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2021/11/16

Cuba Se Respeta

Mais um ato falhado na guerra que os eua movem contra a ilha dos vencedores do impossível. 

Mais um ato falhado da guerra que os eua movem contra Cuba sobre o qual, os momentos de propaganda paga dos canais balsemão & cia, conseguem mostrar uma agente norte-americana vestida de branco, dentro de casa, a filmar, com um smartphone, um grupo de algumas dezenas de cubanos que, do lado de fora do jardim da senhora, alegadamente, a impedem de sair de casa. 

Mas vamos ver as imagens com olhos de ver, ouvir  atentamente o preparado que o jornaleiro de serviço leu, sem se desmanchar a rir, e concluir pelas nossas cabeças. 

A acreditar que os "opositores" não sairam à rua porque ficaram fechados em casa por outros Cubanos, temos de concluir que há uma enorme maioria de Cubanos que se opoem à guerra que os eua movem contra a ilha. 

A acreditar nas imagens daquela encenação, há cerca de 40 Cubanos para cada gusano. Nada mau, 40 para 1, dá vinte para meio, dá 100 apoiantes para 2,5 opositores. 

Qualquer coisa acima dos 98% de Cubanos opõem-se à guerra que os eua movem contra a ilha. Bate certo com os resultados eleitorais, aliás, aparentemente haverá até inúmeros apoiantes que nem vão votar já que as listas sufragadas obêm consistentemente menos de 90% de votos.

Além da sra. vestida de branco, dentro de casa, a filmar-se a sí própria e a emitir para o mundo através dos servidores cubanos, os canais balsemão & cia conseguiram adquirir imagens de dois ajuntamentos de 10 pessoas em duas cidades estrangeiras e, milagre dos milagres, ignorar a concentração de solidariedade com Cuba, frente à embaixada de Cuba, em Lisboa, a cidade mais próxima dos estúdios do caneiro, onde se podem ver, pelas fotografias do MPPC, promotor da manifestação, mais de 100 pessoas com cartazes.

Critério editorial ou tão somente vigarice travestida de notícia?

2021/10/06

Nos 73 anos de mais um acto terrorista da CIA contra a ilha dos vencedores do impossível


Nos carris

(Carlos Coutinho, facebook)

FAZ hoje 47 anos que, no trajeto Barbados-Jamaica, duas bombas colocadas pela CIA rebentaram no porão do avião cubano que partiu da Venezuela com 73 pessoas a bordo. Entre os destroços do voo 455 da Cubana de Aviación foram encontrados os cadáveres desfigurados de toda equipa de esgrima juvenil cubana que acabara de conquistar em Caracas a maioria das medalhas de ouro no campeonato latino-americano realizado naquele país.

Perpetrou o atentado um cubano nascido em Cienfuegos, Luís Possada Carriles, que realizou muitos mais, sobretudo em hotéis de Havana, com mortos e feridos, de que se gabou numa entrevista de televisão. Finou-se no maior conforto e em liberdade no dia 23 de maio de 2018, em Miami, apesar de ter sido várias vezes reclamada e recusada a sua extradição. Nesse grupo de vítimas de Carriles estavam 57 cubanos, 11 guianenses e 5 norte-coreanos.

(Convém não esquecer, porque ainda há poucos dias todos ficámos comovidíssimos com a lancinante dor norte-americana, europeia e pluriocidental face à novela do avião que saindo de Viena, não foi derrubado, mas teve de fazer escala na Bielorrússia para aí largar um terrorista com muito sangue nas mãos currículo bem conhecido.)

A NSA (National Security Archieve) tem como missão tornar públicos documentos secretos do governo de Washington, segundo os prazos legalmente estabelecidos, entre os que já deixou ler está um em que pode ver-se que os explosivos iam camuflados em tubos de pasta dentífrica, um pormenor irrelevante mas que dá graça à narrativa.

Ao serviço da CIA desde 1965, Carriles nacionalizou-se venezuelano e foi também informador do DISIP (serviços secretos da Venezuela). Organizou tentativas de assassínio de Fidel Castro, diversas sabotagens em Cuba e a entrega de armas aos Contras nicaraguenses que lutavam contra a Revolução Sandinista. Os últimos anos da sua vida na Flórida foram de glória e bem-estar, à sombra de Bush, de Obama, do seu vice-presidente Joe Biden e de Trump, como é da boa tradição norte-americana.

Memorial dos 73 mortos de Luís Posada Carriles, ao serviço da CIA, em Georgtown, Barbados