Na semana da "greve" dos camionistas portugueses, os estados unidos dão um passo de gigante na preparação da invasão. Por enquanto reúnem-se para "discutir" a invasão da Venezuela. Depois da campanha de descredibilização da geringonça, perdão, do chavismo, e da greve dos camionistas venezuelanos, e dos guarimbos, e da nomeação de um pró-consul do império, e da sabotagem da rede eléctrica, e da ajuda militária terem falhado todas, só lhes resta mesmo invadir. Até pode ser por interposto Brasil ou de cocaínomana Colômbia, o que é certo é que a invasão esteve em cima da mesa na reunião de 10 de Abril.
E para quem não acredite que "isto está tudo ligado", a propósito das invasões que se preparam noutros continentes e da greve dos camionistas portugueses, importa relembrar a greve patronal dos "camionistas" chilenos que em 1972 antecedeu o golpe fascista do pinochet, e a greve dos camionistas venezuelanos que deu o pontapé de partida para o "desabastecimento" dos golpazos em 2017.
Já não me espanto quando o capital neo-liberalizante entra por estes invíos caminhos aqui na periferia europeia. Mas isto sou eu que sou ingénuo e nunca pensei que um governo do PS, com orçamentos aprovados à esquerda e acompanhados de ténues recuperações de rendimentos para o trabalho, fosse tão aterrador para os donos disto tudo. Isto é a minha ingenuidade a fazer-me esquecer o assassinato do Aldo Moro, uns dias depois de ele "convidar" comunistas italianos para o governo, onde nunca chegaram a por os pés porque o anfitrião foi ... assassinado em plena Europa das livres e democráticas máfias.
Não tenham dúvidas, o capital não vai deixar mais quatro anos deste horripilante exemplo luso, "tarrenego satanás". Daqui até ao fim do ano «vai valer tudo até arrancar olhos» ...
A Invasão da Venezuela Debatida em Washington)
(Max Blumenthal, The Grayzone Project/O Lado Oculto, 2019/04/17)
O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), um “think tank” com sede em Washington, promoveu no dia 10 de Abril uma mesa-redonda privada subordinada ao tema “Avaliando a utilização da força militar na Venezuela”. The Grayzone Project teve acesso à lista de participantes; dois deles confirmaram que a reunião se efectuou mas recusaram-se a dar mais pormenores.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2019/04/18
2019/03/16
E mentem, mentem, mentem com quantos dentes têm na boca
Lembram-se do "ataque com armas químicas" que o "malvado Hassan" perpetrou sobre Duma?
Precisamente, nunca teve lugar, não existiu, não foi. No dia 1 de Março foi publicado o relatório da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ/OPCW) sobre o alegado ataque.
Não foram encontrados vestígios da utilização de produtos químicos no alegado ataque cometido por forças sírias em Duma, região de Ghuta Oriental, no dia 7 de Abril de 2018. O relatório da OPAQ sublinha ainda que a missão não conseguiu apurar o número de mortos provocados pelo ataque, «se é que os houve». Informa-nos o José Goulão no AbrilAbril.
No dia 1 de Março todos os telejornais abriram com esta noticia, foi capa de todos os jornais nacionais e internacionais. Não? Não abriram? Não foi capa dos jornais? Não percebo, andaram um mês a mentir sobre o ataque que nunca aconteceu e agora que o relatório dos peritos do organismo que investiga essas coisas os veio desmentir não têm "coluna vertebral" para assumir a vigarice? Pelintras vigaristas!
Lembram-se dos bombardeamentos que a "comunidade internacional", liderada pelo Trump e pela Theresa May, perpetrou sobre território Sírio em retaliação pelo ataque que nunca existiu? Do bombardeamento com centenas de mísseis? Precisamente, foi real, aconteceu, teve lugar, destruiu, arrasou, matou. Os responsáveis estão agora a ser processados pelo TPI por crimes contra a humanidade. Não estão? Quer dizer, inventaram um ataque com armas químicas para poderem bombardear um país soberano e não são responsabilizados pelas mortes que causaram? Pelintras vigaristas.
