Precisamos cada vez mais de textos bonitos, textos que nos espelhem a alma, nos acalentem a esperança. Nestes tempos de crescentes escuridões, do neoliberalismo, da pandemia, da precariedade, do desemprego, precisamos de coisas bonitas, da beleza da festa que é de todos os que a quiserem fazer. Vem isto a propósito da campanha de escuridão com que os donos disto tudo querem trancar as nossas almas do lado de fora da festa. Não vão conseguir. Vamos entrar pela festa dentro com toda a esperança num mundo onde a beleza seja de todos.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2020/08/26
Não há festa como esta
«Para eles será sempre milagre nós irmos, como cantava o Zeca, sem sabermos de dores nem mágoas. Lembras-te? Das praias do mar onde o vento cortou amarras na baía do Seixal? Lembras-te das vagas, virando a proa à nossa galera, no mar de gente a descer à noite em direcção ao Palco 25 de Abril? Lembras-te de navegarmos na fresca brisa, onde a vitória ainda nos espera para dançar a carvalhesa? E não andamos ainda todos, de formas diferentes, é certo, à procura da moura encantada? E não esperamos, no fundo, que ainda venha a manhã clara?» (António Santos, Manifesto74)
2017/07/27
O PCP, a floresta e o silenciamento do PCP sobre a floresta
Foi no foicebook que Agostinho Lopes, deputado do PCP na atual Assembleia da República escreveu sobre o que o PCP tem feito pela floresta ao longo de 43 anos, o que o PCP tem feito e tem sido silenciado pelo Capital e seus serventuários, o que o PCP tem conseguido fazer passar na AR e tem sido olimpicamente ignorado pelos sucessivos centrões governativos.
«A IGNORÂNCIA, A PREGUIÇA E O PRECONCEITO»
«A ignorância pode ser suprida pelo estudo, pela investigação. Mas tal exige algum esforço intectual. Quando se juntam as duas, o resultado para o jornalista e/ou comentador é mortal. Quando se mistura o preconceito, que estabelece a matriz da análise, temos o caldo entornado…
A que propósito vem todo este arrazoado moralista? Ao tratamento de muita Comunicação Social da posição do PCP sobre o dito pacote florestal do Governo PS, votado na quarta-feira, 19 de Julho, e em particular, o seu voto contra, o projecto do Banco de Terras do Governo.
Podiam-se sortear alguns exemplos. Por exemplo, Jorge Coelho, Francisco Louçã, este com o acinte da intriga, e outros. Escolha-se o último lido, Daniel Oliveira, no Expresso Diário de 24 de Julho (poder-se-ia falar do último Eixo do Mal), e o seu sermão ao PCP sob o bonito título “a-terra-ao-proprietário-mesmo-que-a-não-trabalhe”!
A ignorância. O Daniel, não tem que saber de tudo. E logo não tem de conhecer o longo e largo dossier da política florestal no País. E em particular, a relação incêndios florestais/estrutura da propriedade florestal e a sua diversidade. O Daniel não tinha de saber que o problema da pequena propriedade florestal, dita abandonada, é mais velha do que aquilo que nós sabemos…! O Daniel não tinha de saber as posições e propostas do PCP e do que debateu com o Governo e deputados do PS. O Daniel não sabe mesmo, mas a isso não era obrigado, o conjunto de projectos votados, e a história longa, política e parlamentar de algumas dessas questões e temas, como o do cadastro. O Daniel, não estudou, não investigou, não perguntou sequer. Mas isso tem um nome…
A preguiça. O Daniel não se deu ao trabalho de estudar o dossier. Leu as “criticas” (usemos este eufemismo) do BE e o aparente espanto do Ministro Capoulas! Em linguagem popular, emprenhou pelos ouvidos… Podia ter lido, o que muitos especialistas portugueses escreveram por estes dias nos jornais. E não leu. Podia ter lido sucessivas Recomendações de Relatórios da Assembleia da República e não leu. Podia ter lido o que o PCP há muitos anos diz sobre o assunto. Podia até, não lhe ficava mal, ter perguntado ao PCP porque votou assim?
Podia até ter-se interrogado e procurado esclarecer os dois grandes mistérios daquela votação. Porque defendem agora o PS e o Bloco o Banco/Bolsa de Terras e a expropriação da dita “propriedade abandonada” (O BE vai ainda mais longe que o PS, julgo que por pura ignorância). E porque votaram contra a Lei da Bolsa de Terras e a Lei da “Terra sem dono” do Governo PSD/CDS/Cristas?! E porque votaram o PSD e o CDS agora contra esses projectos com os mesmo objectivos dos que aprovaram no seu governo?! E Daniel, feito especialista (demasiado à pressa) na matéria, desatou a asneirar sobre o tema. Só vejo uma explicação, há contrabando na costa…
O preconceito. Pesou forte e feio, o preconceito anticomunista! E este, provoca, até no mais inteligente, uma forte cegueira e turbação no pensamento.
