CRYPTO CIA, A ESPIONAGEM COMO GUERRA GLOBAL
(Lourdes Hubermann, Berna; Exclusivo O Lado Oculto, 2020/02/14)
O escândalo explodiu na “neutral” Suíça. Uma empresa com sede no país, denominada Crypto, dedicou-se a produzir e exportar, desde os anos setenta do século passado, aparelhagens manipuladas para descodificar comunicações secretas em mais de cem países. Embora actuasse como uma outra qualquer sociedade, neste caso registada no Liechtenstein, Crypto era propriedade da norte-americana CIA e dos serviços secretos da Alemanha Federal (BND). “É o golpe de espionagem do século”, considera o Washington Post.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2020/02/15
2019/11/03
Para Compreender o Conflito de Faz de Conta
(Nazanín Armanian, ODiário.info, 2019/11/01)
1. Quem semeia ventos colhe tempestades, insinuou o embaixador russo na ONU, Vasili Nebenzia, sobre a dramática situação dos curdos após o ataque militar da Turquia de 9 de Outubro no norte da Síria: “Nós incentivámos os curdos a terem um diálogo directo com o Governo sírio, mas eles preferiram outros protectores e agora podem ver o que sucede”. Depois, na votação do Conselho de Segurança, recusou-se a condenar a agressão militar ilegal turca contra a Síria “soberana” e só pediu ao agressor “máxima contenção”. Por outro lado, Donald Trump, para se defender dos que o chamam “traidor dos curdos”, disse que esses “não são anjos” e que alguns líderes do PKK são piores que o Daesh e deveria ser-lhes dado tempo para lutarem entre si para depois ir separá-los, deixando uma porta aberta para reocupar a Síria. Traidor? Não foi uma equipa da CIA e a Mossad quem capturou no Quénia o líder curdo Abdullah Öcalan e o entregou à ditadura turca em 1999?
2019/04/13
O Petróleo, os eua e as guerras dos eua pelo petróleo
«O império move-se a petróleo e a gás natural, de preferência liquefeito.» Quem o afirma é José Goulão num artigo d'O Lado Oculto. Aí ficamos a conhecer a «elaborada política energética» militarista e militarizada dos EUA, velha de décadas, afinada pelo Obama e vastamente alargada pelo actual trumpismo.
Depois de uma década de investimento bilionário na exploração de gás e petróleo de xisto, os EUA tornaram-se nos maiores produtores mundiais de hidrocarbonetos. Mas os seus hidrocarbonetos, obtidos por "fracking" são muito mais caros ( e poluentes) do que os obtidos com tecnologias tradicionais.
Daí que só os consigam "vender" inflacionando muito os preços dos mercados mundiais. Daí que a administração trumpista tenha orientado a estratégia petrolífera para o controlo dos fluxos e para a imposição de um balanço harmónico entre os mercados interno e internacional.
Esta estratégia petrolífera implica abrir espaço para a produção de hidrocarbonetos de xisto “made in America”, nem que seja “secando” algumas das maiores fontes, controlando a produção de outras, travando projectos de distribuição prometedores para mercados concorrenciais, como o nord-stream 2, e manipulando os preços em conjunto com as petroditaduras árabes.
«Hoje não há reserva de gás ou petróleo que não esteja cadastrada para cair sob alçada norte-americana – dos Montes Golã ao Iémen, do Líbano à Venezuela, da Síria à Líbia e às costas do Brasil; e não há movimento “diplomático” junto da União Europeia, de grandes e médias potências mundiais que não implique exigências em torno dos fluxos planetários de hidrocarbonetos.»
Como se "secam" as principais fontes de hidrocarbonetos que os EUA não consigam manipular? Os métodos são diversificados e vão da imposição unilateral de sanções, como ao Irão, ás guerras, como as do Iraque, da Síria ou do Iémene, passando por "democratações" forçadas que podem tomar a forma de revoluções primaveris, como as árabes, alaranjadas, como a ucraniana, ou "humanitárias" como a venezuelana.
Mas nada melhor do que ler o artigo completo. Vale a pena e eu arranjei-lhe aqui lugar para futura refer&ncia.
O Império Move-se a Petróleo
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/04/10)
Sempre que os Estados Unidos da América desencadeiam uma guerra há um exercício prático que pode fazer-se para identificar motivações, prever desenvolvimentos e avaliar consequências: seguir o rasto do petróleo.
Depois de uma década de investimento bilionário na exploração de gás e petróleo de xisto, os EUA tornaram-se nos maiores produtores mundiais de hidrocarbonetos. Mas os seus hidrocarbonetos, obtidos por "fracking" são muito mais caros ( e poluentes) do que os obtidos com tecnologias tradicionais.
Daí que só os consigam "vender" inflacionando muito os preços dos mercados mundiais. Daí que a administração trumpista tenha orientado a estratégia petrolífera para o controlo dos fluxos e para a imposição de um balanço harmónico entre os mercados interno e internacional.
Esta estratégia petrolífera implica abrir espaço para a produção de hidrocarbonetos de xisto “made in America”, nem que seja “secando” algumas das maiores fontes, controlando a produção de outras, travando projectos de distribuição prometedores para mercados concorrenciais, como o nord-stream 2, e manipulando os preços em conjunto com as petroditaduras árabes.
