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2018/02/18

O Fórum Social Mundial dos Idosos foi entre 22 e 26 de Janeiro

Desde sexta feira que as televisões me metem pela casa dentro imagens de um salão com negras figurinhas patéticas sobre fundo laranja que debitam soundbytes a partir de um pulpito, conversas de lana-caprina, zangas de comadres, juras de vassalagem com prazo de validade, tudo lixo desinformativo. Aconteceu, é um facto, esteve dentro de minha casa durante três dias.

Entre 22 e 26 de Janeiro deste ano decorreu em Porto Alegre um Fórum Social Mundial da População Idosa onde se debateu a problemática do envelhecimento populacional, se identificaram os principais problemas com que se debate esta, cada vez mais vasta e desprotegida, franja da sociedade e se apontaram soluções, medidas concretas para os partidos politicos incluirem nos seus programas, as ONG's executarem no terreno e os governos se sobreporem ao regabofe do lucro transnacional corporativo. Ouviram uma palavrinha que fosse nos caneiros televisivos? Nas capas dos jornais? Nas rádios? Não? Pois! É o silenciamento da alternativa. O que não passa na TV não existe, não aconteceu.

Mas este Fórum Social Mundial foi um facto e só para dar um saborzinho do pensamento alternativo, deixo-vos aqui com o discurso do Professor Catedrático da Universidade de Coimbra António Avelãs Nunes copiado diretamente d'ODIário.info. @Refer&ncia

Para sairmos desta caminhada vertiginosa para o abismo, é necessário evitar que o mercado substitua a política
(António Avelãs Nunes in FSM 2018 Porto Alegre, 2018/01/23)

«Neste tempo de crise estrutural do capitalismo os trabalhadores do Brasil, da América Latina, da Europa, dos EUA e de todos os continentes hão-de compreender a urgência de transformar o mundo, começando por mudar as políticas levadas a cabo nas últimas três ou quatro décadas pelo estado capitalista»