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2022/09/06

Um Roubo Miserável


Com um adiantamento por conta de meia pensão, o governo prepara-se para roubar aos reformados e pensionistas o aumento obrigatório por lei de 8% a 10% reduzindo-o para uns 3.5% a 4%.

E nós vamos deixá-los continuar a roubar aos pobres para dar aos ricos? Até quando?

O truque sujo do costa & medina torna-se miserável quando nos apercebemos que se estão a preparar para trocar um aumento da pensões legalmente obrigatório da ordem dos 9% para a vida por um bónus único de meia pensão e um aumento para a vida de apenas 4%.

É a diferença entre a geringonça que a dupla de trapaceiros Costa & Sousa conseguiu destruir e um governo de maioria xuxalista a ficar dia a dia mais cristalinamente clara.

Por lei, no dia 1 de Janeiro de 2023, as pensões teriam de ser aumentadas no valor da inflação mais os ganhos de produtividade em 2022, ou seja, 6% a 8% de inflação mais 2% a 3% de aumento do PIB, num total de 8% a 11%.

A diferença entre um aumento e um bónus é que um aumento da pensão é um aumento para a vida sobre o qual serão sempre calculados outros futuros aumentos, enquanto o bónus é pago uma vez na vida e os futuros aumentos não terão em conta esse valor.

Ora o vigarista prepara-se para roubar novamente os que menos têm em nome da redução de uma dívida contraída pela finança e os grandes grupos económicos.

Até quando é que vamos deixá-los ficar com os brioches todos à custa do nosso bem estar?

Sim, o PCP é que tem razão quando exige aumentos de salários e pensões e a imposição de limites nos preços inflacionados pelos gananciosos grandes grupos de distribuição ávidos de lucros. Limitem-se os preços dos bens essenciais e imponham-se impostos sobre os ganhos excessivos obtidos com a desculpa de uma guerra imposta aos povos pelos imperialismos deste mundo.

Torna-se cada dia mais cristalinamente nítido o que perdemos quando, nas últimas eleições legislativas, o eleitorados trocou uma geringonça, com apoio parlamentar à esquerda, por um governo de ladrões xuxalistas.

Sobre a generalidade desta e das restantes medidas do governo é especialmente significativo que o psd dispute com o ps a sua paternidade.

Como é que nos vamos comportar nas próximas? Vamos deixar lá os ladrões de sempre, a direitalha canalha e os seus sabujos xuxalistas? Ou vamos-lhes aos brioches e elegemos uma maioria de esquerda? 

Tudo depende do que aprendermos até lá.

2020/01/10

Mas ninguém os põe no lugar?

Estou cansado.

Vejo o país com a maior divida externa do mundo, a maior divida externa per capita do mundo, um país que vive do papel que imprime e impinge ao mundo como coisa de valor colocar-se na mais completa ilegalidade, praticar a mais abjeta pirataria, bombardear, invadir, ocupar, roubar, matar, torturar, trair e enganar, sem que o mundo o faça calar-se e remeter-se ao seu lugar de estado pária, terrorista, renegado a quem a comunidade internacional tem de socorrer para impor um governo que respeite o resto do mundo na sua legitima diversidade.

Olho para o mundo e vejo os eua a assassinarem um general de um país de que não gostam porque sim, porque não gostam. Vejo-os a manter tropas de ocupação na Síria, impunemente, apesar de o governo sirio já os ter mandado para a terra deles inúmeras vezes. Vejo-os a ocuparem militarmente o Iraque porque querem ver paga em petróleo a guerra que aí mantêm desde 2003, mesmo depois de o parlamento e o governo os terem finalmente mandado para casa. Vejo-os apoiar entusiásticamente um golpe de estado na Bolivia e o governo golpista que se lhe seguiu. Vejo-os intervir descaradamente na Venezuela, estrafegando o país com sanções ilegais, nomeando um pró-consul que mete dó, roubando e vilipendiando, organizando golpes e financiando golpistas. Vejo-os a apoiar a ocupação israelita de jerusalém à revelia de todas as resoluções e votações da ONU. Continuo a assistir a um bloqueio de 59 anos que não conseguiu dobrar um povo de Vencedores do Impossível.

