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2018/11/18

As Neonazis Origens do PAN

Quem viu a reportagem dos justiceiros linchadores, apanhou no ar o ténue odor das violencias neonazis. Quem estava atento a esses pequenos sinais, viu umas peles mais escuras e uns cabelos encrespados nas imagens desfocadas de quem estava a tratar mal o cão, cheirou o ambiente nómada em redor da senhora que comprou o cavalo branco para tratar dele, detectou a esquerda cosmopolita na mulher que denunciou um partido por não receber em audiência a ONG a que presidia. Curiosa selecção de agressores de animais. Pergunto-me se foi aleatória ou representativa do panorama nacional de torturadores de animais. Onde estão ali os toureiros? Ou esses são demasiado bem vestidos para se tornarem vitimas do terrorismo?

Dos actos terroristas, levados a cabo pelos arruaceiros da ira nacional, emanava um intenso odor a práticas neonazis, uma estranha selecção dos alvos a abater, uma predilecção por mulheres que me levou a comentar em família que aqueles gajos não tinham nada a ver com defesas de animais, não passavam de uns neonazis quaisquer a capitalizar audiências num campo tradicionalmente dominado pelos seres humanos progressistas e civilizados.

Dois dias depois caiu-me em cima este post publicado nos idos de 2015 pelo Manifesto74. Fez-se luz. A simpatia dos dirigentes do PAN pelos arruaceiros vem de trás, dos tempos em que eram todos amigos. E sim, a teoria da conspiração impõe-se. Ninguém vê uma estranha coincidência na ajudinha que o Steve Bannon prometeu ás extremas-direitas europeias para as eleições de 2019 e a repentina mediatização dos Andrés Venturas e das ira's a quem ninguém tinha dado ainda a devida atenção? Cuidado com os apelos à "justiça da raiva" e aos linchamentos na praça pública, quem acaba por capitalizar com essas alarvidades é sempre a direita mais ultramontanamente neofascista. Foi assim que começou a violenta pregação evangelista do #EleNão. @Refer&ncia.