Quinze dias contra a corrente
(Manuel Augusto Araújo, AbrilAbril, 2019/10/03)
Um tempo em que se exige às esquerdas coerentes a reinvenção da política e a intensificação da luta de classes em que as lutas eleitorais são uma das suas frentes.
Os períodos eleitorais nas democracias representativas são um interregno controlado na desinformação continuada dos meios de comunicação social, mesmo os de serviço público, sobre a actividade política na sua generalidade e, em particular, na dos partidos políticos que se desenquadram do sistema prevalecente, lutando dentro dele contra ele. Interregno que atenua mas não invalida a deformação comunicacional que, entre eleições para o poder central, poder local, europeias e presidenciais, e mesmo durante esse período, é produzida pelos celebrados critérios editoriais que beneficiam descaradamente uns em detrimento de outros. Vários estudos universitários demonstram, sem margem para quaisquer dúvidas, o enviesamento dos media, ainda que partam de princípios discutíveis como o de colocarem todos os comentadores do Partido Socialista do lado da esquerda – o que, ouvindo-os e lendo-os, é altamente questionável e é ainda mais superlativamente contestável com os supostamente independentes. A conclusão, por mais ginásticas que se pratiquem, é que a direita é francamente maioritária, que a representação parlamentar não se repercute nos tempos de antena concedidos.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2019/10/09
2019/07/27
Para a História de um Estado Totalitário
A tradição dos campos de concentração nos EUA começou, pelo menos, nos princípios da década de 40 do século passado, quando o governo, democrataduramente eleito em processos sem qualquer proporcionalidade, decidiu criar campos de "internamento" para os nipo-descendentes[1a][1b][1c], não fossem estes virem a revelar-se uma quinta coluna do estado imperial japonês. Ninguém nota aqui a falta de uma acusação? De uma a investigação? De um julgamento? Pois, foi precisamente assim: antes que cometam um crime toca a interná-los, preventivamente, em barracos de madeira cercados de arame farpado, "just in case". Querem melhor exemplo de totalitarismo?
E a tradição criou raizes e desta feita foi a vez dos migrantes, mais das vezes refugiados, fugidos de estados como as Honduras, onde este mesmo estado totalitário patrocinou uma chapelada[2], ou das guatemalas, salvadores e nicaráguas[3] onde os mesmos totalitários EUA mantêm há décadas guerras de baixa intensidade. Mas desta vez a tradição dos campos de concentração vai mais longe e já separa as crianças dos pais[4].
Enfim é mais uma pá de terra em cima de um estado totalitário, com 800 bases militares no estrangeiro[5] e a intervir militarmente em 80 cenários de guerra[5], onde duas versões de um mesmo partido levam a cabo uma mesma politica há mais de 150 anos[6], os presidentes são consecutivamente eleitos com menos votos expressos nas urnas do que os candidatos derrotados[7], em eleições eivadas de fraudes e chapeladas[8].
Com 5% da população mundial os eua são responsáveis por 25% da população prisional em todo o mundo mantendo prisioneiros sem culpa formada há mais de 14 anos[9].
Em cinco meses, entre Janeiro e Maio de 2019 os eua "deixaram morrer" 6 filhos de migrantes, separados dos pais e encarceradas nos "campos de retenção" para menores.[10]
Alguém me explica como é que, por esse mundo fora, um estado totalitário como os EUA continua a conseguir fazer-se passar por uma democracia?
[1a] « (...)C’est maintenant le tour des migrants ; et malgré les protestations féroces de ceux qui commettent ou justifient le crime d’arracher des bébés et des enfants des bras de leurs parents et de les emprisonner dans des cases gelées, ce que les responsables de l’administration Trump ont décrit avec euphémisme comme des « camps de vacances », il ne fait aucun doute que des camps de concentration sont encore une fois opérationnels sur le sol étasunien. La tentative de l’administration Trump de dépeindre l’emprisonnement des enfants comme quelque chose de beaucoup plus heureux rappelle immédiatement les films de propagande de la Seconde Guerre mondiale montrant les prisonniers d’origine japonaise heureux de vivre... derrière des barbelés. L’acteur George Takei, qui a été interné avec sa famille pendant la guerre, était tout sauf content. « Je sais ce que sont les camps de concentration », a-t-il tweeté au milieu de la controverse actuelle. « J’étais interné dans deux d’entre eux. Aux États-Unis. Et oui, nous opérons à nouveau de tels camps ». Takei a noté une grande différence entre hier et aujourd’hui : « Au moins pendant l’internement des Étasuniens d’origine japonaise, nous et les autres enfants n’avons pas été privés de nos parents », a-t-il écrit, ajoutant que « ‘tout au moins pendant l’internement’, sont des mots que je pensais ne jamais plus avoir à prononcer ». Brett Wilkins» https://otempodascerejas2.blogspot.com/2019/07/uma-longa-e-triste-historia.html
[1b] «There are concentration camps at America’s southern border and, increasingly, in its interior as well. Everyone knows this, including the people who say they are not concentration camps.» https://theoutline.com/post/7645/there-are-concentration-camps-in-america?zd=1&zi=6mhy3myy
[1c] https://www.nybooks.com/daily/2019/06/21/some-suburb-of-hell-americas-new-concentration-camp-system/
[2] «Um dia depois das eleições e com cerca de 60% das actas escrutinadas, o candidato da oposição aparecia à frente do actual presidente com 5% de vantagem, mas, dois dias volvidos, depois de alguns «problemas técnicos» na página do STE, já era Orlando Hernández que estava à frente – e nunca mais deixou de estar.» https://www.abrilabril.pt/internacional/fraude-eleitoral-nas-honduras-e-clara-acusa-oposicao. https://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%B5es_gerais_em_Honduras_em_2017
[3] http://www.fao.org/fao-stories/article/es/c/1106593/; https://books.openedition.org/cemca/690?lang=en; https://pt.wikipedia.org/wiki/Contras
[4] «Número de crianças separadas dos pais na fronteira dos EUA pode ser ainda maior, diz auditoria
Milhares de crianças poderiam ter sido separadas durante uma onda migratória que começou em 2017, antes de a Justiça solicitar identificação dos menores ao governo» https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/01/17/auditoria-revela-que-nao-ha-informacao-exata-sobre-numero-de-criancas-separadas-de-seus-pais-nos-eua.ghtml
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/criancas-migrantes-ainda-sao-separadas-dos-pais-ao-cruzarem-a-fronteira-dos-eua.shtml
[5] «Actualmente, na ONU, estão representados 193 estados soberanos, 193 países, 193 governos. Há poucos dias, num artigo d'O Lado Oculto, ficámos a saber que os EUA têm 800 bases militares espalhadas por cerca de 80 países. Agora, noutro artigo da mesma newsletter, Stephanie Savell, da Universidade de Brown, compilou 80 países onde os EUA estão actualmente a "intervir" a coberto daquilo a que eles próprios chamam "guerra global ao terrorismo". As "intervenções" são dos mais variados tipos, desde invasões como a do Afeganistão, da Síria ou do Iraque, passando por destacamentos militares ou missões conjuntas, como na Líbia ou no Iémen, bombardeamentos ou ataques com drones, como no Paquistão, na Tunísia, na Somália, no Mali ou no Quénia, até ao mais genérico guarda chuva das missões de "treino e assistência" a decorrerem em 65 países e onde os "treinadores" e "assistentes" são bastas vezes condecorados com medalhas por "Extrema Bravura em Combate", normalmente atribuídas a quem arrisca a vida em combates fora das casernas e dos campos de treino.» https://referenciasemmais.blogspot.com/2019/03/sao-eles-contra-o-mundo-ou-o-mundo.html
