Em 32 semanas de luta por uma constituição democrática, a policia de choque do regime neoliberal de Piñeras mistura gás pimenta e soda caústica nos depósitos dos canhões de água para queimar a pele e cegar os manifestantes, dispara chumbo grosso à altura dos olhos, tendo cegado dezenas de manifestantes e destruido a vista de centenas, já assassinou 43 manifestantes e ainda ninguém foi preso. Tudo muito democrático, muito livre e liberal.
En Chile No Pasa Nada! Ou pelo menos é disso que as Agências de Informação Centralizada nos querem convencer. As televisões portuguesas conseguiram não dizer nada sobre o chumbo nos olhos, não mostrar os jovens atropelados por carros de combate, não falar no gás pimenta e na soda cáustica misturados nos depósitos dos canhões de água. Como? "Critérios Editoriais" dizem eles. Corporação Censórea contrapomos nós, censura decretada pelas Agências de Informação Centralizada.
Mas está a acontecer e são inúmeros os media alternativos a noticiar os crimes do regime de Piñeras.
Estudantes fazem a maior manifestação do ano contra governo de Piñera, na capital do Chile -- Protesto é ápice da semana em que revoltas voltaram a acontecer na capital do país, após retorno de férias estudantis.(2020/03/07 O Globo)
Central Unitária de Trabalhadores do Chile lança ofensiva a favor da nova Constituição -- A CUT iniciou uma campanha, em articulação com os partidos da oposição, no sentido de apelar ao voto favorável a uma nova Constituição no referendo de 26 de Abril próximo.(2020/02/13)
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2020/01/27
França - a greve que os media querem esconder
Em França todos os dias há greves, manifestações, concentrações contra a reforma do sistema de pensões. Estranhamente nada disto "acontece" nas capas dos jornais corporativos ou nos telejornais das televisões portuguesas.
Mas a luta dos franceses é uma realidade. Aqui ficam algumas ligações para meios alternativos que as têm noticiado.
Protestos contra a reforma das pensões continuam fortes em França -- Milhares de pessoas voltaram a manifestar-se, esta quinta-feira, nas ruas de diversas cidades francesas para exigir a retirada do projecto de reforma das pensões de Macron, que já está a ser debatido.
Protestos contra a reforma das pensões em França mantêm-se há 2 meses -- Centenas de milhares de pessoas manifestaram-se em várias cidades francesas, esta quinta-feira, no âmbito da nona jornada de protestos contra o projecto de reforma das pensões de Macron.(2020/02/07)
Um directo não editado da manifestação de hoje 2020/01/28 - Melanchon sobre a gréve e a manifestação.
Nova greve geral em França contra alteração das reformas -- Uniões sindicais e outros sectores convocaram para sexta-feira, 24, nova greve geral em França, contra a alteração do sistema de reformas dos trabalhadores, a qual o governo formaliza nesse dia.
França É a Linha da Frente na Guerra Contra a Segurança Social -- Milhões de franceses lutam há semanas contra o assalto do governo de Emmanuel Macron ao sistema de segurança social, desenvolvido a rogo do sistema financeiro privado, ansioso por transformar em lucros os descontos de vidas de trabalho.
Nuevas protestas en Francia contra reforma de pensiones -- Las manifestaciones y paros en rechazo a la reforma del sistema de pensiones se suma a las de los "Chalecos Amarillos" contra las políticas de Emmanuel Macron.
Mais de 1,5 milhão nas ruas em protesto contra a reforma de Macron -- A CGT caracterizou como «histórica» a jornada de mobilização desta quinta-feira, afirmando que estiveram nas ruas de França cerca de 1 700 000 manifestantes, mais que no primeiro dia de protestos, a 5 de Dezembro.
Sindicatos não dão tréguas a Macron e mantêm pressão contra a reforma das pensões
AbrilAbril -- No final do 13.º dia de greves e da terceira jornada de mobilização nacional contra a reforma das pensões, a maioria dos sindicatos recusou a trégua natalícia que o governo de Macron tentou obter.
Mas a luta dos franceses é uma realidade. Aqui ficam algumas ligações para meios alternativos que as têm noticiado.
Protestos contra a reforma das pensões continuam fortes em França -- Milhares de pessoas voltaram a manifestar-se, esta quinta-feira, nas ruas de diversas cidades francesas para exigir a retirada do projecto de reforma das pensões de Macron, que já está a ser debatido.
Protestos contra a reforma das pensões em França mantêm-se há 2 meses -- Centenas de milhares de pessoas manifestaram-se em várias cidades francesas, esta quinta-feira, no âmbito da nona jornada de protestos contra o projecto de reforma das pensões de Macron.(2020/02/07)
Um directo não editado da manifestação de hoje 2020/01/28 - Melanchon sobre a gréve e a manifestação.
Nova greve geral em França contra alteração das reformas -- Uniões sindicais e outros sectores convocaram para sexta-feira, 24, nova greve geral em França, contra a alteração do sistema de reformas dos trabalhadores, a qual o governo formaliza nesse dia.
