Mais uma vez o PS não surpreendeu. Quando teve de escolher entre a finança e o Trabalho o ps voltou a escolher o lado direito da barricada, do capital, do psd e do cds.
Admirado? Eu? Nem por isso. Escandalizado? Sim, muito, muito escandalizado com o nível de pulhice, de canalhice a que desceu a já muito emporcalhada política burguesa. A pulhice está-lhes entranhada no sangue, nas guelras, nos genes. Só sabem roubar e deixar roubar. Andaram a gozar com quem trabalha, com quem lhes ensina os filhos, quem os põe a ler, a escrever, a fazer contas.
Sois um bando de desenvergonhados canalhas!
Ao longo destes 4 anos muitas vezes me perguntei como é que um bilderberguista podia viver de orçamentos aprovados com votos das esquerdas e acabei sempre a concluir serem orçamentos onde a profunda ganância de classe do capital não sofria dores de parto.
Quando poderia sofrer, como na legislação laboral, o PS votou com a direita do PSD e do CDS. Quando o PCP quis repor o princípio de melhor tratamento, roubado ao trabalho pela troika pafista, o princípio que impunha como regra aplicável, sempre, o tratamento mais favorável ao trabalho, o PS recusou-se votando com o PSD e o CDS,
Quando poderia ir contra os interesses do capital ganancioso o PS votou com a direita do PSD e do CDS. Quando o PCP propôs o fim da caducidade dos contratos coletivos imposta pela troika pafista em anos de crise, o PS votou ao lado do PSD e do CDS para manter a lei do merceeiro holandês que quer uma fatia das reformas do trabalho.
Depois de acordar com as esquerdas uma lei de bases que previa o fim das PPP's na saúde, a reposição das carreiras médicas e o financiamento adequado do SNS, o PS traiu mais uma vez e foi procurar os votos do PSD e do CDS para manter o roubo privado dos dinheiros públicos da saúde.
De traição em traição até à canalhice final. Assim que o terror pafista foi afastado do PSD logo pudemos ver o tó costa a fazer rapapé ao Rui Rio, ele foi com o plano de investimento estratégico, ele foi com o plano de estabilidade e crescimento, ele foi com a lei de bases da saúde.
De traição em traição até à pulhice final. Enquanto precisou dos votos das esquerdas para aprovar orçamentos de estado, foi deixando passar a lei que impunha ao governo a devolução do tempo de serviço roubado aos professores pelo socratismo xuxial-vigarista e pela troika pafista. Assim que viu o orçamento do último ano da legislatura aprovado, fez birra, amuou, pegou na bola e disse que aqui ninguém joga mais. A bola é minha, só se marcam golos quando eu digo.
Pode ser que não, pode ser que não. Mais cedo do que mais tarde ainda vamos ver o povo a comer brioches.
#OCostaÉPulha #OCostaÉCanalha #Pulhas #Canalhas #ACristasÉPulha #ACristasÉCanalha #Pulhice #Canalhice #CostaPulha #CostaCanalha #CristasPulha #CristasCanalha #costapulha #costacanalha #cristaspulha #cristascanalha #pspulha #pscanalha #cdspulha #cdscanalha
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2019/05/03
Não têm dinheiro? Comam os "Brioches" da Finança!
O Governo dramatiza, diz que não tem dinheiro para pagar os direitos dos professores.
O mesmo governo que desviou 800 milhões de euros do orçamento para "emprestar" à LoneStar, um fundo abutre, diz que não tem dinheiro para pagar o que foi roubado aos professores durante aqueles já distantes 9 anos, 4 meses e dois dias?
Vá buscar os 800 milhões à LoneStar, e às rendas milionárias da EDP e da GALP, e ás rendas das parcerias públicas para os privados da saúde, e aos milhões de euros de ordenados dos administradores da banca e da finança, e aos bolsos do merceeiro que fugiu com a empresa para a Holanda e dos outros merceeiros todos que pagam salários de miséria, e aos lucros da especulação bolsista. Têm muito aonde ir buscar o dinheiro para pagar o que outros governos roubaram ao trabalho.
O governo que nesta conjuntura governa o estado, tem de perceber que se rouba o trabalho, mais tarde ou mais cedo, vai ter de repor o que roubou. Da próxima vez que um governo quiser equilibrar a tesouraria roubando o trabalho tem de pensar duas vezes se compensa fazê-lo.
Com a sua luta, os professores conseguiram a reposição do que lhes foi roubado, agora é tempo dos restantes funcionários públicos exigirem o que lhes é devido. Agora é tempo de todos os trabalhadores lutarem pela reposição da legislação laboral, do princípio de melhor tratamento, pelo fim da caducidade dos contratos colectivos. Pelo Trabalho contra o Capital. Por um Governo do Trabalho, dos Trabalhadores e do Povo.
Sobre a contabilização integral do tempo de serviço
(Nota de Imprensa do PCP, 2 Maio 2019)
1. A Assembleia da República acabou de aprovar uma alteração ao Decreto-Lei do Governo reafirmando a contabilização dos 9 anos, 4 meses e 2 dias, tal como tinha sido consagrado nos Orçamentos do Estado de 2018 e 2019.