[6] https://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_dos_Estados_Unidos; https://en.wikipedia.org/wiki/President_of_the_United_States
[7] «O ocupante da cadeira da casa branca não é nomeado em resultado de eleições directas "cada-pessoa-um-voto", mas por um colégio eleitoral. Lembram-se do salazarismo? O tal colégio eleitoral emerge de uma eleições em que, tradicionalmente e principalmente pelos métodos valores financeiros envolvidos nas campanhas, só dois candidatos podem almejar à nomeação: o candidato do partido (neoliberal) democrático e o candidato do partido (neoliberal) republicano. O actual ocupante da casa branca, que decretou a necessidade de democratar a Venezuela, teve 46% de votos nas urnas, menos 5% de votos do que a derrotada, do partido neoliberal democrático, mas "conseguiu" a maioria do colégio eleitoral. Os dois últimos ocupantes da casa branca pelo partido neoliberal republicano foram nomeados pelo colégio eleitoral com menos votos nas urnas do que o candidato derrotado do partido neoliberal democrático.» https://referenciasemmais.blogspot.com/2019/02/os-eua-como-paradigma-da-democracia.html
[8]«Na primeira votação que conduziu à nomeação do Bush Jr. foram inúmeras as irregularidades e fraudes reportadas, tendo a recontagem dos votos sido suspensa pelo Supremo Tribunal quando o candidato Al Gore estava já prestes a ganhar o decisivo estado da Florida. Algumas das irregularidades passaram pela remoção de milhares de afro-americanos dos cadernos eleitorais milhares nos estados do sul e pela utilização, na Florida, dos famosos boletins borboleta em que o eleitor premia o botão para votar num candidato e o cartão ficava perfurado noutro, de tal forma que num circulo de maioria judaica venceu um candidato neonazi. O Bush Jr. foi nomeado pelo colégio eleitoral com menos 1% de votos e menos 500 000 votos do que o derrotada Al Gore, tendo este ficado conhecido como o primeiro ex-futuro presidente dos EUA.» https://referenciasemmais.blogspot.com/2019/02/os-eua-como-paradigma-da-democracia.html
[9] https://www.facebook.com/photo.php?fbid=113493269977931
[10] «Reporting from Houston — Six migrant children — five from Guatemala and one from El Salvador — have died in federal custody since September. Most of the children died after becoming ill in Border Patrol’s crowded temporary holding areas. On Monday, a 16-year-old died after being diagnosed with the flu; 32 people in the McAllen, Texas, facility where he had been held were later quarantined with the flu.» https://www.latimes.com/nation/la-na-migrant-child-border-deaths-20190524-story.html
E a tradição criou raizes e desta feita foi a vez dos migrantes, mais das vezes refugiados, fugidos de estados como as Honduras, onde este mesmo estado totalitário patrocinou uma chapelada[2], ou das guatemalas, salvadores e nicaráguas[3] onde os mesmos totalitários EUA mantêm há décadas guerras de baixa intensidade. Mas desta vez a tradição dos campos de concentração vai mais longe e já separa as crianças dos pais[4].
Enfim é mais uma pá de terra em cima de um estado totalitário, com 800 bases militares no estrangeiro[5] e a intervir militarmente em 80 cenários de guerra[5], onde duas versões de um mesmo partido levam a cabo uma mesma politica há mais de 150 anos[6], os presidentes são consecutivamente eleitos com menos votos expressos nas urnas do que os candidatos derrotados[7], em eleições eivadas de fraudes e chapeladas[8].
Com 5% da população mundial os eua são responsáveis por 25% da população prisional em todo o mundo mantendo prisioneiros sem culpa formada há mais de 14 anos[9].
Em cinco meses, entre Janeiro e Maio de 2019 os eua "deixaram morrer" 6 filhos de migrantes, separados dos pais e encarceradas nos "campos de retenção" para menores.[10]
Alguém me explica como é que, por esse mundo fora, um estado totalitário como os EUA continua a conseguir fazer-se passar por uma democracia?
[1a] « (...)C’est maintenant le tour des migrants ; et malgré les protestations féroces de ceux qui commettent ou justifient le crime d’arracher des bébés et des enfants des bras de leurs parents et de les emprisonner dans des cases gelées, ce que les responsables de l’administration Trump ont décrit avec euphémisme comme des « camps de vacances », il ne fait aucun doute que des camps de concentration sont encore une fois opérationnels sur le sol étasunien. La tentative de l’administration Trump de dépeindre l’emprisonnement des enfants comme quelque chose de beaucoup plus heureux rappelle immédiatement les films de propagande de la Seconde Guerre mondiale montrant les prisonniers d’origine japonaise heureux de vivre... derrière des barbelés. L’acteur George Takei, qui a été interné avec sa famille pendant la guerre, était tout sauf content. « Je sais ce que sont les camps de concentration », a-t-il tweeté au milieu de la controverse actuelle. « J’étais interné dans deux d’entre eux. Aux États-Unis. Et oui, nous opérons à nouveau de tels camps ». Takei a noté une grande différence entre hier et aujourd’hui : « Au moins pendant l’internement des Étasuniens d’origine japonaise, nous et les autres enfants n’avons pas été privés de nos parents », a-t-il écrit, ajoutant que « ‘tout au moins pendant l’internement’, sont des mots que je pensais ne jamais plus avoir à prononcer ». Brett Wilkins» https://otempodascerejas2.blogspot.com/2019/07/uma-longa-e-triste-historia.html
[1b] «There are concentration camps at America’s southern border and, increasingly, in its interior as well. Everyone knows this, including the people who say they are not concentration camps.» https://theoutline.com/post/7645/there-are-concentration-camps-in-america?zd=1&zi=6mhy3myy
[1c] https://www.nybooks.com/daily/2019/06/21/some-suburb-of-hell-americas-new-concentration-camp-system/
[2] «Um dia depois das eleições e com cerca de 60% das actas escrutinadas, o candidato da oposição aparecia à frente do actual presidente com 5% de vantagem, mas, dois dias volvidos, depois de alguns «problemas técnicos» na página do STE, já era Orlando Hernández que estava à frente – e nunca mais deixou de estar.» https://www.abrilabril.pt/internacional/fraude-eleitoral-nas-honduras-e-clara-acusa-oposicao. https://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%B5es_gerais_em_Honduras_em_2017
[3] http://www.fao.org/fao-stories/article/es/c/1106593/; https://books.openedition.org/cemca/690?lang=en; https://pt.wikipedia.org/wiki/Contras
[4] «Número de crianças separadas dos pais na fronteira dos EUA pode ser ainda maior, diz auditoria
Milhares de crianças poderiam ter sido separadas durante uma onda migratória que começou em 2017, antes de a Justiça solicitar identificação dos menores ao governo» https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/01/17/auditoria-revela-que-nao-ha-informacao-exata-sobre-numero-de-criancas-separadas-de-seus-pais-nos-eua.ghtml
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/criancas-migrantes-ainda-sao-separadas-dos-pais-ao-cruzarem-a-fronteira-dos-eua.shtml
