Petro pede o fim da "guerra irracional às drogas" no seu primeiro discurso na ONU
(Russia Today, 2022/09/20)
O presidente colombiano, que focou o seu discurso no meio ambiente, destacou que a guerra contra as drogas imposta pela potência mundial há 40 anos "fracassou".
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, apelou esta terça-feira, durante o seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, "para acabar com a guerra irracional às drogas" que "envenenou" e "prejudicou" a selva amazónica no seu país, um pulmão necessário para salvar a humanidade.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2022/09/20
2022/02/12
2020/02/21
Colômbia: um estado assassino dos barões da cocaina
Janeiro ainda não acabara e na Colômbia já tinham sido assassinados 27 ativistas sociais, fevereiro chega ao fim com mais de 50 assassinatos. Nesta rolha sul-americana, onde os EUA mantêm 9 bases militares, em três anos foram assassinados 480 ativistas sociais e 173 ex-elementos das extintas FARC. A dualidade de critérios com que os media corporativos noticiam uma agressão num aeroporto venezuelano e omitem mais de 600 assassinatos na Colômbia só tem um nome: censura corporativa paga em cocaina colombiana.
FARC denuncia ameaças contra paz na Colômbia -- O partido colombiano Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC) denunciou na segunda-feira, 9, as intenções do governo de desmantelar o Acordo de Paz negociado em Havana e assinado em 2016 pelo Estado colombiano e a ex-guerrilha FARC-EP. «No que concerne à implementação do acordo, reafirmamos a nossa análise com base não só nos incumprimentos por parte do presidente [Iván] Duque mas também nas suas reiteradas pretensões de desmontar ou distorcer o acordado, as quais são disfarçadas mediante uma estratégia de simulação», afirmou o partido.
FARC denuncia ameaças contra paz na Colômbia -- O partido colombiano Força Alternativa Revolucionária do Comum (FARC) denunciou na segunda-feira, 9, as intenções do governo de desmantelar o Acordo de Paz negociado em Havana e assinado em 2016 pelo Estado colombiano e a ex-guerrilha FARC-EP. «No que concerne à implementação do acordo, reafirmamos a nossa análise com base não só nos incumprimentos por parte do presidente [Iván] Duque mas também nas suas reiteradas pretensões de desmontar ou distorcer o acordado, as quais são disfarçadas mediante uma estratégia de simulação», afirmou o partido.
2019/11/29
Noticias do Mundo Real 2019/11/29
Mais uma semana de noticias, factos e opiniões que nunca verão o dia nas têvês do capital ou na imprensa corporativa. Um relatório para a Move Latin America explica como é que a resistência ao golpe foi silenciada nos media, uma apresentação do novo filme de Scott Z. Burns, baseado em factos reais, apresenta o já documentadíssimo e escamoteadíssimo uso de tortura pela CIA. Além disso, bem, além disso temos as greves gerais no Chile e na Colômbia que, de acordo com os nossos telecaneiros, não aconteceram e a aprovação de um voto de repúdio pelo nazismo aprovado na ONU por 121 países com a abstenção do governo português e da restante UE e voto contra dos EUA que também não aconteceu. Sim, os EUA votaram contra no repúdio do Nazismo e as têvês não disseram nada. N A D A ...
Chile
Vítimas de repressão policial anunciam acção judicial contra o presidente chileno -
Pessoas que sofreram traumas oculares na sequência de intervenções policiais no Chile vão apresentar uma acção judicial contra Sebastián Piñera, que é apontado como responsável de violações dos direitos humanos. Marta Valdés, porta-voz da Coordenadora de Vítimas de Traumas Oculares, recentemente criada, afirmou em declarações à imprensa que o seu propósito é «fazer justiça», que «os provocadores destas graves lesões não fiquem impunes», e, neste sentido, a queixa visa o «máximo responsável, que é Piñera», indica a Prensa Latina.(2019/11/28)
Chile
Vítimas de repressão policial anunciam acção judicial contra o presidente chileno -
Pessoas que sofreram traumas oculares na sequência de intervenções policiais no Chile vão apresentar uma acção judicial contra Sebastián Piñera, que é apontado como responsável de violações dos direitos humanos. Marta Valdés, porta-voz da Coordenadora de Vítimas de Traumas Oculares, recentemente criada, afirmou em declarações à imprensa que o seu propósito é «fazer justiça», que «os provocadores destas graves lesões não fiquem impunes», e, neste sentido, a queixa visa o «máximo responsável, que é Piñera», indica a Prensa Latina.(2019/11/28)
2019/11/24
Noticias do Mundo Real - 2019/11/22
Numa semana marcada pelas lutas da América Latina contra o imperialismo e o neo-liberalismo, continuamos a dar destaque á resistência e ao contragolpe na Bolívia silenciado nos media corporativos. Aqui fica um apanhado do que os media corporativos ao serviço do capital e dos grandes grupos económicos não noticiaram ao longo da última semana.