Lembram-se das armas de destruição maciça do Saddam? Exatamente, nunca existiram, não havia, eram uma imensa mentira, uma fraude que já custou dezenas de milhares de vidas humanas, miséria, caos, desgraça. Estão a ver a guerra que há 16 anos dura no Iraque? Precisamente, continua, com mais Daesh, menos ISIS, mais abaixo ou mais acima, nunca mais parou desde que os EUA entraram pelo Iraque dentro "para irem destruir" as tais ADM's que, como ficou provado, nunca existiram.
Lembram-se do camião com "ajuda militária" que o malvado governo venezuelano incendiou? Exactamente, o video, cortado pelo governo Colombiano e agora analisado na sua totalidade pelo New York Times, veio agora provar que não foram os chavistas, foi "um" criminoso guarimbista, do lado Colombiano da fronteira, a quem o coktail molotov, que estava a lançar, para o lado venezuelano da fronteira, sobre a Guarda Nacional Bolivariana, "escorregou" da mão e foi aterrar, por engano, em cima do camião com a "ajuda militária" do Trump.
Lembram-se? Viram? Conseguem comparar a campanha de #FakeNews oriunda dos media corporativos: telecaneiros, jornaleiros, opinadeiros e quejandos, com a realidade dos factos?
E depois os media corporativos que andaram semanas e meses a propagar as #FakeNews querem fazer-nos acreditar que o resto gritam à saciedade não são #FakeNews?
O José Goulão é que tem razão ao afirmar que «Os meios de repercussão da mentira são incomensuravelmente mais fortes do que as reposições da verdade. Os fabricantes e mensageiros das falsificações há muito que perderam a vergonha e espezinharam os princípios – se é que alguma vez os tiveram.»
Fica aqui o artigo todo publicado no lado Oculto e no AbrilAbril. Vale a pena ler, comparar, apurar a verdade dos factos.
Precisamente, nunca teve lugar, não existiu, não foi. No dia 1 de Março foi publicado o relatório da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ/OPCW) sobre o alegado ataque.
Não foram encontrados vestígios da utilização de produtos químicos no alegado ataque cometido por forças sírias em Duma, região de Ghuta Oriental, no dia 7 de Abril de 2018. O relatório da OPAQ sublinha ainda que a missão não conseguiu apurar o número de mortos provocados pelo ataque, «se é que os houve». Informa-nos o José Goulão no AbrilAbril.
No dia 1 de Março todos os telejornais abriram com esta noticia, foi capa de todos os jornais nacionais e internacionais. Não? Não abriram? Não foi capa dos jornais? Não percebo, andaram um mês a mentir sobre o ataque que nunca aconteceu e agora que o relatório dos peritos do organismo que investiga essas coisas os veio desmentir não têm "coluna vertebral" para assumir a vigarice? Pelintras vigaristas!
Lembram-se dos bombardeamentos que a "comunidade internacional", liderada pelo Trump e pela Theresa May, perpetrou sobre território Sírio em retaliação pelo ataque que nunca existiu? Do bombardeamento com centenas de mísseis? Precisamente, foi real, aconteceu, teve lugar, destruiu, arrasou, matou. Os responsáveis estão agora a ser processados pelo TPI por crimes contra a humanidade. Não estão? Quer dizer, inventaram um ataque com armas químicas para poderem bombardear um país soberano e não são responsabilizados pelas mortes que causaram? Pelintras vigaristas.
Lembram-se das armas de destruição maciça do Saddam? Exatamente, nunca existiram, não havia, eram uma imensa mentira, uma fraude que já custou dezenas de milhares de vidas humanas, miséria, caos, desgraça. Estão a ver a guerra que há 16 anos dura no Iraque? Precisamente, continua, com mais Daesh, menos ISIS, mais abaixo ou mais acima, nunca mais parou desde que os EUA entraram pelo Iraque dentro "para irem destruir" as tais ADM's que, como ficou provado, nunca existiram.
Lembram-se do camião com "ajuda militária" que o malvado governo venezuelano incendiou? Exactamente, o video, cortado pelo governo Colombiano e agora analisado na sua totalidade pelo New York Times, veio agora provar que não foram os chavistas, foi "um" criminoso guarimbista, do lado Colombiano da fronteira, a quem o coktail molotov, que estava a lançar, para o lado venezuelano da fronteira, sobre a Guarda Nacional Bolivariana, "escorregou" da mão e foi aterrar, por engano, em cima do camião com a "ajuda militária" do Trump.
