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2020/05/04

A Covid-19, o Trabalho e a Luta pelo Trabalho Com Direitos

Perante o brutal assalto do capital aos direitos do Trabalho, a central sindical portuguesa decidiu fazer do dia do trabalhador um dia de luta pelo trabalho digno e com direitos.

Acordou com a Direcção Geral de Saúde as normas de segurança sanitária, chamou 800 activistas sindicais, transportou-os aos grupos de 16 em autocarros de 60 lugares, com máscaras e dispensadores de gel desinfectante e, ordeira e organizadamente, os 800 activistas colocaram-se a 4-5 metros uns dos outros com a bandeira do seu sindicato a representar o trabalho que paga a crise. Em Lisboa, Porto e mais 16 capitais de distrito o trabalho esteve na rua graças à coragem dos seus activistas sindicais.

E sim, os activistas sindicais deslocaram-se dos conselhos limítrofes até à Alameda cumprindo as regras de distanciamento social e ao abrigo da lei que permite deslocações por motivos laborais, e de facto eles foram trabalhar em prol dos nosso direitos.

Cumpriram-se as regras de distanciamento social e mostrou-se ao país o crescente número de desempregados, a precariedade a justificar desemprego, os despedimentos abusivos e fora da lei, os recursos ao lay-off por empresas que distribuem lucros, as necessidades de quem já nem trabalho tem, a fome mais mal do que bem escondida,

É dever de cada um de nós reconhecer o valor de quem ali esteve, por nós, a fazer ver ao capital que não é por termos de ficar em casa, que nos vamos deixar roubar sem dar luta.

E ela vai ser necessária para reverter o big brother que se agigantou a reboque da pandemia.

Aqui ficam outras opiniões à revelia da ideologia dominante e dominada pelas aChegas ben-turristas.

Os indignados
(Anabela Fino, Avante!, 2020/05/07)

«É inaceitável.» «É uma pouca vergonha.» «Assim não!» A ruidosa indignação, revolta, fúria, ira, raiva de Rui Rio, logo secundada pela opinião publicada de uns quantos cães de guarda do establishment e replicada por quantos, no seu profundo reaccionarismo ou infinita ignorância não atinam em distinguir emergência sanitária de emergência totalitária, é digna de registo.


2019/06/27

Vitória da Luta Solidária

Chama-se Cristina Tavares e é uma Mulher com M muito grande(1). Foi injustamente despedida, reintegrada por ordem do tribunal, sujeita a tenebroso assédio laboral(2), novamente despedida(3), novamente reintegrada com uma indemnização de 11 000 euros, por acordo entre as partes, no dia em que se iniciaria o julgamento do processo com vista a nova reintegração(1).

Tudo isto caído do céu por obra e graça do espírito santo? Não! Uma segunda vitória conseguida com uma luta tenaz rodeada pela solidariedade das mulheres e dos homens que à dela juntaram a sua voz num coro de protesto solidário(4).

Para a história ficam dois apelidos. O Tavares da Cristina que passa a honrar quem o ostenta e o Couto dos fernandos corticeiros cujo opróbrio enche de vergonha quem o carrega.

No Lutar é que está o ganho.

#CristinaTavares #VivaCristinaTavares #AcçãoELuta #Soliedariedade #NoLutarÉQueEstáOGanho #

(1) «A corticeira Fernando Couto vai reintegrar a trabalhadora Cristina Tavares, alvo de alegado despedimento ilícito, indo ao encontro daquela que sempre foi a reivindicação da funcionária. Foram ultimados esta quarta-feira de manhã os pormenores de um acordo com vista à reintegração da operária, que vai regressar à empresa já no dia 1 de julho no mesmo "conteúdo funcional", sabe o JN. A trabalhadora vai ainda receber uma indemnização por danos morais no valor de 11 mil euros.»https://www.facebook.com/SolidariedadeComCristinaTavares
(2) «[...] Depois de ter «convidado os outros trabalhadores a não falar com ela», a empresa, sabendo que esta sofria de várias doenças profissionais (tendinites, hérnia discal e lombalgia), colocou-a a fazer trabalho pesado. [..] Foi isolada pela empresa dos demais colegas e que, até à presente data, está «a carregar e a descarregar os mesmos sacos com mais de 15/20 kg para a mesma palete», num ambiente ao sol que atinge «temperaturas muitas vezes superiores aos 40/45º graus (com contantes hemorragias nasais), (...) ao "arrepio" das recomendações» da medicina do trabalho da empresa. Além das «constantes provocações verbais»,[...] a trabalhadora está proibida de estacionar o seu automóvel dentro do parque destinado a todos os outros, como também de aceder à casa-de-banho dos trabalhadores, sendo obrigada a deslocar-se a uma que lhe foi «atribuída», sem o mínimo de privacidade e que tem de cobrir com um pano preto que trouxe de casa. (https://www.abrilabril.pt/trabalho/corticeira-fernando-couto-reprime-trabalhadora-reintegrada)
(3) «A trabalhadora Cristina Tavares, alvo de sistemática repressão patronal após ter sido reintegrada por ordem judicial, foi novamente despedida. Retaliação surge após multa de 31 mil euros da ACT.» (https://www.abrilabril.pt/trabalho/corticeira-fernando-couto-volta-despedir-cristina-tavares)
(4) «A marcha foi convocada em solidariedade com Cristina Tavares, funcionária que a Fernando Couto Cortiças despediu, no passado dia 10, na sequência do processo disciplinar que a empresa corticeira instaurou à trabalhadora, em Novembro do ano passado, por denegrir a imagem da empresa» (https://www.abrilabril.pt/trabalho/armenio-carlos-nao-foi-cristina-que-difamou-empresa)

