Daesh: a história escondida
(José Goulão in AbrilAbril, 2018/02/15)
Não restam hoje dúvidas de que a estrutura mercenária do Daesh funciona como um corpo clandestino do Pentágono, da própria NATO, no quadro da privatização crescente das operações militares nos campos de batalha.
o liquidado. O Estado Islâmico ou Daesh, por certo a organização criminosa de maior envergadura montada sob a fachada do «extremismo islâmico» para servir nas guerras de agressão e expansão lançadas este século, capitulou às mãos dos exércitos iraquiano e sírio, reforçados com o apoio de forças militares russas chamadas pelo governo legítimo de Damasco. Não, a chamada «coligação internacional anti-Daesh», comandada pelo Pentágono, nada teve a ver com o desfecho, antes pelo contrário, exceptuando o caso da sangrenta reconquista da cidade de Mossul, no Iraque.
Tornado ineficaz em termos de consolidação dos objectivos que originalmente lhe foram estabelecidos, designadamente o desmembramento do Iraque e da Síria e a remodelação das fronteiras estabelecidas no primeiro quartel do século XX naquela região do Médio Oriente, o Daesh está a ser reciclado para novas funções, definidas de acordo com os interesses transnacionais e globais de quem mais se tem servido dele, em primeiro lugar o Pentágono e a NATO.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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