Bolívia
Bolívia: a ditadura instala-se - O poder fascista saído do golpe de Estado na Bolívia procura consolidar-se sobretudo na base de uma violentíssima repressão que já provocou dezenas de mortos e centenas de feridos. Os sórdidos pormenores da sua preparação estão a surgir rapidamente, e todos têm em comum os EUA. Ficou a saber-se que o preço da traição das chefias militares e policiais oscila entre meio e um milhão de dólares, quantia insignificante se comparada com a riqueza novamente roubada se o golpe vier a consolidar-se. (2019/11/23)
Bolívia
Bolívia: a ditadura instala-se - O poder fascista saído do golpe de Estado na Bolívia procura consolidar-se sobretudo na base de uma violentíssima repressão que já provocou dezenas de mortos e centenas de feridos. Os sórdidos pormenores da sua preparação estão a surgir rapidamente, e todos têm em comum os EUA. Ficou a saber-se que o preço da traição das chefias militares e policiais oscila entre meio e um milhão de dólares, quantia insignificante se comparada com a riqueza novamente roubada se o golpe vier a consolidar-se. (2019/11/23)
2019/10/21
As #NoNews do Jornaleirismo Corporativo
O jornaleirismo corporativo impõe um regime de corporativismo censório a tudo o que não obedeça à agenda da (des)informação imposta pelas Agências de Informação Centralizadas. Cabe-nos a nós, insurrectos e insurreccionais cobrir o mundo com as noticias que eles censuram. Compare-se o que na América Latina está hoje a acontecer com as imagens que os caneiros televisivos usarão hoje mesmo para pintar o mundo com os tons da ideologia dominante.
Venezuela - Eleita para o Conselho e Direitos Humanos da ONU apesar da candidatura estado-unidense da Costa-Rica imposta pelo Grupo Da Lima.
Bolívia - Evo Morales pode ser eleito Presidente ainda hoje. Pelo sim pelo não o norte imperialista já está a organizar um golpe de estado e a criar incidentes violentos que possam vir a servir de pretexto para outro venezuelanço.
Chile - Pela primeira vez desde o fim da ditadura militar, o exército voltou a ocupar as ruas e praças do Chile. Desta vez à ordem do presidente liberalista e éféméista Sebastián Piñera, que vê a população rechaçar as suas medidas neoliberais.
Equador - indígenas revoltam-se contra imposições do FMI. Telecaneiros "apercebem-se" da revolta ao 8º dia quando Quito já está a ferro e fogo e o governo fugiu para o litoral.
Peru - A revolta dos mineiros lavra nas ruas. Telecaneiros nacionais não dão por nada.
Haiti - Há 5 (cinco) semanas que as ruas estão ocupadas com os protestos contra o enviado pró-consular norte-americano, empossado presidente. Telecaneiros nacionais não sabem de nada.
Colômbia - Estudantes mobilizam-se em defesa do ensimo superior público. Telecaneiros nacionais não sabem o que é isso.
EUA - 48 000 operários da GM em greve desde 15 de Setembro. Os telecaneiros nacionais ainda não deram por isso.
#fakenews? Quem precisa de #fakenews quando o que está a dar são as #nonews
Venezuela - Eleita para o Conselho e Direitos Humanos da ONU apesar da candidatura estado-unidense da Costa-Rica imposta pelo Grupo Da Lima.
Bolívia - Evo Morales pode ser eleito Presidente ainda hoje. Pelo sim pelo não o norte imperialista já está a organizar um golpe de estado e a criar incidentes violentos que possam vir a servir de pretexto para outro venezuelanço.
Chile - Pela primeira vez desde o fim da ditadura militar, o exército voltou a ocupar as ruas e praças do Chile. Desta vez à ordem do presidente liberalista e éféméista Sebastián Piñera, que vê a população rechaçar as suas medidas neoliberais.
Equador - indígenas revoltam-se contra imposições do FMI. Telecaneiros "apercebem-se" da revolta ao 8º dia quando Quito já está a ferro e fogo e o governo fugiu para o litoral.
Peru - A revolta dos mineiros lavra nas ruas. Telecaneiros nacionais não dão por nada.
Haiti - Há 5 (cinco) semanas que as ruas estão ocupadas com os protestos contra o enviado pró-consular norte-americano, empossado presidente. Telecaneiros nacionais não sabem de nada.
Colômbia - Estudantes mobilizam-se em defesa do ensimo superior público. Telecaneiros nacionais não sabem o que é isso.
EUA - 48 000 operários da GM em greve desde 15 de Setembro. Os telecaneiros nacionais ainda não deram por isso.
#fakenews? Quem precisa de #fakenews quando o que está a dar são as #nonews
2019/09/08
Colômbia continua a assassinar ex-membros da FARC
Se estes assassinatos fossem no país ao lado abriam todos os telejornais de todos os telecaneiros. Como são na cocainómana Colômbia paga com dólaras amaricanas, são devidamente silenciados pelos media corporativos. É a censórea democratadura em que vivemos.
