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2019/08/10

EUA Intensificam Ingerência na Venezuela

Os eua vivem declaradamente à margem do direito internacional. A ONU tarda em impor as sanções devidas a um estado pária que insiste e persiste na agressão como forma de extorquir e rapinar estados soberanos. Os media corporativos encobrem as agressões estado-unidenses e quando de todo já não o conseguem fazer optam pelo seu branqueamento.

Até quando?

Entretanto, a Venezuela reage recusando-se a participar na terceira ronda de negociações com a oposição, a decorrer em Barbados, e alargando as relações internacionais, através de acordos comerciais, com empresas chinesas no campo da extracção de petróleo e fabrico de produtos petrolíferos. Resta saber se ainda vão a tempo de substituir a pirataria norte-americana por relações entre estados soberanos, com outros países que, por esse mundo fora, se opõem ao agressivo imperialismo de um estado totalitário.

Trump impõe "Embargo Económico Total" à Venezuela
(Luís O. Nunes, Caracas; com Missión Verdad/O Lado Oculto, 2019/08/06)

A administração Trump atingiu um novo topo nos seus actos lesivos contra a economia e a sociedade venezuelanas ao ampliar à categoria de embargo as medidas coercivas e unilaterais contra a República Bolivariana. Uma medida que, segundo o jornal norte-americano Washington Post, consiste “num embargo económico total”.

Através de uma Ordem Executiva assinada pelo presidente norte-americano, irão reforçar-se todas as acções de proibição de qualquer relação com o Estado venezuelano por parte de qualquer empresa em solo dos Estados Unidos ou ligada a este país. A medida impõe o embargo dos bens venezuelanos em solo norte-americano, entre eles a filial CITGO da empresa estatal venezuelana de petróleos PDVSA.

Contra a ONU e o direito internacional

Trata-se de um embargo integral minucioso sobre a economia da Venezuela.

2019/05/14

Venezuela? Muito Resumidamente ...

Quem diz Espanha e Sanchez e Borrel poderia escrever Portugal e Costa e Silva, todos xuxalistas dos quatro costados, todos empenhados em caluniar quem não lhes fizer o jeito, sejam eles venezuelanos, professores ou cubanos. Os Costas e os Silvas deste mundo só servem para capachos dos espirito-santo e dos berardos.

Espanha, ao serviço do imperialismo dos EUA
(Lidia Falcon, 2019/05/04, blogs.público.es)

O nosso governo é o mais fiel servidor do Departamento de Estado dos EUA. Reconhecer o golpista venezuelano Guaidó como legítimo presidente da Venezuela, aceitar um enviado deste como seu representante diplomático e agora alojar Leopoldo López e sua família na embaixada espanhola em Caracas excede em muito aquilo de que eu acreditava serem capazes Pedro Sánchez e o seu governo para cumprirem as ordens de Donald Trump.
Nunca na história das nossas relações internacionais, especialmente com a América Latina, os governos espanhóis, nem sequer os da ditadura, mostraram um servilismo, uma entrega tão absoluta aos desejos e ordens do império norte-americano.

2019/04/30

Os EUA e a mudança de regime na Venezuela

Os EUA e a mudança de regime na Venezuela
(Carlos Fazio, in O Diário.info, 2019/04/19)

A conspiração imperialista contra a Venezuela utiliza um amplo leque de meios: militares, económicos, mediáticos, políticos, culturais. É uma guerra de “quarta geração.” Criou e preparou os seus próprios fantoches. Inflige ao povo venezuelano todas as dificuldades e violências. Mas essa constante agressão, que teve início ainda Chávez não tinha assumido o poder, ainda não quebrou a resistência bolivariana, que exige e merece toda a solidariedade do mundo.

No quadro de uma guerra global de classes de expansionista e agressiva nos últimos 20 anos, durante quatro presidências sucessivas de democratas e republicanos na Casa Branca: William Clinton, George W. Bush, Barack Obama e Donald Trump, a diplomacia de guerra dos EUA tem vindo a impulsionar uma política de mudança de regime na Venezuela contra os governos constitucionais e legítimos de Hugo Chávez e Nicolas Maduro.

2019/02/22

O DN a Vigarizar em Nome do Clickbait ou da CIA?

Quem tem medo das fake news?

Ouvi ontem um porta-voz dos media corporativos dizer que se tinham reunido algures porque estavam muito preocupados com o impacto das #FakeNews nas democrataduras deles e afinal ... são os próprios media corporativos que as fabricam. Basta ler as primeiras linhas da peça para ficar a saber que Cucutá, onde aterrou o avião militar dos EUA com "Ajuda Militária" fica na Colômbia ...

Esta foi só mais uma das muitas vigarices mal disfarçadas que qualquer um de nós pode detectar na propaganda global. Já nos quiseram convencer que a OEA reconheceu o pró-consul dos EUA para Venezuela com menos de 50% de votos a favor, que a mobilização chavista estava muito debilitada ao mesmo tempo que as imagens mostravam centenas de milhares de chavistas nas ruas, que esse pró-consul é uma pessoa muito bem formada, e sim muito bem formada pela dupla CIA/OTPOR em revoluções coloridas e barricadas de delinquentes, que a eleição do Maduro foi fraudulenta apesar de todos os observadores presentes no terreno afirmarem o contrário, que a mobilização chavista já tinha visto melhores dias ou que as manifestações teriam pouca gente.

Tudo verdadeiras vigarices que as redacções dos media corporativos poderiam facilmente evitar se tivessem por lá um só jornalista com coluna vertebral.

E depois de tanta mentira desmentida em directo, querem convencer-nos que a ajuda militária dos EUA não vai ser o principio de uma invasão?

2019/02/19

Grupo de Lima ou da Lima?

Olhe-se para as credenciais do grupo de Lima, o também autoproclamado grande democratador, reunido para democratar a Venezuela com a troca "pacífica e negociada" de um presidente Maduro acabado de eleger com 68% de votos por um pró-cônsul que mete dó e nem para presidente da assembleia nacional foi eleito.

Honduras - Depois de aprovar legislação para impedir a investigação de acusações de corrupção que sobre ele recaem, Juan Orlando alterou a lei para se poder recandidatar a umas eleições cuja vitória não foi reconhecida pela OEA devido a graves fraudes antes e durante a contagem dos votos. Donald Trump já reconheceu o presidente eleito com a magna chapelada.

Argentina - Com uma inflação de 94% e em plena intervenção do FMI, Mauricio Macri enfrenta uma vaga de contestação nas ruas onde diversas organizações exigem ao governo que «declare a emergência alimentar» e trave «o aumento da fome» entre as camadas mais desfavorecidas. 200 mil pessoas participaram em Buenos Aires e um milhão em toda a Argentina na jornada de luta contra a «fome e os tarifazos», exigindo «pão, casa e trabalho». Aguarda-se ajuda humanitária dos EUA.

Brasil - O atual presidente foi eleito depois do golpe de estado paralamentar da bancada evangélico-democratadora que prendeu o seu principal opositor e demitiu a presidente Dilma Roussef com os votos de mais de 100 deputados indiciados por corrupção. Um admirador do trumpismo eleito pelas #fakenews do whatsapp.

Chile - O presidente Piñeras venceu umas presidenciais com 51% de abstenção e continua a assassinar impunemente o povo Mapuche. Um verdadeiro democratador credenciado pelos EUA como legítimo representante de wall street.

Colômbia - O maior exportador mundial de cocaína onde já foram assassinados mais de 539 ativistas sociais em três anos. Uma verdadeira democratadura ao serviço dos barões da droga.

Guatemala - O único governo que até ao momento seguiu o rasto trumpista de transferir a embaixada para Jerusalém ao arrepio de todas as decisões da ONU sobre o estatuto da cidade das religiões do livro.

Panamá - O país onde os EUA entraram em 1856 e de onde nunca mais saíram. 8 intervenções, a última em 1989 para derrubar um alegado barão da droga posto no poder, uns anos antes, pelos próprios EUA. Um canal democratado.

Paraguai - O país onde, depois do golpe contra Fernando Lugo, reina uma democratação neo-liberal imposta pela ajuda militária dos EUA.

#Honduras #Argentina #Brasil #Chile #Colômbia #Panamá #Venezuela #GolpeNaVenezuela #GrupoDeLima #GrupoDaLima

2019/02/07

Os EUA como Paradigma da Democracia

Após 25 eleições em vinte anos, das quais o chavismo venceu 23, os EUA decidiram que a Venezuela precisa de ser democratada.

Vale a pena passar em revista a qualidade das "eleições" presidenciais no seio do império que decide quem deve e quem não deve ser democratado.

O ocupante da cadeira da casa branca não é nomeado em resultado de eleições directas "cada-pessoa-um-voto", mas por um colégio eleitoral. Lembram-se do salazarismo?

O tal colégio eleitoral emerge de umas eleições em que, tradicionalmente e principalmente pelos métodos e valores financeiros envolvidos nas campanhas, só dois candidatos podem almejar à nomeação: o candidato do partido (neoliberal) democrático e o candidato do partido (neoliberal) republicano.

O actual ocupante da casa branca, representante do partido (neo-liberal) republicano, que decretou a necessidade de democratar a Venezuela, teve 46% de votos nas urnas, menos 5% de votos do que a derrotada do partido (neoliberal) democrático, mas "conseguiu" a maioria do colégio eleitoral.

Os dois últimos ocupantes da casa branca pelo partido neoliberal republicano foram nomeados pelo colégio eleitoral com menos votos nas urnas do que o candidato derrotado do partido neoliberal democrático.

Na primeira votação que conduziu à nomeação do Bush Jr. foram inúmeras as irregularidades e fraudes reportadas, tendo a recontagem dos votos sido suspensa pelo Supremo Tribunal quando o candidato Al Gore estava já prestes a ganhar o decisivo estado da Florida.

Algumas das irregularidades passaram pela remoção de milhares de afro-americanos dos cadernos eleitorais nos estados do sul e pela utilização, na Florida, dos famosos boletins borboleta em que o eleitor premia o botão para votar num candidato e o cartão ficava perfurado noutro, de tal forma que num circulo de maioria judaica venceu um candidato neonazi.

O Bush Jr. foi nomeado pelo colégio eleitoral com menos 1% de votos e menos 500 000 votos do que o derrotado Al Gore, tendo este ficado conhecido como o primeiro ex-futuro presidente dos EUA.

O candidato do partido neoliberal democrático é nomeado por um colégio eleitoral em que 2/3 dos grandes eleitores são eleitos e 1/3 é nomeado pela nomenclatura do partido neoliberal democrático, o que permitiu que o candidato Bernie Sanders tivesse vencido as "directas" mas perdido a nomeação pelo colégio eleitoral do partido neoliberal democrático a favor de uma outra candidata mais neoliberal.

Alguém vê num regime destes alguma legitimidade para se pronunciar sobre a democraticidade do que quer que seja ou pela necessidade de democratar o que quer que seja?


2019/02/06

Diz o Domingos Lopes no Público

Venezuela, para que conste
(Domingos Lopes, Público, 2019/02/05)

Não há ninguém com o mínimo de honestidade intelectual que não aceite que a crise venezuelana, para além da incompetência e dos erros da ação governativa, enfrenta pressões e ingerências dos EUA. É para vergar o regime pela miséria que se juntam os que querem as riquezas daquele país.

Há, em torno da crise venezuelana, um redemoinho infernal de notícias. A grande maioria das notícias foca a realidade do que se passa naquele país do seguinte modo: há um ditador e uma ditadura nascida com o chavismo de um lado e, do outro, os opositores à ditadura, que, neste momento, têm Guaidó como cabeça, e que é o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento). Isto é, há um Parlamento eleito democraticamente. Estranha ditadura... que chegou com Chávez, Presidente eleito em todas eleições a que concorreu, e reconhecidas por todo o mundo como tendo sido livres e limpas. Portanto, na Venezuela, não houve e não há uma ditadura.

2019/02/02

A Cronologia de Uma Intervenção Estado-Unidense

« A culpa é toda tua ! » : Crise da Venezuela para totós
(Romain Mingus, 2018/11)

É óbvio que o motivo da crise se chama « Petróleo », o chamado « Ouro Negro ». A Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo mundiais, bem como uma das maiores reservas planetárias de minério aurífero. O subsolo contém ainda outros recursos valiosos, como o denominado coltan – columbite/tantalite, minerais de onde se extraem o nióbio e o tântalo, tão em voga na fabricação dos nossos dispositivos electrónicos portáteis –, tório – potencial combustível nuclear, utlizado para fortalecer certas ligas metálicas e com inúmeras utilizações na indústria química –, bauxite – mezcla natural a partir da qual se extrai o alumínio –, minério de ferro, água doce, gás natural, diamantes…percebe-se assim o interesse e o apetite de alguns predadores.