França É a Linha da Frente na Guerra Contra a Segurança Social -- Milhões de franceses lutam há semanas contra o assalto do governo de Emmanuel Macron ao sistema de segurança social, desenvolvido a rogo do sistema financeiro privado, ansioso por transformar em lucros os descontos de vidas de trabalho.
Nuevas protestas en Francia contra reforma de pensiones -- Las manifestaciones y paros en rechazo a la reforma del sistema de pensiones se suma a las de los "Chalecos Amarillos" contra las políticas de Emmanuel Macron.
Mais de 1,5 milhão nas ruas em protesto contra a reforma de Macron -- A CGT caracterizou como «histórica» a jornada de mobilização desta quinta-feira, afirmando que estiveram nas ruas de França cerca de 1 700 000 manifestantes, mais que no primeiro dia de protestos, a 5 de Dezembro.
Sindicatos não dão tréguas a Macron e mantêm pressão contra a reforma das pensões
AbrilAbril -- No final do 13.º dia de greves e da terceira jornada de mobilização nacional contra a reforma das pensões, a maioria dos sindicatos recusou a trégua natalícia que o governo de Macron tentou obter.
2019/11/29
Noticias do Mundo Real 2019/11/29
Mais uma semana de noticias, factos e opiniões que nunca verão o dia nas têvês do capital ou na imprensa corporativa. Um relatório para a Move Latin America explica como é que a resistência ao golpe foi silenciada nos media, uma apresentação do novo filme de Scott Z. Burns, baseado em factos reais, apresenta o já documentadíssimo e escamoteadíssimo uso de tortura pela CIA. Além disso, bem, além disso temos as greves gerais no Chile e na Colômbia que, de acordo com os nossos telecaneiros, não aconteceram e a aprovação de um voto de repúdio pelo nazismo aprovado na ONU por 121 países com a abstenção do governo português e da restante UE e voto contra dos EUA que também não aconteceu. Sim, os EUA votaram contra no repúdio do Nazismo e as têvês não disseram nada. N A D A ...
Chile
Vítimas de repressão policial anunciam acção judicial contra o presidente chileno -
Pessoas que sofreram traumas oculares na sequência de intervenções policiais no Chile vão apresentar uma acção judicial contra Sebastián Piñera, que é apontado como responsável de violações dos direitos humanos. Marta Valdés, porta-voz da Coordenadora de Vítimas de Traumas Oculares, recentemente criada, afirmou em declarações à imprensa que o seu propósito é «fazer justiça», que «os provocadores destas graves lesões não fiquem impunes», e, neste sentido, a queixa visa o «máximo responsável, que é Piñera», indica a Prensa Latina.(2019/11/28)
Chile
Vítimas de repressão policial anunciam acção judicial contra o presidente chileno -
Pessoas que sofreram traumas oculares na sequência de intervenções policiais no Chile vão apresentar uma acção judicial contra Sebastián Piñera, que é apontado como responsável de violações dos direitos humanos. Marta Valdés, porta-voz da Coordenadora de Vítimas de Traumas Oculares, recentemente criada, afirmou em declarações à imprensa que o seu propósito é «fazer justiça», que «os provocadores destas graves lesões não fiquem impunes», e, neste sentido, a queixa visa o «máximo responsável, que é Piñera», indica a Prensa Latina.(2019/11/28)
2019/10/21
As #NoNews do Jornaleirismo Corporativo
O jornaleirismo corporativo impõe um regime de corporativismo censório a tudo o que não obedeça à agenda da (des)informação imposta pelas Agências de Informação Centralizadas. Cabe-nos a nós, insurrectos e insurreccionais cobrir o mundo com as noticias que eles censuram. Compare-se o que na América Latina está hoje a acontecer com as imagens que os caneiros televisivos usarão hoje mesmo para pintar o mundo com os tons da ideologia dominante.
Venezuela - Eleita para o Conselho e Direitos Humanos da ONU apesar da candidatura estado-unidense da Costa-Rica imposta pelo Grupo Da Lima.
Bolívia - Evo Morales pode ser eleito Presidente ainda hoje. Pelo sim pelo não o norte imperialista já está a organizar um golpe de estado e a criar incidentes violentos que possam vir a servir de pretexto para outro venezuelanço.
Chile - Pela primeira vez desde o fim da ditadura militar, o exército voltou a ocupar as ruas e praças do Chile. Desta vez à ordem do presidente liberalista e éféméista Sebastián Piñera, que vê a população rechaçar as suas medidas neoliberais.
Equador - indígenas revoltam-se contra imposições do FMI. Telecaneiros "apercebem-se" da revolta ao 8º dia quando Quito já está a ferro e fogo e o governo fugiu para o litoral.
Peru - A revolta dos mineiros lavra nas ruas. Telecaneiros nacionais não dão por nada.
Haiti - Há 5 (cinco) semanas que as ruas estão ocupadas com os protestos contra o enviado pró-consular norte-americano, empossado presidente. Telecaneiros nacionais não sabem de nada.
