«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
Mostrar mensagens com a etiqueta @Carlos Branco. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta @Carlos Branco. Mostrar todas as mensagens
2022/02/13
Um Olhar Esclarecedor Sobre um Conflito Indesejado
Por quem dobram os sinos em Kiev?
(Carlos Branco, O Jornal Económico,2022/02/11)
A compreensão dos acontecimentos presentemente em curso na Ucrânia exige um escrutínio dos factos, que vá para lá dos sound bites estridentes que confundem desinformação com informação, fazendo da verdade a primeira vítima da guerra, como uma vez alguém escreveu. De facto, estamos perante dois assuntos distintos, embora correlacionados: a proteção da população russa da Ucrânia, e a expansão da NATO para Leste, subsumindo-se o primeiro neste último.
A explicação não se encontra em abordagens maniqueístas dos bons contra os maus, mas sim na geoestratégia, que tem influenciado de modo decisivo a política externa das grandes potências.
Isso é bem visível no caso norte-americano. A política da contenção da União Soviética adotada por Washington, nos tempos da Guerra Fria, elaborada e desenvolvida por George Kennan, o arquiteto da estratégia americana para conter a União Soviética, fortemente inspirada nos trabalhos do geoestratega Nicholas Spykman, é um flagrante disso.
2018/02/21
A Sérvia, ainda e sempre a Sérvia, uma e outra vez
Não conheço o sr. major-general, e até hoje só simpatizei com um outro, um de engenharia que foi primeiro-ministro durante os mais fantásticos meses da minha vida, mas este sr. general esteve lá, viu e presenciou. Não fala por ouvir dizer, por ver na têvê, ou ler nos jornais, fala com base no que viu.
O que conta lembra-me que Slobodan Milošević acabou fulgurantemente suicidado com um enfarte de miocárdio, na prisão do tribunal que o ilibou discretamente, depois de os mediáticos produtores de fake-news o terem condenado publicamente, em lume brando, durante os muitos anos em que a sra. Del Ponte recolhia provas e testemunhos das limpezas étnicas que, vimos hoje a saber, terão sido levadas a cabo pelos aliados dos alemães e dos estado-unidenses.
A verdade é como o azeite, mas por vezes vem tarde de mais, só chega depois de os vencedores reescreverem a história com «factos-alternativos» @Refer&ncia
Uma tese polémica: “O grande genocídio aconteceu na Krajina, não em Srebrenica”
(Entrevista com o Major-general na reserva Carlos Branco in Expresso 2016/11/23)
Esta será, muito provavelmente, uma das teses mais polémicas do livro que o major-general Carlos Branco lança esta quinta-feira em Lisboa. Duas décadas depois de ter sido alcançada a paz, o antigo observador militar ao serviço da ONU na Bósnia critica ainda os media internacionais por terem coberto conflito nos Balcãs alinhados com os interesses das grandes potências e a forma pouco isenta como os crimes de guerra foram julgados pelo Tribunal Internacional Penal para a Antiga Jugoslávia.
O que conta lembra-me que Slobodan Milošević acabou fulgurantemente suicidado com um enfarte de miocárdio, na prisão do tribunal que o ilibou discretamente, depois de os mediáticos produtores de fake-news o terem condenado publicamente, em lume brando, durante os muitos anos em que a sra. Del Ponte recolhia provas e testemunhos das limpezas étnicas que, vimos hoje a saber, terão sido levadas a cabo pelos aliados dos alemães e dos estado-unidenses.
A verdade é como o azeite, mas por vezes vem tarde de mais, só chega depois de os vencedores reescreverem a história com «factos-alternativos» @Refer&ncia
Uma tese polémica: “O grande genocídio aconteceu na Krajina, não em Srebrenica”
(Entrevista com o Major-general na reserva Carlos Branco in Expresso 2016/11/23)
Esta será, muito provavelmente, uma das teses mais polémicas do livro que o major-general Carlos Branco lança esta quinta-feira em Lisboa. Duas décadas depois de ter sido alcançada a paz, o antigo observador militar ao serviço da ONU na Bósnia critica ainda os media internacionais por terem coberto conflito nos Balcãs alinhados com os interesses das grandes potências e a forma pouco isenta como os crimes de guerra foram julgados pelo Tribunal Internacional Penal para a Antiga Jugoslávia.
Subscrever:
Mensagens (Atom)