[5] «Actualmente, na ONU, estão representados 193 estados soberanos, 193 países, 193 governos. Há poucos dias, num artigo d'O Lado Oculto, ficámos a saber que os EUA têm 800 bases militares espalhadas por cerca de 80 países. Agora, noutro artigo da mesma newsletter, Stephanie Savell, da Universidade de Brown, compilou 80 países onde os EUA estão actualmente a "intervir" a coberto daquilo a que eles próprios chamam "guerra global ao terrorismo". As "intervenções" são dos mais variados tipos, desde invasões como a do Afeganistão, da Síria ou do Iraque, passando por destacamentos militares ou missões conjuntas, como na Líbia ou no Iémen, bombardeamentos ou ataques com drones, como no Paquistão, na Tunísia, na Somália, no Mali ou no Quénia, até ao mais genérico guarda chuva das missões de "treino e assistência" a decorrerem em 65 países e onde os "treinadores" e "assistentes" são bastas vezes condecorados com medalhas por "Extrema Bravura em Combate", normalmente atribuídas a quem arrisca a vida em combates fora das casernas e dos campos de treino.» https://referenciasemmais.blogspot.com/2019/03/sao-eles-contra-o-mundo-ou-o-mundo.html
[6] https://pt.wikipedia.org/wiki/Presidente_dos_Estados_Unidos; https://en.wikipedia.org/wiki/President_of_the_United_States
[7] «O ocupante da cadeira da casa branca não é nomeado em resultado de eleições directas "cada-pessoa-um-voto", mas por um colégio eleitoral. Lembram-se do salazarismo? O tal colégio eleitoral emerge de uma eleições em que, tradicionalmente e principalmente pelos métodos valores financeiros envolvidos nas campanhas, só dois candidatos podem almejar à nomeação: o candidato do partido (neoliberal) democrático e o candidato do partido (neoliberal) republicano. O actual ocupante da casa branca, que decretou a necessidade de democratar a Venezuela, teve 46% de votos nas urnas, menos 5% de votos do que a derrotada, do partido neoliberal democrático, mas "conseguiu" a maioria do colégio eleitoral. Os dois últimos ocupantes da casa branca pelo partido neoliberal republicano foram nomeados pelo colégio eleitoral com menos votos nas urnas do que o candidato derrotado do partido neoliberal democrático.» https://referenciasemmais.blogspot.com/2019/02/os-eua-como-paradigma-da-democracia.html
[8]«Na primeira votação que conduziu à nomeação do Bush Jr. foram inúmeras as irregularidades e fraudes reportadas, tendo a recontagem dos votos sido suspensa pelo Supremo Tribunal quando o candidato Al Gore estava já prestes a ganhar o decisivo estado da Florida. Algumas das irregularidades passaram pela remoção de milhares de afro-americanos dos cadernos eleitorais milhares nos estados do sul e pela utilização, na Florida, dos famosos boletins borboleta em que o eleitor premia o botão para votar num candidato e o cartão ficava perfurado noutro, de tal forma que num circulo de maioria judaica venceu um candidato neonazi. O Bush Jr. foi nomeado pelo colégio eleitoral com menos 1% de votos e menos 500 000 votos do que o derrotada Al Gore, tendo este ficado conhecido como o primeiro ex-futuro presidente dos EUA.» https://referenciasemmais.blogspot.com/2019/02/os-eua-como-paradigma-da-democracia.html
[9] https://www.facebook.com/photo.php?fbid=113493269977931
[10] «Reporting from Houston — Six migrant children — five from Guatemala and one from El Salvador — have died in federal custody since September. Most of the children died after becoming ill in Border Patrol’s crowded temporary holding areas. On Monday, a 16-year-old died after being diagnosed with the flu; 32 people in the McAllen, Texas, facility where he had been held were later quarantined with the flu.» https://www.latimes.com/nation/la-na-migrant-child-border-deaths-20190524-story.html
2019/06/20
Tempos de Luta e Solidariedade
Estamos a atravessar tempos negros, muito negros, tempos que exigem um ainda maior empenho numa luta diária e solidária.
Solidária com Julian Assange, por exemplo. Solidária com o Homem que teve a coragem de denunciar crimes de guerra(1)(2)(3) e que por isso pode ser extraditado para um país totalitário, com pena de morte(4)(5), prisão perpétua(6)(7), onde dois partidos alternam no poder vai para mais de 150 anos(8) e os presidentes nomeados têm menos votos do que os derrotados(9) em eleições consecutivamente manchadas por chapeladas(10).
Solidária também com Lula da Silva. Solidária com Homem que liderou o Brasil de país terceiro mundista a potência emergente dos BRIC, liderou governos que arrancaram milhões à pobreza(11) e por isso foi condenado sem provas por um juiz que instruiu o processo, julgou o condenado e, veio agora a saber-se, comandou os procuradores quando estes procediam às investigações.(12)
Vivemos grandes democrataduras criadas por décadas de democratações. Há que enfrentar os democratadores em todas as trincheiras agora que ventos de mudança se levantam.
#LulaLivre #FreeAssange #DontExtradictAssange #Lula #VazaJato #JulianAssange
Agora É Lula Livre Já
(Dilma Roussef, 2019/06/13)
Comando do juiz sobre procuradores da Lava Jato impõe anulação do julgamento
A reportagem do “Intercept” está revelando, por meio da transcrição indesmentível de conversas em aplicativos, aquilo que muitos já sabiam, mas que agora restou provado e documentado: o ex-juiz que condenou Lula comandava a força-tarefa de procuradores da Lava Jato, o que contraria frontalmente a lei. Segundo o artigo 254 do Código Penal, um juiz será considerado suspeito e deverá ser afastado, a pedido do réu ou do acusador, caso se descubra que ele aconselhou uma das partes do processo que vai julgar.
Solidária com Julian Assange, por exemplo. Solidária com o Homem que teve a coragem de denunciar crimes de guerra(1)(2)(3) e que por isso pode ser extraditado para um país totalitário, com pena de morte(4)(5), prisão perpétua(6)(7), onde dois partidos alternam no poder vai para mais de 150 anos(8) e os presidentes nomeados têm menos votos do que os derrotados(9) em eleições consecutivamente manchadas por chapeladas(10).
Solidária também com Lula da Silva. Solidária com Homem que liderou o Brasil de país terceiro mundista a potência emergente dos BRIC, liderou governos que arrancaram milhões à pobreza(11) e por isso foi condenado sem provas por um juiz que instruiu o processo, julgou o condenado e, veio agora a saber-se, comandou os procuradores quando estes procediam às investigações.(12)
Vivemos grandes democrataduras criadas por décadas de democratações. Há que enfrentar os democratadores em todas as trincheiras agora que ventos de mudança se levantam.
#LulaLivre #FreeAssange #DontExtradictAssange #Lula #VazaJato #JulianAssange
Agora É Lula Livre Já
(Dilma Roussef, 2019/06/13)
Comando do juiz sobre procuradores da Lava Jato impõe anulação do julgamento
A reportagem do “Intercept” está revelando, por meio da transcrição indesmentível de conversas em aplicativos, aquilo que muitos já sabiam, mas que agora restou provado e documentado: o ex-juiz que condenou Lula comandava a força-tarefa de procuradores da Lava Jato, o que contraria frontalmente a lei. Segundo o artigo 254 do Código Penal, um juiz será considerado suspeito e deverá ser afastado, a pedido do réu ou do acusador, caso se descubra que ele aconselhou uma das partes do processo que vai julgar.
2019/02/07
Os EUA como Paradigma da Democracia
Após 25 eleições em vinte anos, das quais o chavismo venceu 23, os EUA decidiram que a Venezuela precisa de ser democratada.
Vale a pena passar em revista a qualidade das "eleições" presidenciais no seio do império que decide quem deve e quem não deve ser democratado.
O ocupante da cadeira da casa branca não é nomeado em resultado de eleições directas "cada-pessoa-um-voto", mas por um colégio eleitoral. Lembram-se do salazarismo?
O tal colégio eleitoral emerge de umas eleições em que, tradicionalmente e principalmente pelos métodos e valores financeiros envolvidos nas campanhas, só dois candidatos podem almejar à nomeação: o candidato do partido (neoliberal) democrático e o candidato do partido (neoliberal) republicano.