E tenho de ver um miserável capacho, careca, verde bilioso, afirmar perante as câmaras que está e estará ao lado desse estado terrorista.

Estou cansado.

2018/12/12

As Ministras, O Trabalho e As Declarações das Ministras Sobre o Trabalho

Eu sou muito distraído. Felizmente cá em casa há uma mulher muito mais atenta do que eu para me chamar à atenção para certas invariantes. Todas no mesmo dia, todas a puxar ao patronato, todas chateadas com os chatos dos senhores trabalhadores. Isto já foi há uns dias, aqui "ao atrasado".

Vejamos.

Vai a Srª Ministra da Justiça e ai que chatice, pobres reclusos, que dezembro é um mês muito inconveniente para os senhores guardas prisionais fazerem greve. Vai-se a ver e os senhores guardas prisionais foram notificados pelos senhores funcionários da Srª Ministra da Justiça, no dia 22 de Novembro, de que o acordo a que tinham chegado, após um ano de negociações, deixava de ter o acordo e passava a ter o desacordo do governo. Digo eu: Ó Srª Ministra, o final de novembro é um final de mês muito inconveniente para voltar atrás com a palavra.

Vai a Srª Ministra do Mar e ai que chatice, pobre porto de Setúbal, logo agora que estão quase, quase, quase a chegar a acordo, aquilo vai tornar-se insustentável com a debandada de 70% dos navios. Tudo por causa da inconveniência das greves dos senhores estivadores. Vai-se a ver e os senhores estivadores já concordaram com os 56 contratos, só falta os patrões concordarem com o contrato coletivo, como manda a lei, para pôr fim à maldita precariedade. Digo eu. Se a Srª Ministra do Mar pressionar os patrões para cumprirem a lei, em vez de pressionar os senhores estivadores para aceitarem migalhas nas vésperas de natal, salva-se o porto de Setúbal, diminui-se a precariedade, aumenta-se o pib e a produtividade e as exportações, ganhamos nós, ganha o país, ganha a Srª Ministra, ganham os senhores estivadores, até os patrões ganham em manter o porto a funcionar, só exploram um bocadinho menos.

Vai a Srª Secretária de Estado do Ministério da Educação e ai que chatos que já lhes demos dois anos e meio, e eles, teimosos como'um cão, não desatam daquela lenga lenga dos nove anos sete meses e dois dias. Vai-se a ver e já no OE de 2018 estava garantida a tal lenga lenga dos nove anos, sete meses e dois dias, e os senhores professores juram a pés juntos estarem totalmente abertos para negociar a forma e o prazo de contagem do tempo de serviço de facto servido. Digo eu: Ó Srª Secretária de Estado, diga lá ao Sr. Ministro, para explicar ao ronaldo do eurogrupo que basta negociar uns prazos de pagamento da dívida. Os senhores professores, ao contrário dos senhores do FMI e dos senhores do eurogrupo e dos senhores do Banco Mundial, até aceitam negociar prazos para o governo cumprir a lei.

Três pontapés no trabalho, em menos de 24 horas. É canelada a mais na geringonça.

2018/10/26

Xuxas a Xuxar: é uma tradição

Xuxalistas no seu melhor ;-) A Maria da Falta de Saúde Privada de Belém Roseira a escrever a lei de bases da saúde e o Hugo Alojamento Local Pires à frente da comissão da lei das rendas. Dêem-lhes maioria absoluta para eles nomearem o Ricardo Levou à Falência o Espirito Santo Salgado para regulador da atividade bancária ;-)

2018/07/14

O Rabo na Boca da Fertagus

Coincidência ou nem por isso a verdade é que duas opiniões juntas valem três vezes mais.