«Hoje não há reserva de gás ou petróleo que não esteja cadastrada para cair sob alçada norte-americana – dos Montes Golã ao Iémen, do Líbano à Venezuela, da Síria à Líbia e às costas do Brasil; e não há movimento “diplomático” junto da União Europeia, de grandes e médias potências mundiais que não implique exigências em torno dos fluxos planetários de hidrocarbonetos.»
Como se "secam" as principais fontes de hidrocarbonetos que os EUA não consigam manipular? Os métodos são diversificados e vão da imposição unilateral de sanções, como ao Irão, ás guerras, como as do Iraque, da Síria ou do Iémene, passando por "democratações" forçadas que podem tomar a forma de revoluções primaveris, como as árabes, alaranjadas, como a ucraniana, ou "humanitárias" como a venezuelana.
Mas nada melhor do que ler o artigo completo. Vale a pena e eu arranjei-lhe aqui lugar para futura refer&ncia.
O Império Move-se a Petróleo
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/04/10)
Sempre que os Estados Unidos da América desencadeiam uma guerra há um exercício prático que pode fazer-se para identificar motivações, prever desenvolvimentos e avaliar consequências: seguir o rasto do petróleo.
2019/02/08
Quem é o pró-cônsul Guaidó?
Se não existisse tinha de ser inventado. O Lado oculto tornou-se uma ferramenta informativa essencial para quem pretenda saber como vai o mundo. Eis de onde vem o pró-consul nomeado pelo império e aceite por meia europa. @Refer&ncia
Para Saber Tudo Sobre o Golpista Juan Guaidó
(Max Blumenthal* e Dan Cohen**, The Grayzone Project/O Lado Oculto, 2017/02/05)
Antes do fatídico dia 22 de Janeiro, menos de um em cada cinco venezuelanos tinha ouvido falar de Juan Guaidó. Há apenas alguns meses, este homem com 35 anos era um personagem obscuro de um grupo de extrema-direita politicamente marginal e associado a tenebrosos actos de violência nas ruas. Mesmo no seu próprio partido, Guaidó não passara de uma figura de nível médio na Assembleia Nacional dominada pela oposição e que agora age como um órgão que despreza a Constituição da Venezuela.
Porém, após um único telefonema do vice-presidente dos Estados Unidos da América, Michael Pence, Guaidó proclamou-se presidente da Venezuela. Ungido em Washington como dirigente máximo do seu país, um personagem político anteriormente desconhecido foi colocado nos palcos internacionais como chefe de uma nação que possui as maiores reservas petrolíferas do mundo.
Para Saber Tudo Sobre o Golpista Juan Guaidó
(Max Blumenthal* e Dan Cohen**, The Grayzone Project/O Lado Oculto, 2017/02/05)
Antes do fatídico dia 22 de Janeiro, menos de um em cada cinco venezuelanos tinha ouvido falar de Juan Guaidó. Há apenas alguns meses, este homem com 35 anos era um personagem obscuro de um grupo de extrema-direita politicamente marginal e associado a tenebrosos actos de violência nas ruas. Mesmo no seu próprio partido, Guaidó não passara de uma figura de nível médio na Assembleia Nacional dominada pela oposição e que agora age como um órgão que despreza a Constituição da Venezuela.
Porém, após um único telefonema do vice-presidente dos Estados Unidos da América, Michael Pence, Guaidó proclamou-se presidente da Venezuela. Ungido em Washington como dirigente máximo do seu país, um personagem político anteriormente desconhecido foi colocado nos palcos internacionais como chefe de uma nação que possui as maiores reservas petrolíferas do mundo.
2019/02/07
Ajuda Humanitária à Venezuela Apreendida nas Fronteiras
O regime português de Costa tentou infiltrar paramilitares armados na Venezuela. Em resposta as forças da ordem venezuelanas limitaram-se a devolver ao remetente as armas e os paramilitares. Nenhum paramilitar ao serviço do palácio de São Bento foi preso por tentativa de ingerência militar num país soberano. Foi assim que a generalidade dos jornais nacionais noticiaram a forma como o governo da República Bolivariana da Venezuela impediu a tentativa de infiltração de paramilitares do regime de Costa. Não foi? Não foi assim? Não noticiaram? Pois, foi isso, a maioria esqueceu-se e o outro acusou os malditos venezuelanos de não deixarem entrar estrangeiros armado no seu território. Malandros!
A policia venezuelana apreendeu armamento enviado pelo regime de Trump destinado a terroristas infiltrados na Venezuela. Foi este o teor da abertura da generalidade dos telejornais de ontem, onde se fazia referência ao facto de Trump, nomeado presidente dos EUA por um colégio eleitoral, resultante de uma votação marcada por acusações de fraude e ingerência estrangeira, ter obtido apenas 46% de votos numa ida ás urnas com elevadíssima abstenção e com menos 5% do que a candidata da oposição democrática. Não? Não foi assim? Não disseram nada sobre as armas apreendidas? Só mencionaram o bloqueio da ponte por onde o regime de Trump quer infiltrar ajuda-militária na Venezuela? Malandros!
A policia venezuelana apreendeu armamento enviado pelo regime de Trump destinado a terroristas infiltrados na Venezuela. Foi este o teor da abertura da generalidade dos telejornais de ontem, onde se fazia referência ao facto de Trump, nomeado presidente dos EUA por um colégio eleitoral, resultante de uma votação marcada por acusações de fraude e ingerência estrangeira, ter obtido apenas 46% de votos numa ida ás urnas com elevadíssima abstenção e com menos 5% do que a candidata da oposição democrática. Não? Não foi assim? Não disseram nada sobre as armas apreendidas? Só mencionaram o bloqueio da ponte por onde o regime de Trump quer infiltrar ajuda-militária na Venezuela? Malandros!