Colômbia - Estudantes mobilizam-se em defesa do ensimo superior público. Telecaneiros nacionais não sabem o que é isso.
EUA - 48 000 operários da GM em greve desde 15 de Setembro. Os telecaneiros nacionais ainda não deram por isso.
#fakenews? Quem precisa de #fakenews quando o que está a dar são as #nonews
Venezuela - Eleita para o Conselho e Direitos Humanos da ONU apesar da candidatura estado-unidense da Costa-Rica imposta pelo Grupo Da Lima.
Bolívia - Evo Morales pode ser eleito Presidente ainda hoje. Pelo sim pelo não o norte imperialista já está a organizar um golpe de estado e a criar incidentes violentos que possam vir a servir de pretexto para outro venezuelanço.
Chile - Pela primeira vez desde o fim da ditadura militar, o exército voltou a ocupar as ruas e praças do Chile. Desta vez à ordem do presidente liberalista e éféméista Sebastián Piñera, que vê a população rechaçar as suas medidas neoliberais.
Equador - indígenas revoltam-se contra imposições do FMI. Telecaneiros "apercebem-se" da revolta ao 8º dia quando Quito já está a ferro e fogo e o governo fugiu para o litoral.
Peru - A revolta dos mineiros lavra nas ruas. Telecaneiros nacionais não dão por nada.
Haiti - Há 5 (cinco) semanas que as ruas estão ocupadas com os protestos contra o enviado pró-consular norte-americano, empossado presidente. Telecaneiros nacionais não sabem de nada.
Colômbia - Estudantes mobilizam-se em defesa do ensimo superior público. Telecaneiros nacionais não sabem o que é isso.
EUA - 48 000 operários da GM em greve desde 15 de Setembro. Os telecaneiros nacionais ainda não deram por isso.
#fakenews? Quem precisa de #fakenews quando o que está a dar são as #nonews
2019/04/18
Crónica de Uma Invasão Anunciada
Na semana da "greve" dos camionistas portugueses, os estados unidos dão um passo de gigante na preparação da invasão. Por enquanto reúnem-se para "discutir" a invasão da Venezuela. Depois da campanha de descredibilização da geringonça, perdão, do chavismo, e da greve dos camionistas venezuelanos, e dos guarimbos, e da nomeação de um pró-consul do império, e da sabotagem da rede eléctrica, e da ajuda militária terem falhado todas, só lhes resta mesmo invadir. Até pode ser por interposto Brasil ou de cocaínomana Colômbia, o que é certo é que a invasão esteve em cima da mesa na reunião de 10 de Abril.
E para quem não acredite que "isto está tudo ligado", a propósito das invasões que se preparam noutros continentes e da greve dos camionistas portugueses, importa relembrar a greve patronal dos "camionistas" chilenos que em 1972 antecedeu o golpe fascista do pinochet, e a greve dos camionistas venezuelanos que deu o pontapé de partida para o "desabastecimento" dos golpazos em 2017.
Já não me espanto quando o capital neo-liberalizante entra por estes invíos caminhos aqui na periferia europeia. Mas isto sou eu que sou ingénuo e nunca pensei que um governo do PS, com orçamentos aprovados à esquerda e acompanhados de ténues recuperações de rendimentos para o trabalho, fosse tão aterrador para os donos disto tudo. Isto é a minha ingenuidade a fazer-me esquecer o assassinato do Aldo Moro, uns dias depois de ele "convidar" comunistas italianos para o governo, onde nunca chegaram a por os pés porque o anfitrião foi ... assassinado em plena Europa das livres e democráticas máfias.
Não tenham dúvidas, o capital não vai deixar mais quatro anos deste horripilante exemplo luso, "tarrenego satanás". Daqui até ao fim do ano «vai valer tudo até arrancar olhos» ...
A Invasão da Venezuela Debatida em Washington)
(Max Blumenthal, The Grayzone Project/O Lado Oculto, 2019/04/17)
O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), um “think tank” com sede em Washington, promoveu no dia 10 de Abril uma mesa-redonda privada subordinada ao tema “Avaliando a utilização da força militar na Venezuela”. The Grayzone Project teve acesso à lista de participantes; dois deles confirmaram que a reunião se efectuou mas recusaram-se a dar mais pormenores.
E para quem não acredite que "isto está tudo ligado", a propósito das invasões que se preparam noutros continentes e da greve dos camionistas portugueses, importa relembrar a greve patronal dos "camionistas" chilenos que em 1972 antecedeu o golpe fascista do pinochet, e a greve dos camionistas venezuelanos que deu o pontapé de partida para o "desabastecimento" dos golpazos em 2017.
