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2018/12/14

No Lutar É Que Está o Ganho 2018/12/14

Na semana em que a greve dos enfermeiros ocupou as aberturas dos telejornais, aos quinze e vinte minutos de cada vez, muitas outras lutas, de muitos outros trabalhadores, andaram nas ruas, a pagar adiantado, em dias de trabalho, melhores e mais justos futuros.

Infelizmente não têm nenhuma cavaca à frente da ordem para lhes dar visibilidade. São greves contra entidades patronais, por direitos e salários, não matam ninguém nem prejudicam doentes, não destroem o SNS nem dão lucros aos hospitais privados, também não têm direito às aberturas dos telejornais, nem 15, nem cinco, nem um minuto, mas lutam, apesar de tudo, lutam, e com bons resultados. Memorável é a vitória dos estivadores do porto de Setúbal que conseguiram a contratação imediata de 56 camaradas, a contratação a curto prazo de outros 10 e garantias de trabalho diário para os restantes 36. Tanto mais memorável quanto esta plena vitória é por eles encarada como meia vitória, porque ainda falta integrar 36 camaradas. #NoLutarÉQueEstáOGanho

ESTIVADORES
Estivadores chegam a acordo com operadores portuários: Reunidos em plenário de urgência esta manhã, os estivadores aprovaram um acordo que prevê a integração de 56 trabalhadores como efectivos no Porto de Setúbal.

2018/12/09

Noticias das Lutas em Portugal 2018/12/09

O Trabalho desapareceu dos noticiários. Nos jornais, há 20 anos, ainda havia uma secção de Trabalho, havia um corpo de jornalistas que cobriam as greves, as lutas, as negociações. Tudo isso era notícia.

Hoje, os "critérios editoriais" são outros. As administrações, dos jornais, legítimas representantes dos accionistas, dos jornais, decidiram que o Trabalho não existe.

Há por aí umas "famílias", essas famílias usufruem de uns rendimentos que aumentam (pouco) ou diminuem (muito) ao sabor das crises financeiras, mas trabalho, trabalhadores ... nada, não há, não interessa, não existe. De onde vêm esses rendimentos das famílias? Do Trabalho não é concerteza, isso já não existe.

E no entanto ele move-se, o trabalho. Concentrações, greves e manifestações dão expressão às exigências e ao protesto dos trabalhadores na Rodoviária do Tejo, na Fico Cables, na Geberit ou na Petrogal. Em força, saíram à rua os bombeiros profissionais e os trabalhadores das IPSS.