2019/02/01
Elliot Abrams: Um Tenebroso Democratador
O Lado Oculto continua a ser uma fonte de preciosa informação. É graças a ele que ficamos a saber quem é o democratador que os governos da UE e o silva os negócios estrangeiros aceitam como cão de fila encarregue de gerir o pró-consul estado-unidense para a Venezuela. @Refer&ncia
Abrams: Restabelecer democracias é com ele
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/01/29)
Elliot Abrams, o enviado de Donald Trump para a Venezuela com a missão de “assessorar” o “presidente interino”, Juan Guaidó, no golpe de Estado comandado de Washington, é dono de um dos currículos mais sinistros e sangrentos das intervenções norte-americanas no estrangeiro, principalmente na América Latina. A sua escolha é um verdadeiro livro aberto sobre as intenções reais dos Estados Unidos neste processo e que deveria ser de leitura obrigatória para todos os governos que caminham ao lado de Trump na operação.
Abrams: Restabelecer democracias é com ele
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/01/29)
Elliot Abrams, o enviado de Donald Trump para a Venezuela com a missão de “assessorar” o “presidente interino”, Juan Guaidó, no golpe de Estado comandado de Washington, é dono de um dos currículos mais sinistros e sangrentos das intervenções norte-americanas no estrangeiro, principalmente na América Latina. A sua escolha é um verdadeiro livro aberto sobre as intenções reais dos Estados Unidos neste processo e que deveria ser de leitura obrigatória para todos os governos que caminham ao lado de Trump na operação.
2019/01/11
As Policias do Capital
Polícias eleitorais ou as duas faces da mesma moeda
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/01/10)
As fake news e as novelas das supostas ingerências externas em actos eleitorais são o pretexto para a criação de corpos transnacionais de polícia eleitoral e o reforço do neoliberalismo como fascismo social.
A par da convergência dos populismos e neofascismos para as muitas campanhas eleitorais que aí vêm no plano internacional, está também em campo uma variante aglutinadora que contribui para replicar, mais coisa menos coisa, as eleições presidenciais norte-americanas de 2016. Incluindo aquilo a que o mainstream parece reduzir a política de hoje: as fake news e as novelas das supostas ingerências externas em actos eleitorais. Tudo a funcionar como nevoeiro para disfarçar o grande objectivo em jogo: reforçar o neoliberalismo como fascismo social – com mais ou menos fascismo político.
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/01/10)
As fake news e as novelas das supostas ingerências externas em actos eleitorais são o pretexto para a criação de corpos transnacionais de polícia eleitoral e o reforço do neoliberalismo como fascismo social.
A par da convergência dos populismos e neofascismos para as muitas campanhas eleitorais que aí vêm no plano internacional, está também em campo uma variante aglutinadora que contribui para replicar, mais coisa menos coisa, as eleições presidenciais norte-americanas de 2016. Incluindo aquilo a que o mainstream parece reduzir a política de hoje: as fake news e as novelas das supostas ingerências externas em actos eleitorais. Tudo a funcionar como nevoeiro para disfarçar o grande objectivo em jogo: reforçar o neoliberalismo como fascismo social – com mais ou menos fascismo político.
2019/01/08
A Agressão Imperialista em Curso
Confirmado: os EUA reconhecem que as sanções visam o colapso da Venezuela
(Missão Verdade in ODiario.info, 2018/02/09)
O Estado profundo no confessionário
[...] O chefe da CIA, Mike Pompeo, confessou num fórum do think-tank neoconservador American Enterprises Institute que o aparelho de informações que dirige trabalhou lado a lado com Trump as componentes operacionais das sanções contra a Venezuela.
Os media internacionais que registaram a declaração extraíram dela a parte mais rentável para as suas conveniências, encobrindo os detalhes que durante quase uma hora Pompeo expôs sobre o trajecto que deu lugar à institucionalização de sanções financeiras mediante uma Ordem Executiva (13692) e várias suspensões de reconhecimento por parte da OFAC/Departamento do Tesouro a mais de 30 funcionários de alto nível do Estado venezuelano.
(Missão Verdade in ODiario.info, 2018/02/09)
O Estado profundo no confessionário
[...] O chefe da CIA, Mike Pompeo, confessou num fórum do think-tank neoconservador American Enterprises Institute que o aparelho de informações que dirige trabalhou lado a lado com Trump as componentes operacionais das sanções contra a Venezuela.
Os media internacionais que registaram a declaração extraíram dela a parte mais rentável para as suas conveniências, encobrindo os detalhes que durante quase uma hora Pompeo expôs sobre o trajecto que deu lugar à institucionalização de sanções financeiras mediante uma Ordem Executiva (13692) e várias suspensões de reconhecimento por parte da OFAC/Departamento do Tesouro a mais de 30 funcionários de alto nível do Estado venezuelano.
2018/12/22
A Nicarágua e a Nicarágua Segundo o Schindler do Esquerda.net
Cada vez que vou ao Esquerda.net procurar noticias do mundo, fico com estranha impressão de que andam por ali as mãozinhas democratadoras das fundações do Soros. Desta vez são uns escritos de um Schindler, sobre a Nicarágua. Passei os olhos por dois, ambos se fartam de bater no actual presidente e, por tabela, bem explicita, na frente sandinista toda. Vamos por partes.