Já não me espanto quando o capital neo-liberalizante entra por estes invíos caminhos aqui na periferia europeia. Mas isto sou eu que sou ingénuo e nunca pensei que um governo do PS, com orçamentos aprovados à esquerda e acompanhados de ténues recuperações de rendimentos para o trabalho, fosse tão aterrador para os donos disto tudo. Isto é a minha ingenuidade a fazer-me esquecer o assassinato do Aldo Moro, uns dias depois de ele "convidar" comunistas italianos para o governo, onde nunca chegaram a por os pés porque o anfitrião foi ... assassinado em plena Europa das livres e democráticas máfias.
Não tenham dúvidas, o capital não vai deixar mais quatro anos deste horripilante exemplo luso, "tarrenego satanás". Daqui até ao fim do ano «vai valer tudo até arrancar olhos» ...
A Invasão da Venezuela Debatida em Washington)
(Max Blumenthal, The Grayzone Project/O Lado Oculto, 2019/04/17)
O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), um “think tank” com sede em Washington, promoveu no dia 10 de Abril uma mesa-redonda privada subordinada ao tema “Avaliando a utilização da força militar na Venezuela”. The Grayzone Project teve acesso à lista de participantes; dois deles confirmaram que a reunião se efectuou mas recusaram-se a dar mais pormenores.
2018/12/21
Solidariedade dos Privados com os Enfermeiros do Público?
Estranheza
(Anabela Fino, Avante!, 2018/12/20)
Solidariedade: (...) responsabilidade recíproca entre elementos de um grupo social, profissional, institucional ou de uma comunidade; adesão ou apoio a uma causa, a um movimento ou a um princípio... (in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa).
Nada mais claro: ser solidário é/pode ser um sentimento e/ou uma nobre atitude. Mas não é preciso cogitar muito para perceber que não há nobreza – no sentido filosófico do termo, ou seja, relacionado com valores morais humanos como a generosidade, a lealdade, a honestidade – na solidariedade com causas que atentam contra o bem comum. Tal como não há nobreza nenhuma no recurso a mecanismos obscuros para atingir inconfessáveis fins.
Vem isto a propósito do crowdfunding que financia a greve dos enfermeiros aos blocos operatórios, que recolheu 370 mil euros até 22 de Novembro e se propõe angariar, para nova greve, 400 mil euros até 14 de Janeiro. Catarina Barbosa, uma dos cinco enfermeiros que integram o Movimento Greve Cirúrgica, disse ao DN que preferem chamar-lhe «ajuda solidária», mas é no mínimo curioso que o sistema, anunciado por Santana Lopes aquando da formação do seu partido Aliança, tenha sido implementado por duas organizações recém-formadas, ao que consta por fracções do PSD, e aplaudido pela bastonária da Ordem dos Enfermeiros, também do PSD.
Diz Catarina Barbosa que o processo é «transparente», que a maioria dos donativos é de «enfermeiros», que todas as contribuições ficam registadas «através do NIB». Será modalidade nova, esta, a de o NIB revelar a profissão?
Por justas que sejam as reivindicações dos enfermeiros, causa estranheza a facilidade em angariar fundos para uma greve que atinge o SNS quando o SNS está sob o fogo cerrado dos que querem acabar com ele. Ou não?
(Anabela Fino, Avante!, 2018/12/20)
Solidariedade: (...) responsabilidade recíproca entre elementos de um grupo social, profissional, institucional ou de uma comunidade; adesão ou apoio a uma causa, a um movimento ou a um princípio... (in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa).
Nada mais claro: ser solidário é/pode ser um sentimento e/ou uma nobre atitude. Mas não é preciso cogitar muito para perceber que não há nobreza – no sentido filosófico do termo, ou seja, relacionado com valores morais humanos como a generosidade, a lealdade, a honestidade – na solidariedade com causas que atentam contra o bem comum. Tal como não há nobreza nenhuma no recurso a mecanismos obscuros para atingir inconfessáveis fins.
Vem isto a propósito do crowdfunding que financia a greve dos enfermeiros aos blocos operatórios, que recolheu 370 mil euros até 22 de Novembro e se propõe angariar, para nova greve, 400 mil euros até 14 de Janeiro. Catarina Barbosa, uma dos cinco enfermeiros que integram o Movimento Greve Cirúrgica, disse ao DN que preferem chamar-lhe «ajuda solidária», mas é no mínimo curioso que o sistema, anunciado por Santana Lopes aquando da formação do seu partido Aliança, tenha sido implementado por duas organizações recém-formadas, ao que consta por fracções do PSD, e aplaudido pela bastonária da Ordem dos Enfermeiros, também do PSD.
Diz Catarina Barbosa que o processo é «transparente», que a maioria dos donativos é de «enfermeiros», que todas as contribuições ficam registadas «através do NIB». Será modalidade nova, esta, a de o NIB revelar a profissão?
Por justas que sejam as reivindicações dos enfermeiros, causa estranheza a facilidade em angariar fundos para uma greve que atinge o SNS quando o SNS está sob o fogo cerrado dos que querem acabar com ele. Ou não?