Esta semana ficámos a saber, pela boca do presidente da CP, que o que lá falta é material circulante e pessoal para por a funcionar o que está avariado.

Ficámos também a saber, pela boca desse mesmo infiltrado do Capital, que a solução não vai passar por contratar mais trabalhadores para arranjar o material avariado, mas subcontratar os arranjinhos no estrangeiro e, em vez de comprar material circulante, porque o Centeno da Costa não deixa, aluga-se à renfe aqui dos nuestros hermanos que por uma vez não serão germanos.

A despropósito disso e muito mais, esta semana, o Manuel Gouveia escreve no Avante!, sobre o dinheiro que o país tem para resolver esses problemas mas o PS prefere gastar em juros da dívida e prebendas ao Capital sob forma de PPP's.

Interessante é notar que a Crista de galinha aproveita essa mesma falta de tudo que os privados impôem na CP para defender a Parceria Para os Privados com a fertagus que vende passes a mais de 130 euros por mês. Agora a propósito: sabiam que a concessão do comboio da ponte acaba em 2019? Podiamos acabar com essa PPP! Queremos? Quem quer e quem não quer? @Refer&ncia

2018/07/07

Com o Capital, Sempre Com o Capital

Até chateia! Realmente importante, hoje, foi a rejeição pela direitalha-canalha das alterações à legislação laboral propostas por comunistas e bloquistas.

Coisas tão básicas como os 25 dias de férias  p a r a    t o d o s, a recuperação das compensações por despedimentos roubadas pelo pafismo, a revogação da liberalização troikista dos despedimentos por inadaptação e das alterações ao despedimento coletivo e por extinção do posto de trabalho.

E estas são questões que têm de ser alteradas agora, com a geringonça existente, porque no momento em o centrão-vigarão se reconstituir só vamos ter mais retrocessos, laborais, sociais, politicos, económicos e por aí fora.

Duas curtas interessantes, a sempre curta do tempo das cerejas e um comentário do facebroncas de que não posso deixar passar a refer&ncia.

Por Assim Dizer
(José Gabriel in Facebroncas, 2018/07/05)

Hoje, a lide - por assim dizer - na Assembleia da República teve dois tércios - por assim dizer: no primeiro, discutiam-se as touradas; no segundo, o governo e o seu braço (cada vez mais corporativo) designado por "concertação social" tenta tourear os trabalhadores com a nova legislação laboral. Receio que os comentários venham a investir - por assim dizer - sobre o primeiro. É que ele está lá para servir de capa - por assim dizer....

2018/07/05

Só Depende de Nós

As eleições aproximam-se a passos de gigante e, a julgar pelo comportamento do centrão-vigarão, podem chegar mais cedo do que se espera.

Tivemos 3 anos de acalmia.

A pressão da esquerda conseguiu estancar o processo terrorista de destruição acelerada do SNS, da Segurança Social, da Escola Pública, a grande maioria da população com mais fracos rendimentos conseguiu algumas melhorias, pela primeira vez em décadas.

Valeu a pena? Valeu! Como é que foi possível? Porque o PS foi forçado a dialogar com a esquerda.

No dia em que o Rio "O Esfaqueado" se alcandorou ao poder no PSD, o PS apercebeu-se que já tinha interlocutor á direita e não hesitou, voltou imediatamente ao seu tradicional comportamento: entre outras falcatruas, votou contra a reposição da contratação coletiva como pilar da negociação, acordou com o patronato a continuação da precariedade e fez tábua rasa da lei que votou, do orçamento que reconhecia o direito dos professores a verem contabilizados os 9 anos, 4 meses e 2 dias de tempo em que trabalharam sem verem progredir as suas carreiras.

