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2021/10/04

Ele Há Coisas Levadas da Breca


Ontem adormecemos com o suave zumzum de mais um escândalo de ciclópicas proporções.

Vejamos os números.

4,9 TeraBytes de informação com 12 milhões de documentos desvendam algumas das legais e ilegais falcatruas perpetuadas por 35 chefes de estado, 14 deles em funções, 300 funcionários de diferentes instituições nacionais e internacionais, desde bancos centrais ao FMI, e 100 multimilionários que movimentaram 18 biliões de euros, 18 mil milhões de euros, uma bazuca e meia de milhões de euros através de paraísos fiscais. Através daquelas ilhas e estados e cidades estado que prometem discrição e anonimato umas centenas de detentores de vasto capital decidiram pagar menos impostos que o comum dos mortais, uns de formas mais legais do que éticas outros de formas claramente ilegais.

Hoje regressamos de almoço sem redes sociais. Facebook, Instagram e WhatsApp primeiro, Tinder, TikTok, Telegram e restante socialite ao longo da tarde.

Diz-que-era dos servidores de DNS, mas afinal diz-que-foi uma reconfiguração do servidor mal feita.

Lá bem feita ou mal feita «Pero que las ai las ai ...»

E enquanto vão e vêem, vamos aqui deixando alguns nomes de alguns dos envolvidos na fuga de servidores, tudo boa gente, tudo muito idóneo, muito direito, muito neo-liberal:
Morais Sarmento (psd)
Manuel Pinho (ps)
Vitalino Canas (ps)

Abdalá II (rei jordano)
Corinna Larsen (testa de ferro de Juan Carlos I)
Dominique Strauss-Kahn (neo-liberal, ex-director do FMI)
Guilherme Lasso (presidente equatoriano - neoliberal)
Juan Carlos I (ex-rei espanhol)
Paulo Guedes (direita neoliberal - ministro da economia do Bolsonaro)
Roberto Campos Neto (direita neo-liberal - presidente do banco central brasileiro)
Sebastian Piñera (presidente chileno - neoliberal)
Tony Blair (cripto-neoliberal pseudo-trabalhista)
Vargas Llosa (direita neo-liberal peruana)

2019/11/08

Subsidiodependente é a iniciativa privada!

A subsidiodependência do capital
(André Solha, Manifesto74, 2019/10/28)

Na rádio, um representante da patronal dos transportes de passageiros (ANTROP) diz que a medida dos passes intermodais não foi bem pensada e não levou em conta a incapacidade dos operadores de transportes públicos de responder ao aumento da procura, queixando-se em seguida da falta de financiamento público à aquisição de frota.

No dia seguinte às eleições, em pleno Prós & Contras, João Cotrim Figueiredo (Iniciativa Liberal) acusava o governo PS de ter cortado no investimento público.