Lembram-se? Viram? Conseguem comparar a campanha de #FakeNews oriunda dos media corporativos: telecaneiros, jornaleiros, opinadeiros e quejandos, com a realidade dos factos?
E depois os media corporativos que andaram semanas e meses a propagar as #FakeNews querem fazer-nos acreditar que o resto gritam à saciedade não são #FakeNews?
O José Goulão é que tem razão ao afirmar que «Os meios de repercussão da mentira são incomensuravelmente mais fortes do que as reposições da verdade. Os fabricantes e mensageiros das falsificações há muito que perderam a vergonha e espezinharam os princípios – se é que alguma vez os tiveram.»
Fica aqui o artigo todo publicado no lado Oculto e no AbrilAbril. Vale a pena ler, comparar, apurar a verdade dos factos.
2019/03/11
Para um Contexto da Primavera Venezuelana
As aventuras guerreiras do império da pastilha elástica
(Grazia-Tanta, 2019/02/14)
Hoje na Venezuela, ontem na Síria, Líbia, Iraque, Afeganistão. A gula das multinacionais encontra sempre um apoio nos governos dos EUA e na sua propensão para a guerra.
As últimas intervenções militares dos EUA no exterior, nas últimas décadas, prendem-se quase sempre com combustíveis fósseis. Certamente que não é uma coincidência.
É muito longa a lista das intervenções e guerras dos EUA no âmbito do continente americano, desde as guerras contra o México e a absorção do Texas no século XIX e os muitos golpes de estado, sobretudo através de militares aliciados ou subornados para o efeito, no âmbito da doutrina Monroe segundo a qual a América é dos americanos… embora haja uns que se arrogam ao direito de intervir e decidir o que convém aos outros: para além, claro, do esmagamento das nações índias, cujos membros só deixaram de ser considerados formalmente estrangeiros (!) no século XX.
2019 – Venezuela, um apetecível filão
(Grazia-Tanta, 2019/02/14)
Hoje na Venezuela, ontem na Síria, Líbia, Iraque, Afeganistão. A gula das multinacionais encontra sempre um apoio nos governos dos EUA e na sua propensão para a guerra.
As últimas intervenções militares dos EUA no exterior, nas últimas décadas, prendem-se quase sempre com combustíveis fósseis. Certamente que não é uma coincidência.
É muito longa a lista das intervenções e guerras dos EUA no âmbito do continente americano, desde as guerras contra o México e a absorção do Texas no século XIX e os muitos golpes de estado, sobretudo através de militares aliciados ou subornados para o efeito, no âmbito da doutrina Monroe segundo a qual a América é dos americanos… embora haja uns que se arrogam ao direito de intervir e decidir o que convém aos outros: para além, claro, do esmagamento das nações índias, cujos membros só deixaram de ser considerados formalmente estrangeiros (!) no século XX.
2019 – Venezuela, um apetecível filão
2019/03/10
A Mentir Sobre a Venezuela Desde 2002
ONU Esconde Relatório de Enviado da ONU Sobre a Venezuela
(Carlos Drummond, Desacato/O Lado Oculto, 2019/03/08)
A Organização das Nações Unidas ignora até hoje o relatório sobre a situação na Venezuela apresentado em Setembro por um especialista independente enviado pela própria ONU ao país sob bloqueio económico dos Estados Unidos desde 2013. Primeiro emissário da ONU no país latino-americano em 21 anos, Alfred de Zayas acredita que as suas conclusões num relatório sobre a Promoção da Ordem Internacional Democrática e Equitativa não foram analisadas porque vão contra a narrativa dominante de que a Venezuela precisa de uma mudança de regime. O próprio Conselho dos Direitos Humanos não fez mais que breves considerações sobre o trabalho.
(Carlos Drummond, Desacato/O Lado Oculto, 2019/03/08)
A Organização das Nações Unidas ignora até hoje o relatório sobre a situação na Venezuela apresentado em Setembro por um especialista independente enviado pela própria ONU ao país sob bloqueio económico dos Estados Unidos desde 2013. Primeiro emissário da ONU no país latino-americano em 21 anos, Alfred de Zayas acredita que as suas conclusões num relatório sobre a Promoção da Ordem Internacional Democrática e Equitativa não foram analisadas porque vão contra a narrativa dominante de que a Venezuela precisa de uma mudança de regime. O próprio Conselho dos Direitos Humanos não fez mais que breves considerações sobre o trabalho.