O actual ocupante da casa branca, representante do partido (neo-liberal) republicano, que decretou a necessidade de democratar a Venezuela, teve 46% de votos nas urnas, menos 5% de votos do que a derrotada do partido (neoliberal) democrático, mas "conseguiu" a maioria do colégio eleitoral.
Os dois últimos ocupantes da casa branca pelo partido neoliberal republicano foram nomeados pelo colégio eleitoral com menos votos nas urnas do que o candidato derrotado do partido neoliberal democrático.
Na primeira votação que conduziu à nomeação do Bush Jr. foram inúmeras as irregularidades e fraudes reportadas, tendo a recontagem dos votos sido suspensa pelo Supremo Tribunal quando o candidato Al Gore estava já prestes a ganhar o decisivo estado da Florida.
Algumas das irregularidades passaram pela remoção de milhares de afro-americanos dos cadernos eleitorais nos estados do sul e pela utilização, na Florida, dos famosos boletins borboleta em que o eleitor premia o botão para votar num candidato e o cartão ficava perfurado noutro, de tal forma que num circulo de maioria judaica venceu um candidato neonazi.
O Bush Jr. foi nomeado pelo colégio eleitoral com menos 1% de votos e menos 500 000 votos do que o derrotado Al Gore, tendo este ficado conhecido como o primeiro ex-futuro presidente dos EUA.
O candidato do partido neoliberal democrático é nomeado por um colégio eleitoral em que 2/3 dos grandes eleitores são eleitos e 1/3 é nomeado pela nomenclatura do partido neoliberal democrático, o que permitiu que o candidato Bernie Sanders tivesse vencido as "directas" mas perdido a nomeação pelo colégio eleitoral do partido neoliberal democrático a favor de uma outra candidata mais neoliberal.
Alguém vê num regime destes alguma legitimidade para se pronunciar sobre a democraticidade do que quer que seja ou pela necessidade de democratar o que quer que seja?
Vale a pena passar em revista a qualidade das "eleições" presidenciais no seio do império que decide quem deve e quem não deve ser democratado.
O ocupante da cadeira da casa branca não é nomeado em resultado de eleições directas "cada-pessoa-um-voto", mas por um colégio eleitoral. Lembram-se do salazarismo?
O tal colégio eleitoral emerge de umas eleições em que, tradicionalmente e principalmente pelos métodos e valores financeiros envolvidos nas campanhas, só dois candidatos podem almejar à nomeação: o candidato do partido (neoliberal) democrático e o candidato do partido (neoliberal) republicano.
O actual ocupante da casa branca, representante do partido (neo-liberal) republicano, que decretou a necessidade de democratar a Venezuela, teve 46% de votos nas urnas, menos 5% de votos do que a derrotada do partido (neoliberal) democrático, mas "conseguiu" a maioria do colégio eleitoral.
Os dois últimos ocupantes da casa branca pelo partido neoliberal republicano foram nomeados pelo colégio eleitoral com menos votos nas urnas do que o candidato derrotado do partido neoliberal democrático.
Na primeira votação que conduziu à nomeação do Bush Jr. foram inúmeras as irregularidades e fraudes reportadas, tendo a recontagem dos votos sido suspensa pelo Supremo Tribunal quando o candidato Al Gore estava já prestes a ganhar o decisivo estado da Florida.
Algumas das irregularidades passaram pela remoção de milhares de afro-americanos dos cadernos eleitorais nos estados do sul e pela utilização, na Florida, dos famosos boletins borboleta em que o eleitor premia o botão para votar num candidato e o cartão ficava perfurado noutro, de tal forma que num circulo de maioria judaica venceu um candidato neonazi.
O Bush Jr. foi nomeado pelo colégio eleitoral com menos 1% de votos e menos 500 000 votos do que o derrotado Al Gore, tendo este ficado conhecido como o primeiro ex-futuro presidente dos EUA.
O candidato do partido neoliberal democrático é nomeado por um colégio eleitoral em que 2/3 dos grandes eleitores são eleitos e 1/3 é nomeado pela nomenclatura do partido neoliberal democrático, o que permitiu que o candidato Bernie Sanders tivesse vencido as "directas" mas perdido a nomeação pelo colégio eleitoral do partido neoliberal democrático a favor de uma outra candidata mais neoliberal.
Alguém vê num regime destes alguma legitimidade para se pronunciar sobre a democraticidade do que quer que seja ou pela necessidade de democratar o que quer que seja?
2019/02/01
Entre o Trump e a UE Há 8 dias de Diferença
Trumpistas
(Jorge Cadima, Avante!, 2019/01/31)
Trump quer escolher o Presidente da Venezuela. Os fascistas Bolsonaro e Netanyahu também. A comunicação social das mentiras de guerra ladra em coro. Governos de países da UE proclamam ser contra Trump e o ascenso da extrema-direita. Mas o que os separa de Trump são 'oito dias'. O Governo PS, pela voz do MNE Santos Silva, não quer esperar tanto: o Presidente eleito e constitucional da Venezuela «tem de se ir embora». Não ficou saciado com a Líbia, Ucrânia, Síria, Iraque. O BE diz que «tem estado em contacto» com o Governo, cuja posição «é sensata». O PS diz que «este é o momento para responder à manifestação da vontade clara dos venezuelanos». Mas alguém pode negar que o momento foi escolhido por Trump? Até o Wall Street Journal (25.1.19) confessa: «O plano secreto do Governo Trump para dar apoio ao chefe da oposição Juan Guaidó foi previamente concebido e coordenado de forma estreita» durante várias semanas. A luz verde chegou na véspera da auto-proclamação do homem que o povo venezuelano não elegeu, através dum telefonema do Vice-Presidente Pence. «Vontade clara do povo da Venezuela»? Não: vontade clara do imperialismo esmagar um país e povo independentes e lançar mãos das maiores reservas petrolíferas comprovadas (24,9% do total mundial, segundo o Boletim Estatístico da OPEP, 2018), maiores que as da Arábia Saudita. Já começou o saque dos bens da Venezuela no estrangeiro.
Estamos perante uma tentativa de golpe, comandada de fora. Mais uma. É assim desde a eleição de Chávez em 1998. O problema não é ‘Maduro’, nem uma suposta ‘ditadura’. O problema é que o imperialismo não tolera países soberanos. A Arábia Saudita pode até esquartejar impunemente nos seus consulados, porque é um vassalo. Alguém acredita que Trump, Bolsonaro, Macrí ou Macron se preocupam com a democracia ou os povos?
Na Venezuela a oposição tem televisões, jornais, representação política (quando quer). Ganhou dois dos 25 actos eleitorais destes 20 anos. São os que os EUA/UE reconhecem. Perdeu os restantes 23, mas as grandes potências capitalistas fazem como nos referendos da UE: ignorá-los e seguir em frente. Com a sabotagem e bloqueio económico, o terror nas ruas, as infindáveis mentiras, as tentativas de assassinato do Presidente. Preparando o golpe e, se possível, a invasão. É o guião do «Assad tem de partir». Maduro foi reeleito há 9 meses, em eleições concordadas com a oposição – após negociações mediadas pelo ex-PM espanhol Zapatero – que à última hora não assinou os acordos. O veto veio de Washington: já preparava o golpe. Aguardava Bolsonaro. Mas o povo da Venezuela, face a enormes adversidades, tem sabido mobilizar-se e resistir. Como nas manifestações destes dias em apoio ao seu Presidente, silenciadas na comunicação social golpista e belicista que nos submerge com mentiras de guerra. É um testemunho da vitalidade, base popular e conquistas da Revolução Bolivariana. Mas a revolução precisa da solidariedade dos povos e dos seus amigos.
