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2019/01/19

BE Mais Uma Vez Contra as Democracias Latino-Americanas

Já sobre a Nicarágua tive a oportunidade de ler uns escritos no esquerda.net claramente inspirados nas narrativas mais bolorentas do imperialismo estado unidense que pôs no poder brasileiro o fascista bolsonaro. Na altura tentei comentá-los mas a democracia implementada no site do BE não mo permitiu. Desta vez o alvo é a Venezuela. Pergunto-me: estarão os opinadeiros desses escritos a ser financiados com os trinta dinheiros das democratadoras fundações do George Soros? @Refer&ncia

O BE defende um golpe militar na Venezuela?
(Bruno Carvalho, Manifesto74, 2019/01/18)

O Bloco de Esquerda publica um artigo inenarrável contra a Venezuela que defende um golpe militar, assinado por Tomás Marquez, que repete o argumentário utilizado pelos governos, partidos de direita e órgãos de comunicação social alinhados com o imperialismo. Vamos desmontar, ponto por ponto, uma posição que se inscreve na linha histórica do BE de se orientar na sua reflexão sobre política internacional por aquilo que é dito por Washington ou pela União Europeia.

2018/03/14

PS Sempre, Sempre ao Serviço do Capital

Surpreendido? Eu? Longe disso. Nunca esperei que o PS votasse ao lado do trabalho quando a luta de classes impusesse uma escolha.

Hoje estavam em causa «a reposição do princípio do tratamento mais favorável aos trabalhadores e o fim do regime de caducidade da contratação colectiva e dos mecanismos de desregulação dos horários de trabalho – adaptabilidade e banco de horas.»

Hoje eram votadas propostas do PCP e do BE para por um fim à gravíssima ofensiva do revanchismo pafista que fez recuar 40 anos a legislação laboral.

O PS voltou a votar ao lado do capital, com o pior que o pafismo tem do psd e do cds. O PS votou, tal como sempre o fez, contra o trabalho, dando mais uma vez razão ao PCP quando afirma ser o aumento da sua representação parlamentar o único caminho para uma política de esquerda, uma politica progressista, uma politica que recupere os direitos que o trabalho vem a perder desde o início da ofensiva neo-liberal na década de oitenta.

Estamos a um ano de mostrar que aprendemos o valor de um parlamento maioritariamente de esquerda. A um ano de acabar com as maiorias de direita, sejam elas temperadas com mais ou menos psd, ou absolutamente xuxalistas. Estamos a um ano de poder fazer crescer o poder do trabalho no parlamento. Vamos conseguir? @Refer&ncia

2018/03/09

Verdade ou Consequência?

O BE e as agressões imperialistas
(Jorge Cadima in Avante!, 2018/03/08)

O texto sobre a Síria apresentado pelo Bloco de Esquerda na Assembleia da República e aprovado com os votos favoráveis de CDS, PSD, PS, BE e PAN «poderia ter sido subscrito pelo próprio Donald Trump», como disse eloquentemente João Oliveira, ao apresentar a declaração do voto contra do PCP. O texto do BE reproduz todas as patranhas da propaganda de guerra de agressão à Síria.

Nada diz sobre as causas de fundo daquela guerra, mais uma no infindável rol de guerras e ingerências do imperialismo. Nem sobre a natureza terrorista dos exércitos fundamentalistas, armados e financiados pelo imperialismo para impor o seu domínio na região, através da morte e da destruição dos estados que recusam submeter-se. É uma vergonha. Mas é uma opção cujas causas importa compreender.

2017/11/28

PS: a Derivar Feito Cortiça Desde 1974

Reproduzo já aí em baixo a crónica do DN onde Pedro Tadeu diz umas verdades sobre a estranha cambalhota de 180 graus dada pelo PS no caso das energias renováveis.

Depois de ter deixado passar a proposta numa primeira votação, o PS pediu a repetição para, com o voto do putativo governamentalizável CDS e a abstenção do PSD, meio-irmão por parte do centrão governativo, devolver às energéticas 250 000 000 de euros que se destinariam a tornar menos penosas as facturas de electricidade dos mais desfavorecidos.

António Costa Traiu o Bloco e o PCP?
(Pedro Tadeu in Diário de Noticias, 2017/11/29)

Na sexta-feira os deputados do Partido Socialista votaram a favor de uma contribuição a aplicar aos parques eólicos, proposta pelo Bloco de Esquerda, que deveria garantir 250 milhões de euros ao Estado. Este dinheiro serviria, segundo os proponentes, para subsidiar uma revisão das tarifas de electricidade que aliviasse os preços pagos pelos consumidores.

Na segunda-feira o Partido Socialista deu o dito por não dito, usou uma manobra parlamentar para votar novamente o diploma e, com a excepção do deputado Ascenso Simões (por acaso especialista no tema da energia e antigo administrador da entidade reguladora do sector), votou em bloco, com o CDS, contra a proposta. O PSD absteve-se. Bloco, PCP, PEV, PAN e Ascenso Simões perderam no voto a favor.