Os eua vivem declaradamente à margem do direito internacional. A ONU tarda em impor as sanções devidas a um estado pária que insiste e persiste na agressão como forma de extorquir e rapinar estados soberanos. Os media corporativos encobrem as agressões estado-unidenses e quando de todo já não o conseguem fazer optam pelo seu branqueamento.
Até quando?
Entretanto, a Venezuela reage recusando-se a participar na terceira ronda de negociações com a oposição, a decorrer em Barbados, e alargando as relações internacionais, através de acordos comerciais, com empresas chinesas no campo da extracção de petróleo e fabrico de produtos petrolíferos. Resta saber se ainda vão a tempo de substituir a pirataria norte-americana por relações entre estados soberanos, com outros países que, por esse mundo fora, se opõem ao agressivo imperialismo de um estado totalitário.
Trump impõe "Embargo Económico Total" à Venezuela
(Luís O. Nunes, Caracas; com Missión Verdad/O Lado Oculto, 2019/08/06)
A administração Trump atingiu um novo topo nos seus actos lesivos contra a economia e a sociedade venezuelanas ao ampliar à categoria de embargo as medidas coercivas e unilaterais contra a República Bolivariana. Uma medida que, segundo o jornal norte-americano Washington Post, consiste “num embargo económico total”.
Através de uma Ordem Executiva assinada pelo presidente norte-americano, irão reforçar-se todas as acções de proibição de qualquer relação com o Estado venezuelano por parte de qualquer empresa em solo dos Estados Unidos ou ligada a este país. A medida impõe o embargo dos bens venezuelanos em solo norte-americano, entre eles a filial CITGO da empresa estatal venezuelana de petróleos PDVSA.
Contra a ONU e o direito internacional
Trata-se de um embargo integral minucioso sobre a economia da Venezuela.
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2019/08/10
2019/04/18
Crónica de Uma Invasão Anunciada
Na semana da "greve" dos camionistas portugueses, os estados unidos dão um passo de gigante na preparação da invasão. Por enquanto reúnem-se para "discutir" a invasão da Venezuela. Depois da campanha de descredibilização da geringonça, perdão, do chavismo, e da greve dos camionistas venezuelanos, e dos guarimbos, e da nomeação de um pró-consul do império, e da sabotagem da rede eléctrica, e da ajuda militária terem falhado todas, só lhes resta mesmo invadir. Até pode ser por interposto Brasil ou de cocaínomana Colômbia, o que é certo é que a invasão esteve em cima da mesa na reunião de 10 de Abril.
E para quem não acredite que "isto está tudo ligado", a propósito das invasões que se preparam noutros continentes e da greve dos camionistas portugueses, importa relembrar a greve patronal dos "camionistas" chilenos que em 1972 antecedeu o golpe fascista do pinochet, e a greve dos camionistas venezuelanos que deu o pontapé de partida para o "desabastecimento" dos golpazos em 2017.
Já não me espanto quando o capital neo-liberalizante entra por estes invíos caminhos aqui na periferia europeia. Mas isto sou eu que sou ingénuo e nunca pensei que um governo do PS, com orçamentos aprovados à esquerda e acompanhados de ténues recuperações de rendimentos para o trabalho, fosse tão aterrador para os donos disto tudo. Isto é a minha ingenuidade a fazer-me esquecer o assassinato do Aldo Moro, uns dias depois de ele "convidar" comunistas italianos para o governo, onde nunca chegaram a por os pés porque o anfitrião foi ... assassinado em plena Europa das livres e democráticas máfias.
Não tenham dúvidas, o capital não vai deixar mais quatro anos deste horripilante exemplo luso, "tarrenego satanás". Daqui até ao fim do ano «vai valer tudo até arrancar olhos» ...