2019/05/08

As Campanhas Negras contra a Fenprof

De uma cristalinidade absoluta: como atacar o inatacável? É simples. Reduz-se a complexa variedade do arco íris ao universo do preto e branco, esconde-se o branco atrás de uma parede preta e dirigem-se todos os mísseis ao agora negro alvo que ficou a ocupar todo o espaço visível. É esse processo de vigarização social que o José Gabriel nos descreve num post sobre o miserável ataque a que a FENPROF está sujeita há largos anos.

A FENPROF, o Mário e Tudo e Tudo ...
(José Gabriel, Facebook, 2019/05/06)

É curioso observar como as grandes, médias, pequenas e minúsculas ofensivas contra entidades complexas e dotadas de carácter forte - goste-se delas ou não - seguem sempre uma estratégia de redução sucessiva da identidade do seu alvo até que este possa ser percepcionado - por um estupidificante processo de redução - como simples e individualizado até ao mais precatado dos cidadãos.

Assim, em crises internacionais, um país passa a regime, o regime a governo, o governo a governante e este a alvo exclusivo, a uma espécie de epítome de todo o conjunto. Contra ele se concentram os ódios dos todos os mais ou menos imbecis e, se os seus compatriotas caírem na armadilha, o seu acrisolado - e muitas vezes acrítico - amor. Todos nos lembramos: Cuba que se transformou em Fidel, o Iraque que se transformou em Saddam, Líbia que se transformou em Gaddafi, a Venezuela em Maduro e por aí fora, que os exemplos são intermináveis e bem demonstrativos dos eficazes - se bem que pouco criativos - processos de acção psicológica e manipulação de massas.

2018/12/09

Noticias das Lutas em Portugal 2018/12/09

O Trabalho desapareceu dos noticiários. Nos jornais, há 20 anos, ainda havia uma secção de Trabalho, havia um corpo de jornalistas que cobriam as greves, as lutas, as negociações. Tudo isso era notícia.

Hoje, os "critérios editoriais" são outros. As administrações, dos jornais, legítimas representantes dos accionistas, dos jornais, decidiram que o Trabalho não existe.

Há por aí umas "famílias", essas famílias usufruem de uns rendimentos que aumentam (pouco) ou diminuem (muito) ao sabor das crises financeiras, mas trabalho, trabalhadores ... nada, não há, não interessa, não existe. De onde vêm esses rendimentos das famílias? Do Trabalho não é concerteza, isso já não existe.

E no entanto ele move-se, o trabalho. Concentrações, greves e manifestações dão expressão às exigências e ao protesto dos trabalhadores na Rodoviária do Tejo, na Fico Cables, na Geberit ou na Petrogal. Em força, saíram à rua os bombeiros profissionais e os trabalhadores das IPSS.

2018/09/16

Uma Conversa Com Uma Margarida

Tudo isto porque alguém que permanecerá anónima postou o seguinte comentário sobre as vigarices constantes do relatório da ocde.

«Acho incrível que com o estado da saúde em Portugal e a falta de dinheiro, os senhores professores se ponham a pedir aumentos de ordenados. O hospital de Portalegre está uma desgraça em todos os níveis só para dar um pequeno exemplo. Gastar o pouco que há em algo que beneficia poucos parece correcto?
E mais, o pessoal que trabalha no privado também sofreu com a crise e continua a sustentar os funcionários públicos (MUITOS professores) sem pedir muito e sem aumentos de ordenados.»

Cara Margarida permita-me contra argumentar alguns dos seus pressupostos:

1. A falta de dinheiro para o sns é provocada antes de mais:
A. Pelos exorbitantes juros da divida contraida para salvar bancos e que ronda em média 7 000 000 000 (sete mil milhões de euros) anuais, quase tanto quanto se gasta com o sns.
B. Com as parcerias público privadas que transferem anualmente 1 700 000 000 (mil e setecentos milhões) dos nossos impostos para bolsos privados.