2019/02/25
Venezuela: À Conversa Com Um Surdo
A narrativa da ideologia dominante continua a ignorar:
1 A completa constitucionalidade da convocação das eleições constituintes, a legalidade do processo eleitoral e a tomada de posse da Assembleia Constituinte (leia-se a constituição ainda em vigor na Venezuela).
2. A ilegalidade que recaiu sobre a assembleia nacional quando empossou ilegalmente 3 deputados (que nem sequer afectavam a maioria de direita existente na AN) apesar da sentença do supremo tribunal (como é constitucionalmente imposto).
3. As negociações sobre a égide do Zapatero para antecipar as eleições presidenciais tal como era exigido pela oposição de extrema direita.
4 O acordo alcançado em redor da data das presidenciais antecipadas com t o d a a oposição.
5 Como a extrema direita se retirou do consenso eleitoral depois do pró-cônsul dos EUA ter telefonado aos patrões.
6 A vitória em eleições limpas (ao contrário das presidenciais Hondurenhas ou do golpe no Paraguai ... )
7. A ilegalidade constitucional da autoproclamação do pró-consul.
Finalmente, lembremos que aqui nem se trata de ser a favor ou contra "O Maduro", a favor ou contra o governo legitimo, a favor ou contra o chavismo, trata-se de ser contra mais uma descarada intervenção dos EUA como foi a da Ucrânia que levou neo-nazis ao poder, a da Líbia que deixou aquilo nas mão de senhores da guerra, a da Síria que vai deixar um país destruído para os próximos 50 anos, a do Iraque entregue à mais vil corrupção, a do Afeganistão onde após 20 anos estão a negociar com os talibã por eles criados a instalação dos restos do ISIS também por eles criado, ou a da Sérvia que em conluio com a Alemanha retalhou uma nação multiétnica, multireligiosa e multicultural para dar lugar a meia dúzia de estados falidos de onde irá nascer uma grande Albânia governada pelas mais criminosas máfias actualmente existentes no mundo.
Alguém acha que os EUA estão preocupados com algo mais do que com o petróleo bom e barato? E você? Está preocupado com quê? Com o bem estar de um povo que os EUA prefere matar à fome e de doença com sanções? Já reparou que os EUA andam a tentar derrubar violentamente o governo venezuelano desde 2014 e ainda não conseguiram? Parece-me que o problema dos EUA é que maioria dos venezuelanos não quer ficar debaixo da pata americana ;-)
1 A completa constitucionalidade da convocação das eleições constituintes, a legalidade do processo eleitoral e a tomada de posse da Assembleia Constituinte (leia-se a constituição ainda em vigor na Venezuela).
2. A ilegalidade que recaiu sobre a assembleia nacional quando empossou ilegalmente 3 deputados (que nem sequer afectavam a maioria de direita existente na AN) apesar da sentença do supremo tribunal (como é constitucionalmente imposto).
3. As negociações sobre a égide do Zapatero para antecipar as eleições presidenciais tal como era exigido pela oposição de extrema direita.
4 O acordo alcançado em redor da data das presidenciais antecipadas com t o d a a oposição.
5 Como a extrema direita se retirou do consenso eleitoral depois do pró-cônsul dos EUA ter telefonado aos patrões.
6 A vitória em eleições limpas (ao contrário das presidenciais Hondurenhas ou do golpe no Paraguai ... )
7. A ilegalidade constitucional da autoproclamação do pró-consul.
Finalmente, lembremos que aqui nem se trata de ser a favor ou contra "O Maduro", a favor ou contra o governo legitimo, a favor ou contra o chavismo, trata-se de ser contra mais uma descarada intervenção dos EUA como foi a da Ucrânia que levou neo-nazis ao poder, a da Líbia que deixou aquilo nas mão de senhores da guerra, a da Síria que vai deixar um país destruído para os próximos 50 anos, a do Iraque entregue à mais vil corrupção, a do Afeganistão onde após 20 anos estão a negociar com os talibã por eles criados a instalação dos restos do ISIS também por eles criado, ou a da Sérvia que em conluio com a Alemanha retalhou uma nação multiétnica, multireligiosa e multicultural para dar lugar a meia dúzia de estados falidos de onde irá nascer uma grande Albânia governada pelas mais criminosas máfias actualmente existentes no mundo.