Pela primeira vez desde o 25 de Abril tivemos três anos em que o centrão-vigarão ao serviço do Capital não conseguiu fazer tudo o que quis e muito bem lhe deu na gana, muito pelo contrário.

Agora é chegada a hora de começar a pensar a sério no que vamos fazer quando chegarem as eleições.

O que cada um de nós fizer a partir de hoje vai contribuir para manter e aprofundar a inflexão à esquerda destes últimos três anos ou abrir novamente a porta para a governação tachista do centrão-vigarão pela qual o PS tanto anseia. O que é que vamos fazer?

Assobiar para o ar e permitir o regresso do neoliberalismo desbragado do PSD? Não é uma alternativa. Voltar ao pão duro depois de provar brioches? Dar maiorias a um PS que acaba de demonstrar o seu alinhamento de classe: sempre, sempre ao lado do Capital? Outra vez? Já nos esquecemos das maiorias do trócaste e do Guterres?

A única alternativa é votar e convencer a votar á esquerda do PS. Eu voto comunista, nunca o escondi. Para mim, estres últimos três anos são a prova acabada de que o PCP tem razão quando afirma que só fortalecendo a presença dos comunistas na Assembleia da República será possível forçar uma política de esquerda, uma política do e com o trabalho e os trabalhadores. Mas há outras escolhas à esquerda do PS, alternativas que lhe bloqueiam as maiorias absolutas e o podem forçar a dialogar com a esquerda. Ocorrem-me em primeiro lugar os meus amigos bloquistas, mas existem outras, só depende de nós ;-)

2018/03/17

O PS, sempre, sempre ao lado do Capital!

«A deputada do PS bem tentou arranjar desculpas para o que viria a fazer pouco depois, votar com a direita contra os direitos dos trabalhadores. No fim, confessou que à oportunidade e à forma se somava um problema: não estava de acordo com o conteúdo»

E mais não digo.

2018/03/14

PS Sempre, Sempre ao Serviço do Capital

Surpreendido? Eu? Longe disso. Nunca esperei que o PS votasse ao lado do trabalho quando a luta de classes impusesse uma escolha.

Hoje estavam em causa «a reposição do princípio do tratamento mais favorável aos trabalhadores e o fim do regime de caducidade da contratação colectiva e dos mecanismos de desregulação dos horários de trabalho – adaptabilidade e banco de horas.»

Hoje eram votadas propostas do PCP e do BE para por um fim à gravíssima ofensiva do revanchismo pafista que fez recuar 40 anos a legislação laboral.

O PS voltou a votar ao lado do capital, com o pior que o pafismo tem do psd e do cds. O PS votou, tal como sempre o fez, contra o trabalho, dando mais uma vez razão ao PCP quando afirma ser o aumento da sua representação parlamentar o único caminho para uma política de esquerda, uma politica progressista, uma politica que recupere os direitos que o trabalho vem a perder desde o início da ofensiva neo-liberal na década de oitenta.

Estamos a um ano de mostrar que aprendemos o valor de um parlamento maioritariamente de esquerda. A um ano de acabar com as maiorias de direita, sejam elas temperadas com mais ou menos psd, ou absolutamente xuxalistas. Estamos a um ano de poder fazer crescer o poder do trabalho no parlamento. Vamos conseguir? @Refer&ncia

2017/11/28

PS: a Derivar Feito Cortiça Desde 1974

Reproduzo já aí em baixo a crónica do DN onde Pedro Tadeu diz umas verdades sobre a estranha cambalhota de 180 graus dada pelo PS no caso das energias renováveis.

Depois de ter deixado passar a proposta numa primeira votação, o PS pediu a repetição para, com o voto do putativo governamentalizável CDS e a abstenção do PSD, meio-irmão por parte do centrão governativo, devolver às energéticas 250 000 000 de euros que se destinariam a tornar menos penosas as facturas de electricidade dos mais desfavorecidos.