Em Portugal, confirma-se o pior da história do PS e das suas alianças com a direita mais extrema e o imperialismo. O BE segue no encalce. Mas não é óbvio que o monstro fascista alimentado por cada nova guerra e golpe não se vai querer ficar pela Ucrânia, o Brasil ou a Venezuela?
(Jorge Cadima, Avante!, 2019/01/31)
Trump quer escolher o Presidente da Venezuela. Os fascistas Bolsonaro e Netanyahu também. A comunicação social das mentiras de guerra ladra em coro. Governos de países da UE proclamam ser contra Trump e o ascenso da extrema-direita. Mas o que os separa de Trump são 'oito dias'. O Governo PS, pela voz do MNE Santos Silva, não quer esperar tanto: o Presidente eleito e constitucional da Venezuela «tem de se ir embora». Não ficou saciado com a Líbia, Ucrânia, Síria, Iraque. O BE diz que «tem estado em contacto» com o Governo, cuja posição «é sensata». O PS diz que «este é o momento para responder à manifestação da vontade clara dos venezuelanos». Mas alguém pode negar que o momento foi escolhido por Trump? Até o Wall Street Journal (25.1.19) confessa: «O plano secreto do Governo Trump para dar apoio ao chefe da oposição Juan Guaidó foi previamente concebido e coordenado de forma estreita» durante várias semanas. A luz verde chegou na véspera da auto-proclamação do homem que o povo venezuelano não elegeu, através dum telefonema do Vice-Presidente Pence. «Vontade clara do povo da Venezuela»? Não: vontade clara do imperialismo esmagar um país e povo independentes e lançar mãos das maiores reservas petrolíferas comprovadas (24,9% do total mundial, segundo o Boletim Estatístico da OPEP, 2018), maiores que as da Arábia Saudita. Já começou o saque dos bens da Venezuela no estrangeiro.
Estamos perante uma tentativa de golpe, comandada de fora. Mais uma. É assim desde a eleição de Chávez em 1998. O problema não é ‘Maduro’, nem uma suposta ‘ditadura’. O problema é que o imperialismo não tolera países soberanos. A Arábia Saudita pode até esquartejar impunemente nos seus consulados, porque é um vassalo. Alguém acredita que Trump, Bolsonaro, Macrí ou Macron se preocupam com a democracia ou os povos?
Na Venezuela a oposição tem televisões, jornais, representação política (quando quer). Ganhou dois dos 25 actos eleitorais destes 20 anos. São os que os EUA/UE reconhecem. Perdeu os restantes 23, mas as grandes potências capitalistas fazem como nos referendos da UE: ignorá-los e seguir em frente. Com a sabotagem e bloqueio económico, o terror nas ruas, as infindáveis mentiras, as tentativas de assassinato do Presidente. Preparando o golpe e, se possível, a invasão. É o guião do «Assad tem de partir». Maduro foi reeleito há 9 meses, em eleições concordadas com a oposição – após negociações mediadas pelo ex-PM espanhol Zapatero – que à última hora não assinou os acordos. O veto veio de Washington: já preparava o golpe. Aguardava Bolsonaro. Mas o povo da Venezuela, face a enormes adversidades, tem sabido mobilizar-se e resistir. Como nas manifestações destes dias em apoio ao seu Presidente, silenciadas na comunicação social golpista e belicista que nos submerge com mentiras de guerra. É um testemunho da vitalidade, base popular e conquistas da Revolução Bolivariana. Mas a revolução precisa da solidariedade dos povos e dos seus amigos.
Em Portugal, confirma-se o pior da história do PS e das suas alianças com a direita mais extrema e o imperialismo. O BE segue no encalce. Mas não é óbvio que o monstro fascista alimentado por cada nova guerra e golpe não se vai querer ficar pela Ucrânia, o Brasil ou a Venezuela?
Elliot Abrams: Um Tenebroso Democratador
O Lado Oculto continua a ser uma fonte de preciosa informação. É graças a ele que ficamos a saber quem é o democratador que os governos da UE e o silva os negócios estrangeiros aceitam como cão de fila encarregue de gerir o pró-consul estado-unidense para a Venezuela. @Refer&ncia
Abrams: Restabelecer democracias é com ele
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/01/29)
Elliot Abrams, o enviado de Donald Trump para a Venezuela com a missão de “assessorar” o “presidente interino”, Juan Guaidó, no golpe de Estado comandado de Washington, é dono de um dos currículos mais sinistros e sangrentos das intervenções norte-americanas no estrangeiro, principalmente na América Latina. A sua escolha é um verdadeiro livro aberto sobre as intenções reais dos Estados Unidos neste processo e que deveria ser de leitura obrigatória para todos os governos que caminham ao lado de Trump na operação.
Abrams: Restabelecer democracias é com ele
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/01/29)
Elliot Abrams, o enviado de Donald Trump para a Venezuela com a missão de “assessorar” o “presidente interino”, Juan Guaidó, no golpe de Estado comandado de Washington, é dono de um dos currículos mais sinistros e sangrentos das intervenções norte-americanas no estrangeiro, principalmente na América Latina. A sua escolha é um verdadeiro livro aberto sobre as intenções reais dos Estados Unidos neste processo e que deveria ser de leitura obrigatória para todos os governos que caminham ao lado de Trump na operação.
2019/01/24
De Que Lado Estás?
Governos que renovaram o apoio ao Presidente da República Bolivariana da Venezuela eleito com 67% dos votos expressos:
Bolivia
China
Cuba
Irão
México
Nicarágua
Palestina
Rússia
San Vicente e Las Granadinas
Turquia
Uruguai e mais 173 países que mantêm normais relações diplomáticas com a Venezuela e não viram necessidade de se pronunciarem.
Governos que expressaram apoio ao pró-consul norte americano para a Venezuela
Argentina (neo-liberal eleito c/ 52%)
Brasil (fascista eleito c/ 55%)
Canada
Chile (neo-liberal eleito c/ 55%)
Colombia (Assassinados 387 activistas sociais em 2018)
Costa Rica
Guatemala (neo-liberal acusado de corrupção por um organismo da ONU)
Honduras (neo-liberal "eleito" em fraude eleitoral)
Panama
Peru
Bolivia
China
Cuba
Irão
México
Nicarágua
Palestina
Rússia
San Vicente e Las Granadinas
Turquia
Uruguai e mais 173 países que mantêm normais relações diplomáticas com a Venezuela e não viram necessidade de se pronunciarem.
Governos que expressaram apoio ao pró-consul norte americano para a Venezuela
Argentina (neo-liberal eleito c/ 52%)
Brasil (fascista eleito c/ 55%)
Canada
Chile (neo-liberal eleito c/ 55%)
Colombia (Assassinados 387 activistas sociais em 2018)
Costa Rica
Guatemala (neo-liberal acusado de corrupção por um organismo da ONU)
Honduras (neo-liberal "eleito" em fraude eleitoral)
Panama
Peru
2019/01/19
BE Mais Uma Vez Contra as Democracias Latino-Americanas
Já sobre a Nicarágua tive a oportunidade de ler uns escritos no esquerda.net claramente inspirados nas narrativas mais bolorentas do imperialismo estado unidense que pôs no poder brasileiro o fascista bolsonaro. Na altura tentei comentá-los mas a democracia implementada no site do BE não mo permitiu. Desta vez o alvo é a Venezuela. Pergunto-me: estarão os opinadeiros desses escritos a ser financiados com os trinta dinheiros das democratadoras fundações do George Soros? @Refer&ncia
O BE defende um golpe militar na Venezuela?
