... Eu sou contra.
Confesso que sempre estranhei algum consenso neo-liberalizante em redor do apadrinhado ovo de colombo, confesso que hà muito venho argumentando em prol da justa e óbvia redistribuição das mais valias produzidas pelo trabalho, através de uma justa e óbvia redução dos horários de trabalho, reduzindo assim a expropriação privada da mais valia que socialmente produzimos.
Deixo aqui um texto do Daniel Oliveira sobre o assunto porque em três pazadas arruma com o neo-liberal pacote «fim da progressividade fiscal-rendimento básico universal-flexibilidade laboral».@Refer&ncia
RBI: matar a serpente ainda dentro do ovo
(Daniel Oliveira, in Expresso Diário, 2018/02/21)
Carlos Moedas e Pedro Duarte apresentaram uma moção ao último congresso do PSD onde defenderam “um novo contrato social que assegure sustentabilidade ao sistema e eficácia ao modelo”. Eles explicam: “O debate deve questionar a justiça da atual progressividade fiscal, deve estudar formatos inovadores como o rendimento básico universal e deve equacionar novas políticas ativas de emprego, dando a flexibilidade que a nova economia exige, sem pôr em causa a segurança que legitimamente os cidadãos anseiam.”