António Costa Traiu o Bloco e o PCP?
(Pedro Tadeu in Diário de Noticias, 2017/11/29)

Na sexta-feira os deputados do Partido Socialista votaram a favor de uma contribuição a aplicar aos parques eólicos, proposta pelo Bloco de Esquerda, que deveria garantir 250 milhões de euros ao Estado. Este dinheiro serviria, segundo os proponentes, para subsidiar uma revisão das tarifas de electricidade que aliviasse os preços pagos pelos consumidores.

Na segunda-feira o Partido Socialista deu o dito por não dito, usou uma manobra parlamentar para votar novamente o diploma e, com a excepção do deputado Ascenso Simões (por acaso especialista no tema da energia e antigo administrador da entidade reguladora do sector), votou em bloco, com o CDS, contra a proposta. O PSD absteve-se. Bloco, PCP, PEV, PAN e Ascenso Simões perderam no voto a favor.

PS: A Flutuar Como os Submarinos desde 1974

O PS A Flutuar Como os Submarinos desde 1974
Eu não diria melhor, quem tivesse dúvidas viu na votação final global do OE que:

«a "flutuação para a esquerda" na política do Governo actual, provocada pela circunstância específica de ser necessária a viabilização do mandato do PS, é uma anomalia no comportamento do PS mas não uma alteração matricial no seu posicionamento.»

«O passado também demonstra que o PS tem um comportamento de poder comprometido com os grandes interesses económicos, com a estrutura proprietária e com a sua concentração num grupo cada vez mais pequeno de grandes proprietários. Igualmente, demonstra que o compromisso fundamental do PS é para com o grande capital transnacional e para com a exploração do trabalho dos portugueses, aliado a uma constante entrega de sectores fundamentais a privados, em detrimento da qualidade dos serviços e dos direitos de quem os presta e de quem deles usufrui.»

«O passado demonstra igualmente que o PS é um partido que protagoniza, quando liberto para tal, uma política eminentemente de retrocesso social e de decadência económica.
O passado também demonstra que o PS tem um comportamento de poder comprometido com os grandes interesses económicos, com a estrutura proprietária e com a sua concentração num grupo cada vez mais pequeno de grandes proprietários. Igualmente, demonstra que o compromisso fundamental do PS é para com o grande capital transnacional e para com a exploração do trabalho dos portugueses, aliado a uma constante entrega de sectores fundamentais a privados, em detrimento da qualidade dos serviços e dos direitos de quem os presta e de quem deles usufrui.»

«O passado demonstra igualmente que o PS é um partido que protagoniza, quando liberto para tal, uma política eminentemente de retrocesso social e de decadência económica.»

Di-lo o Miguel Tiago hoje no Manifesto74 e eu assino por baixo.

PS: Um Jogo Novo?
(Miguel Tiago in Manifesto74 2017/11/28)
A brilhante intervenção do Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares no encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2018 é a prova de que o Partido Socialista pode constituir-se como força de esquerda através da alteração da correlação de forças entre PS e PCP no quadro geral da Assembleia da República.

Agora que já tenho a vossa atenção, vejamos os 3 motivos principais por que é falsa a afirmação anterior:

1. O Passado

O passado demonstra claramente que o PS tem uma postura discursiva variável consoante o momento histórico, para preservar a política de direita e o favorecimento da predação do trabalho pelo capital através daquilo a que chamam a "economia social de mercado"(1). A utilização de figuras como Manuel Alegre, ou as alusões de Mário Soares ao "socialismo democrático" foram afinal de contas, como a História demonstra sem margem para grandes dúvidas, apenas as máscaras e camuflagens que o PS sempre utilizou para capitalizar dividendos junto do movimento progressista português, particularmente em fases em que a hegemonia permitia alcançar conquistas e avanços para o proletariado que o próprio PS se encarregou de travar e neutralizar, impondo a política da União Europeia e o capitalismo monopolista, provocando o afastamento de Abril e a aproximação a Novembro.