2018/12/19
Sobre a luta em desenvolvimento pelos direitos dos trabalhadores
Sobre a luta em desenvolvimento pelos direitos dos trabalhadores
(Francisco Lopes*, PCP, 2018/12/15)
A utilização parcial por parte do «Expresso» do conjunto da avaliação do PCP às lutas em curso, às suas razões, objectivos, dinâmicas e formas de luta suscita que com vantagem o seu conteúdo seja integralmente conhecido.
A luta dos trabalhadores foi factor decisivo dos avanços na defesa, reposição e conquista de direitos alcançados nos últimos anos, após a brutal ofensiva de agravamento da exploração da política dos PEC e do Pacto de Agressão da troika.
(Francisco Lopes*, PCP, 2018/12/15)
A utilização parcial por parte do «Expresso» do conjunto da avaliação do PCP às lutas em curso, às suas razões, objectivos, dinâmicas e formas de luta suscita que com vantagem o seu conteúdo seja integralmente conhecido.
A luta dos trabalhadores foi factor decisivo dos avanços na defesa, reposição e conquista de direitos alcançados nos últimos anos, após a brutal ofensiva de agravamento da exploração da política dos PEC e do Pacto de Agressão da troika.
2018/12/07
O Mundo Está a Acordar?
Estará o Trabalho finalmente a acordar de meio século de consumo a crédito?
Compreenderá o Capital que já não pode espremer mais o Trabalho?
Estará o Trabalho preparado para a contra-ofensiva neo-fascista do Capital?
Ontem na Europa:
Espanha - Girona - Distúrbios quando jovens anarquistas em Girona são dispersados violentamente pela policia ao tentarem impedir um encontro da extrema direita franquista.
Grécia - Atenas - Distúrbios quando jovens anarquistas são agredidos pela policia de choque grega enquanto se manifestavam em memória do jovem estudante morto a tiro pela policia em 2008.
Grécia - Salónica - Distúrbios quando jovens anarquistas são agredidos pela policia de choque grega enquanto se manifestavam em memória do jovem estudante morto a tiro pela policia em 2008.
França - Paris - 3000 estudantes do ensino secundário protestam violentamente contra novas regras de acesso ao ensino superior.
França - Toulouse - O pátio de uma escola foi incendiado por alunos do ensino secundário em protesto contra novas regras de acesso ao ensino superior.
França - Ile de France - Greve dos Comboios (RER) começou a 7 de Dezembro.
França - Occitânia - Gréve dos comboio (SNCF) desde 3 Dezembro.
França - Nacional - Gréve dos advogados desde 22 de Novembro.
Portugal - Nacional - Enfermeiros em greve aos blocos operatórios
Portugal - Nacional - Juízes em greve
Portugal - Setúbal - Estivadores em greve pela contratação colectiva
Amanhã em França:
Coletes amarelos não desmobilizam e mantém concentrações para o fim de semana. Governo apela à "razoabilidade" do povo enquanto continua a governar para o capital.
Compreenderá o Capital que já não pode espremer mais o Trabalho?
Estará o Trabalho preparado para a contra-ofensiva neo-fascista do Capital?
Ontem na Europa:
Espanha - Girona - Distúrbios quando jovens anarquistas em Girona são dispersados violentamente pela policia ao tentarem impedir um encontro da extrema direita franquista.
Grécia - Atenas - Distúrbios quando jovens anarquistas são agredidos pela policia de choque grega enquanto se manifestavam em memória do jovem estudante morto a tiro pela policia em 2008.
Grécia - Salónica - Distúrbios quando jovens anarquistas são agredidos pela policia de choque grega enquanto se manifestavam em memória do jovem estudante morto a tiro pela policia em 2008.
França - Paris - 3000 estudantes do ensino secundário protestam violentamente contra novas regras de acesso ao ensino superior.
França - Toulouse - O pátio de uma escola foi incendiado por alunos do ensino secundário em protesto contra novas regras de acesso ao ensino superior.
França - Ile de France - Greve dos Comboios (RER) começou a 7 de Dezembro.
França - Occitânia - Gréve dos comboio (SNCF) desde 3 Dezembro.
França - Nacional - Gréve dos advogados desde 22 de Novembro.
Portugal - Nacional - Enfermeiros em greve aos blocos operatórios
Portugal - Nacional - Juízes em greve
Portugal - Setúbal - Estivadores em greve pela contratação colectiva
Amanhã em França:
Coletes amarelos não desmobilizam e mantém concentrações para o fim de semana. Governo apela à "razoabilidade" do povo enquanto continua a governar para o capital.
2018/12/02
Alemães Solidários com Setúbal

Trabalhadores na cidade portuária de Emden (Alemanha) recusam-se a descarregar um navio procedente de Setúbal, em solidariedade com a greve dos estivadores portugueses.
Foi a fotografia escolhida para Imagem do Dia no AbrilAbril e eu tinha de a guardar aqui bem perto para futuras refer&ncias.