2019/02/25
Venezuela: Sábado 23 Narrado Passo a Passo
O Brasil de Fato publicou duas reportagens presenciais, nas quais, de forma muito sucinta e objetiva, se apresentam os factos ocorridos nas fronteiras da Venezuela com a Colômbia e com o Brasil durante o passado sábado dia 23 de Fevereiro.
Pela clareza e objetividade são dois exemplos de jornalismo com os quais os escribas nacionais poderiam aprender, se soubessem ler. @Refer&ncia
Um dia de tentativa de golpe na fronteira Brasil-Venezuela
(André Vieira, Brasil de Fato, Pacaraima (RR), 2019/02/24 às 12:43)
Da fronteira com a Venezuela, em Roraima, o repórter André Vieira relata os conflitos e não vê nada de "humanitário"
Este sábado (23), na fronteira entre Brasil e Venezuela, foi um dia de expectativa. Desde quinta-feira (21), a passagem entre os dois países está fechada por decisão do presidente Nicolás Maduro por conta das ameaças de ataques contra a soberania de seu país.
Pela manhã, a cidade brasileira de Pacaraima, recebeu a chegada da comitiva do chanceler brasileiro acompanhada do representante diplomáticos dos Estados Unidos e da enviada por Juan Guaidó. Eles deram declarações sobre a operação de entrega da suposta ajuda humanitária, denunciado pelo governo venezuelano e por parte da comunidade internacional como mais uma etapa do golpe de estado contra Maduro.
Pela clareza e objetividade são dois exemplos de jornalismo com os quais os escribas nacionais poderiam aprender, se soubessem ler. @Refer&ncia
Um dia de tentativa de golpe na fronteira Brasil-Venezuela
(André Vieira, Brasil de Fato, Pacaraima (RR), 2019/02/24 às 12:43)
Da fronteira com a Venezuela, em Roraima, o repórter André Vieira relata os conflitos e não vê nada de "humanitário"
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As caminhonetes do governo brasileiro que chegaram até a fronteira mas voltaram ao quartel. (Créditos: Sebastián Soto) |
Pela manhã, a cidade brasileira de Pacaraima, recebeu a chegada da comitiva do chanceler brasileiro acompanhada do representante diplomáticos dos Estados Unidos e da enviada por Juan Guaidó. Eles deram declarações sobre a operação de entrega da suposta ajuda humanitária, denunciado pelo governo venezuelano e por parte da comunidade internacional como mais uma etapa do golpe de estado contra Maduro.
2019/02/22
O DN a Vigarizar em Nome do Clickbait ou da CIA?
Quem tem medo das fake news?
Ouvi ontem um porta-voz dos media corporativos dizer que se tinham reunido algures porque estavam muito preocupados com o impacto das #FakeNews nas democrataduras deles e afinal ... são os próprios media corporativos que as fabricam. Basta ler as primeiras linhas da peça para ficar a saber que Cucutá, onde aterrou o avião militar dos EUA com "Ajuda Militária" fica na Colômbia ...
Esta foi só mais uma das muitas vigarices mal disfarçadas que qualquer um de nós pode detectar na propaganda global. Já nos quiseram convencer que a OEA reconheceu o pró-consul dos EUA para Venezuela com menos de 50% de votos a favor, que a mobilização chavista estava muito debilitada ao mesmo tempo que as imagens mostravam centenas de milhares de chavistas nas ruas, que esse pró-consul é uma pessoa muito bem formada, e sim muito bem formada pela dupla CIA/OTPOR em revoluções coloridas e barricadas de delinquentes, que a eleição do Maduro foi fraudulenta apesar de todos os observadores presentes no terreno afirmarem o contrário, que a mobilização chavista já tinha visto melhores dias ou que as manifestações teriam pouca gente.
Tudo verdadeiras vigarices que as redacções dos media corporativos poderiam facilmente evitar se tivessem por lá um só jornalista com coluna vertebral.
E depois de tanta mentira desmentida em directo, querem convencer-nos que a ajuda militária dos EUA não vai ser o principio de uma invasão?
Ouvi ontem um porta-voz dos media corporativos dizer que se tinham reunido algures porque estavam muito preocupados com o impacto das #FakeNews nas democrataduras deles e afinal ... são os próprios media corporativos que as fabricam. Basta ler as primeiras linhas da peça para ficar a saber que Cucutá, onde aterrou o avião militar dos EUA com "Ajuda Militária" fica na Colômbia ...
