Um Dia Hão-de Acordar!
(Hugo Dionisio, Facebroncas, 2020/05/28)
E depois dirão assim: “ninguém esperava por isto”? ao que responderemos: “ninguém”? “Mas nós dissemos que…” e ele responde: “pois, pois…”. “agora disseram tudo”!
Foi assim quando os EUA foram derrotados no Afeganistão e fugiram de mala às costas. Claro que quem lia outras fontes [...] sabia que chamavam a Karzai [...] o “presidente da Câmara de Kabul”. Foi assim com a crise de 2008, quando abundavam artigos económicos sobre a bolha imobiliária nos EUA. [...] O que conta para o cidadão medianamente informado é o que dá na TV!
Depois de assistir a uma pivot (para não lhe chamar jornalista) da CNN Portugal, a qual perante um general do exército, classificou a situação de Azovstal como uma “vitória estratégica” do regime nazovista de Ze… Fiquei tão estupefacto quanto o militar – cujo nome agora não recordo. Contudo, esta situação permitiu-me proceder a um exercício mental, sempre muito útil, e que consiste em tentarmos colocar-nos na cabeça do outro. Neste caso, da outra.
Partindo deste plano, dou apenas alguns exemplos do que pode chegar a ser a forma enviesada como um cidadão medianamente informado na TV e nos órgãos da industria monopolista da comunicação ocidental, olha para a realidade:
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2022/06/01
2019/01/05
Fascismo como Face Oculta do Capitalismo
É Matemático
(Hugo Dionisio, Facebook, 2018/01/04)
Começa sempre de mansinho… Uma palavra dita ao acaso, do tipo: “o 25 de Abril foi evolução”. Depois chegaram os “colaboradores”, “o estado ocupa muito espaço na economia”, ou “o estado deve diminuir o peso na economia”, para além de “o capital faz falta, o tempo da luta de classes acabou”. Alguém constatou que estes eram os princípios estampados no Estatuto Nacional do Trabalho de Salazar? Uma cópia quase fiel da Carta Del Lavoro de Mussolini?
(Hugo Dionisio, Facebook, 2018/01/04)
Começa sempre de mansinho… Uma palavra dita ao acaso, do tipo: “o 25 de Abril foi evolução”. Depois chegaram os “colaboradores”, “o estado ocupa muito espaço na economia”, ou “o estado deve diminuir o peso na economia”, para além de “o capital faz falta, o tempo da luta de classes acabou”. Alguém constatou que estes eram os princípios estampados no Estatuto Nacional do Trabalho de Salazar? Uma cópia quase fiel da Carta Del Lavoro de Mussolini?
2018/12/20
Trabalho Com Direitos no Século XXI
O trabalho do futuro não pode estar no seu passado
(Hugo Dionísio, AbrilAbril, 2018/12/20)
O trabalho da «era digital» que nos querem impor pode parecer sofisticado mas utiliza um modelo ultrapassado, sem direitos laborais e com trabalhadores solitários e desprotegidos.
Olhar para o futuro sem perceber o passado é perder a vantagem que a perspectiva histórica nos permite e de tudo o que vem com ela. Quando olhamos para o passado do direito do trabalho, rapidamente percebemos que este se trata de um ramo de direito que, ao contrário de outros, a origem radica na prática de luta organizada dos trabalhadores, ou seja, dos próprios sujeitos do direito.
Foi a luta organizada, em tempos de enorme repressão sobre qualquer forma de acção colectiva, que nos trouxe o direito do trabalho. Primeiro através da imposição directa às entidades patronais do reconhecimento de um conjunto de direitos – salário, tempo de trabalho, condições de segurança e salubridade – e, mais tarde, com a transposição desta luta de base para um plano político mais vasto, que foi conquistando espaço para que o direito do trabalho se autonomizasse e institucionalizasse.
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(Hugo Dionísio, AbrilAbril, 2018/12/20)
O trabalho da «era digital» que nos querem impor pode parecer sofisticado mas utiliza um modelo ultrapassado, sem direitos laborais e com trabalhadores solitários e desprotegidos.
Olhar para o futuro sem perceber o passado é perder a vantagem que a perspectiva histórica nos permite e de tudo o que vem com ela. Quando olhamos para o passado do direito do trabalho, rapidamente percebemos que este se trata de um ramo de direito que, ao contrário de outros, a origem radica na prática de luta organizada dos trabalhadores, ou seja, dos próprios sujeitos do direito.
Foi a luta organizada, em tempos de enorme repressão sobre qualquer forma de acção colectiva, que nos trouxe o direito do trabalho. Primeiro através da imposição directa às entidades patronais do reconhecimento de um conjunto de direitos – salário, tempo de trabalho, condições de segurança e salubridade – e, mais tarde, com a transposição desta luta de base para um plano político mais vasto, que foi conquistando espaço para que o direito do trabalho se autonomizasse e institucionalizasse.
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