Alguém acha que os EUA estão preocupados com algo mais do que com o petróleo bom e barato? E você? Está preocupado com quê? Com o bem estar de um povo que os EUA prefere matar à fome e de doença com sanções? Já reparou que os EUA andam a tentar derrubar violentamente o governo venezuelano desde 2014 e ainda não conseguiram? Parece-me que o problema dos EUA é que maioria dos venezuelanos não quer ficar debaixo da pata americana ;-)
2019/02/15
10 Mentiras Sobre A venezuela
Dez mentiras sobre a Venezuela que, de tanto se repetirem, se tornaram base para opinião
(Katu Arkonada, in Crónicas do Sul, 12/02/2019)
A Venezuela entrou numa nova fase de um golpe que se iniciou em 11 de abril de 2002, se intensificou em 2013 depois da morte de Chávez, e recrudesceu com a violência opositora das “guarimbas” em 2014 e 2017. A guerra híbrida que a Venezuela vive tem a desinformação e a manipulação mediática como armas de combate. Lemos e escutamos mentiras que analistas que nunca estiveram na Venezuela repetem tantas vezes que se convertem em realidade para a opinião pública.
1. A Venezuela tem 2 presidentes. Falso. A constituição Venezuelana estabelece no artigo 233 como falta absoluta de Presidente os casos de morte, renúncia, destituição pelo Supremo Tribunal Federal, incapacidade física ou mental decretada por uma junta médica, o abandono do cargo ou a revogação popular de seu mandato, além disso, se houver absoluta falta do Presidente é o Vice-Presidente que assume a presidência e convoca eleições. Guaidó não tem nenhum argumento Constitucional para se auto-proclamar Presidente.
(Katu Arkonada, in Crónicas do Sul, 12/02/2019)
A Venezuela entrou numa nova fase de um golpe que se iniciou em 11 de abril de 2002, se intensificou em 2013 depois da morte de Chávez, e recrudesceu com a violência opositora das “guarimbas” em 2014 e 2017. A guerra híbrida que a Venezuela vive tem a desinformação e a manipulação mediática como armas de combate. Lemos e escutamos mentiras que analistas que nunca estiveram na Venezuela repetem tantas vezes que se convertem em realidade para a opinião pública.
1. A Venezuela tem 2 presidentes. Falso. A constituição Venezuelana estabelece no artigo 233 como falta absoluta de Presidente os casos de morte, renúncia, destituição pelo Supremo Tribunal Federal, incapacidade física ou mental decretada por uma junta médica, o abandono do cargo ou a revogação popular de seu mandato, além disso, se houver absoluta falta do Presidente é o Vice-Presidente que assume a presidência e convoca eleições. Guaidó não tem nenhum argumento Constitucional para se auto-proclamar Presidente.
2019/02/08
Quem é o pró-cônsul Guaidó?
Se não existisse tinha de ser inventado. O Lado oculto tornou-se uma ferramenta informativa essencial para quem pretenda saber como vai o mundo. Eis de onde vem o pró-consul nomeado pelo império e aceite por meia europa. @Refer&ncia
Para Saber Tudo Sobre o Golpista Juan Guaidó
(Max Blumenthal* e Dan Cohen**, The Grayzone Project/O Lado Oculto, 2017/02/05)
Antes do fatídico dia 22 de Janeiro, menos de um em cada cinco venezuelanos tinha ouvido falar de Juan Guaidó. Há apenas alguns meses, este homem com 35 anos era um personagem obscuro de um grupo de extrema-direita politicamente marginal e associado a tenebrosos actos de violência nas ruas. Mesmo no seu próprio partido, Guaidó não passara de uma figura de nível médio na Assembleia Nacional dominada pela oposição e que agora age como um órgão que despreza a Constituição da Venezuela.
Porém, após um único telefonema do vice-presidente dos Estados Unidos da América, Michael Pence, Guaidó proclamou-se presidente da Venezuela. Ungido em Washington como dirigente máximo do seu país, um personagem político anteriormente desconhecido foi colocado nos palcos internacionais como chefe de uma nação que possui as maiores reservas petrolíferas do mundo.
