, 2018/01/18)
Pelo insuspeito Jornal de Negócios ficámos a conhecer qual a evolução do património cotado na Bolsa de Lisboa de alguns dos principais grupos económicos portugueses, ou como lhe chamou na edição de 3 de Janeiro, os «ricos da bolsa».
2018/01/13
Da Série: a Miséria do Capitalismo (I)
Estados Unidos tem 40 milhões de pessoas na pobreza ou extrema pobreza
(in Carta Campinas, 2017/12/21)
Os Estados Unidos, um dos países mais ricos do mundo e considerado uma “terra de oportunidades”, está rapidamente se tornando campeão de desigualdades, de acordo com o relator especial das Nações Unidas para a pobreza extrema e os direitos humanos, Philip Alston.
A pobreza consolidada pode piorar ainda mais com as políticas propostas pela administração Trump, alertou o especialista em comunicado após visita de duas semanas a Califórnia, Alabama, Geórgia, Virgínia Ocidental e Washington D. C., assim como Porto Rico.
“O sonho americano está rapidamente se tornando a ilusão americana, enquanto os EUA têm agora a menor taxa de mobilidade social de todos os países ricos”, disse o especialista independente nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para analisar a situação de pobreza e de direitos humanos nos países do mundo.
(in Carta Campinas, 2017/12/21)
Os Estados Unidos, um dos países mais ricos do mundo e considerado uma “terra de oportunidades”, está rapidamente se tornando campeão de desigualdades, de acordo com o relator especial das Nações Unidas para a pobreza extrema e os direitos humanos, Philip Alston.
A pobreza consolidada pode piorar ainda mais com as políticas propostas pela administração Trump, alertou o especialista em comunicado após visita de duas semanas a Califórnia, Alabama, Geórgia, Virgínia Ocidental e Washington D. C., assim como Porto Rico.
“O sonho americano está rapidamente se tornando a ilusão americana, enquanto os EUA têm agora a menor taxa de mobilidade social de todos os países ricos”, disse o especialista independente nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para analisar a situação de pobreza e de direitos humanos nos países do mundo.
2017/12/21
O Mundo das Desigualdades Chama-se Capitalismo
Porque os dados objectivos são fundamentais para discutir o imparável crescimento das desigualdades geradas pelo Capitalismo, e este artigo refere alguns dados interessantes, fica já aqui uma cópia para referência futura.
Globalização insustentável
(Marco Capitão Ferreira, in Expresso Diário, 2017/12/19)
A globalização do comércio mundial tem trazido um crescimento generalizado da riqueza. Mas esse crescimento tem tido um preço muito alto: mais desigualdade.
Muito mais.
Globalização insustentável
(Marco Capitão Ferreira, in Expresso Diário, 2017/12/19)
A globalização do comércio mundial tem trazido um crescimento generalizado da riqueza. Mas esse crescimento tem tido um preço muito alto: mais desigualdade.
Muito mais.
2017/11/15
PCP ou PSD: Trabalho ou Capital?
«A par da descida do IRS para os rendimentos mais baixos e intermédios, o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) é uma oportunidade para definir como se devem tratar os grandes accionistas e especuladores: menos ou mais impostos?»
Impostos para milionários: quem quer subir, quem quer descer
(AbrilAbril, 2017/11/15)
[...] O PSD apresentou as suas propostas de alteração ao OE2018, onde se destacam as reduções de impostos para as empresas, os grandes grupos económicos e os accionistas e especuladores bolsistas. No caso dos últimos, o partido quer uma redução da taxa dos actuais 28% para 23% até 2020.
Esta taxa é aplicada aos rendimentos de capital (como dividendos ou mais-valias com a venda de acções) e prediais, que fogem assim às taxas normais do IRS: tanto faz que sejam 5 mil ou 50 milhões de euros, a taxa é a mesma.
Também ontem, deu entrada uma outra proposta de alteração ao OE2018, do PCP, em sentido contrário: obrigar o englobamento desses rendimentos quando sejam superiores a 100 mil euros.
O que isso significa?
Impostos para milionários: quem quer subir, quem quer descer
(AbrilAbril, 2017/11/15)
[...] O PSD apresentou as suas propostas de alteração ao OE2018, onde se destacam as reduções de impostos para as empresas, os grandes grupos económicos e os accionistas e especuladores bolsistas. No caso dos últimos, o partido quer uma redução da taxa dos actuais 28% para 23% até 2020.
Esta taxa é aplicada aos rendimentos de capital (como dividendos ou mais-valias com a venda de acções) e prediais, que fogem assim às taxas normais do IRS: tanto faz que sejam 5 mil ou 50 milhões de euros, a taxa é a mesma.
Também ontem, deu entrada uma outra proposta de alteração ao OE2018, do PCP, em sentido contrário: obrigar o englobamento desses rendimentos quando sejam superiores a 100 mil euros.
O que isso significa?
2017/11/14
O Mundo Deles Onde Nós Por Acaso Sobrevivemos
Há mais de cem anos dois jovens barbudos provaram à saciedade que a infraestrutura económica e financeira determina a superestrutura politica, legal, policial, social e cultural, pondo-a ao seu serviço e fazendo desta superestrura o mecanismo de defesa e perpetuação da ordem económica infraestrutural.
