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2020/02/21

Colômbia: um estado assassino dos barões da cocaina

Janeiro ainda não acabara e na Colômbia já tinham sido assassinados 27 ativistas sociais, fevereiro chega ao fim com mais de 50 assassinatos. Nesta rolha sul-americana, onde os EUA mantêm 9 bases militares, em três anos foram assassinados 480 ativistas sociais e 173 ex-elementos das extintas FARC. A dualidade de critérios com que os media corporativos noticiam uma agressão num aeroporto venezuelano e omitem mais de 600 assassinatos na Colômbia só tem um nome: censura corporativa paga em cocaina colombiana.

FARC denuncia ameaças contra paz na Colômbia -- O partido colombiano Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC) denunciou na segunda-feira, 9, as intenções do governo de desmantelar o Acordo de Paz negociado em Havana e assinado em 2016 pelo Estado colombiano e a ex-guerrilha FARC-EP. «No que concerne à implementação do acordo, reafirmamos a nossa análise com base não só nos incumprimentos por parte do presidente [Iván] Duque mas também nas suas reiteradas pretensões de desmontar ou distorcer o acordado, as quais são disfarçadas mediante uma estratégia de simulação», afirmou o partido.

2019/11/20

Bolivia Resiste aos Golpistas

Bolívia - Não Despreze a Resistência
(Sebastián Ochoa Sebastián Ochoa, em Lavacam Página Global, 2019/11/15)

Surgem as primeiras marchas contra golpe de Estado — duramente reprimidas. Legisladores, impedidos de entrar no Parlamento, denunciam assassinatos e Constituição rasgada. População já prepara resposta a ultradireita.

A três dias da renúncia forçada de Evo Morales à presidência da Bolívia, a máscara democrática dos golpistas começam a cair. Na terça-feira (12/11), os legisladores do Movimiento Al Socialismo (MAS) tentaram ingressar na Assembleia Legislativa Plurinacional para rechaçarem o autoproclamamento da senadora Jeanine Áñez como nova Presidenta. O plano era rechaçar a carta de renúncia de Evo Morales e exigir sua volta ao país para retomar suas funções. A polícia tentou impedir que eles ingressassem na Praça Murillo. No dia anterior, era Áñez quem lhes rogava que fossem ao Parlamento dar quórum às votações. Enquanto isso, as mortes de bolivianos em enfrentamento às Forças Armadas e à Polícia continuam aumentando.

2019/03/04

Israel: A Assassinar Impunemente Palestinianos Desde 1948

Comissão da ONU Acusa Israel de Crimes de Guerra
(Sylvie Moreira, O Lado Oculto, 2019/03/01)

Uma Comissão Independente criada no âmbito da Comissão dos Direitos Humanos da ONU apurou que existem “fundamentos razoáveis” para concluir que o exército de Israel “cometeu crimes de guerra” contra a população da Faixa de Gaza ao reprimir as manifestações pacíficas realizadas todas as sextas-feiras, desde 30 de Março de 2018, no âmbito da “ Grande Marcha do Regresso”.

Soldados israelitas “cometeram violações dos direitos humanos e das leis humanitárias”, algumas das quais “podem constituir crimes de guerra ou crimes contra a humanidade e devem ser imediatamente investigadas por Israel”, declarou o presidente da Comissão, o argentino Santiago Canton, durante a apresentação do relatório em Genebra, no dia 28 de Fevereiro.

2018/06/03

Para a História d'Os Crimes Sionistas

O estado fundamentalista judaico, invasor, ocupante e terrorista, assassinou com uma bala pelas costas a enfermeira palestiniana Razan al-Najjar quando esta prestava assistência médica a um manifestante ferido.

Se a jovem enfermeira palestiniana Razan al-Najjar de 21 anos, assassinada pelas costas com uma bala disparada pelo exército invasor e ocupante, tivesse um capacete branco na cabeça, estaria a abrir todos os telejornais e seria, certamente, personagem principal de uma qualquer saga hollywoodesca. Não usava o capacete branco e não assistia um opositor de um estado laico pelo que o seu assassinio está a ser ocultado pelos media corporativos.

Cabe-nos a nós, cidadãos anónimos, fazer desta jovem enfermeira a bandeira que levará ao fim da ocupação.

#RIP #BDS

2018/04/29

Os Assassinados Pelo Botas Salazarento

1931
- O estudante Branco é morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;

1932
- Armando Ramos, jovem, é morto em consequência de espancamentos;
- Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura;
- Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;

1934
- Américo Gomes, operário e militante comunista, morre em Peniche com 22 anos após dois meses de tortura;
- Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve de 18 de Janeiro;
- Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada na sequência do 18 de Janeiro;

- Anónimo, operário conserveiro. Assassinado pela PSP durante a repressão de uma greve em Setúbal.

1935
- Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE (então PVDE);

1936
- António Bandeira Cabrita, Antifascista de extraordinária coragem e humanismo, perseguido e preso pela polícia política, membro do PCP deportado aos 21 anos para Timor, foi dos primeiros portugueses a alistar-se nas milícias populares, para lutar pela Liberdade ao lado do povo espanhol. Destacando-se pela sua bravura, morreu aos 26 anos na frente de Talavera, morto pelas balas dos franquistas - Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro de 1934;
- Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;

2018/03/17

Marielle Executada pelo Temerismo Golpista

As ditaduras dos coronéis são famosas pela execução de ativistas. Nos sertões  brasileiros e na amazónia é comum o assassínio de ativistas pelas mãos do poder político e económico, assassínios perpetrados por capangas, grupos organizados e mesmo pelas "forças da ordem" compradas pelos latifundiários.

Nos campos, todas as semanas, são assassinados sindicalistas, ambientalistas, gente dos Sem Terra. No Brasil, não era comum executar ativistas urbanos, gente das cidades, deputados municipais, com quatro balas na cabeça. Agora que o golpismo do #foratemer soltou o exército nas ruas do Rio, executaram uma mulher negra com quatro balas à queima-roupa.

No Brasil é preciso coragem para fazer frente ao poder do dinheiro, aos poderes da droga e a ambos, juntos, porque dadas as mãos, uma lava a outra, e hoje é dificil perceber as fronteiras entre o golpismo de um #foratemer, o exército nas ruas do Rio, a corrupção reinante no parlamento e nos tribunais, os cinco assassinios semanais perpetrados no Rio pelas forças policiais, e esta execução, com quatro balas na cabeça, de uma vereadora empenhada em denunciar e investigar o rasto de sangue, dos pobres, deixado pelas balas do estado repressivo ao serviço da classe dominante.

E não, não foram milhares, foram umas largas dezenas de milhar a gritar basta no funeral de Marielle Franco. As palavras compradas pelos donos das imagens, não conseguem apagar as dezenas de milhares de cabeças que gritam basta, nessas mesmas imagens do funeral de Marielle Franco, uma deputada municipal, faveleira, feminista, preta, mulher.

Como dizem por aí, à superficie podem não ver, mas lá por baixo já está tudo a arder. @Refer&ncia