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2021/10/06

Nos 73 anos de mais um acto terrorista da CIA contra a ilha dos vencedores do impossível


Nos carris

(Carlos Coutinho, facebook)

FAZ hoje 47 anos que, no trajeto Barbados-Jamaica, duas bombas colocadas pela CIA rebentaram no porão do avião cubano que partiu da Venezuela com 73 pessoas a bordo. Entre os destroços do voo 455 da Cubana de Aviación foram encontrados os cadáveres desfigurados de toda equipa de esgrima juvenil cubana que acabara de conquistar em Caracas a maioria das medalhas de ouro no campeonato latino-americano realizado naquele país.

Perpetrou o atentado um cubano nascido em Cienfuegos, Luís Possada Carriles, que realizou muitos mais, sobretudo em hotéis de Havana, com mortos e feridos, de que se gabou numa entrevista de televisão. Finou-se no maior conforto e em liberdade no dia 23 de maio de 2018, em Miami, apesar de ter sido várias vezes reclamada e recusada a sua extradição. Nesse grupo de vítimas de Carriles estavam 57 cubanos, 11 guianenses e 5 norte-coreanos.

(Convém não esquecer, porque ainda há poucos dias todos ficámos comovidíssimos com a lancinante dor norte-americana, europeia e pluriocidental face à novela do avião que saindo de Viena, não foi derrubado, mas teve de fazer escala na Bielorrússia para aí largar um terrorista com muito sangue nas mãos currículo bem conhecido.)

A NSA (National Security Archieve) tem como missão tornar públicos documentos secretos do governo de Washington, segundo os prazos legalmente estabelecidos, entre os que já deixou ler está um em que pode ver-se que os explosivos iam camuflados em tubos de pasta dentífrica, um pormenor irrelevante mas que dá graça à narrativa.

Ao serviço da CIA desde 1965, Carriles nacionalizou-se venezuelano e foi também informador do DISIP (serviços secretos da Venezuela). Organizou tentativas de assassínio de Fidel Castro, diversas sabotagens em Cuba e a entrega de armas aos Contras nicaraguenses que lutavam contra a Revolução Sandinista. Os últimos anos da sua vida na Flórida foram de glória e bem-estar, à sombra de Bush, de Obama, do seu vice-presidente Joe Biden e de Trump, como é da boa tradição norte-americana.

Memorial dos 73 mortos de Luís Posada Carriles, ao serviço da CIA, em Georgtown, Barbados

2020/01/22

Não são muitas a oportunidades para partilhar descrições factuais sobre a evolução da guerra de baixa intensidade movida pelos eua contra a nação venezuelana. São ainda menos os canais onde se conseguem divulgar essas descrições e ainda mais raros são os que atingem grandes audiências. Por tudo isso, é importante partilhar entre as nossas amizades os artigos que se opõem às narrativas dos agressores que tentam diabolizar os agredidos. @Refer&ncia

A Novela Das Marionetas de Trump na Venezuela
(João Pedro Stedile*, A Terra é Redonda/O Lado Oculto, 2020/01/20)

De usurpação em usurpação, o homem de mão de Trump na Venezuela, Juan Gaidó, prossegue a sua saga contra as instituições democráticas ao mesmo tempo que vai esfacelando a oposição de direita. Não na sua qualidade de presidente da República “interino” mas na de “presidente” de um parlamento paralelo decidiu nomear um chefe fascista ausente do país para “recuperar” a estação de televisão Telesur, espaço de liberdade de expressão e informação na América Latina. Desconhece-se como se processará o assalto às instalações e fontes de emissão, mas Washington não desiste de agitar Guaidó.

2019/09/12

Ainda a Guerra de Baixa Intensidade dos EUA contra a Venezuela

A campanha que «antecedeu a designação pelos Estados Unidos de Juan Guaidó como “presidente interino” da Venezuela, em 21 de Janeiro de 2019, seguida pelas tentativas de golpe em Fevereiro e Abril» tem agora, passados quase dois anos, o completo desmentido. Afinal o êxodo massivo limitou-se a 6,5% das previsões da campanha de #fakenews que a dado ponto engoliu a ONU. Em lugar dos 5,3 milhões previstos pela ONU no Verão de 2018, só 340 mil pessoas abandonaram a Venezuela daí para cá, afinal menos do que o meio milhão de portugueses que emigrados no período da troika. E se compararmos os 10 milhões de portugueses com os 30 milhões de venezuelanos, a vigarice percentual é ainda mais gritante: em quatro anos de troika emigraram cerca 5% de portugueses, em dez anos de guerra híbrida fugiram 1,2% de venezuelanos. Estamos a aguardar que a qualquer momento os telejornaleiros dos telecaneiros abram as noticias com os factos agora apurados ... não?

"Êxodo em Massa" de venezuelanos: Mito Que Cai Por Terra
(Luís O. Nunes, O Lado Oculto, 2019/09/05)

A vaga de informação lançada há um ano sobre o êxodo em massa de venezuelanos, que estariam a fugir “da fome e da ditadura de Nicolás Maduro”, foi uma campanha de desestabilização organizada e inserida no processo de guerra híbrida comandada pelos Estados Unidos, confirmam agora dados divulgados pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados.