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2019/04/25

Liberdade Para os Presos Políticos Catalães

Pela democracia e pelas liberdades na Catalunha
(André Freire, Fernando Rosas, J.M. Nobre-Correia, Manuel Loff, Isabel Pires, in Público, 23/04/219)

Os subscritores deste manifesto consideram que o problema catalão é de natureza eminentemente política e pugnam pela libertação imediata dos líderes políticos e associativos catalães presos.

Em fevereiro, começou em Madrid, no Supremo Tribunal, o julgamento de 12 líderes políticos e associativos catalães. São estes acusados pelo Estado espanhol de “rebelião”, “sedição” e “desvio de fundos” por terem organizado e implementado o referendo sobre a independência da Catalunha em 1 de outubro de 2017. Os acusados, detidos há já um ano e meio, declaram-se “presos políticos” e o julgamento tem sido descrito por diversas organizações e personalidades à escala internacional (a Prémio Nobel da Paz Jody Williams, parlamentares de vários países, etc.) como um processo político, exigindo a libertação dos acusados.

2018/04/06

A Coragem dos Cobardes: 16 mortos e 1400 feridos

Os cães de guarda
(Nuno Ramos de Almeida in jornal i, 2018/04/02)

A expressão foi criada por Paul Nizan e denunciava uma traição, a mesma traição de uma série de intelectuais cujo compromisso fundamental seria com as instâncias de poder, e não com a verdade. Uma traição que se verifica, em muitos, quando falam da Palestina, dos curdos e da Catalunha: estão sempre prontos a esconder a verdade.

Os intelectuais começaram a sua carreira histórica sendo uma espécie de adornos dos príncipes, acumulando, não poucas vezes, a função de hagiógrafos de serviço com a de bobos da corte. Infelizmente, esse traço genético não está totalmente extirpado. Quando vemos uma série de escritores espanhóis a ajudar a criar o consenso social que justifica a suspensão de facto da democracia, estamos perante um exemplo típico dessa regressão pavloviana que faz determinados intelectuais salivarem sempre que ao poder de turno convém.