2018/11/29
Policias Alugados ao Capital Portuário
Novos Ratinhos
(Manuel Rocha, N' As Beiras, 2018/11/24)
Setúbal. A guarda chegou na manhã para afastar os trabalhadores portuários que impediam a passagem do autocarro que, literalmente, iria furar a greve por direitos laborais. Não se disseram, mas poderiam ter-se dito - mesmo que outra seja a seara - as falas que José Saramago deixou escritas em Levantado do Chão: "Estão agora dois grupos de trabalhadores frente a frente, dez passos cortados os separam. Dizem os do norte, Há leis, fomos contratados e queremos trabalhar. Dizem os do sul, Sujeitam-se a ganhar menos, vêm aqui fazer-nos mal, voltem para a vossa terra, ratinhos. Dizem os do norte, Na nossa terra não há trabalho, tudo é pedra e tojo, somos beirões, não nos chamem ratinhos, que é ofensa. Dizem os do sul, São ratinhos, são ratos, vêm aqui para roer o nosso pão. Dizem os do norte, Temos fome. Dizem os do sul, Também nós, mas não queremos sujeitar-nos a esta miséria, se aceitarem trabalhar por esse jornal, ficamos nós sem ganhar. Dizem os do norte, A culpa é vossa, não sejais soberbos, aceitai o que o patrão oferece, antes menos que coisa nenhuma, e haverá trabalho para todos, porque sois poucos e nós vimos ajudar. Dizem os do sul, É um engano, querem enganar-nos a todos, nós não temos que consentir neste salário, juntem-se a nós e o patrão terá de pagar melhor jorna a toda a gente”.
(Manuel Rocha, N' As Beiras, 2018/11/24)
Setúbal. A guarda chegou na manhã para afastar os trabalhadores portuários que impediam a passagem do autocarro que, literalmente, iria furar a greve por direitos laborais. Não se disseram, mas poderiam ter-se dito - mesmo que outra seja a seara - as falas que José Saramago deixou escritas em Levantado do Chão: "Estão agora dois grupos de trabalhadores frente a frente, dez passos cortados os separam. Dizem os do norte, Há leis, fomos contratados e queremos trabalhar. Dizem os do sul, Sujeitam-se a ganhar menos, vêm aqui fazer-nos mal, voltem para a vossa terra, ratinhos. Dizem os do norte, Na nossa terra não há trabalho, tudo é pedra e tojo, somos beirões, não nos chamem ratinhos, que é ofensa. Dizem os do sul, São ratinhos, são ratos, vêm aqui para roer o nosso pão. Dizem os do norte, Temos fome. Dizem os do sul, Também nós, mas não queremos sujeitar-nos a esta miséria, se aceitarem trabalhar por esse jornal, ficamos nós sem ganhar. Dizem os do norte, A culpa é vossa, não sejais soberbos, aceitai o que o patrão oferece, antes menos que coisa nenhuma, e haverá trabalho para todos, porque sois poucos e nós vimos ajudar. Dizem os do sul, É um engano, querem enganar-nos a todos, nós não temos que consentir neste salário, juntem-se a nós e o patrão terá de pagar melhor jorna a toda a gente”.
2018/07/17
2018/05/30
Podem Não Ver, Mas Lá Por Baixo Já Está Tudo a Arder!
Operações «Robin dos Bosques» e tartarugas militantes
(Rémy Herrera in ODiário.info, 2018/05/18)
Neste fim de Maio a movimentação social continua em numerosas localidades de França. A sua própria prolongada duração aproxima-se de um endurecimento dos conflitos. A contestação de fundo, dirigida contra as políticas neoliberais aplicadas desde há um ano pelo governo do Presidente Emmanuel Macron, não perde força. Mesmo que não seja nada fácil para muitas das famílias de trabalhadores mobilizados nas greves ver as suas folhas de pagamento amputadas no fim do mês, ou dispor sempre da energia para participar no enorme número de manifestações que são planeadas pelas assembleias gerais e pelas organizações sindicais.
(Rémy Herrera in ODiário.info, 2018/05/18)
Neste fim de Maio a movimentação social continua em numerosas localidades de França. A sua própria prolongada duração aproxima-se de um endurecimento dos conflitos. A contestação de fundo, dirigida contra as políticas neoliberais aplicadas desde há um ano pelo governo do Presidente Emmanuel Macron, não perde força. Mesmo que não seja nada fácil para muitas das famílias de trabalhadores mobilizados nas greves ver as suas folhas de pagamento amputadas no fim do mês, ou dispor sempre da energia para participar no enorme número de manifestações que são planeadas pelas assembleias gerais e pelas organizações sindicais.
2018/05/01
França - A Luta que as tv's escondem
Guerra social e guerra imperialista
(Rémy Herrera in ODiário.info, 2018/04/23)
A França está habituada a greves e manifestações. Mas neste início de primavera a atmosfera está invulgarmente pesada, tensa. Os discursos presdenciais e mediáticos afirmando que a ordem está em vias de ser reestabelecida são demasiado frequentes para que possamos estar seguros de que nada de sério esteja em preparação. Os descontentamentos subiram de tom nas últimas semanas. Graças a Macron, principalmente, que diz estar a ouvir os protestos e aparece a dialogar com os que o interpelam em particular, mas que faz espancar tudo o que mexe.