Esta foi só mais uma das muitas vigarices mal disfarçadas que qualquer um de nós pode detectar na propaganda global. Já nos quiseram convencer que a OEA reconheceu o pró-consul dos EUA para Venezuela com menos de 50% de votos a favor, que a mobilização chavista estava muito debilitada ao mesmo tempo que as imagens mostravam centenas de milhares de chavistas nas ruas, que esse pró-consul é uma pessoa muito bem formada, e sim muito bem formada pela dupla CIA/OTPOR em revoluções coloridas e barricadas de delinquentes, que a eleição do Maduro foi fraudulenta apesar de todos os observadores presentes no terreno afirmarem o contrário, que a mobilização chavista já tinha visto melhores dias ou que as manifestações teriam pouca gente.
Tudo verdadeiras vigarices que as redacções dos media corporativos poderiam facilmente evitar se tivessem por lá um só jornalista com coluna vertebral.
E depois de tanta mentira desmentida em directo, querem convencer-nos que a ajuda militária dos EUA não vai ser o principio de uma invasão?
2019/02/19
Grupo de Lima ou da Lima?
Olhe-se para as credenciais do grupo de Lima, o também autoproclamado grande democratador, reunido para democratar a Venezuela com a troca "pacífica e negociada" de um presidente Maduro acabado de eleger com 68% de votos por um pró-cônsul que mete dó e nem para presidente da assembleia nacional foi eleito.
Honduras - Depois de aprovar legislação para impedir a investigação de acusações de corrupção que sobre ele recaem, Juan Orlando alterou a lei para se poder recandidatar a umas eleições cuja vitória não foi reconhecida pela OEA devido a graves fraudes antes e durante a contagem dos votos. Donald Trump já reconheceu o presidente eleito com a magna chapelada.
Argentina - Com uma inflação de 94% e em plena intervenção do FMI, Mauricio Macri enfrenta uma vaga de contestação nas ruas onde diversas organizações exigem ao governo que «declare a emergência alimentar» e trave «o aumento da fome» entre as camadas mais desfavorecidas. 200 mil pessoas participaram em Buenos Aires e um milhão em toda a Argentina na jornada de luta contra a «fome e os tarifazos», exigindo «pão, casa e trabalho». Aguarda-se ajuda humanitária dos EUA.
Brasil - O atual presidente foi eleito depois do golpe de estado paralamentar da bancada evangélico-democratadora que prendeu o seu principal opositor e demitiu a presidente Dilma Roussef com os votos de mais de 100 deputados indiciados por corrupção. Um admirador do trumpismo eleito pelas #fakenews do whatsapp.
Chile - O presidente Piñeras venceu umas presidenciais com 51% de abstenção e continua a assassinar impunemente o povo Mapuche. Um verdadeiro democratador credenciado pelos EUA como legítimo representante de wall street.
Colômbia - O maior exportador mundial de cocaína onde já foram assassinados mais de 539 ativistas sociais em três anos. Uma verdadeira democratadura ao serviço dos barões da droga.
Guatemala - O único governo que até ao momento seguiu o rasto trumpista de transferir a embaixada para Jerusalém ao arrepio de todas as decisões da ONU sobre o estatuto da cidade das religiões do livro.
Panamá - O país onde os EUA entraram em 1856 e de onde nunca mais saíram. 8 intervenções, a última em 1989 para derrubar um alegado barão da droga posto no poder, uns anos antes, pelos próprios EUA. Um canal democratado.
Paraguai - O país onde, depois do golpe contra Fernando Lugo, reina uma democratação neo-liberal imposta pela ajuda militária dos EUA.
#Honduras #Argentina #Brasil #Chile #Colômbia #Panamá #Venezuela #GolpeNaVenezuela #GrupoDeLima #GrupoDaLima
Honduras - Depois de aprovar legislação para impedir a investigação de acusações de corrupção que sobre ele recaem, Juan Orlando alterou a lei para se poder recandidatar a umas eleições cuja vitória não foi reconhecida pela OEA devido a graves fraudes antes e durante a contagem dos votos. Donald Trump já reconheceu o presidente eleito com a magna chapelada.
Argentina - Com uma inflação de 94% e em plena intervenção do FMI, Mauricio Macri enfrenta uma vaga de contestação nas ruas onde diversas organizações exigem ao governo que «declare a emergência alimentar» e trave «o aumento da fome» entre as camadas mais desfavorecidas. 200 mil pessoas participaram em Buenos Aires e um milhão em toda a Argentina na jornada de luta contra a «fome e os tarifazos», exigindo «pão, casa e trabalho». Aguarda-se ajuda humanitária dos EUA.
Brasil - O atual presidente foi eleito depois do golpe de estado paralamentar da bancada evangélico-democratadora que prendeu o seu principal opositor e demitiu a presidente Dilma Roussef com os votos de mais de 100 deputados indiciados por corrupção. Um admirador do trumpismo eleito pelas #fakenews do whatsapp.
Chile - O presidente Piñeras venceu umas presidenciais com 51% de abstenção e continua a assassinar impunemente o povo Mapuche. Um verdadeiro democratador credenciado pelos EUA como legítimo representante de wall street.