Independentemente de não ser especial partidário do governo nicaraguense, e de não poder pactuar com assaltos policiais, o escrito do Schindler suscita algumas perguntas e requer a contraposição de alguns factos relatados por outras fontes.
Vamos primeiro às perguntas e depois a umas quantas ligações para outras "leituras" dos mesmos e de outros factos.
1. Além da (aparentemente) mui digna dupla CENIDH/Vilma Nuñez, como caracteriza o Schindler @s restantes ong's e ocs's "assaltad@s" pela polícia?
2. Como são financiad@s essas ong's e esses ocs's (follow the money?)
3. Afinal @s "assaltad@s" ong's e ocs's estão ou não implicad@s nas violências de Abril/Julho de 2018?
4. Os mortos que o Schindler refere, por puro acaso, decorreram durante a onda de violência que teve lugar em Abril/Julho de 2018?
5. Os pacíficos "estudantes universitários" que o Schindler refere não são, por acaso, os mesmos jovens que se manifestam na foto aqui ao lado com um violinista igual ao da Venezuela, pois não?
6. Como enquadra o Schindler a "resposta terrorista" do governo no quadro do processo político nicaraguense, nomeadamente da experiência com "os contra" em finais da década de 80 .
7. Em que é que ficaram as acusações de pedofilia, ou isso foi só mais um prego de fake-news ao estilo se-passar-passou das democratadoras fundações do George Soros? Assim do mesmo calibre que as "acusações" que mantêm o Assange preso, na embaixada do Equador em Londres, vai para uma meia dúzia de anos?
Quanto à informação que contraria as teses mainstream dos media corporativos, veiculadas pelo Schindler, onde lhe dão tribuna, ficam aqui umas quantas, todas de fonte credível e verificada, independente dos media corporativos e das fundações do George Soros.
Parlamentares europeus e latino-americanos condenam ofensiva imperialista (AbrilAbril, 2018/09/20)
Nicaraguenses regressam à «normalidade», mas continuam a exigir justiça (AbrilAbril, 2018/08/28)
Registadas 269 mortes durante a onda de violência golpista na Nicarágua (AbrilAbril, 2018/10/19)
Marcha pela Paz e pela Justiça encheu as ruas de Manágua (AbrilAbril 2018/08/05)
Reconstrução da Nicarágua avança (AbrilAbril 2018/08/01)
O Golpe de Estado em Curso na Nicarágua (Refer&ncia 2018/07/24)
Solidariedade com a Revolução Sandinista foi vincada no Chile (AbrilAbril, 2018/07/23)
No meio da violência, diálogo é retomado na Nicarágua (AbrilAbril, 2018/06/15)
Acções de terrorismo aumentam na Nicarágua (AbrilAbril, 2018/06/10)
A trama do golpe: os milhões da NED e «estudantes» a pedir apoio em Washington (AbrilAbril, 2018/06/27)
Onda de violência na Nicarágua, apesar dos apelos do governo ao diálogo (AbrilAbril, 2018/06/06)
Comissão mista apela ao fim da violência da Nicarágua (AbrilAbril 2018/05/29)
Ortega denuncia violência e exorta nicaraguenses a construir a paz (AbrilAbril 2018/05/17)
Parlamento da Nicarágua nomeia comissão da verdade (AbrilAbril 2018/05/07)
Nicaraguenses insistem na defesa da paz (AbrilAbril, 2018/05/03)
População organiza-se contra a violência na Nicarágua (AbrilAbril, 2018/04/23)
E não, não forneço o link para o escrito do Schindler. Quem quiser que o procure, afinal, daquilo há aos pontapés, espalhado pela desinformação corporativa.
Independentemente de não ser especial partidário do governo nicaraguense, e de não poder pactuar com assaltos policiais, o escrito do Schindler suscita algumas perguntas e requer a contraposição de alguns factos relatados por outras fontes.
Vamos primeiro às perguntas e depois a umas quantas ligações para outras "leituras" dos mesmos e de outros factos.
1. Além da (aparentemente) mui digna dupla CENIDH/Vilma Nuñez, como caracteriza o Schindler @s restantes ong's e ocs's "assaltad@s" pela polícia?
2. Como são financiad@s essas ong's e esses ocs's (follow the money?)
3. Afinal @s "assaltad@s" ong's e ocs's estão ou não implicad@s nas violências de Abril/Julho de 2018?
4. Os mortos que o Schindler refere, por puro acaso, decorreram durante a onda de violência que teve lugar em Abril/Julho de 2018?
5. Os pacíficos "estudantes universitários" que o Schindler refere não são, por acaso, os mesmos jovens que se manifestam na foto aqui ao lado com um violinista igual ao da Venezuela, pois não?
6. Como enquadra o Schindler a "resposta terrorista" do governo no quadro do processo político nicaraguense, nomeadamente da experiência com "os contra" em finais da década de 80 .
7. Em que é que ficaram as acusações de pedofilia, ou isso foi só mais um prego de fake-news ao estilo se-passar-passou das democratadoras fundações do George Soros? Assim do mesmo calibre que as "acusações" que mantêm o Assange preso, na embaixada do Equador em Londres, vai para uma meia dúzia de anos?
Quanto à informação que contraria as teses mainstream dos media corporativos, veiculadas pelo Schindler, onde lhe dão tribuna, ficam aqui umas quantas, todas de fonte credível e verificada, independente dos media corporativos e das fundações do George Soros.