Clarifica-se que a primeira fase da recuperação (2 anos, 9 meses e 18 dias), tem referência a 1 de Janeiro de 2019, eliminando as ultrapassagens.
2. Relativamente ao restante tempo, por responsabilidade do PSD/CDS que se juntaram ao PS, rejeitando as propostas do PCP, não foi definido o calendário da concretização da sua aplicação, ficando mais uma vez dependente de negociação.
3. O PCP prosseguirá com a sua intervenção para que se cumpra integralmente o que foi decidido no OE 2018 e 2019, para os professores e outras carreiras e corpos especiais, militares, profissionais das forças de segurança, entre outros.
O mesmo governo que desviou 800 milhões de euros do orçamento para "emprestar" à LoneStar, um fundo abutre, diz que não tem dinheiro para pagar o que foi roubado aos professores durante aqueles já distantes 9 anos, 4 meses e dois dias?
Vá buscar os 800 milhões à LoneStar, e às rendas milionárias da EDP e da GALP, e ás rendas das parcerias públicas para os privados da saúde, e aos milhões de euros de ordenados dos administradores da banca e da finança, e aos bolsos do merceeiro que fugiu com a empresa para a Holanda e dos outros merceeiros todos que pagam salários de miséria, e aos lucros da especulação bolsista. Têm muito aonde ir buscar o dinheiro para pagar o que outros governos roubaram ao trabalho.
O governo que nesta conjuntura governa o estado, tem de perceber que se rouba o trabalho, mais tarde ou mais cedo, vai ter de repor o que roubou. Da próxima vez que um governo quiser equilibrar a tesouraria roubando o trabalho tem de pensar duas vezes se compensa fazê-lo.
Com a sua luta, os professores conseguiram a reposição do que lhes foi roubado, agora é tempo dos restantes funcionários públicos exigirem o que lhes é devido. Agora é tempo de todos os trabalhadores lutarem pela reposição da legislação laboral, do princípio de melhor tratamento, pelo fim da caducidade dos contratos colectivos. Pelo Trabalho contra o Capital. Por um Governo do Trabalho, dos Trabalhadores e do Povo.
Sobre a contabilização integral do tempo de serviço
(Nota de Imprensa do PCP, 2 Maio 2019)
1. A Assembleia da República acabou de aprovar uma alteração ao Decreto-Lei do Governo reafirmando a contabilização dos 9 anos, 4 meses e 2 dias, tal como tinha sido consagrado nos Orçamentos do Estado de 2018 e 2019.
Clarifica-se que a primeira fase da recuperação (2 anos, 9 meses e 18 dias), tem referência a 1 de Janeiro de 2019, eliminando as ultrapassagens.
2. Relativamente ao restante tempo, por responsabilidade do PSD/CDS que se juntaram ao PS, rejeitando as propostas do PCP, não foi definido o calendário da concretização da sua aplicação, ficando mais uma vez dependente de negociação.
3. O PCP prosseguirá com a sua intervenção para que se cumpra integralmente o que foi decidido no OE 2018 e 2019, para os professores e outras carreiras e corpos especiais, militares, profissionais das forças de segurança, entre outros.
2018/02/02
Foquemo-nos no que é relevante
« [...] As propostas apresentadas pelo PCP na Assembleia da República [...] com medidas concretas visando a revogação das normas gravosas do Código do Trabalho e da legislação laboral da Administração Pública. Propostas que passam pela reposição dos montantes e regras de cálculo nas compensações por cessação e despedimento, tais como a garantia do critério de um mês de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, sem limite máximo de anos; pela reposição dos montantes e regras de cálculo do pagamento do trabalho extraordinário, trabalho suplementar e em dia feriado; pela garantia do período anual de férias para a duração mínima de 25 dias úteis para todos os trabalhadores; pela revogação dos mecanismos de adaptabilidade individual e do banco de horas individual e outras formas de desregulação de horários; pela reposição do princípio do tratamento mais favorável e a proibição da caducidade dos contratos colectivos de trabalho por via da sua renovação sucessiva até à sua substituição por outro livremente negociado entre as partes; pela revogação das normas da Lei de Trabalho em Funções Públicas que prevêem a aplicação dos mecanismos de desregulação dos horários de trabalho.»
2018/01/19
Centremo-nos no que é relevante
E neste momento são três as prioridades. A mais imediata, até por imposição de uns accionistas predatórios, é a rescisão da concessão dos ctt e sua renacionalização. As outras duas são lutas para durar. Pelo salário mínimo de 600 euros que o be+ps recusaram e pela revogação da legislação laboral pafista.
Não nos deixemos entreter com eleições de lana caprina, adormecer com adopções traficadas ou enganar com estimativas do banco de portugal.
O que eu quero ver são os ctt públicos, o salário minimo nos 600 e o fim da caducidade da contratação coletiva.
O resto é fumo para os olhos.
Não nos deixemos entreter com eleições de lana caprina, adormecer com adopções traficadas ou enganar com estimativas do banco de portugal.
O que eu quero ver são os ctt públicos, o salário minimo nos 600 e o fim da caducidade da contratação coletiva.
O resto é fumo para os olhos.
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