Colômbia - O maior exportador mundial de cocaína onde já foram assassinados mais de 539 ativistas sociais em três anos. Uma verdadeira democratadura ao serviço dos barões da droga.
Guatemala - O único governo que até ao momento seguiu o rasto trumpista de transferir a embaixada para Jerusalém ao arrepio de todas as decisões da ONU sobre o estatuto da cidade das religiões do livro.
Panamá - O país onde os EUA entraram em 1856 e de onde nunca mais saíram. 8 intervenções, a última em 1989 para derrubar um alegado barão da droga posto no poder, uns anos antes, pelos próprios EUA. Um canal democratado.
Paraguai - O país onde, depois do golpe contra Fernando Lugo, reina uma democratação neo-liberal imposta pela ajuda militária dos EUA.
#Honduras #Argentina #Brasil #Chile #Colômbia #Panamá #Venezuela #GolpeNaVenezuela #GrupoDeLima #GrupoDaLima
2019/02/04
O que eles escondem
Venezuela: O que eles esquecem
(Romain Migus, Resistir.info, 209/01/28)
O presidente francês, Emmanuel Macron, ordena a Nicolas Maduro que não reprima a oposição MAS ELE ESQUECE as 3 300 prisões e os 2 000 feridos ligados à repressão do movimento dos coletes amarelos.
O presidente do governo espanhol, Pedro Sanchez, dá oito dias a Nicolas Maduro para organizar eleições MAS ELE ESQUECE que não está no seu posto senão graças a uma moção de censura e não por eleições livres.
(Romain Migus, Resistir.info, 209/01/28)
O presidente francês, Emmanuel Macron, ordena a Nicolas Maduro que não reprima a oposição MAS ELE ESQUECE as 3 300 prisões e os 2 000 feridos ligados à repressão do movimento dos coletes amarelos.
O presidente do governo espanhol, Pedro Sanchez, dá oito dias a Nicolas Maduro para organizar eleições MAS ELE ESQUECE que não está no seu posto senão graças a uma moção de censura e não por eleições livres.
2018/12/21
Noticias do Mundo 2018/12/21
Na semana em que os media corporativos descobriram a luta dos húngaros contras as 400 horas suplementares, os estivadores chilenos se radicalizam na sua luta, depois de violentamente reprimidos pela policia, e os coletes amarelos franceses não aceitam a esmola macronista a pagar com os seus próprios impostos, o destaque poderia ser para O Trabalho, poderia não fora o anúncio de retirada da Síria pela administração trumpista, só por isso e pela possibilidades abertas por uma possível paz na Síria vamos começar por aí.
SÍRIA
Capacetes Brancos: «traficantes de órgãos, terroristas, saqueadores»: A Fundação para o Estudo da Democracia apresentou esta quinta-feira, na ONU, os resultados de uma investigação sobre a acção dos Capacetes Brancos na Síria, vincando a ligação do grupo ao terrorismo.
Casa Branca anuncia retirada de militares norte-americanos da Síria: A Casa Branca confirmou, esta quarta-feira, que as tropas dos EUA vão sair da Síria, mas negou que isso signifique o fim da «coligação internacional» ou da sua campanha contra o Daesh.
Pelo menos 17 mortos em ataque da coligação liderada pelos EUA na Síria: Um ataque da «coligação internacional» provocou pelo menos 17 mortos nas imediações de Hajin (Deir ez-Zor). Entretanto, milhares de refugiados e deslocados regressam a Daraya libertada (Damasco Rural).
SÍRIA
Capacetes Brancos: «traficantes de órgãos, terroristas, saqueadores»: A Fundação para o Estudo da Democracia apresentou esta quinta-feira, na ONU, os resultados de uma investigação sobre a acção dos Capacetes Brancos na Síria, vincando a ligação do grupo ao terrorismo.
Casa Branca anuncia retirada de militares norte-americanos da Síria: A Casa Branca confirmou, esta quarta-feira, que as tropas dos EUA vão sair da Síria, mas negou que isso signifique o fim da «coligação internacional» ou da sua campanha contra o Daesh.
Pelo menos 17 mortos em ataque da coligação liderada pelos EUA na Síria: Um ataque da «coligação internacional» provocou pelo menos 17 mortos nas imediações de Hajin (Deir ez-Zor). Entretanto, milhares de refugiados e deslocados regressam a Daraya libertada (Damasco Rural).
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2018/12/01
Noticias do Mundo Real 2018/11/30
Uma pergunta germina a cada assassinato perpetrado pelos donos disto tudo: qual o critério editorial para noticiar todo e cada um dos tiroteios no centro de império e silenciar os assassinatos levados a cabo pelos donos disto tudo por esse mundo fora? Veio-me esta pergunta, novamente, na semana em que mais um dirigente camponês colombiano foi assassinado. Em todo o jornaleirismo português nem uma palavra sobre o quinquacentésimo trigésimo nono ( 5 3 9 º ) assassinato de lideres sociais e defensores de direitos humanos colombianos em menos de um ano. Para quem dizia que a democracia não estava em risco no Brasil assinale-se o aumento da violência sobre os povos indígenas. As outras noticias são sobre eleições no Congo, ataques terroristas com armas químicas na Síria e financiamento alemão do Daesh, ou seja, business as usual. De novo só mesmo a continuação da luta dos coletes amarelos em França.