(Bruno Carvalho, Manifesto74, 2019/01/18)
O Bloco de Esquerda publica um artigo inenarrável contra a Venezuela que defende um golpe militar, assinado por Tomás Marquez, que repete o argumentário utilizado pelos governos, partidos de direita e órgãos de comunicação social alinhados com o imperialismo. Vamos desmontar, ponto por ponto, uma posição que se inscreve na linha histórica do BE de se orientar na sua reflexão sobre política internacional por aquilo que é dito por Washington ou pela União Europeia.
O BE defende um golpe militar na Venezuela?
(Bruno Carvalho, Manifesto74, 2019/01/18)
O Bloco de Esquerda publica um artigo inenarrável contra a Venezuela que defende um golpe militar, assinado por Tomás Marquez, que repete o argumentário utilizado pelos governos, partidos de direita e órgãos de comunicação social alinhados com o imperialismo. Vamos desmontar, ponto por ponto, uma posição que se inscreve na linha histórica do BE de se orientar na sua reflexão sobre política internacional por aquilo que é dito por Washington ou pela União Europeia.
2019/01/11
As Policias do Capital
Polícias eleitorais ou as duas faces da mesma moeda
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/01/10)
As fake news e as novelas das supostas ingerências externas em actos eleitorais são o pretexto para a criação de corpos transnacionais de polícia eleitoral e o reforço do neoliberalismo como fascismo social.
A par da convergência dos populismos e neofascismos para as muitas campanhas eleitorais que aí vêm no plano internacional, está também em campo uma variante aglutinadora que contribui para replicar, mais coisa menos coisa, as eleições presidenciais norte-americanas de 2016. Incluindo aquilo a que o mainstream parece reduzir a política de hoje: as fake news e as novelas das supostas ingerências externas em actos eleitorais. Tudo a funcionar como nevoeiro para disfarçar o grande objectivo em jogo: reforçar o neoliberalismo como fascismo social – com mais ou menos fascismo político.
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/01/10)
As fake news e as novelas das supostas ingerências externas em actos eleitorais são o pretexto para a criação de corpos transnacionais de polícia eleitoral e o reforço do neoliberalismo como fascismo social.
A par da convergência dos populismos e neofascismos para as muitas campanhas eleitorais que aí vêm no plano internacional, está também em campo uma variante aglutinadora que contribui para replicar, mais coisa menos coisa, as eleições presidenciais norte-americanas de 2016. Incluindo aquilo a que o mainstream parece reduzir a política de hoje: as fake news e as novelas das supostas ingerências externas em actos eleitorais. Tudo a funcionar como nevoeiro para disfarçar o grande objectivo em jogo: reforçar o neoliberalismo como fascismo social – com mais ou menos fascismo político.
2018/11/27
De Boas Intenções Está o Inferno Cheio?
O que é o Sistema de Crédito Social na China?
(Meg Jing Zen, esquerda.net, 2018/11/03)
Cidadãos e empresas recompensadas ou punidas pelo seu comportamento social: será isto um pesadelo saído de uma ficção distópica ou uma ferramenta para responsabilizar governantes e empresas?
Daqui a menos de um mês [NT: o artigo foi publicado em janeiro de 2018], o Ano Novo Lunar chinês trará a grandiosa corrida às viagens — a maior migração humana na Terra .
Enquanto muitas pessoas fazem planos para o regresso à terra natal e participarem nos festejos em família, as autoridades puseram na lista negra milhões de cidadãos chineses, identificados como “não qualificados” para reservarem voos ou bilhetes de comboios de alta velocidade.
(Meg Jing Zen, esquerda.net, 2018/11/03)
Cidadãos e empresas recompensadas ou punidas pelo seu comportamento social: será isto um pesadelo saído de uma ficção distópica ou uma ferramenta para responsabilizar governantes e empresas?
Daqui a menos de um mês [NT: o artigo foi publicado em janeiro de 2018], o Ano Novo Lunar chinês trará a grandiosa corrida às viagens — a maior migração humana na Terra .
Enquanto muitas pessoas fazem planos para o regresso à terra natal e participarem nos festejos em família, as autoridades puseram na lista negra milhões de cidadãos chineses, identificados como “não qualificados” para reservarem voos ou bilhetes de comboios de alta velocidade.
2018/11/09
Voto Electrónico ou Fraude Instituida?
Alguém aqui tem consciência de que entre a tecla que prime no teclado e o sitio onde fica guardado o valor da tecla premida existe um programa informático, denominado controlador do teclado (keyboard driver) que define o valor da tecla premida?
Alguém aqui tem consciência de que entre a tecla que prime no teclado e a imagem que aparece no ecran existe um programa informático, denominado controlador gráfico (graphic driver) que desenha no ecran a imagem correspondente à tecla premida?
Alguém aqui tem consciência de que eu posso programar o controlador do teclado por forma a fazer corresponder a tecla 1 ao numero 2, por forma a gravar um voto no número 2 sempre que alguém prima a tecla para votar no 1? E que posso programar o controlador gráfico para apresentar no ecran o voto no número 1 enquanto a urna electrónica está a gravar na memória o voto no número 2?
Alguém aqui tem consciência que eu posso programar a urna para gravar na memória um voto no número 2, não sempre que seja premida a tecla do voto no 1, mas apenas uma percentagem de vezes, digamos que igual à anunciada pelas mais fiéis sondagens da véspera? Alguém tem consciência de que eu posso fazê-lo acontecer de forma não deterministica mas aleatoriamente?
Alguém aqui tem consciência de que se a urna estiver ligada a uma qualquer rede informática, incluindo a internet, eu posso carregar a urna com o meu programa de fraude electrónica massiva, em qualquer momento, e apagá-lo, em qualquer momento, tornando impossível determinar se a urna alguma vez foi violada?
Alguém tem consciência de que, mesmo que a urna não esteja ligada a nenhuma rede informática, eu posso carregar a urna com o meu programa de fraude electrónica massiva, quando a urna é ligada e apagá-lo, quando a urna for desligada, ou quando imprimir os resultados, tornando impossível determinar se a urna alguma vez foi violada?
Alguém tem consciência de que com uma urna electrónica nunca mais haverá recontagens de votos pela simples razão de que o único resultado disponível é o que "o meu programa de fraude massiva" gravou na memória electrónica da urna electrónica?
Todas estas questões se tornaram absolutamente criticas no momento em que ouvi um governante ao serviço da classe dominante, do capital que já hoje gasta milhões a enganar eleitores, afirmar aos microfones que a votação electrónica vai ser experimentada em Évora nas eleições de 2019 para o parlamento europeu.
Vai? Quem autoriza? Quem deixou?
Tenham consciência de que no exato momento em que aceitarem premir uma tecla para votar, deixaram de saber em quem de facto terão votado.
**************************************************************
Algumas ligações para quem pretenda aprofundar o problema:
Wikipédia / 2018 - Em Espanhol (não existe ainda página em português).
Argentina / 2017 - CONICET aconselha a não implementar a votação electronica até encontrar formas de garantir o control dos registos da votação.
Portugal / 2018 - Isto é o que se pode ler nas páginas da CNE em Novembro de 2018.
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Alguém aqui tem consciência de que entre a tecla que prime no teclado e a imagem que aparece no ecran existe um programa informático, denominado controlador gráfico (graphic driver) que desenha no ecran a imagem correspondente à tecla premida?
Alguém aqui tem consciência de que eu posso programar o controlador do teclado por forma a fazer corresponder a tecla 1 ao numero 2, por forma a gravar um voto no número 2 sempre que alguém prima a tecla para votar no 1? E que posso programar o controlador gráfico para apresentar no ecran o voto no número 1 enquanto a urna electrónica está a gravar na memória o voto no número 2?
