Pela democracia e pelas liberdades na Catalunha
(André Freire, Fernando Rosas, J.M. Nobre-Correia, Manuel Loff, Isabel Pires, in Público, 23/04/219)
Os subscritores deste manifesto consideram que o problema catalão é de natureza eminentemente política e pugnam pela libertação imediata dos líderes políticos e associativos catalães presos.
Em fevereiro, começou em Madrid, no Supremo Tribunal, o julgamento de 12 líderes políticos e associativos catalães. São estes acusados pelo Estado espanhol de “rebelião”, “sedição” e “desvio de fundos” por terem organizado e implementado o referendo sobre a independência da Catalunha em 1 de outubro de 2017. Os acusados, detidos há já um ano e meio, declaram-se “presos políticos” e o julgamento tem sido descrito por diversas organizações e personalidades à escala internacional (a Prémio Nobel da Paz Jody Williams, parlamentares de vários países, etc.) como um processo político, exigindo a libertação dos acusados.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
Mostrar mensagens com a etiqueta #Referendo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta #Referendo. Mostrar todas as mensagens
2019/04/25
2018/04/06
A Coragem dos Cobardes: 16 mortos e 1400 feridos
Os cães de guarda
(Nuno Ramos de Almeida in jornal i, 2018/04/02)
A expressão foi criada por Paul Nizan e denunciava uma traição, a mesma traição de uma série de intelectuais cujo compromisso fundamental seria com as instâncias de poder, e não com a verdade. Uma traição que se verifica, em muitos, quando falam da Palestina, dos curdos e da Catalunha: estão sempre prontos a esconder a verdade.
Os intelectuais começaram a sua carreira histórica sendo uma espécie de adornos dos príncipes, acumulando, não poucas vezes, a função de hagiógrafos de serviço com a de bobos da corte. Infelizmente, esse traço genético não está totalmente extirpado. Quando vemos uma série de escritores espanhóis a ajudar a criar o consenso social que justifica a suspensão de facto da democracia, estamos perante um exemplo típico dessa regressão pavloviana que faz determinados intelectuais salivarem sempre que ao poder de turno convém.
(Nuno Ramos de Almeida in jornal i, 2018/04/02)
A expressão foi criada por Paul Nizan e denunciava uma traição, a mesma traição de uma série de intelectuais cujo compromisso fundamental seria com as instâncias de poder, e não com a verdade. Uma traição que se verifica, em muitos, quando falam da Palestina, dos curdos e da Catalunha: estão sempre prontos a esconder a verdade.
Os intelectuais começaram a sua carreira histórica sendo uma espécie de adornos dos príncipes, acumulando, não poucas vezes, a função de hagiógrafos de serviço com a de bobos da corte. Infelizmente, esse traço genético não está totalmente extirpado. Quando vemos uma série de escritores espanhóis a ajudar a criar o consenso social que justifica a suspensão de facto da democracia, estamos perante um exemplo típico dessa regressão pavloviana que faz determinados intelectuais salivarem sempre que ao poder de turno convém.
Subscrever:
Mensagens (Atom)