FRANÇA
A mobilização dos « Coletes Amarelos», nova etapa das lutas em França: O movimento dos «coletes amarelos» em França vai na segunda jornada de mobilização nacional, e convocou já outra para o próximo sábado. Os grandes media fazem o seu papel. Procuram caracterizá-lo por actos de violência, ocultando que na sua maioria surgem por iniciativa da repressão policial. E sobretudo ocultam que se trata de uma enorme expressão de descontentamento popular, reivindicando directamente a demissão de Macron. (Rémy Herrera)
Rumo a uma convergência das lutas? Ao lado dos "coletes amarelos", coletes... vermelhos! As cadeias de televisão de todo o mundo tiveram o prazer de retransmitir os acontecimentos de rua que decorreram em Paris no sábado 24 de Novembro. Mas nem todas elas tiveram o cuidado de fornecer aos progressistas os elementos necessários para ir além de uma impressão de caos e compreender a situação actual. (Rémy Herrera)
“Coletes amarelos” voltam a ocupar as ruas da capital francesa
1 de Dezembro, 2018 - 12:35h
Os “coletes amarelos” voltam a ocupar as ruas de Paris após esta sexta-feira o protesto ter chegado a Bruxelas. Este sábado já há registo de largas dezenas de detidos. A polícia está a usar gás lacrimogéneo, granadas de fumo e canhões de água contra os manifestantes.(Esquerda.net)
FRANÇA
A mobilização dos « Coletes Amarelos», nova etapa das lutas em França: O movimento dos «coletes amarelos» em França vai na segunda jornada de mobilização nacional, e convocou já outra para o próximo sábado. Os grandes media fazem o seu papel. Procuram caracterizá-lo por actos de violência, ocultando que na sua maioria surgem por iniciativa da repressão policial. E sobretudo ocultam que se trata de uma enorme expressão de descontentamento popular, reivindicando directamente a demissão de Macron. (Rémy Herrera)
Rumo a uma convergência das lutas? Ao lado dos "coletes amarelos", coletes... vermelhos! As cadeias de televisão de todo o mundo tiveram o prazer de retransmitir os acontecimentos de rua que decorreram em Paris no sábado 24 de Novembro. Mas nem todas elas tiveram o cuidado de fornecer aos progressistas os elementos necessários para ir além de uma impressão de caos e compreender a situação actual. (Rémy Herrera)
“Coletes amarelos” voltam a ocupar as ruas da capital francesa
1 de Dezembro, 2018 - 12:35h
Os “coletes amarelos” voltam a ocupar as ruas de Paris após esta sexta-feira o protesto ter chegado a Bruxelas. Este sábado já há registo de largas dezenas de detidos. A polícia está a usar gás lacrimogéneo, granadas de fumo e canhões de água contra os manifestantes.(Esquerda.net)
2018/11/16
Notícias do Mundo Real 2018/11/16

PALESTINA
Gaza, a solução final: O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, escolheu a chamada «Cimeira da Paz» promovida por Emmanuel Macron, em Paris, para anunciar que «não há solução diplomática» para o problema de Gaza. (José Goulão, AbrilAbril!)
«Os palestinianos em Gaza não podem ficar sozinhos»: A afirmação é da FPLP, que, em comunicado, lança um apelo urgente aos «amigos da Palestina» para que se mobilizem em apoio a Gaza neste momento crítico, em que é novamente bombardeada por Israel.
OLP responsabiliza Israel pela violência em Gaza: Aviões israelitas bombardearam dezenas de alvos civis na faixa de Gaza, alegadamente em resposta ao lançamento de morteiros por forças da resistência palestiniana contra território de Israel.
2018/10/25
Direita Continua a Assassinar na Colômbia
Professor indígena e defensor da terra assassinado no Cauca
(AbrilAbril, 2018/10/23)
A morte de Ulcué Collazos não está esclarecida. Para a Organização Nacional Indígena da Colômbia o docente é «mais uma vítima da guerra» que atinge o país e matou 173 dirigentes sociais só este ano.
De acordo com a nota emitida esta terça-feira pela Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC), o docente seguia de motorizada, ontem à noite, neste município do departamento colombiano do Cauca, quando foi atacado a tiro por estranhos.
(AbrilAbril, 2018/10/23)
A morte de Ulcué Collazos não está esclarecida. Para a Organização Nacional Indígena da Colômbia o docente é «mais uma vítima da guerra» que atinge o país e matou 173 dirigentes sociais só este ano.
De acordo com a nota emitida esta terça-feira pela Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC), o docente seguia de motorizada, ontem à noite, neste município do departamento colombiano do Cauca, quando foi atacado a tiro por estranhos.
2018/10/12
Noticias do Mundo Real 2018/10/12
Até podia ser publicidade paga, mas não é.
São ligações para a informação que raramente passa no crivo da cartelização censória.
São uma série de excelentes artigos que merecem ser lidos por quem queira informação sobre o que de facto se passa no mundo e os media corporativos ao serviço da ideologia dominante continuam a escamotear.
Este fim de semana não se deixe enganar pelo espesso, entretenha-se com as fontes factuais aqui em baixo.
BRASIL
Bolsonaro: promover o ódio a cada minoria para que esqueçam o que as une. A condenação moral de Bolsonaro marcou o último fim-de-semana, mas a proximidade da primeira volta traz para destaque o seu projecto para um regresso aos anos 90: privatizar tudo e congelar salários.
Frente democrática com Haddad para unir e tirar o Brasil da crise. Nas presidenciais do Brasil, Fernando Haddad disputará a segunda volta, a 28 de Outubro, com o candidato da extrema-direita. O povo vai escolher entre a democracia e uma ditadura fascista.
Brasil. Derrotados os planos da direita de uma vitória da candidatura de Bolsonaro no dia 7 de Outubro, a segunda volta das eleições presidenciais no Brasil – para além do desenlace de outros actos eleitorais ao nível estadual e federal – coloca aos comunistas e às outras forças progressistas e democráticas brasileiras um exigente e muito importante desafio, cujo desfecho terá profundas repercussões para o povo brasileiro, mas também, e num segundo plano, para os povos da América Latina. (Pedro Guerreiro)
São ligações para a informação que raramente passa no crivo da cartelização censória.
São uma série de excelentes artigos que merecem ser lidos por quem queira informação sobre o que de facto se passa no mundo e os media corporativos ao serviço da ideologia dominante continuam a escamotear.
Este fim de semana não se deixe enganar pelo espesso, entretenha-se com as fontes factuais aqui em baixo.
BRASIL
Bolsonaro: promover o ódio a cada minoria para que esqueçam o que as une. A condenação moral de Bolsonaro marcou o último fim-de-semana, mas a proximidade da primeira volta traz para destaque o seu projecto para um regresso aos anos 90: privatizar tudo e congelar salários.
Frente democrática com Haddad para unir e tirar o Brasil da crise. Nas presidenciais do Brasil, Fernando Haddad disputará a segunda volta, a 28 de Outubro, com o candidato da extrema-direita. O povo vai escolher entre a democracia e uma ditadura fascista.
Brasil. Derrotados os planos da direita de uma vitória da candidatura de Bolsonaro no dia 7 de Outubro, a segunda volta das eleições presidenciais no Brasil – para além do desenlace de outros actos eleitorais ao nível estadual e federal – coloca aos comunistas e às outras forças progressistas e democráticas brasileiras um exigente e muito importante desafio, cujo desfecho terá profundas repercussões para o povo brasileiro, mas também, e num segundo plano, para os povos da América Latina. (Pedro Guerreiro)
Direita Colombiana Assassina 387 Progressistas em Dois Anos
As FARC Entre a Esperança e a História
(Loic Ramirez, ODiário.info, 2018/10/11)
Diz-se que a História se repete; sem dúvida que é nisso que acreditam a maioria dos membros das FARC. Em 1984, a mais importante das guerrilhas da Colômbia assinava um cessar-fogo com o governo de Belisário Betancur. Nascida em 1964, a organização insurreccional FARC-EP (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) agarrava a possibilidade de participar na vida política do país sem recurso às armas. Esta trégua deu origem à criação da União Patriótica [UP], um partido político legal [N.do T.: 1985] designado como o receptáculo em que deviam entrar os combatentes. E de imediato passou a ser o seu caixão. Reconvertidos em figuras públicas da política local e nacional, os antigos guerrilheiros tornaram-se alvos mais fáceis do que quando viviam nas florestas. E com eles, também um conjunto de militantes, mulheres e homens, que se lhes tinham juntado na UP, comunistas na sua maioria. Primeiro foi um camarada morto. Depois dois, três cinco, dez, cem… Sem se deter, a cruel soma de mortos e desaparecidos asfixia todas as forças da esquerda colombiana. O Estado-Maior da guerrilha dirige-se às suas tropas a partir de 1987, concluindo que toda a tentativa pacífica de conquista do poder se tinha transformado num suicídio. De 1985 a 2002, entre 3.000 e 5.000 vítimas enlutaram a União Patriótica. Do simples simpatizante até ao candidato às eleições presidenciais, todos foram alvo de uma repressão orquestrada pelos círculos mais reaccionários do Estado em colaboração com as Forças Armadas da Colômbia e grupos paramilitares. «Eles não conseguiram destruir politicamente o Partido, mas fizeram-no fisicamente», remata Fernando, quando se recorda deste período [1]. Comunista, este homem era membro da União Patriótica no Departamento de Meta (centro do País), «Nós eramos um grupo de 36 militantes, no nosso grupo, só 3 sobreviveram», assegura. sorrindo, barriga avantajada e os cinquenta anos visivelmente marcados, Fernando não parece um miraculado. No entanto, foi a opção de regressar à guerrilha em meados dos anos 80 o que lhe permitiu escapar das matanças e poder contar hoje as suas recordações.