Alguém aqui tem consciência que eu posso programar a urna para gravar na memória um voto no número 2, não sempre que seja premida a tecla do voto no 1, mas apenas uma percentagem de vezes, digamos que igual à anunciada pelas mais fiéis sondagens da véspera? Alguém tem consciência de que eu posso fazê-lo acontecer de forma não deterministica mas aleatoriamente?
Alguém aqui tem consciência de que se a urna estiver ligada a uma qualquer rede informática, incluindo a internet, eu posso carregar a urna com o meu programa de fraude electrónica massiva, em qualquer momento, e apagá-lo, em qualquer momento, tornando impossível determinar se a urna alguma vez foi violada?
Alguém tem consciência de que, mesmo que a urna não esteja ligada a nenhuma rede informática, eu posso carregar a urna com o meu programa de fraude electrónica massiva, quando a urna é ligada e apagá-lo, quando a urna for desligada, ou quando imprimir os resultados, tornando impossível determinar se a urna alguma vez foi violada?
Alguém tem consciência de que com uma urna electrónica nunca mais haverá recontagens de votos pela simples razão de que o único resultado disponível é o que "o meu programa de fraude massiva" gravou na memória electrónica da urna electrónica?
Todas estas questões se tornaram absolutamente criticas no momento em que ouvi um governante ao serviço da classe dominante, do capital que já hoje gasta milhões a enganar eleitores, afirmar aos microfones que a votação electrónica vai ser experimentada em Évora nas eleições de 2019 para o parlamento europeu.
Vai? Quem autoriza? Quem deixou?
Tenham consciência de que no exato momento em que aceitarem premir uma tecla para votar, deixaram de saber em quem de facto terão votado.
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Algumas ligações para quem pretenda aprofundar o problema:
Wikipédia / 2018 - Em Espanhol (não existe ainda página em português).
Argentina / 2017 - CONICET aconselha a não implementar a votação electronica até encontrar formas de garantir o control dos registos da votação.
Portugal / 2018 - Isto é o que se pode ler nas páginas da CNE em Novembro de 2018.
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2018/11/03
A Democracia Segundo os Moscovici
Qual democracia?
(Anabela Fino in Avante!, 2018/10/31)
De tudo o que já se disse sobre o resultado das eleições de domingo no Brasil a afirmação mais espantosa é provavelmente a do comissário europeu de Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, que atribui o triunfo de Jair Bolsonaro a uma espécie de «cansaço democrático» fruto dos efeitos da crise que deixou «desigualdades impressionantes».
Integrando a eleição de Bolsonaro na tendência de recuo das «democracias liberais» em todo o mundo, Moscovici considera que este fenómeno «está talvez ligado a uma forma de cansaço democrático, sobre a qual aqueles que têm a democracia no coração deveriam reflectir, de modo a organizar um contra-ataque».
(Anabela Fino in Avante!, 2018/10/31)
De tudo o que já se disse sobre o resultado das eleições de domingo no Brasil a afirmação mais espantosa é provavelmente a do comissário europeu de Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, que atribui o triunfo de Jair Bolsonaro a uma espécie de «cansaço democrático» fruto dos efeitos da crise que deixou «desigualdades impressionantes».
Integrando a eleição de Bolsonaro na tendência de recuo das «democracias liberais» em todo o mundo, Moscovici considera que este fenómeno «está talvez ligado a uma forma de cansaço democrático, sobre a qual aqueles que têm a democracia no coração deveriam reflectir, de modo a organizar um contra-ataque».
2018/10/23
Hoje no Brasil, Amanhã em Portugal
A menos de uma semana das eleições no Brasil, o candidato
fascista continua à frente em todas as sondagens.
Hoje
já sabemos como é que o "messias" conseguiu ludibriar uma parte dos
30 milhões de brasileiros arrancados à pobreza extrema por 10 anos de
social-democracia, como é que o neo-fascista captou votos no meio de
estudantes, que só o são porque os governos petistas abriram 18 novas
universidades estaduais, como é que pôs mulheres a votar pela misogenia, negros
pelo racismo e gays pela homofobia.
Hoje
sabemos que o Capital esteve sempre do lado dele, sempre a dar-lhe dinheiro,
propaganda e publicidade fácil. Hoje sabemos que o Capital, quando pôde escolher entre um
democrata socialmente preocupado ou um fascista declarado, optou, hoje tal como
em 1936, pelos fascistas declarados.
Hoje
já podemos dizer abertamente que as igrejas todas, as televisões todas, as das
igrejas do capital e as do Capital com C maiúsculo, com a Record e a Globo à cabeça, fizeram tudo o que foi preciso para limpar o fascismo da cara do
fascista e elevá-lo à categoria de messias com messias no nome.
Hoje
já sabemos como se processam as campanhas negras do século XXI: alimentam-se as
ignorâncias com notícias falsas, aquecem-se as #FakeNews com o fogo dos medos e
deixam-se destilar os ódios no alambique das redes sociais. O capital vai lá
estar para pagar os milhões de pacotes de whatsapp necessários para difundir o
veneno.
Finalmente,
cereja no topo do bolosonaro, os "democratas ", com d pequenino, vão
falar em extremismoS, difusão de #fakeNews pelaS campanhaS dos candidatoS, corrupçõeS, tudo
no plural, tudo bem embrulhado, para, no final, não escolherem o lado democrata da barricada anti-fascista e maquilharem com umas pinceladas de base os resquícios
de fascismo ainda visíveis na cara do "esfaqueado".
O
PT+PCdeB também tem culpas? O PT+PCdeB também errou? Também!
Mas agora, a quente, vamos olhar para Portugal,
vamos ver emergir o alimentar das ignorâncias a esconder a transferência, do
Capital para o Trabalho, de 3 mil milhões de euros, operada nestes últimos três
anos por um governo social-democrata apoiado na esquerda parlamentar.
É a
quente que temos de denunciar como inaceitável a propagação de fotografias de
ladrões sentados no chão e já manietados, substituto contemporâneo dos autos de
fé no Rossio, em que a turba podia satisfazer a violência da sua miséria
arremessando excrementos, e propagar os medos com que os neofascistas aquecem a
ignorância para destilar ódios.
O
dinheiro para propagar a peste já está a escorrer dos bolsos do capital para
comprar os alambiques.
2018/10/20
Neo-liberalismo = Neo-fascismo
O neoliberalismo está de regresso às origens
(José Goulão in O Lado Oculto, 2018/10/18)
O fascismo é o regime político por excelência do neoliberalismo. Pode ter várias caras, mas vive da supressão dos direitos sociais e humanos, liberdades políticas e garantias da maioria dos cidadãos
A emergência do fenómeno Bolsonaro no Brasil arrasta consigo a crueza de uma realidade que há muito se vem desenvolvendo sob os nossos olhos, mas que nem sempre é olhada com a atenção merecida. A vaga populista que dia-a-dia ganha envergadura, principalmente na Europa e nas Américas, representa a entrada do neoliberalismo económico na última fronteira para tentar garantir a sobrevivência, à medida que os ventos de crise agravada sopram de todos os quadrantes. Fronteira essa que, uma vez cruzada, determina o reencontro da ditadura do mercado segundo os preceitos da «escola de Chicago» com o sistema político onde incubou: o fascismo.
