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2019/11/15

Para a História de um Estado Totalitário (II)

Cuba apresentou uma proposta que mereceu o apoio massivo da Assembleia Geral da ONU. Com 187 nações a favor, 3 votos contra e 2 abstenções, o mundo disse ao imperialismo estado-unidense que já basta. Chega! Disse-o de forma contundente e massiva. Disse-o pelo 28º ano consecutivo. Sempre de forma crescentemente massiva. O que é que os eua ainda não perceberam? É pura burrice ou medo de ver florescer ali ao lado da miséria de Miami, um paraíso socialista de bem estar e direito sociais e humanos? Direitos Humanos? Sim, importa falar de Direitos Humanos e da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

O discurso de Bruno Rodríguez Parrilla, ministro das Relações Exteriores de Cuba, na Assembleia Geral das Nações Unidas, aquando da apresentação da proposta de resolução sobre a «Necessidade de acabar com o bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba» é revelador do embrutecimento coletivo alcançado com 50 anos de lixo desinformativo produzido pelo epicentro do imperialismo financeiro.

Mais do que uma defesa das inverdades, mentiras e calúnias com que os eua atacam a heroica ilha caribenha, Cuba contrataca com os factos que ilustram o desrespeito dos eua pelos direitos humanos dentro e fora das suas fronteiras. Importa fazer ver de que lado está a educação, a saúde e a habitação e onde estão a ignorância, a doença maltratada e a miséria dos sem abrigo. É muito interessante ler as palavras de Bruno Parrilla.

2019/03/10

A Mentir Sobre a Venezuela Desde 2002

ONU Esconde Relatório de Enviado da ONU Sobre a Venezuela
(Carlos Drummond, Desacato/O Lado Oculto, 2019/03/08)

A Organização das Nações Unidas ignora até hoje o relatório sobre a situação na Venezuela apresentado em Setembro por um especialista independente enviado pela própria ONU ao país sob bloqueio económico dos Estados Unidos desde 2013. Primeiro emissário da ONU no país latino-americano em 21 anos, Alfred de Zayas acredita que as suas conclusões num relatório sobre a Promoção da Ordem Internacional Democrática e Equitativa não foram analisadas porque vão contra a narrativa dominante de que a Venezuela precisa de uma mudança de regime. O próprio Conselho dos Direitos Humanos não fez mais que breves considerações sobre o trabalho.