2. Atualmente os professores não estão a lutar por aumentos de ordenados. Atualmente os professores estão a lutar para verem contabilizado o tempo de serviço que, tendo sido congelado em 2008, lhes permite progredir na carreira tal como está escrito na lei que define a carreira docente, acordada há mais de dez anos após intensa luta dos professores. Os custos totais dessa implementação são inferiores a 500 000 euros por ano. Feitas as contas, um ano de juros da divida pagaria a legal progressão de 150 000 professores durante mais de 14 anos, mas como uma grande percentagem está já a atingir a idade da reforma, podemos falar em um quarto de século ou mais.

3. Os trabalhadores do setor privado não sustentam os funcionários públicos. Os funcionários públicos, e todo o restante funcionamento do estado (sns, escolas, tribunais, exército,  etc) são sustentados com verbas do orçamento de estado provenientes dos impostos cobrados a todos nós irs, iva, ispp, ist etc etc (incluindo os funcionários públicos), cobrados ao capital (irc), juros de empréstimos, lucros de empresas públicas etc, etc, etc. Já as reformas são pagas com verbas dos descontos que os trabalhadores dos setores público, privado e cooperativo fazem ao longo da sua vida de trabalho para os seus subsistemas de pensões e reformas.

4. Se os trabalhadores que podem, hoje, lutar por melhores condições (mais salário, menos horas de trabalho, mais saúde pública, melhor educação) não o fizessem, porque havia outros mais necessitados e que não podem lutar, ainda hoje éramos todos escravos. Quem pode lutar, hoje, por melhores condições de vida, tem a obrigação de o fazer, por sí e pelos que não podem fazê-lo. Dessa forma estão a criar condições para que outros possam usar o exemplo e lutar pelos mesmos ou melhores direitos. É por isso que eu sou solidário, sempre, com todas as lutas e greves de todos os trabalhadores, porque o facto de eles, hoje, abdicarem do salário que lhes faz falta ao fazerem greve pelos direitos deles, estão ao mesmo tempo a lutar pelos meus direitos e a facilitar a minha luta, hoje ou amanhã  ;-)

Cara Margarida, ao contrário do que os media corporativos a levam a acreditar, são centenas de milhar os trabalhadores de empresas privadas que por esse país fora lutam por melhores condições de vida: contratos coletivos, maiores ordenados, menos horas de trabalho.

Deixo-lhe aqui meia dúzia de exemplos de lutas que as têvês e os jornaleiros silenciam:

Nos super e hipermercados exigem aumentos salariais

No grupo Barraqueiro conseguiram manter um bom acordo de empresa

A CGTP exige um aumento de 4% para   t o d o s   os trabalhadores
 
Na misericórdia de Murça lutam pelo pagamento de salários em atraso

Como vê Margarida, por esse país fora são muitos a lutar por melhores condições de trabalho ;-)

2018/09/12

OCDE: Um Relatório Duas Mentiras

O canhão do neoliberalismo já nos habituou às constantes vigarices, mas desta vez bateu recordes ao conseguir mentir duas vezes num mesmo relatório.

Deste último relatório da OCDE têm sido destacadas duas mentiras que os sindicatos desmentem com números: 1) os professores portugueses ganhariam mais que os outros trabalhadores do país com a mesma qualificação; 2) os professores portugueses trabalhariam menos que os seus colegas dos países da OCDE.

- Os salários dos professores portugueses não são os que o relatório refere!

- Se um docente em início de carreira ganhasse, anualmente, 28.349 euros teria um salário mensal de 2.024. É mentira, o seu salário mensal bruto é de 1.530 euros, auferindo, por ano, 21.420 euros. Uma diferença de 6.929 euros!

- Se um docente com 15 anos de carreira ganhasse, anualmente, 36.663 euros teria um salário mensal de 2.618. É mentira, se o seu tempo de serviço fosse contado integralmente estaria no 4.º escalão e teria um salário mensal bruto de 1.982 euros. Mas como o governo insiste em não contar o tempo de serviço perdido pelos professores este docente está no 1.º escalão e aufere um salário mensal bruto é de 1.530 euros, logo, por ano, 21.420 euros. Uma diferença de 15.243 euros!

- Se um docente no topo da carreira ganhasse, anualmente, 56.401 euros teria um salário mensal de 4.028. É mentira, o seu salário mensal bruto é de 3.364 euros, auferindo, por ano, 47.096 euros. Uma diferença de 9.305 euros!

- Os horários de trabalho dos docentes não são os que o relatório refere!

