«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2018/07/27
2018/01/19
Centremo-nos no que é relevante
E neste momento são três as prioridades. A mais imediata, até por imposição de uns accionistas predatórios, é a rescisão da concessão dos ctt e sua renacionalização. As outras duas são lutas para durar. Pelo salário mínimo de 600 euros que o be+ps recusaram e pela revogação da legislação laboral pafista.
Não nos deixemos entreter com eleições de lana caprina, adormecer com adopções traficadas ou enganar com estimativas do banco de portugal.
O que eu quero ver são os ctt públicos, o salário minimo nos 600 e o fim da caducidade da contratação coletiva.
O resto é fumo para os olhos.
Não nos deixemos entreter com eleições de lana caprina, adormecer com adopções traficadas ou enganar com estimativas do banco de portugal.
O que eu quero ver são os ctt públicos, o salário minimo nos 600 e o fim da caducidade da contratação coletiva.
O resto é fumo para os olhos.
2017/11/27
Salário Minimo Nacional: onde se começa a maximizar a exploração
Agora que a discussão sobre o aumento do salário mínimo nacional para os seiscentos euros passou para a concertação social importa começar a desmontar o discurso patronal sobre os custos de trabalho.
Adivinhando futuras discussões fica já aqui o fundamental do artigo da Ana Oliveira no abrilabril, sem prejuízo de logo em seguida lhe arranjar poiso permanente para futuras referencias.
«As preocupações do patronato com o impacto da subida do salário mínimo nacional nas empresas revelam-se uma fraude quando os confrontamos com o real impacto dos salários nas contas das empresas: para as micro e pequenas empresas, os salários mais TSU representam 12% do total dos gastos líquidos; para as grandes empresas representam apenas 8,5%. E, já agora, para os grandes retalhistas no sector alimentar – com elevada concentração de trabalhadores a auferir o salário mínimo nacional, os custos com os trabalhadores representam apenas 7% do total dos seus gastos (dados da Central de Balanços, Banco de Portugal).»
Aumento do salário mínimo nacional é um imperativo social
(Ana Oliveira, in abrilabril 2017/11/24)
Há umas semanas atrás, ao jornal Público, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) dizia que não via necessidade de um novo aumento do salário mínimo em Portugal. Os mais de 850 mil trabalhadores – a maioria dos quais nas empresas representadas por aquela associação patronal – são obrigados a discordar.
É que depois de descontar, em média, 234 euros em renda (ou prestação do crédito à habitação), 34 euros em transportes para o trabalho, 52 euros em medicamentos e serviços médicos, e 23 euros em comunicações, não chegam a sobrar 200 euros para um trabalhador que receba o actual salário mínimo nacional (SMN) para poder alimentar-se e vestir-se durante todo o mês, e para todas as outras demais despesas.
Tal significa que as famílias, que vivem com apenas um salário mínimo, gastam menos de 30 euros em carne por mês, famílias com dois salários mínimos gastam menos de 40, e que umas e outras se alimentam sobretudo com pão, massa e arroz (dados do Inquérito às Despesas das Famílias 2015-2016, INE).
Adivinhando futuras discussões fica já aqui o fundamental do artigo da Ana Oliveira no abrilabril, sem prejuízo de logo em seguida lhe arranjar poiso permanente para futuras referencias.
«As preocupações do patronato com o impacto da subida do salário mínimo nacional nas empresas revelam-se uma fraude quando os confrontamos com o real impacto dos salários nas contas das empresas: para as micro e pequenas empresas, os salários mais TSU representam 12% do total dos gastos líquidos; para as grandes empresas representam apenas 8,5%. E, já agora, para os grandes retalhistas no sector alimentar – com elevada concentração de trabalhadores a auferir o salário mínimo nacional, os custos com os trabalhadores representam apenas 7% do total dos seus gastos (dados da Central de Balanços, Banco de Portugal).»
Aumento do salário mínimo nacional é um imperativo social
(Ana Oliveira, in abrilabril 2017/11/24)
Há umas semanas atrás, ao jornal Público, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) dizia que não via necessidade de um novo aumento do salário mínimo em Portugal. Os mais de 850 mil trabalhadores – a maioria dos quais nas empresas representadas por aquela associação patronal – são obrigados a discordar.
É que depois de descontar, em média, 234 euros em renda (ou prestação do crédito à habitação), 34 euros em transportes para o trabalho, 52 euros em medicamentos e serviços médicos, e 23 euros em comunicações, não chegam a sobrar 200 euros para um trabalhador que receba o actual salário mínimo nacional (SMN) para poder alimentar-se e vestir-se durante todo o mês, e para todas as outras demais despesas.
Tal significa que as famílias, que vivem com apenas um salário mínimo, gastam menos de 30 euros em carne por mês, famílias com dois salários mínimos gastam menos de 40, e que umas e outras se alimentam sobretudo com pão, massa e arroz (dados do Inquérito às Despesas das Famílias 2015-2016, INE).
2017/09/10
A Politica do PCP e a Falta Dela no PSD

Onde se explica que «Se olharmos para o OE com a perspetiva de satisfazer os interesses e as imposições da UE, naturalmente amarramos o país à situação em que ele se encontra. Se olharmos para o OE com a perspetiva de ele ser instrumento para responder aos problemas do país, então é uma questão de se ir buscar os recursos que o Estado necessita e canalizá-los para aí.»
E reafirma que o «PCP não deixará de se bater pelo aumento do SMN para 600 euros [já em 2018] com tudo o que isso implica de garantia de condições de progresso e desenvolvimento do país, enquanto o puto passos dizia que o país nunca aguentaria o aumento de 2017 para 557 que afinal devolveu confiança a consumidores e investidores.
E defende que «É preciso aliviar a carga de impostos sobre os rendimentos do trabalho, mas é preciso tributar de forma mais firme os rendimentos do capital e os mais elevados. A nossa proposta é de constituição de 10 escalões, que teria uma vantagem que era a de tornar efetivamente mais progressivo o imposto que é o IRS. Menos escalões significa menos progressividade e esta significa mais injustiça fiscal. A diferença entre os que ganham menos e os que ganham mais acaba por ficar mais esbatida.», assim, para quem já se esqueceu da Marilú Coelho que extinguiu escalões para fazer os pobres pagarem mais para os ricos pagarem menos quando procedeu ao «enorme aumento de impostos, o brutal agravamento de impostos sobre os rendimentos do trabalho que foi concretizado pelo anterior governo PSD/CDS»
Querem mais social-democracia do que as propostas do PCP? Mais reformismo do que o proposto pelo João Oliveira?
E depois compare-se com os tiros de pólvora seca do ex-jotinha da tecnoforma sobre o assalto a tancos que afinal não terá sido, ou sobre os fogos que lavram onde ele acabou com os guardas florestais, ou sobre o crescimento do pib que seria maior com ele, como não foi quando ele foi além da troika, ou sobre os suicidios de Pedrogão que não existiram, ao contrário dos que aumentaram quando ele mandou toda a gente emigrar, ou sobre os atuais direitos dos enfermeiros a quem ele, quando foi mais longe do que a troika, pagava a 4 euros a hora.
Quando comparo propostas de salários e reformas do IRS com coscuvelhices de comadres, percebo porque é que o ex-jotinha da tecnoforma não consegue propor nada e se devia reformar a ele próprio.
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