Em meados de Abril enviou 2500 militares para evacuar uma centena de activistas da «zona a defender» (ZAD) em Notre-Dame-des-Landes, no oeste do país. Esses militantes, ligados a movimentos ecologistas e autónomos (extrema-esquerda) tinham aí impedido a construção de um aeroporto e permaneciam no local, transformado em ocupação a céu aberto, procurando espaços agrícolas alternativos, colectivos, e recusando a propriedade individualizada. No dia seguinte à intervenção os «zadistas» tinham multiplicado por cinco o número dos que afrontavam as forças da ordem. Na mesma altura, Macron lançava a polícia de choque para desalojar os estudantes que ocupavam a Sorbonne e Tolbiac para protestar contra a «reforma educativa». Foram de imediato ocupas, ou reocupadas, outras universidades, como em Nanterre – e mesmo Sciences Po, grande escola em que o Presidente da República se diplomou. Em Lille, os estudantes tiveram que encaminhar-se para os exames entre duas alas de polícias.
(Rémy Herrera in ODiário.info, 2018/04/23)
A França está habituada a greves e manifestações. Mas neste início de primavera a atmosfera está invulgarmente pesada, tensa. Os discursos presdenciais e mediáticos afirmando que a ordem está em vias de ser reestabelecida são demasiado frequentes para que possamos estar seguros de que nada de sério esteja em preparação. Os descontentamentos subiram de tom nas últimas semanas. Graças a Macron, principalmente, que diz estar a ouvir os protestos e aparece a dialogar com os que o interpelam em particular, mas que faz espancar tudo o que mexe.
Em meados de Abril enviou 2500 militares para evacuar uma centena de activistas da «zona a defender» (ZAD) em Notre-Dame-des-Landes, no oeste do país. Esses militantes, ligados a movimentos ecologistas e autónomos (extrema-esquerda) tinham aí impedido a construção de um aeroporto e permaneciam no local, transformado em ocupação a céu aberto, procurando espaços agrícolas alternativos, colectivos, e recusando a propriedade individualizada. No dia seguinte à intervenção os «zadistas» tinham multiplicado por cinco o número dos que afrontavam as forças da ordem. Na mesma altura, Macron lançava a polícia de choque para desalojar os estudantes que ocupavam a Sorbonne e Tolbiac para protestar contra a «reforma educativa». Foram de imediato ocupas, ou reocupadas, outras universidades, como em Nanterre – e mesmo Sciences Po, grande escola em que o Presidente da República se diplomou. Em Lille, os estudantes tiveram que encaminhar-se para os exames entre duas alas de polícias.
2018/04/21
Lutas Silenciadas Pelos Media Corporativos
«No caminho» de um novo Maio de 68?
(Rémy Herrera in ODiário.info, 2018/04/18)
O Presidente Macron tem razão : «France is back»! Mas não a dos postais ilustrados. A da cólera. Uma cólera que germina no fundo da sociedade francesa, e que tem as suas razões, múltiplas. Não é necessário inventariá-las, estas linhas seriam insuficientes para isso. Uma predomina sobre as outras: desde há décadas, o prosseguimento continuado, obstinado, de políticas neoliberais dilacerou o tecido social, empobreceu as classes trabalhadoras, precarizou os empregos, comprimiu os salários, lançou massas de gente para o desemprego, maltratou as solidariedades. Agudizou os egoísmos, glorificou abjectos valores capitalistas, promoveu os grosseiros reflexos do consumismo, adestrou todas as inteligências à submissão.
E queriam que o povo não reagisse ?
(Rémy Herrera in ODiário.info, 2018/04/18)
O Presidente Macron tem razão : «France is back»! Mas não a dos postais ilustrados. A da cólera. Uma cólera que germina no fundo da sociedade francesa, e que tem as suas razões, múltiplas. Não é necessário inventariá-las, estas linhas seriam insuficientes para isso. Uma predomina sobre as outras: desde há décadas, o prosseguimento continuado, obstinado, de políticas neoliberais dilacerou o tecido social, empobreceu as classes trabalhadoras, precarizou os empregos, comprimiu os salários, lançou massas de gente para o desemprego, maltratou as solidariedades. Agudizou os egoísmos, glorificou abjectos valores capitalistas, promoveu os grosseiros reflexos do consumismo, adestrou todas as inteligências à submissão.
E queriam que o povo não reagisse ?
2018/04/19
O Silenciamento das Lutas
É importante para eles que não se saiba, que não se oiça, que não se veja. É a forma de nos convencer que estamos sozinhos, que somos só nós os descontentes, os recalcitrantes, as mafaldinhas. Sózinhos nos nossos buracos somos alvos fáceis para a ideologia dominante. É por isso que as greves nas prisões dos EUA não dão nos telecaneiros, o motin de nova iorque não existiu para os jornaleiros e a onda de greves que assola a França não passa nos media corporativos. É importante para nós mostrar as lutas, as greves, mostrar que afinal somos muitos, muitos milhões de mafaldinhas recalcitrantes por esse mundo fora. @Referência.