(José Goulão in O Lado Oculto, 2018/10/18)
O fascismo é o regime político por excelência do neoliberalismo. Pode ter várias caras, mas vive da supressão dos direitos sociais e humanos, liberdades políticas e garantias da maioria dos cidadãos
A emergência do fenómeno Bolsonaro no Brasil arrasta consigo a crueza de uma realidade que há muito se vem desenvolvendo sob os nossos olhos, mas que nem sempre é olhada com a atenção merecida. A vaga populista que dia-a-dia ganha envergadura, principalmente na Europa e nas Américas, representa a entrada do neoliberalismo económico na última fronteira para tentar garantir a sobrevivência, à medida que os ventos de crise agravada sopram de todos os quadrantes. Fronteira essa que, uma vez cruzada, determina o reencontro da ditadura do mercado segundo os preceitos da «escola de Chicago» com o sistema político onde incubou: o fascismo.
2018/09/05
#ForaTemer Faz Crescer Número de Mortos no Rio de Janeiro
A noticia já tem uns meses, mas como o Brasil volta a estar nas têvês, vale sempre a pena lembrar que o número de mortos no Rio de Janeiro aumentou desde que o golpista "#ForaTemer pôs a tropa nas ruas do Rio. Quem o diz é a Globo, o esgoto mediático da mafia corrupta que se alcandorou ao poder depois de expulsar a Presidenta democraticamente eleita Dilma Roussef.
2018/05/31
Epá! Este Gajo Não É Comunista, Pois Não?
A Europa e o abismo
(Marco Capitão Ferreira, in Expresso Diário, 30/05/2018)
Itália é apenas o último episódio na degradação contínua de um aspeto central da construção Europeia e da moeda única: a sua compatibilidade com o funcionamento das Democracias.
Diz muito do monumental falhanço que é a arquitetura do Euro que, por estes dias, entre a proteção da ortodoxia financeira inerente às regras e a garantia do direito dos povos a decidirem o seu futuro, faz com que prevaleça em muitas cabeças a segunda.
Como se já não bastasse que, pela segunda vez desde 2011, em Itália se vá nomear um Governo “tecnocrático”, que é uma palavra simpática para dizer que se vai nomear alguém sem legitimidade democrática, Bruxelas decidiu piorar as coisas com o habitual tom paternalista e ameaçador e as subsequentes retratações mais ou menos tíbias.
(Marco Capitão Ferreira, in Expresso Diário, 30/05/2018)
Itália é apenas o último episódio na degradação contínua de um aspeto central da construção Europeia e da moeda única: a sua compatibilidade com o funcionamento das Democracias.
Diz muito do monumental falhanço que é a arquitetura do Euro que, por estes dias, entre a proteção da ortodoxia financeira inerente às regras e a garantia do direito dos povos a decidirem o seu futuro, faz com que prevaleça em muitas cabeças a segunda.
Como se já não bastasse que, pela segunda vez desde 2011, em Itália se vá nomear um Governo “tecnocrático”, que é uma palavra simpática para dizer que se vai nomear alguém sem legitimidade democrática, Bruxelas decidiu piorar as coisas com o habitual tom paternalista e ameaçador e as subsequentes retratações mais ou menos tíbias.
2018/05/30
As Democráticas Eleições no México
Mais de cem políticos assassinados no México no período eleitoral
(Abril Abril, 2018/05/28)
A consultora de riscos Etellekt dá conta de 313 agressões contra políticos entre 8 de Setembro de 2017 e 26 de Maio de 2018. Mais de uma centena encontram-se sob ameaça e 102 foram assassinados.
A campanha para as eleições que terão lugar a 1 de Julho no México começou a 30 de Março, mas o período eleitoral já se prolonga há oito meses. No mais recente relatório sobre «violência política», apresentado esta segunda-feira, a consultora de análise de riscos Etellekt revela que, entre 8 de Setembro do ano passado e 26 de Maio último, se registaram 357 agressões contra políticos e candidatos às eleições (incluindo neste registo atentados contra familiares).
(Abril Abril, 2018/05/28)
A consultora de riscos Etellekt dá conta de 313 agressões contra políticos entre 8 de Setembro de 2017 e 26 de Maio de 2018. Mais de uma centena encontram-se sob ameaça e 102 foram assassinados.
A campanha para as eleições que terão lugar a 1 de Julho no México começou a 30 de Março, mas o período eleitoral já se prolonga há oito meses. No mais recente relatório sobre «violência política», apresentado esta segunda-feira, a consultora de análise de riscos Etellekt revela que, entre 8 de Setembro do ano passado e 26 de Maio último, se registaram 357 agressões contra políticos e candidatos às eleições (incluindo neste registo atentados contra familiares).
2018/03/26
2018/03/24
2018/03/17
Marielle Executada pelo Temerismo Golpista
As ditaduras dos coronéis são famosas pela execução de ativistas. Nos sertões brasileiros e na amazónia é comum o assassínio de ativistas pelas mãos do poder político e económico, assassínios perpetrados por capangas, grupos organizados e mesmo pelas "forças da ordem" compradas pelos latifundiários.
Nos campos, todas as semanas, são assassinados sindicalistas, ambientalistas, gente dos Sem Terra. No Brasil, não era comum executar ativistas urbanos, gente das cidades, deputados municipais, com quatro balas na cabeça. Agora que o golpismo do #foratemer soltou o exército nas ruas do Rio, executaram uma mulher negra com quatro balas à queima-roupa.
No Brasil é preciso coragem para fazer frente ao poder do dinheiro, aos poderes da droga e a ambos, juntos, porque dadas as mãos, uma lava a outra, e hoje é dificil perceber as fronteiras entre o golpismo de um #foratemer, o exército nas ruas do Rio, a corrupção reinante no parlamento e nos tribunais, os cinco assassinios semanais perpetrados no Rio pelas forças policiais, e esta execução, com quatro balas na cabeça, de uma vereadora empenhada em denunciar e investigar o rasto de sangue, dos pobres, deixado pelas balas do estado repressivo ao serviço da classe dominante.
E não, não foram milhares, foram umas largas dezenas de milhar a gritar basta no funeral de Marielle Franco. As palavras compradas pelos donos das imagens, não conseguem apagar as dezenas de milhares de cabeças que gritam basta, nessas mesmas imagens do funeral de Marielle Franco, uma deputada municipal, faveleira, feminista, preta, mulher.
Como dizem por aí, à superficie podem não ver, mas lá por baixo já está tudo a arder. @Refer&ncia
Nos campos, todas as semanas, são assassinados sindicalistas, ambientalistas, gente dos Sem Terra. No Brasil, não era comum executar ativistas urbanos, gente das cidades, deputados municipais, com quatro balas na cabeça. Agora que o golpismo do #foratemer soltou o exército nas ruas do Rio, executaram uma mulher negra com quatro balas à queima-roupa.
No Brasil é preciso coragem para fazer frente ao poder do dinheiro, aos poderes da droga e a ambos, juntos, porque dadas as mãos, uma lava a outra, e hoje é dificil perceber as fronteiras entre o golpismo de um #foratemer, o exército nas ruas do Rio, a corrupção reinante no parlamento e nos tribunais, os cinco assassinios semanais perpetrados no Rio pelas forças policiais, e esta execução, com quatro balas na cabeça, de uma vereadora empenhada em denunciar e investigar o rasto de sangue, dos pobres, deixado pelas balas do estado repressivo ao serviço da classe dominante.
E não, não foram milhares, foram umas largas dezenas de milhar a gritar basta no funeral de Marielle Franco. As palavras compradas pelos donos das imagens, não conseguem apagar as dezenas de milhares de cabeças que gritam basta, nessas mesmas imagens do funeral de Marielle Franco, uma deputada municipal, faveleira, feminista, preta, mulher.
Como dizem por aí, à superficie podem não ver, mas lá por baixo já está tudo a arder. @Refer&ncia
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