Operação Carlota
(Gabriel García Márquez, Tricontinental, 1977)
Este artigo de Gabriel García Márquez, extraído da 53ª edição da revista Tricontinental, de 1977, só inclui a primeira etapa da “Operação Carlota”, pois o autor conclui com a derrota das forças que invadiram a nação angolana e o início da retirada gradual das tropas cubanas, em 1976, quando parecia que tudo tinha concluído. Contudo, tal como acordaram os presidentes Fidel Castro e Agostinho Neto, um número mínimo de tropas ficou em Angola para garantir sua soberania. A situação começou a complicar-se, e a luta se intensificou de novo, mais uma vez a África do Sul interveio, de maneira que se iniciou uma nova etapa da “Operação Carlota”, que concluiu só 14 anos depois, com a derrota definitiva dos racistas sul-africanos. O último soldado cubano retornou no mês de maio de 1991.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2018/11/19
2018/07/30
A Batalha Onde Nasceu Angola
A Batalha de Quifangondo
(Martinho Junior, Luanda, 2009/11/13)
A batalha de Quifangondo foi um das mais decisivas para a derrota da “operação de trespasse” de Angola, da bandeira de Portugal, para uma bandeira representativa das ingerências neo coloniais em África.
A partir da Conferência de Alvor, a 15 de Janeiro de 1975, a abdicação de Portugal abrindo espaço à “arquitectura” de Henry Kissinger, tinha de contar com um tempo curto, uma espécie de “contra relógio”, visando impedir a independência angolana e colocar em Luanda um regime dócil e de suas próprias conveniências, o que seria vital tanto para a sobrevivência do regime de Mobutu, quanto para a sobrevivência do regime do “apartheid” na África do Sul. (1)
De facto era imperioso para a “arquitectura” de Henry Kissinger evitar que com o MPLA se tornasse possível surgir em Angola alguém que assumisse que “na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul estivesse a continuação da nossa luta”, a continuação da luta contra o colonialismo português, num processo que correspondesse à descolonização total do continente africano. (2)
(Martinho Junior, Luanda, 2009/11/13)
A batalha de Quifangondo foi um das mais decisivas para a derrota da “operação de trespasse” de Angola, da bandeira de Portugal, para uma bandeira representativa das ingerências neo coloniais em África.
A partir da Conferência de Alvor, a 15 de Janeiro de 1975, a abdicação de Portugal abrindo espaço à “arquitectura” de Henry Kissinger, tinha de contar com um tempo curto, uma espécie de “contra relógio”, visando impedir a independência angolana e colocar em Luanda um regime dócil e de suas próprias conveniências, o que seria vital tanto para a sobrevivência do regime de Mobutu, quanto para a sobrevivência do regime do “apartheid” na África do Sul. (1)
De facto era imperioso para a “arquitectura” de Henry Kissinger evitar que com o MPLA se tornasse possível surgir em Angola alguém que assumisse que “na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul estivesse a continuação da nossa luta”, a continuação da luta contra o colonialismo português, num processo que correspondesse à descolonização total do continente africano. (2)
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