Parlamentares europeus e latino-americanos condenam ofensiva imperialista (AbrilAbril, 2018/09/20)
Nicaraguenses regressam à «normalidade», mas continuam a exigir justiça (AbrilAbril, 2018/08/28)
Registadas 269 mortes durante a onda de violência golpista na Nicarágua (AbrilAbril, 2018/10/19)
Marcha pela Paz e pela Justiça encheu as ruas de Manágua (AbrilAbril 2018/08/05)
Reconstrução da Nicarágua avança (AbrilAbril 2018/08/01)
O Golpe de Estado em Curso na Nicarágua (Refer&ncia 2018/07/24)
Solidariedade com a Revolução Sandinista foi vincada no Chile (AbrilAbril, 2018/07/23)
No meio da violência, diálogo é retomado na Nicarágua (AbrilAbril, 2018/06/15)
Acções de terrorismo aumentam na Nicarágua (AbrilAbril, 2018/06/10)
A trama do golpe: os milhões da NED e «estudantes» a pedir apoio em Washington (AbrilAbril, 2018/06/27)
Onda de violência na Nicarágua, apesar dos apelos do governo ao diálogo (AbrilAbril, 2018/06/06)
Comissão mista apela ao fim da violência da Nicarágua (AbrilAbril 2018/05/29)
Ortega denuncia violência e exorta nicaraguenses a construir a paz (AbrilAbril 2018/05/17)
Parlamento da Nicarágua nomeia comissão da verdade (AbrilAbril 2018/05/07)
Nicaraguenses insistem na defesa da paz (AbrilAbril, 2018/05/03)
População organiza-se contra a violência na Nicarágua (AbrilAbril, 2018/04/23)
E não, não forneço o link para o escrito do Schindler. Quem quiser que o procure, afinal, daquilo há aos pontapés, espalhado pela desinformação corporativa.
2018/10/25
Direita Assassina na Nicarágua
Registadas 269 mortes durante a onda de violência golpista na Nicarágua
(AbrilAbril, 2018/10/19)
Num relatório divulgado esta quarta-feira, a Comissão da Verdade informa que a maioria das vítimas morreu na sequência de acções criminosas realizadas nos cortes de estradas.
A comissão mista, integrada por três elementos do governo e três da oposição, fez um apelo ao fim imediato da violência na Nicarágua.
A Comissão da Verdade, Justiça e Paz foi nomeada pela Assembleia Nacional da Nicarágua a 6 de Maio último, tendo como propósito esclarecer os factos ocorridos durante a onda de violência golpista, iniciada a 18 de Abril. Na quarta-feira, apresentou ao parlamento um relatório com dados preliminares, no qual se precisa as circunstâncias em que as mortes se deram e quais os danos causados entre Abril e Julho.
(AbrilAbril, 2018/10/19)
Num relatório divulgado esta quarta-feira, a Comissão da Verdade informa que a maioria das vítimas morreu na sequência de acções criminosas realizadas nos cortes de estradas.
A comissão mista, integrada por três elementos do governo e três da oposição, fez um apelo ao fim imediato da violência na Nicarágua.
A Comissão da Verdade, Justiça e Paz foi nomeada pela Assembleia Nacional da Nicarágua a 6 de Maio último, tendo como propósito esclarecer os factos ocorridos durante a onda de violência golpista, iniciada a 18 de Abril. Na quarta-feira, apresentou ao parlamento um relatório com dados preliminares, no qual se precisa as circunstâncias em que as mortes se deram e quais os danos causados entre Abril e Julho.
2018/10/15
Quem Paga a Contra Informação CIÁticA
Quando no Brasil o fascismo está prestes a chegar ao poder, e toda a democracia mundial, com especial relevância para a lusófona, deveria estar a trabalhar para barrar o caminho ao candidato fascista, recebi no messenger um link para uma noticia sobre as traficâncias do xenófobo governo de extrema-direita italiano.
O tom da "análise", mais preocupado em justificar e explicar défices excessivos do que em desmontar o carácter classista burguês da extrema-direita italiana, já diz muito sobre "quem" provavelmente está por trás do site, mas dois pontos do escrito esclarecem qualquer dúvida sobre a desonestidade intelectual de quem o escreveu e os profundos conhecimentos do "escritor" em contra-informação e aproveitamento das narrativas fake.
Diz-me quem criticas dir-te-ei o fascista que és:
1. Equiparar o palhaço do 5 estrelas italiano com o podemos espanhol é desonesto, e a forma encoberta e passageira como a "coisa" é feita, diz muito sobre os especialistas em propaganda que possam estar por trás deste escrito.
Reescrever a História
2. Afirmar, mais uma vez ao correr da pena, como se fosse uma verdade que nem carece de prova, que o PCI, que de facto integrou os governos de coligação anti-fascista entre 1944 e 47, reconstruiu com a democracia cristã o estado burguês italiano, quando da presença dele, nos governos pós-guerra, a wikipédia nem tem conhecimento, é de uma desonestidade tal que só se pode atribuir aos métodos de reescrita da história que cavalgando as narrativas fake, pretendem perpetuá-las.
Mesmo correndo o risco de lhe dar um protagonismo que nem merece, não posso deixar verificar aqui que o comunicado do POUS cheira a CIA que tresanda.