Tentemos responder ao que se julgam ser os eixos centrais da argumentação do Daniel. [...] »
E se chegou aqui tem mesmo de continuar a ler aqui no foicebook sobre o que o Agostinho Lopes escreveu sobre o que o PCP tem feito pela floresta ao longo de 43 anos, o que o PCP tem feito e tem sido silenciado pelo Capital e seus serventuários, o que o PCP tem conseguido fazer passar na AR e tem sido olimpicamente ignorado pelos sucessivos centrões governativos.
«A IGNORÂNCIA, A PREGUIÇA E O PRECONCEITO»
«A ignorância pode ser suprida pelo estudo, pela investigação. Mas tal exige algum esforço intectual. Quando se juntam as duas, o resultado para o jornalista e/ou comentador é mortal. Quando se mistura o preconceito, que estabelece a matriz da análise, temos o caldo entornado…
A que propósito vem todo este arrazoado moralista? Ao tratamento de muita Comunicação Social da posição do PCP sobre o dito pacote florestal do Governo PS, votado na quarta-feira, 19 de Julho, e em particular, o seu voto contra, o projecto do Banco de Terras do Governo.
Podiam-se sortear alguns exemplos. Por exemplo, Jorge Coelho, Francisco Louçã, este com o acinte da intriga, e outros. Escolha-se o último lido, Daniel Oliveira, no Expresso Diário de 24 de Julho (poder-se-ia falar do último Eixo do Mal), e o seu sermão ao PCP sob o bonito título “a-terra-ao-proprietário-mesmo-que-a-não-trabalhe”!
A ignorância. O Daniel, não tem que saber de tudo. E logo não tem de conhecer o longo e largo dossier da política florestal no País. E em particular, a relação incêndios florestais/estrutura da propriedade florestal e a sua diversidade. O Daniel não tinha de saber que o problema da pequena propriedade florestal, dita abandonada, é mais velha do que aquilo que nós sabemos…! O Daniel não tinha de saber as posições e propostas do PCP e do que debateu com o Governo e deputados do PS. O Daniel não sabe mesmo, mas a isso não era obrigado, o conjunto de projectos votados, e a história longa, política e parlamentar de algumas dessas questões e temas, como o do cadastro. O Daniel, não estudou, não investigou, não perguntou sequer. Mas isso tem um nome…
A preguiça. O Daniel não se deu ao trabalho de estudar o dossier. Leu as “criticas” (usemos este eufemismo) do BE e o aparente espanto do Ministro Capoulas! Em linguagem popular, emprenhou pelos ouvidos… Podia ter lido, o que muitos especialistas portugueses escreveram por estes dias nos jornais. E não leu. Podia ter lido sucessivas Recomendações de Relatórios da Assembleia da República e não leu. Podia ter lido o que o PCP há muitos anos diz sobre o assunto. Podia até, não lhe ficava mal, ter perguntado ao PCP porque votou assim?
Podia até ter-se interrogado e procurado esclarecer os dois grandes mistérios daquela votação. Porque defendem agora o PS e o Bloco o Banco/Bolsa de Terras e a expropriação da dita “propriedade abandonada” (O BE vai ainda mais longe que o PS, julgo que por pura ignorância). E porque votaram contra a Lei da Bolsa de Terras e a Lei da “Terra sem dono” do Governo PSD/CDS/Cristas?! E porque votaram o PSD e o CDS agora contra esses projectos com os mesmo objectivos dos que aprovaram no seu governo?! E Daniel, feito especialista (demasiado à pressa) na matéria, desatou a asneirar sobre o tema. Só vejo uma explicação, há contrabando na costa…
O preconceito. Pesou forte e feio, o preconceito anticomunista! E este, provoca, até no mais inteligente, uma forte cegueira e turbação no pensamento.
Tentemos responder ao que se julgam ser os eixos centrais da argumentação do Daniel. [...] »
E se chegou aqui tem mesmo de continuar a ler aqui no foicebook sobre o que o Agostinho Lopes escreveu sobre o que o PCP tem feito pela floresta ao longo de 43 anos, o que o PCP tem feito e tem sido silenciado pelo Capital e seus serventuários, o que o PCP tem conseguido fazer passar na AR e tem sido olimpicamente ignorado pelos sucessivos centrões governativos.
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