Para Saber Tudo Sobre o Golpista Juan Guaidó
(Max Blumenthal* e Dan Cohen**, The Grayzone Project/O Lado Oculto, 2017/02/05)
Antes do fatídico dia 22 de Janeiro, menos de um em cada cinco venezuelanos tinha ouvido falar de Juan Guaidó. Há apenas alguns meses, este homem com 35 anos era um personagem obscuro de um grupo de extrema-direita politicamente marginal e associado a tenebrosos actos de violência nas ruas. Mesmo no seu próprio partido, Guaidó não passara de uma figura de nível médio na Assembleia Nacional dominada pela oposição e que agora age como um órgão que despreza a Constituição da Venezuela.
Porém, após um único telefonema do vice-presidente dos Estados Unidos da América, Michael Pence, Guaidó proclamou-se presidente da Venezuela. Ungido em Washington como dirigente máximo do seu país, um personagem político anteriormente desconhecido foi colocado nos palcos internacionais como chefe de uma nação que possui as maiores reservas petrolíferas do mundo.
Porquê umas e não outras?
«Porquê umas e não outras?» Perguntava o Vitor Vieira num comentário a um post do Vitor Dias a propósito das declarações do Zapatero antes de o patrão lhos ter apertado. E deixava alguns dados que consultou nas duas CNE:
- O Maduro obteve 67,8% dos votos expressos, o que correspondeu a 31,7% do total de eleitores inscritos, com 54% de abstenção.
- O Marcelo obteve 52% dos votos expressos, o que correspondeu a 24,8% do total de eleitores inscritos, com 51,3% de abstenção
- O primeiro ganha em dois indicadores e até a abstenção foi semelhante, com uma diferença inferior a 3 pontos percentuais.
Qual a diferença? Respondo eu, a Venezuela tem as maiores reservas de petróleo verificadas do planeta.
- O Maduro obteve 67,8% dos votos expressos, o que correspondeu a 31,7% do total de eleitores inscritos, com 54% de abstenção.
- O Marcelo obteve 52% dos votos expressos, o que correspondeu a 24,8% do total de eleitores inscritos, com 51,3% de abstenção
- O primeiro ganha em dois indicadores e até a abstenção foi semelhante, com uma diferença inferior a 3 pontos percentuais.
Qual a diferença? Respondo eu, a Venezuela tem as maiores reservas de petróleo verificadas do planeta.
2019/02/07
Ajuda Humanitária à Venezuela Apreendida nas Fronteiras
O regime português de Costa tentou infiltrar paramilitares armados na Venezuela. Em resposta as forças da ordem venezuelanas limitaram-se a devolver ao remetente as armas e os paramilitares. Nenhum paramilitar ao serviço do palácio de São Bento foi preso por tentativa de ingerência militar num país soberano. Foi assim que a generalidade dos jornais nacionais noticiaram a forma como o governo da República Bolivariana da Venezuela impediu a tentativa de infiltração de paramilitares do regime de Costa. Não foi? Não foi assim? Não noticiaram? Pois, foi isso, a maioria esqueceu-se e o outro acusou os malditos venezuelanos de não deixarem entrar estrangeiros armado no seu território. Malandros!
A policia venezuelana apreendeu armamento enviado pelo regime de Trump destinado a terroristas infiltrados na Venezuela. Foi este o teor da abertura da generalidade dos telejornais de ontem, onde se fazia referência ao facto de Trump, nomeado presidente dos EUA por um colégio eleitoral, resultante de uma votação marcada por acusações de fraude e ingerência estrangeira, ter obtido apenas 46% de votos numa ida ás urnas com elevadíssima abstenção e com menos 5% do que a candidata da oposição democrática. Não? Não foi assim? Não disseram nada sobre as armas apreendidas? Só mencionaram o bloqueio da ponte por onde o regime de Trump quer infiltrar ajuda-militária na Venezuela? Malandros!
A policia venezuelana apreendeu armamento enviado pelo regime de Trump destinado a terroristas infiltrados na Venezuela. Foi este o teor da abertura da generalidade dos telejornais de ontem, onde se fazia referência ao facto de Trump, nomeado presidente dos EUA por um colégio eleitoral, resultante de uma votação marcada por acusações de fraude e ingerência estrangeira, ter obtido apenas 46% de votos numa ida ás urnas com elevadíssima abstenção e com menos 5% do que a candidata da oposição democrática. Não? Não foi assim? Não disseram nada sobre as armas apreendidas? Só mencionaram o bloqueio da ponte por onde o regime de Trump quer infiltrar ajuda-militária na Venezuela? Malandros!