O tom da "análise", mais preocupado em justificar e explicar défices excessivos do que em desmontar o carácter classista burguês da extrema-direita italiana, já diz muito sobre "quem" provavelmente está por trás do site, mas dois pontos do escrito esclarecem qualquer dúvida sobre a desonestidade intelectual de quem o escreveu e os profundos conhecimentos do "escritor" em contra-informação e aproveitamento das narrativas fake.
Diz-me quem criticas dir-te-ei o fascista que és:
1. Equiparar o palhaço do 5 estrelas italiano com o podemos espanhol é desonesto, e a forma encoberta e passageira como a "coisa" é feita, diz muito sobre os especialistas em propaganda que possam estar por trás deste escrito.
Reescrever a História
2. Afirmar, mais uma vez ao correr da pena, como se fosse uma verdade que nem carece de prova, que o PCI, que de facto integrou os governos de coligação anti-fascista entre 1944 e 47, reconstruiu com a democracia cristã o estado burguês italiano, quando da presença dele, nos governos pós-guerra, a wikipédia nem tem conhecimento, é de uma desonestidade tal que só se pode atribuir aos métodos de reescrita da história que cavalgando as narrativas fake, pretendem perpetuá-las.
Mesmo correndo o risco de lhe dar um protagonismo que nem merece, não posso deixar verificar aqui que o comunicado do POUS cheira a CIA que tresanda.
2018/07/30
A Batalha Onde Nasceu Angola
A Batalha de Quifangondo
(Martinho Junior, Luanda, 2009/11/13)
A batalha de Quifangondo foi um das mais decisivas para a derrota da “operação de trespasse” de Angola, da bandeira de Portugal, para uma bandeira representativa das ingerências neo coloniais em África.
A partir da Conferência de Alvor, a 15 de Janeiro de 1975, a abdicação de Portugal abrindo espaço à “arquitectura” de Henry Kissinger, tinha de contar com um tempo curto, uma espécie de “contra relógio”, visando impedir a independência angolana e colocar em Luanda um regime dócil e de suas próprias conveniências, o que seria vital tanto para a sobrevivência do regime de Mobutu, quanto para a sobrevivência do regime do “apartheid” na África do Sul. (1)
De facto era imperioso para a “arquitectura” de Henry Kissinger evitar que com o MPLA se tornasse possível surgir em Angola alguém que assumisse que “na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul estivesse a continuação da nossa luta”, a continuação da luta contra o colonialismo português, num processo que correspondesse à descolonização total do continente africano. (2)
(Martinho Junior, Luanda, 2009/11/13)
A batalha de Quifangondo foi um das mais decisivas para a derrota da “operação de trespasse” de Angola, da bandeira de Portugal, para uma bandeira representativa das ingerências neo coloniais em África.
A partir da Conferência de Alvor, a 15 de Janeiro de 1975, a abdicação de Portugal abrindo espaço à “arquitectura” de Henry Kissinger, tinha de contar com um tempo curto, uma espécie de “contra relógio”, visando impedir a independência angolana e colocar em Luanda um regime dócil e de suas próprias conveniências, o que seria vital tanto para a sobrevivência do regime de Mobutu, quanto para a sobrevivência do regime do “apartheid” na África do Sul. (1)
De facto era imperioso para a “arquitectura” de Henry Kissinger evitar que com o MPLA se tornasse possível surgir em Angola alguém que assumisse que “na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul estivesse a continuação da nossa luta”, a continuação da luta contra o colonialismo português, num processo que correspondesse à descolonização total do continente africano. (2)
2018/07/24
O Golpe de Estado em Curso na Nicarágua
Estas são imagens que não aparecem nas notícias sobre a Nicarágua.
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só aparecem nos jornais os mesmos "jovens estudantes" que instalaram a violência na Venezuela.
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só aparece no telejornal o mesmo "jovem violinista", que tocava ao lado dos mesmos capacetes de mota, armados com fisgas e espingardas, que já vimos nas ruas da Venezuela.
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só ouvimos a versão dos bispos católicos, que escondem nas suas igrejas as armas artesanais com que os "jovens estudantes" aterrorizam o povo nicaraguense.
Ao golpe de estado em curso na Nicarágua, a cartelização censórea chama "violência nas ruas", ao mesmo tempo que entrevista os mesmos jovens armados de pedras, bastões e fisgas que, há quatro anos, semeavam a morte nas ruas de Caracas. Não, claro que não são "os mesmos", mas se tirarmos o som, são iguaizinhos aos outros.
Sobre a oposição ao golpe de estado em curso na Nicarágua os caneiros televisivos e os jornaleiros escondem as manifestações populares que mobilizam milhares de nicaraguenses contra a violência da direita financiada pelo capital.
Será que, sem petróleo, a Nicarágua vai conseguir resistir ao golpe como a Venezuela tem conseguido, apesar da constante intervenção da CIA?
Será que nos vamos conseguir mobilizar para evitar na Nicarágua o golpe que já deram no Brasil e que continuam a tentar dar na Venezuela?
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só aparecem nos jornais os mesmos "jovens estudantes" que instalaram a violência na Venezuela.
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só aparece no telejornal o mesmo "jovem violinista", que tocava ao lado dos mesmos capacetes de mota, armados com fisgas e espingardas, que já vimos nas ruas da Venezuela.
Do golpe de estado em curso na Nicarágua, só ouvimos a versão dos bispos católicos, que escondem nas suas igrejas as armas artesanais com que os "jovens estudantes" aterrorizam o povo nicaraguense.
