Estamos a atravessar tempos negros, muito negros, tempos que exigem um ainda maior empenho numa luta diária e solidária.
Solidária com Julian Assange, por exemplo. Solidária com o Homem que teve a coragem de denunciar crimes de guerra(1)(2)(3) e que por isso pode ser extraditado para um país totalitário, com pena de morte(4)(5), prisão perpétua(6)(7), onde dois partidos alternam no poder vai para mais de 150 anos(8) e os presidentes nomeados têm menos votos do que os derrotados(9) em eleições consecutivamente manchadas por chapeladas(10).
Solidária também com Lula da Silva. Solidária com Homem que liderou o Brasil de país terceiro mundista a potência emergente dos BRIC, liderou governos que arrancaram milhões à pobreza(11) e por isso foi condenado sem provas por um juiz que instruiu o processo, julgou o condenado e, veio agora a saber-se, comandou os procuradores quando estes procediam às investigações.(12)
Vivemos grandes democrataduras criadas por décadas de democratações. Há que enfrentar os democratadores em todas as trincheiras agora que ventos de mudança se levantam.
#LulaLivre #FreeAssange #DontExtradictAssange #Lula #VazaJato #JulianAssange
Agora É Lula Livre Já
(Dilma Roussef, 2019/06/13)
Comando do juiz sobre procuradores da Lava Jato impõe anulação do julgamento
A reportagem do “Intercept” está revelando, por meio da transcrição indesmentível de conversas em aplicativos, aquilo que muitos já sabiam, mas que agora restou provado e documentado: o ex-juiz que condenou Lula comandava a força-tarefa de procuradores da Lava Jato, o que contraria frontalmente a lei. Segundo o artigo 254 do Código Penal, um juiz será considerado suspeito e deverá ser afastado, a pedido do réu ou do acusador, caso se descubra que ele aconselhou uma das partes do processo que vai julgar.