2019/02/04
O que eles escondem
Venezuela: O que eles esquecem
(Romain Migus, Resistir.info, 209/01/28)
O presidente francês, Emmanuel Macron, ordena a Nicolas Maduro que não reprima a oposição MAS ELE ESQUECE as 3 300 prisões e os 2 000 feridos ligados à repressão do movimento dos coletes amarelos.
O presidente do governo espanhol, Pedro Sanchez, dá oito dias a Nicolas Maduro para organizar eleições MAS ELE ESQUECE que não está no seu posto senão graças a uma moção de censura e não por eleições livres.
(Romain Migus, Resistir.info, 209/01/28)
O presidente francês, Emmanuel Macron, ordena a Nicolas Maduro que não reprima a oposição MAS ELE ESQUECE as 3 300 prisões e os 2 000 feridos ligados à repressão do movimento dos coletes amarelos.
O presidente do governo espanhol, Pedro Sanchez, dá oito dias a Nicolas Maduro para organizar eleições MAS ELE ESQUECE que não está no seu posto senão graças a uma moção de censura e não por eleições livres.
2019/01/26
Não São Fake News é Mesmo Pura Vigarice
A operação de vigarização desinformativa em curso sobre a Venezuela é um exemplo paradigmático da completa ausência de credibilidade dos media corporativos.
Não, não era "pouca gente"
No dia do golpe foi possível ouvir o Nuno Rogeiro a afirmar na sic noticias que a manifestação chavista teria "pouca gente" enquanto as imagens de fundo, com a hashtag #LasCallesSonChavistas mostravam a manifestação chavista com centenas de milhares de pessoas.
Não, não basta autoproclamar-se
A constituição venezuelana estabelece que em caso de vacância de poder presidencial o Presidente da Assembleia Nacional pode ser convidado pelo Supremo Tribunal a assumir interinamente a presidência. O Supremo Tribunal não convidou o golpista a assumir rigorosamente nada. Pelo contrário o Supremo Tribunal de Justiça declarou "inconstitucional" e "usurpadora" a iniciativa do golpista.
Não, a OEA não reconheceu o golpista
De acordo com o regimento da Organização de Estados Americanos, para que uma proposta de um dos países membros se transforme numa resolução da OEA são necessários 2/3 de votos, num total de 23 dos 34 países representados. A proposta do Macri teve 16 votos, menos de metade e muito menos do que os 23 necessários, pelo que o escrito do Macri não passa de uma proposta rejeitada pela OEA.
Sim as Eleições Foram Livres e Democráticas
Maduro foi eleito com 67% de votos numa eleição com 54% de abstenção. Para contextualizar estes números lembremos que Piñera, um discipulo e seguidor de Pinochet, foi eleito no Chile com 55% e uma abstenção de 55% e que trump foi eleito com 46% e uma abstenção a rondar os 50%. Não houve fraude tal como certificam várias instituições, incluindo a insuspeita fundação Carter. Tal como se pode ler n'O Lado Oculto «As eleições de 20 de Maio de 2018, que definiram o mandato para o qual Maduro foi empossado em 10 de Janeiro último foram livres, abertas e democráticas, conforme comprovaram 14 comissões técnicas eleitorais enviadas de oito países e duas missões técnicas eleitorais. Apresentaram-se seis candidatos à presidência em eleições que mobilizaram 26 partidos políticos. O acto eleitoral decorreu segundo a mesma legislação e as mesmas condições técnicas das eleições para a Assembleia Nacional de Dezembro de 2015, ganhas pela oposição que agora pretende derrubar o presidente. Nicolás Maduro ganhou as eleições com 67% dos votos, seguido por Henri Falcón, com 20,93%. Efectuaram-se 18 auditorias do sistema automatizado, públicas e transmitidas pelos meios de comunicação social; representantes do candidato Henri Falcón participaram em todas as reuniões relacionadas com o processo eleitoral e assinaram todas as actas. Nenhum candidato impugnou os resultados e não foi apresentada qualquer acusação ou qualquer prova de fraude.»