(Loic Ramirez, ODiário.info, 2018/10/11)
Diz-se que a História se repete; sem dúvida que é nisso que acreditam a maioria dos membros das FARC. Em 1984, a mais importante das guerrilhas da Colômbia assinava um cessar-fogo com o governo de Belisário Betancur. Nascida em 1964, a organização insurreccional FARC-EP (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) agarrava a possibilidade de participar na vida política do país sem recurso às armas. Esta trégua deu origem à criação da União Patriótica [UP], um partido político legal [N.do T.: 1985] designado como o receptáculo em que deviam entrar os combatentes. E de imediato passou a ser o seu caixão. Reconvertidos em figuras públicas da política local e nacional, os antigos guerrilheiros tornaram-se alvos mais fáceis do que quando viviam nas florestas. E com eles, também um conjunto de militantes, mulheres e homens, que se lhes tinham juntado na UP, comunistas na sua maioria. Primeiro foi um camarada morto. Depois dois, três cinco, dez, cem… Sem se deter, a cruel soma de mortos e desaparecidos asfixia todas as forças da esquerda colombiana. O Estado-Maior da guerrilha dirige-se às suas tropas a partir de 1987, concluindo que toda a tentativa pacífica de conquista do poder se tinha transformado num suicídio. De 1985 a 2002, entre 3.000 e 5.000 vítimas enlutaram a União Patriótica. Do simples simpatizante até ao candidato às eleições presidenciais, todos foram alvo de uma repressão orquestrada pelos círculos mais reaccionários do Estado em colaboração com as Forças Armadas da Colômbia e grupos paramilitares. «Eles não conseguiram destruir politicamente o Partido, mas fizeram-no fisicamente», remata Fernando, quando se recorda deste período [1]. Comunista, este homem era membro da União Patriótica no Departamento de Meta (centro do País), «Nós eramos um grupo de 36 militantes, no nosso grupo, só 3 sobreviveram», assegura. sorrindo, barriga avantajada e os cinquenta anos visivelmente marcados, Fernando não parece um miraculado. No entanto, foi a opção de regressar à guerrilha em meados dos anos 80 o que lhe permitiu escapar das matanças e poder contar hoje as suas recordações.
2018/06/03
Colômbia mata 280 opositores nas vésperas das eleições
Petro disputa presidência contra um Duque uribista
(JornalAvante!, 2018/05/30)
No próximo dia 17 de Junho os colombianos voltam às urnas para escolher para presidente Iván Duque ou Gustavo Petro, que passaram à segunda volta depois do sufrágio de domingo, 27.
A escolha, mais do que entre dois candidatos, é entre dois projectos distintos: um que defende o retrocesso no acordo de paz alcançado entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo, convertidas no partido político Força Revolucionária Alternativa do Comum, e o governo colombiano liderado por Juan Manuel Santos; e aquele que assenta na viragem de página do conflito a construção de um país novo.
(JornalAvante!, 2018/05/30)
No próximo dia 17 de Junho os colombianos voltam às urnas para escolher para presidente Iván Duque ou Gustavo Petro, que passaram à segunda volta depois do sufrágio de domingo, 27.
A escolha, mais do que entre dois candidatos, é entre dois projectos distintos: um que defende o retrocesso no acordo de paz alcançado entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo, convertidas no partido político Força Revolucionária Alternativa do Comum, e o governo colombiano liderado por Juan Manuel Santos; e aquele que assenta na viragem de página do conflito a construção de um país novo.
2016/12/28
Os maus eram as FARC?
Mais um daqueles casos que me têm atormentado desde a libertação de Alepo. O Abril Abril tem como imagem do dia esta guerrilheira das FARC e eu pergunto-me onde está a semelhança com a dos traficantes-de-droga-assassinos-maus-buuu-fujam-vêm-aí-os-comunistas que o imperialismo estado-unidense vendeu ao longo dos últimos trinta anos. Onde está a semelhança com a imagem que o imperialismo construiu sobre a mais antiga guerrilha da América- Latina? Como é que as FARC sobreviveram 20 anos à queda do leste, do IRA, da OLP? Como é que sobreviveram ao desaparecimento de quaisquer outros canais de financiamento que não fossem baseados no território libertado? Como é que sobreviveram ao ataque cerrado do mais poderosos exécito latino-americano aliado aos pelotões da morte da extrema direita e aos cartéis da droga colombianos? Como? Será que eram assim tão maus? Ou maus eram os outros?
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