Mas quais são as razões, para além das riquezas do subsolo, que levam a querer matar à fome e martirizar todo um Povo ?

2019/01/24

De Que Lado Estás?

Governos que renovaram o apoio ao Presidente da República Bolivariana da Venezuela eleito com 67% dos votos expressos:
Bolivia
China
Cuba
Irão
México
Nicarágua
Palestina
Rússia
San Vicente e Las Granadinas
Turquia
Uruguai e mais 173 países que mantêm normais relações diplomáticas com a Venezuela e não viram necessidade de se pronunciarem.

Governos que expressaram apoio ao pró-consul norte americano para a Venezuela
Argentina (neo-liberal eleito c/ 52%)
Brasil (fascista eleito c/ 55%)
Canada
Chile (neo-liberal eleito c/ 55%)
Colombia (Assassinados 387 activistas sociais em 2018)
Costa Rica
Guatemala (neo-liberal acusado de corrupção por um organismo da ONU)
Honduras (neo-liberal "eleito" em fraude eleitoral)
Panama
Peru

2019/01/21

Noticia de Última Hora Abre Noticiários em Todas as TVs

Não? Não abriu? Não passou? Não aconteceu? Ninguém disse nada? Sobre o roubo e a recuperação das armas roubadas pela Guarda Nacional Bolivariana? Pois! Os donos disto tudo chamam-lhe critérios editoriais.@Refer&ncia

Forças Armadas venezuelanas frustraram «tentativa de atentar contra a paz»
(AbrilAbril, 2019/01/21)

Os militares revelaram ter detido «o grupo reduzido de assaltantes», membros da Guarda Nacional Bolivariana, que roubaram armamento do destacamento de Segurança Urbana em Sucre (estado de Miranda). O armamento roubado no assalto desta madrugada ao destacamento de Segurança Urbana de Petare, em Sucre, já foi recuperado pelas autoridades venezuelanas

2018/05/27

A Guerra dos EUA Contra a Venezuela

«Golpe de Mestre»: o roteiro oficial da guerra contra a Venezuela
(José Goulão in AbrilAbril 2018/05/24)

Os EUA estão a atacar a Venezuela cumprindo um plano «top secret» elaborado pelo SouthCom do Pentágono, que só será dado como concluído «quando a ditadura corrupta de Nicolás Maduro tiver sido derrotada».

Elaborado para ser aplicado em várias fases, o «Plano para Derrubar a Ditadura Venezuelana – Golpe de Mestre», assim foi baptizado o documento assinado pelo almirante Kurt Walter Tidd, comandante do SouthCom (Comando Sul), prevê uma agressão militar multinacional integrando tropas de combate norte-americanas e de países da região, incluindo o Brasil, sob comando directo do Pentágono. Como se percebe pela leitura integral do texto, esta guerra será um primeiro passo para o «renascimento da democracia» à «escala continental».

2018/03/08

Sobre o Boicote Imperialista à Economia Venezuelana

Provas do Crime Económico Contra a Venezuela
(Alfredo Serrano in celag, 2017/12/30)

É proibido ver o evidente. Esta espécie de sentença encontrada num mural de rua assenta como uma luva em todo aquele que ignore a continua agressão económica que a Venezuela vem sofrendo nos últimos anos. Pode legitimamente estar-se a favor ou contra as decisões económicas tomadas pelo presidente Nicolás Maduro. Todo o debate económico é bem-vindo. Todavia, o desconhecimento do conjunto de acções orquestradas de múltiplos âmbitos contra a economia venezuelana retira rigor a qualquer tipo de análise. Deixar de lado o que a Venezuela vem afrontando sob a forma de multi-agressão permanente em matéria económica é um acto de irresponsabilidade deliberada. Mas seria também uma análise parcial e enviesada. Seria o mesmo que analisar a economia mexicana sem considerar que tem os Estados Unidos como vizinho a norte. Ou supor que um país tem mar apesar de não o ter. Como deveria ler-se um estudo ou uma proposta com base em premissas falsas, inexistentes, eclipsando boa parte do que sucede?