O Capital nunca está satisfeito com o que consegue roubar, a prová-lo estão as propostas do seu mais jovem e vil representante na Europa do Capital. A enfrentar uma revolta nas ruas que dura à 17 Sábados consecutivos, dirigiu a semana passada aos "seus" eleitores uma carta com propostas para afastar ainda mais os governantes dos seus povos.
Para "proteger" o continente propõe um tratado, um «conselho europeu de segurança», o aumento das despesas militares, e uma «cláusula de defesa mútua operacionalizada», tudo para amarrar qualquer grito de paz aos militarismos intervencionistas do eixo franco alemão.
Para «defender a liberdade», propõe criar a «agência europeia da protecção das democracias», uma espécie de Troika ideológica para impor as democratadoras regras da União Europeia que apoiam a intervenção dos EUA na Venezuela, controlar a internet, decretar que todos os partidos políticos da Europa se devem financiar junto do capital e «banir discursos de ódio e de violência», provavelmente como o do artigo que está a ler neste momento.
Para «resgatar o espírito de progresso», propõe que quem passe a definir os nossos salários, incluindo o SMN, seja a União Europeia, «adaptados a cada País», criar um «banco europeu do clima», uma «força sanitária europeia», uma «supervisão europeia das grandes plataformas digitais» e um «novo Conselho europeu da inovação» com «um orçamento comparável ao dos EUA». Governos para quê?! Para governar os povos da Europa bastam uma comissão europeia que manda sem ser eleita e um conselho europeu que decide sem sequer ter existência legal . É isto que nós, os povos da Europa, queremos? @Refer&ncia
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2019/03/18
2018/06/07
Os Critérios da União Europeia
Itália, está tudo dito
(Angelo Alves in Avante!, 2018/06/07)
Quando este artigo for publicado já o parlamento italiano terá votado a posse do novo governo italiano de coligação entre os fascistas da Liga Norte e o Movimento 5 Estrelas. Sem prejuízo de um necessário aprofundamento, o facto merece três apontamentos telegráficos:
1 - O Movimento 5 estrelas, que se diz sem ideologia e que alguns chegaram a considerar como de «centro-esquerda», é co-autor, com um partido de índole fascista, de um programa de governo que entre outros «mimos» contém medidas como a expulsão de 500 mil imigrantes e refugiados; apoios sociais apenas para italianos; generalização das autorizações de uso e porte de arma; perseguição aos muçulmanos praticantes; uma lua de mel fiscal para os maiores rendimentos e para as empresas e uma redução da representatividade no parlamento italiano.
(Angelo Alves in Avante!, 2018/06/07)
Quando este artigo for publicado já o parlamento italiano terá votado a posse do novo governo italiano de coligação entre os fascistas da Liga Norte e o Movimento 5 Estrelas. Sem prejuízo de um necessário aprofundamento, o facto merece três apontamentos telegráficos:
1 - O Movimento 5 estrelas, que se diz sem ideologia e que alguns chegaram a considerar como de «centro-esquerda», é co-autor, com um partido de índole fascista, de um programa de governo que entre outros «mimos» contém medidas como a expulsão de 500 mil imigrantes e refugiados; apoios sociais apenas para italianos; generalização das autorizações de uso e porte de arma; perseguição aos muçulmanos praticantes; uma lua de mel fiscal para os maiores rendimentos e para as empresas e uma redução da representatividade no parlamento italiano.
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