Ao golpe de estado em curso na Nicarágua, a cartelização censórea chama "violência nas ruas", ao mesmo tempo que entrevista os mesmos jovens armados de pedras, bastões e fisgas que, há quatro anos, semeavam a morte nas ruas de Caracas. Não, claro que não são "os mesmos", mas se tirarmos o som, são iguaizinhos aos outros.
Sobre a oposição ao golpe de estado em curso na Nicarágua os caneiros televisivos e os jornaleiros escondem as manifestações populares que mobilizam milhares de nicaraguenses contra a violência da direita financiada pelo capital.
Será que, sem petróleo, a Nicarágua vai conseguir resistir ao golpe como a Venezuela tem conseguido, apesar da constante intervenção da CIA?
Será que nos vamos conseguir mobilizar para evitar na Nicarágua o golpe que já deram no Brasil e que continuam a tentar dar na Venezuela?
2018/02/27
War On Drugs ... ou será pelas drogas?
É só mais uma lista. Mais uma. Esta é de 35 países onde os paladinos da democratação ajudaram fascistas, barões da droga e terroristas, de A de Argentina a Z de Zaire.
35 countries where the U.S. has supported fascists, drug lords and terrorists
As the situation in Ukraine continues to fester, a handy history guide — from A (Argentina) to Z (Zaire)
(Nicolas J. S. Davies in Alternet.org, 2014/08/03)
The U.S. is backing Ukraine's extreme right-wing Svoboda party and violent neo-Nazis whose armed uprising paved the way for a Western-backed coup. Events in the Ukraine are giving us another glimpse through the looking-glass of U.S. propaganda wars against fascism, drugs and terrorism. The ugly reality behind the mirror is that the U.S. government has a long and unbroken record of working with fascists, dictators, druglords and state sponsors of terrorism in every region of the world in its elusive but relentless quest for unchallenged global power.
35 countries where the U.S. has supported fascists, drug lords and terrorists
As the situation in Ukraine continues to fester, a handy history guide — from A (Argentina) to Z (Zaire)
(Nicolas J. S. Davies in Alternet.org, 2014/08/03)
The U.S. is backing Ukraine's extreme right-wing Svoboda party and violent neo-Nazis whose armed uprising paved the way for a Western-backed coup. Events in the Ukraine are giving us another glimpse through the looking-glass of U.S. propaganda wars against fascism, drugs and terrorism. The ugly reality behind the mirror is that the U.S. government has a long and unbroken record of working with fascists, dictators, druglords and state sponsors of terrorism in every region of the world in its elusive but relentless quest for unchallenged global power.
2018/02/18
DAESH: A Marioneta Estado-Unidense
Daesh: a história escondida
(José Goulão in AbrilAbril, 2018/02/15)
Não restam hoje dúvidas de que a estrutura mercenária do Daesh funciona como um corpo clandestino do Pentágono, da própria NATO, no quadro da privatização crescente das operações militares nos campos de batalha.
o liquidado. O Estado Islâmico ou Daesh, por certo a organização criminosa de maior envergadura montada sob a fachada do «extremismo islâmico» para servir nas guerras de agressão e expansão lançadas este século, capitulou às mãos dos exércitos iraquiano e sírio, reforçados com o apoio de forças militares russas chamadas pelo governo legítimo de Damasco. Não, a chamada «coligação internacional anti-Daesh», comandada pelo Pentágono, nada teve a ver com o desfecho, antes pelo contrário, exceptuando o caso da sangrenta reconquista da cidade de Mossul, no Iraque.
Tornado ineficaz em termos de consolidação dos objectivos que originalmente lhe foram estabelecidos, designadamente o desmembramento do Iraque e da Síria e a remodelação das fronteiras estabelecidas no primeiro quartel do século XX naquela região do Médio Oriente, o Daesh está a ser reciclado para novas funções, definidas de acordo com os interesses transnacionais e globais de quem mais se tem servido dele, em primeiro lugar o Pentágono e a NATO.
(José Goulão in AbrilAbril, 2018/02/15)
Não restam hoje dúvidas de que a estrutura mercenária do Daesh funciona como um corpo clandestino do Pentágono, da própria NATO, no quadro da privatização crescente das operações militares nos campos de batalha.
o liquidado. O Estado Islâmico ou Daesh, por certo a organização criminosa de maior envergadura montada sob a fachada do «extremismo islâmico» para servir nas guerras de agressão e expansão lançadas este século, capitulou às mãos dos exércitos iraquiano e sírio, reforçados com o apoio de forças militares russas chamadas pelo governo legítimo de Damasco. Não, a chamada «coligação internacional anti-Daesh», comandada pelo Pentágono, nada teve a ver com o desfecho, antes pelo contrário, exceptuando o caso da sangrenta reconquista da cidade de Mossul, no Iraque.
Tornado ineficaz em termos de consolidação dos objectivos que originalmente lhe foram estabelecidos, designadamente o desmembramento do Iraque e da Síria e a remodelação das fronteiras estabelecidas no primeiro quartel do século XX naquela região do Médio Oriente, o Daesh está a ser reciclado para novas funções, definidas de acordo com os interesses transnacionais e globais de quem mais se tem servido dele, em primeiro lugar o Pentágono e a NATO.
2018/02/14
Afeganistão - o exemplo do terrorismo imperialista
Afeganistão, onde as pessoas são o que menos interessa
(António Abreu in AbrilAbril, 2018/02/13)
Falar do Afeganistão, 16 anos depois de as Twin Towers ainda esperarem a verdade desse massacre fundador, é um percurso de dor e de uma consciência que se vai construindo, através das peças de um puzzle onde as pessoas parecem ser o que menos interessa.