Não, não era "pouca gente"
No dia do golpe foi possível ouvir o Nuno Rogeiro a afirmar na sic noticias que a manifestação chavista teria "pouca gente" enquanto as imagens de fundo, com a hashtag #LasCallesSonChavistas mostravam a manifestação chavista com centenas de milhares de pessoas.
Não, não basta autoproclamar-se
A constituição venezuelana estabelece que em caso de vacância de poder presidencial o Presidente da Assembleia Nacional pode ser convidado pelo Supremo Tribunal a assumir interinamente a presidência. O Supremo Tribunal não convidou o golpista a assumir rigorosamente nada. Pelo contrário o Supremo Tribunal de Justiça declarou "inconstitucional" e "usurpadora" a iniciativa do golpista.
Não, a OEA não reconheceu o golpista
De acordo com o regimento da Organização de Estados Americanos, para que uma proposta de um dos países membros se transforme numa resolução da OEA são necessários 2/3 de votos, num total de 23 dos 34 países representados. A proposta do Macri teve 16 votos, menos de metade e muito menos do que os 23 necessários, pelo que o escrito do Macri não passa de uma proposta rejeitada pela OEA.
Sim as Eleições Foram Livres e Democráticas
Maduro foi eleito com 67% de votos numa eleição com 54% de abstenção. Para contextualizar estes números lembremos que Piñera, um discipulo e seguidor de Pinochet, foi eleito no Chile com 55% e uma abstenção de 55% e que trump foi eleito com 46% e uma abstenção a rondar os 50%. Não houve fraude tal como certificam várias instituições, incluindo a insuspeita fundação Carter. Tal como se pode ler n'O Lado Oculto «As eleições de 20 de Maio de 2018, que definiram o mandato para o qual Maduro foi empossado em 10 de Janeiro último foram livres, abertas e democráticas, conforme comprovaram 14 comissões técnicas eleitorais enviadas de oito países e duas missões técnicas eleitorais. Apresentaram-se seis candidatos à presidência em eleições que mobilizaram 26 partidos políticos. O acto eleitoral decorreu segundo a mesma legislação e as mesmas condições técnicas das eleições para a Assembleia Nacional de Dezembro de 2015, ganhas pela oposição que agora pretende derrubar o presidente. Nicolás Maduro ganhou as eleições com 67% dos votos, seguido por Henri Falcón, com 20,93%. Efectuaram-se 18 auditorias do sistema automatizado, públicas e transmitidas pelos meios de comunicação social; representantes do candidato Henri Falcón participaram em todas as reuniões relacionadas com o processo eleitoral e assinaram todas as actas. Nenhum candidato impugnou os resultados e não foi apresentada qualquer acusação ou qualquer prova de fraude.»
2018/09/03
O Plano dos EUA para Derrubar o Governo Eleito na Venezuela
O plano dos EUA para derrubar o governo eleito da Venezuela apareceu publicado na rede Voltaire em fevereiro deste ano e o José Goulão no AbrilAbril já a ele tinha feito referência. Agora, quando está em curso mais uma onda golpista vale a pena relê-lo para compreender que a estratégia golpista dos EUA no mundo evoluiu muito nos últimos vinte anos.
E que afinal a culpa do estado a que a Venezuela chegou é, mais uma vez, do eixo do mal liderado pelos EUA! (Clique nas imagens para ver uma versão mais legível)
67,8% dos votos expressos numa eleição que contou com a participação de 46,7% dos potenciais eleitores. O presidente "democrataduramente" eleito dos EUA "ganhou" as eleições com 46,1% dos votos expressos, menos 2,1% do que a 2ª mais votada ... Hillary Clinton que teve 48,2% numas eleições em que participaram 55% dos potenciais eleitores.
E que afinal a culpa do estado a que a Venezuela chegou é, mais uma vez, do eixo do mal liderado pelos EUA! (Clique nas imagens para ver uma versão mais legível)
67,8% dos votos expressos numa eleição que contou com a participação de 46,7% dos potenciais eleitores. O presidente "democrataduramente" eleito dos EUA "ganhou" as eleições com 46,1% dos votos expressos, menos 2,1% do que a 2ª mais votada ... Hillary Clinton que teve 48,2% numas eleições em que participaram 55% dos potenciais eleitores.
2017/08/01
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