- Os professores portugueses trabalhariam por ano, se o seu horário fosse apenas aquele que se encontra na lei (35 horas semanais), 1.190 horas e não 920 horas. Como as normas legais de organização do horário são desrespeitadas, na verdade, os professores em Portugal trabalham, anualmente, mais de 1.500 horas (mais de 46 horas semanais)! O que o relatório da OCDE parece fazer é comparar o incomparável: a componente lectiva dos docentes portugueses com o horário completo dos professores dos outros países.

É esta a #fakenewsfactory que os media corporativos aproveitam para malhar enquanto o ferro está quente. Vejamos o desmentido do sindicato dos professores.

2018/05/10

Maio'68 - Realidade á Revelia dos Mitos

Maio de 68: «Tous ensemble, dix ans, ça suffit!»
(António Abreu in AbrilAbril, 2018/05/07)

Ao Maio de 68, a todos os acontecimentos desse ano em todo o mundo, ninguém ficou indiferente. Gostasse ou não deles. Passar do sonho e da utopia à realidade deu força a outros movimentos, mesmo os da intimidade, dos costumes, da igualdade de sexos e da «revolução sexual», que não ficando concluídos, contribuíram para novos comportamentos, novas ideias, para o carácter do ensino e a atitude dos professores, para a confiança na força da contestação do que parecia imutável e da sua capacidade de transformar.

Mas os media dominantes também criaram mitos, uma interpretação própria das causas e consequências, valorizaram aspectos marginais, desprezando o essencial do que se passou.

2018/03/10

O Problema São os Custos ... do Capital!

Segundo o INE entre 2010 e 2015, a parte dos salários no PIB diminuiu de 36,8 por cento para 34,1 por cento, enquanto a parte dos rendimentos do capital subiu de 41,3 para 43 por cento. O problema das empresas não são os salários elevados, o problema das empresas são os dividendos excessivos que pagam aos accionistas. @Refer&ncia

Sindicatos denunciam «roubo» dos salários»
(Avante!, 2018/03/08)

A Confederação Europeia de Sindicatos alerta para a perda de peso dos salários na riqueza dos países da UE e apela ao aumento dos rendimentos do trabalho.

Num comunicado divulgado dia 27, a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) considera que é chegado o momento de inverter a contínua desvalorização do trabalho, cujo peso no Produto Interno Bruto (PIB) está em declínio desde meados dos anos 70.

2018/01/23

No lutar é que está o ganho

Os trabalhadores da Panpor, em greve parcial de 8 a 20 de Janeiro, conseguiram ver reconhecidas as suas reivindicações pela administração, nomeadamente os aumentos salariais e a questão da meia hora de refeição imposta pela empresa, a qual, afirmam os trabalhadores, «não é verdadeiramente tempo de refeição, mas sim tempo de trabalho». Em declarações ao AbrilAbril, Rui Matias, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB/CGTP-IN), reiterou que os «objectivos [da greve] foram plenamente conseguidos». ;-)

2017/09/08

Auto-Europa: no lutar é que está o ganho

Tiveram noticias da reunião da Comissão Sindical do SITE SUL com a administração da Auto Europa?

Não? De certeza? Não viram nada?

Queres ver que os caneiros e os pasquins que andaram atrás do choradinho deixaram passar a reunião em que a administração da ae ia anunciar a tão, por eles, desejada e apregoada deslocalização da fábrica para o kuala-lompur?

Ah, não, afinal sempre se reuniram com o sindicato e parece que ainda não será desta que põem os robots no Gana.

Segundo o único jornal com jornalistas ainda existente, o abrilabril, a «administração [da auto europa] reconheceu que o modelo de horário apresentado continha aspectos negativos para a vida dos trabalhadores, do ponto de vista social, familiar, económico, etc.», mostrando-se «disponível para encontrar outra solução, [...] tendo ficado acordado a realização de uma nova reunião nos próximos dias, com data a agendar.»

Parece que o comunicado do sindicato afeto à CGTP, a quem o tó birrento ainda não conseguiu partir a espinha, também informa que, no passado dia 6, o SITE SUL se reuniu com responsáveis do IG Metall, Sindicato Industrial dos Metarlurgicos, da Alemanha, que se mostraram «solidários e disponíveis para estar ao lado dos trabalhadores da Volkswagen Autoeuropa».

Viram alguma coisa nas sincas e nos correios cheios de manha? Não? É pra saberem a qualidade da livre e plural informação da classe dominante que grassa nas nossas benditas democrataduras burguesas ;-)

2017/08/30

O Principe Herdeiro

Pediram-me para ir ouvir o Chora. Comecei a ouvi-lo e percebi que o patronato tem o problema resolvido. O Carlos "Caranguejola" já se pode reformar. A UGT já tem herdeiro para o trono.