Ferroviários franceses mantêm greves contra reforma no sector
(AbrilAbril, 2018/04/18)
Os trabalhadores do sector ferroviário francês cumprem, esta quarta-feira, uma jornada de greve contra a reforma que o governo de Macron quer impor no sector, visando a «destruição do serviço público»
A vaga de greves teve início nos dias 3 e 4 deste mês, paralisando as ligações ferroviárias, tanto nas linhas de alta velocidade, onde circulou um só comboio em cada sete, como nas linhas regionais, com um só comboio em cada cinco.
Ferroviários franceses mantêm greves contra reforma no sector
(AbrilAbril, 2018/04/18)
Os trabalhadores do sector ferroviário francês cumprem, esta quarta-feira, uma jornada de greve contra a reforma que o governo de Macron quer impor no sector, visando a «destruição do serviço público»
A vaga de greves teve início nos dias 3 e 4 deste mês, paralisando as ligações ferroviárias, tanto nas linhas de alta velocidade, onde circulou um só comboio em cada sete, como nas linhas regionais, com um só comboio em cada cinco.
2017/09/07
A Bastoneira Cavaca e a Solidariedade Jornalistica.
Ainda não tinha falado nisto porque até sou dos que considera que os enfermeiros especialistas devem, de facto, usufruir de uma remuneração diferenciada relativamente ao seus colegas sem especialização ... mas ...
Pois, alguém já disse que tudo o que seja dito antes de um "mas" não vale nada ... mas ... acabo de ler o post do 77 colinas sobre a cavacanária dos enfermeiros e, de facto, não me lembro da cara dela quando os enfermeiros estavam a receber 4 euros por hora, nem quando os enfermeiros apareciam na portela a embarcar para a imigração.
Pois, é verdade, nesses idos de 2012, 2013, 2014 e 2015 a cavaqueira era dirigente pafista, e o pafismo estava no poder a esmifrar enfermeiros, e a esmifrar médicos, e a matar pacientes, e a esmifrar saudáveis. Tudo o que auferisse menos de 100 000 anuais era esmifradinho. Lembram-se? Safaram-se os zeinaldos, e os bettencurtes, e os theutónios, e os pereira-coutinho, e o ricardinho, e o esteves, e o relvado, enfim, todos os que empochavam acima dos 100, 200 000.
Pois, não sei se ainda é dirigente pafista nem me interessa porque nem é sobre a cavacacária nem sobre os seus eleitores enfermeiros que venho falar.
Pois, o que de repente me ficou nos olhos, a brilhar tipo grande clarão, foi a abissal diferença entre o solidário tratamento dado pelos media ao original protesto dos enfermeiros por aumentos de 800 euros, protesto que, de acordo com alguns doutos especialistas em direito do trabalho, será, no mínimo, de uma algo duvidosa legalidade, e a escabrosa animosidade com que há menos de uma semana tratou a justíssima, legalíssima e arrasadora greve dos trabalhadores da auto-europa contra a imposição de trabalharem 4 sábados por 175 euros ...
Mais ninguém vê a diferença entre luta de classes e luta da classe?
Pois, alguém já disse que tudo o que seja dito antes de um "mas" não vale nada ... mas ... acabo de ler o post do 77 colinas sobre a cavacanária dos enfermeiros e, de facto, não me lembro da cara dela quando os enfermeiros estavam a receber 4 euros por hora, nem quando os enfermeiros apareciam na portela a embarcar para a imigração.
Pois, é verdade, nesses idos de 2012, 2013, 2014 e 2015 a cavaqueira era dirigente pafista, e o pafismo estava no poder a esmifrar enfermeiros, e a esmifrar médicos, e a matar pacientes, e a esmifrar saudáveis. Tudo o que auferisse menos de 100 000 anuais era esmifradinho. Lembram-se? Safaram-se os zeinaldos, e os bettencurtes, e os theutónios, e os pereira-coutinho, e o ricardinho, e o esteves, e o relvado, enfim, todos os que empochavam acima dos 100, 200 000.
Pois, não sei se ainda é dirigente pafista nem me interessa porque nem é sobre a cavacacária nem sobre os seus eleitores enfermeiros que venho falar.
Pois, o que de repente me ficou nos olhos, a brilhar tipo grande clarão, foi a abissal diferença entre o solidário tratamento dado pelos media ao original protesto dos enfermeiros por aumentos de 800 euros, protesto que, de acordo com alguns doutos especialistas em direito do trabalho, será, no mínimo, de uma algo duvidosa legalidade, e a escabrosa animosidade com que há menos de uma semana tratou a justíssima, legalíssima e arrasadora greve dos trabalhadores da auto-europa contra a imposição de trabalharem 4 sábados por 175 euros ...
Mais ninguém vê a diferença entre luta de classes e luta da classe?
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