Mas também constitui uma oportunidade para recuperar hoje elementos essenciais da situação no Afeganistão para se compreender como tudo surgiu e porque muito ainda se mantém.
A recente série de atentados terroristas no Afeganistão
Há duas semanas, no dia 29 de Janeiro, um ataque suicida perpetrado por cinco atacantes, contra um posto militar em Cabul, próximo da principal academia militar do país, deixou 11 soldados mortos e 15 feridos. Quatro dos atacantes foram mortos ou fizeram-se explodir e um quinto terrorista foi preso. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI, Al-Qaeda e Talibans interpenetram-se num jogo de espelhos comandado por serviços secretos ocidentais que os criaram e/ou assessoraram).
(António Abreu in AbrilAbril, 2018/02/13)
Falar do Afeganistão, 16 anos depois de as Twin Towers ainda esperarem a verdade desse massacre fundador, é um percurso de dor e de uma consciência que se vai construindo, através das peças de um puzzle onde as pessoas parecem ser o que menos interessa.
Mas também constitui uma oportunidade para recuperar hoje elementos essenciais da situação no Afeganistão para se compreender como tudo surgiu e porque muito ainda se mantém.
A recente série de atentados terroristas no Afeganistão
Há duas semanas, no dia 29 de Janeiro, um ataque suicida perpetrado por cinco atacantes, contra um posto militar em Cabul, próximo da principal academia militar do país, deixou 11 soldados mortos e 15 feridos. Quatro dos atacantes foram mortos ou fizeram-se explodir e um quinto terrorista foi preso. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI, Al-Qaeda e Talibans interpenetram-se num jogo de espelhos comandado por serviços secretos ocidentais que os criaram e/ou assessoraram).
2017/10/12
1967-10-14 A ditadura boliviana não queria uma autópsia independente
Nas vésperas do cinquentenário do assassínio de de um heroi pelo pérfido imperialismo, um documento que anda por aí desde o virar do milénio. Apareceu agora aqui no The Nation, dou-lhe outro poiso para ficar mais à mão, afinal não é todos os dias que apanhamos um Dick Helms a deixar cair a máscara por escrito.
2017/09/11
A Greve Patronal de 1972 no Chile
Na passagem dos 45 anos sobre o sangrento golpe militar que derrubou o governo de Unidade Popular, liderado por um Presidente democraticamente eleito, vale a pena lembrar a famosa greve dos camionistas que, ao longo de três semanas, tentou paralisar a economia Chilena.
Sabemos hoje, através de documentos da própria CIA, publicados ao abrigo da "Freedom Information Act ou FIA", que se tratou de uma greve fomentada, organizada e financiada pela CIA.
Sabemos, hoje com provas documentais, que já desde 1968 os EUA preparavam uma reacção musculada para o caso de Salvador Allende vir a ser eleito em 1970, depois de quase o ter sido numas eleições fraudulentas em que esteve a 30 000 votos da presidência.
Interessante é verificar as semelhanças, as sincronias, as sintonias entre os métodos de 1972 e os deste novo século XXI, ver como tudo se desenrola de acordo com o mesmo cenário, o mesmo plano, as mesmas fases:
Uma fase inicial de campanha mediática onde vale tudo, desde geringonçar, desligitimar e vigarizar, uma segunda de roubos, bombas, fogos e desestabilizações, tudo a preparar um descontentamento que, exista ou não, vai acabar por "trans"parecer, então nas rádios e jornais, agora nas televisões e nas redes sociais. A fase seguinte, a das greves patronais, das caçarolas e pandeiretas, da burguesia nas ruas pudemos vê-la na Venezuela e no Brasil, durou três ou quatro anos, mas o Capital chegou onde queria. O Brasil já é governado novamente por uma corja de corruptos da pior espécie de direita pinochista trauliteira, a Venezuela está na calha e, como é no resto do mundo? Onde é que encontramos semelhanças com o Chile de 1972?
Sabemos hoje, através de documentos da própria CIA, publicados ao abrigo da "Freedom Information Act ou FIA", que se tratou de uma greve fomentada, organizada e financiada pela CIA.
Sabemos, hoje com provas documentais, que já desde 1968 os EUA preparavam uma reacção musculada para o caso de Salvador Allende vir a ser eleito em 1970, depois de quase o ter sido numas eleições fraudulentas em que esteve a 30 000 votos da presidência.
Interessante é verificar as semelhanças, as sincronias, as sintonias entre os métodos de 1972 e os deste novo século XXI, ver como tudo se desenrola de acordo com o mesmo cenário, o mesmo plano, as mesmas fases:
Uma fase inicial de campanha mediática onde vale tudo, desde geringonçar, desligitimar e vigarizar, uma segunda de roubos, bombas, fogos e desestabilizações, tudo a preparar um descontentamento que, exista ou não, vai acabar por "trans"parecer, então nas rádios e jornais, agora nas televisões e nas redes sociais. A fase seguinte, a das greves patronais, das caçarolas e pandeiretas, da burguesia nas ruas pudemos vê-la na Venezuela e no Brasil, durou três ou quatro anos, mas o Capital chegou onde queria. O Brasil já é governado novamente por uma corja de corruptos da pior espécie de direita pinochista trauliteira, a Venezuela está na calha e, como é no resto do mundo? Onde é que encontramos semelhanças com o Chile de 1972?
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