O texto do Vitor Mareco espelha bem a visão de quem hoje olha para «o mundo deles onde nós por acaso sobrevivemos» e vê como "eles" lá nos vão deixando sobreviver no mundo deles, com os politicos deles, as leis deles, a policia deles, as festas deles, os filmes deles e o mais que eles nos queiram impingir a bem deles e da perpetuação do mundo deles. @Refer&ncia
Sem Titulo
(Vitor Mareco, in facebook 2017/11/14)
Neste momento já não é surpresa para ninguém que os ricos e poderosos desviam os seus capitais para uma economia paralela própria de nome offshore, onde conseguem acumular riqueza longe de qualquer escrutínio estatal. Esta deixou até de ser secreta passando a ser uma nova ordem mundial de desigualdades crescentes em que vivemos. Estes paraísos não são fruto de algum cenário de filme de suspense ou crime onde sinistros capitalistas russos ou mafiosos neo liberais se financiam para governar o mundo. É real e os personagens deixaram de ser exclusivamente os pronunciados, juntando-se o seu actor ou cantor preferido, o seu adorado craque da bola, o seu querido mecenas ou mesmo aquela suposta instituição de caridade onde costuma pôr alguma doação de IRS.
Resumindo: Todos os que tenham dinheiro para isso estão metidos. Os paraísos fiscais revelam ser mesmo uma realidade financeira central. Todos os biliões escondidos funcionam como um planeta onde a sua gravidade atrai os nossos lideres e a nossa economia para um certo rumo - A riqueza extrema de poucos paga com o empobrecimento de muitos vai levar à destruição da classe média e empurrar a maior parte da população mundial para o limiar da pobreza.
O texto do Vitor Mareco espelha bem a visão de quem hoje olha para «o mundo deles onde nós por acaso sobrevivemos» e vê como "eles" lá nos vão deixando sobreviver no mundo deles, com os politicos deles, as leis deles, a policia deles, as festas deles, os filmes deles e o mais que eles nos queiram impingir a bem deles e da perpetuação do mundo deles. @Refer&ncia
Sem Titulo
(Vitor Mareco, in facebook 2017/11/14)
Neste momento já não é surpresa para ninguém que os ricos e poderosos desviam os seus capitais para uma economia paralela própria de nome offshore, onde conseguem acumular riqueza longe de qualquer escrutínio estatal. Esta deixou até de ser secreta passando a ser uma nova ordem mundial de desigualdades crescentes em que vivemos. Estes paraísos não são fruto de algum cenário de filme de suspense ou crime onde sinistros capitalistas russos ou mafiosos neo liberais se financiam para governar o mundo. É real e os personagens deixaram de ser exclusivamente os pronunciados, juntando-se o seu actor ou cantor preferido, o seu adorado craque da bola, o seu querido mecenas ou mesmo aquela suposta instituição de caridade onde costuma pôr alguma doação de IRS.
Resumindo: Todos os que tenham dinheiro para isso estão metidos. Os paraísos fiscais revelam ser mesmo uma realidade financeira central. Todos os biliões escondidos funcionam como um planeta onde a sua gravidade atrai os nossos lideres e a nossa economia para um certo rumo - A riqueza extrema de poucos paga com o empobrecimento de muitos vai levar à destruição da classe média e empurrar a maior parte da população mundial para o limiar da pobreza.
2017/11/12
Menos Estado para Quem?
«Um Estado com menos receitas é um Estado com menos meios para, entre outras coisas, assegurar serviços públicos de qualidade (na saúde, educação, justiça, etc.) e impulsionar o crescimento económico (por via do investimento público, por exemplo). Um Estado desprovido de meios para responder a problemas como a pobreza, a protecção social, as desigualdades sociais, a mudança climática ou a transição energética.»
Temos uma excessiva «carga» fiscal?
(Fernando Marques, in abrilabril 2017/11/10)
O argumento da despesa em excesso serve sobretudo os que defendem um Estado menor, que no fundo é um Estado menor para os trabalhadores e os cidadãos em geral.
A discussão sobre a «carga» fiscal constitui uma quase inevitabilidade em período de discussão da Proposta de Orçamento do Estado. Para a direita, estigmatizar a «carga» fiscal representa um acto de fé, mesmo quando em passado recente aumentou brutalmente o IRS.
Mas há também vozes, que não de direita, a afirmar que do Orçamento do Estado (OE) para 2018 não pode resultar um aumento de impostos. Será então tabu ou heresia defender a «carga» fiscal?
Temos uma excessiva «carga» fiscal?
(Fernando Marques, in abrilabril 2017/11/10)
O argumento da despesa em excesso serve sobretudo os que defendem um Estado menor, que no fundo é um Estado menor para os trabalhadores e os cidadãos em geral.
A discussão sobre a «carga» fiscal constitui uma quase inevitabilidade em período de discussão da Proposta de Orçamento do Estado. Para a direita, estigmatizar a «carga» fiscal representa um acto de fé, mesmo quando em passado recente aumentou brutalmente o IRS.
Mas há também vozes, que não de direita, a afirmar que do Orçamento do Estado (OE) para 2018 não pode resultar um aumento de impostos. Será então tabu ou heresia defender a «carga» fiscal?
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