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2019/12/05

Um "Fundo Europeu para a Paz" para a vender armamento em Africa?

«Não se conhecem objectivos pacifistas no armazenamento e uso de armas letais» Não sou eu quem o diz, é um embaixador de um país da UE que, comandada pela dupla frança-alemanha, quer criar um fundo para financiar a venda de armamento aos países africanos onde tropas de países europeus mantêm governos neo-coloniais. E o mais interessante é ver como os critérios editoriais dos media corporativos "optam" por não noticiar as formas como o capital usa os nossos impostos socialmente pagos para engordar os lucros privados deles.

União Europeia Fornece Armas com Orçamento Paralelo
(Pilar Camacho, Bruxelas, O Lado Oculto, 2019/11/30)

Chamam-lhe “Fundo Europeu para a Paz”, mas o objectivo pretendido é o de Bruxelas fornecer armamento letal a exércitos de países africanos com um orçamento paralelo ao da União Europeia, mas sob supervisão comunitária. A ideia tem um ano e foi discutida ao nível de embaixadores no dia 27 de Novembro.

2019/11/02

Noticias do Mundo Real 2019/11/02

Numa semana cheia de boas noticias que vão da derrota do ultra-liberalismo na Argentina e na Bolívia até à luta chilena contra a sobrevivência do pinochismo são ainda de assinalar as lutas sindicais no epicentro do imperialismo. Aqui fica a semanal panorâmica do que as têvês censuraram pela lente do Jornalismo com J grande.

Chile

Depois da Venezuela, porque será que a imprensa ignora Chile e Equador? - Tanto o Equador como o Chile têm vindo a opor-se às políticas neoliberais de Moreno e Piñera. Em ambos os casos, a imprensa internacional, que apostou na Venezuela, tem passado ao lado dos protestos.

2019/01/11

Mundo Real 2019/01/11

Quando um patriota social-democrata toma posse na América-Latina, não importa se gostamos ou não dele, importa dar-lhe o destaque que os media corporativos lhe roubam. Maduro foi eleito com 67% dos votos numa eleição em que houve 53% de abstenção. Só como comparação, o Trump foi eleito com 47% numa eleição em que houve 44% de abstenção e o Marcelo num sufrágio com 52% de abstenção. Factos são factos.

VENEZUELA
Maduro: «Estou pronto para levar a Pátria a um futuro melhor»: Nicolás Maduro tomou posse, esta quinta-feira, como presidente da Venezuela. O mandatário comprometeu-se a conduzir o país a «um destino melhor», a defender a paz, a soberania e a integração regional.

«Imperialismo não impedirá Nicolás Maduro de tomar posse»: O governo da Venezuela repudia a «declaração extravagante» do Grupo de Lima e as «acções hostis» promovidas pelos EUA, reafirmando que o imperialismo não impedirá Nicolás Maduro de assumir o cargo.

Nicolas Maduro toma posse entre ameaças e ingerências: O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolas Maduro, toma hoje posse para um novo mandato, que, garante, marcará uma nova etapa na «construção do socialismo» no país.

2018/11/19

A Vitória da Solidariedade Cubana!

Operação Carlota
(Gabriel García Márquez, Tricontinental, 1977)

Este artigo de Gabriel García Márquez, extraído da 53ª edição da revista Tricontinental, de 1977, só inclui a primeira etapa da “Operação Carlota”, pois o autor conclui com a derrota das forças que invadiram a nação angolana e o início da retirada gradual das tropas cubanas, em 1976, quando parecia que tudo tinha concluído. Contudo, tal como acordaram os presidentes Fidel Castro e Agostinho Neto, um número mínimo de tropas ficou em Angola para garantir sua soberania. A situação começou a complicar-se, e a luta se intensificou de novo, mais uma vez a África do Sul interveio, de maneira que se iniciou uma nova etapa da “Operação Carlota”, que concluiu só 14 anos depois, com a derrota definitiva dos racistas sul-africanos. O último soldado cubano retornou no mês de maio de 1991.

2018/07/30

A Batalha Onde Nasceu Angola

A Batalha de Quifangondo
(Martinho Junior, Luanda, 2009/11/13)

A batalha de Quifangondo foi um das mais decisivas para a derrota da “operação de trespasse” de Angola, da bandeira de Portugal, para uma bandeira representativa das ingerências neo coloniais em África.

A partir da Conferência de Alvor, a 15 de Janeiro de 1975, a abdicação de Portugal abrindo espaço à “arquitectura” de Henry Kissinger, tinha de contar com um tempo curto, uma espécie de “contra relógio”, visando impedir a independência angolana e colocar em Luanda um regime dócil e de suas próprias conveniências, o que seria vital tanto para a sobrevivência do regime de Mobutu, quanto para a sobrevivência do regime do “apartheid” na África do Sul. (1)

De facto era imperioso para a “arquitectura” de Henry Kissinger evitar que com o MPLA se tornasse possível surgir em Angola alguém que assumisse que “na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul estivesse a continuação da nossa luta”, a continuação da luta contra o colonialismo português, num processo que correspondesse à descolonização total do continente africano. (2)