A Invasão da Venezuela Debatida em Washington)
(Max Blumenthal, The Grayzone Project/O Lado Oculto, 2019/04/17)
O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), um “think tank” com sede em Washington, promoveu no dia 10 de Abril uma mesa-redonda privada subordinada ao tema “Avaliando a utilização da força militar na Venezuela”. The Grayzone Project teve acesso à lista de participantes; dois deles confirmaram que a reunião se efectuou mas recusaram-se a dar mais pormenores.
E para quem não acredite que "isto está tudo ligado", a propósito das invasões que se preparam noutros continentes e da greve dos camionistas portugueses, importa relembrar a greve patronal dos "camionistas" chilenos que em 1972 antecedeu o golpe fascista do pinochet, e a greve dos camionistas venezuelanos que deu o pontapé de partida para o "desabastecimento" dos golpazos em 2017.
Já não me espanto quando o capital neo-liberalizante entra por estes invíos caminhos aqui na periferia europeia. Mas isto sou eu que sou ingénuo e nunca pensei que um governo do PS, com orçamentos aprovados à esquerda e acompanhados de ténues recuperações de rendimentos para o trabalho, fosse tão aterrador para os donos disto tudo. Isto é a minha ingenuidade a fazer-me esquecer o assassinato do Aldo Moro, uns dias depois de ele "convidar" comunistas italianos para o governo, onde nunca chegaram a por os pés porque o anfitrião foi ... assassinado em plena Europa das livres e democráticas máfias.
Não tenham dúvidas, o capital não vai deixar mais quatro anos deste horripilante exemplo luso, "tarrenego satanás". Daqui até ao fim do ano «vai valer tudo até arrancar olhos» ...
A Invasão da Venezuela Debatida em Washington)
(Max Blumenthal, The Grayzone Project/O Lado Oculto, 2019/04/17)
O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), um “think tank” com sede em Washington, promoveu no dia 10 de Abril uma mesa-redonda privada subordinada ao tema “Avaliando a utilização da força militar na Venezuela”. The Grayzone Project teve acesso à lista de participantes; dois deles confirmaram que a reunião se efectuou mas recusaram-se a dar mais pormenores.
2019/02/11
A Guerra Que Eles Tanto Querem
Os sociopatas e os seus seguidores
(José Goulão, AbrilAbril, 2019/02/08)
Para os países alinhados com Washington já não se trata apenas de violar grosseiramente a democracia. Os governos que seguem de braço dado com a administração Trump enveredaram pela carreira do crime.
Houve ocasiões – raras – em que os principais governos da União Europeia se distanciaram do comportamento boçal, truculento e neofascista da administração norte-americana gerida por Donald Trump. É certo que as razões nem eram louváveis, uma espécie de escrever direito por linhas tortas porque contrapor à política de fortaleza comercial de Washington o neoliberalíssimo «comércio livre» global, que serve meia dúzia de grandes conglomerados económico-financeiros, não é propriamente um comportamento honroso.
(José Goulão, AbrilAbril, 2019/02/08)
Para os países alinhados com Washington já não se trata apenas de violar grosseiramente a democracia. Os governos que seguem de braço dado com a administração Trump enveredaram pela carreira do crime.
Houve ocasiões – raras – em que os principais governos da União Europeia se distanciaram do comportamento boçal, truculento e neofascista da administração norte-americana gerida por Donald Trump. É certo que as razões nem eram louváveis, uma espécie de escrever direito por linhas tortas porque contrapor à política de fortaleza comercial de Washington o neoliberalíssimo «comércio livre» global, que serve meia dúzia de grandes conglomerados económico-financeiros, não é propriamente um comportamento honroso.
2019/02/01
Elliot Abrams: Um Tenebroso Democratador
O Lado Oculto continua a ser uma fonte de preciosa informação. É graças a ele que ficamos a saber quem é o democratador que os governos da UE e o silva os negócios estrangeiros aceitam como cão de fila encarregue de gerir o pró-consul estado-unidense para a Venezuela. @Refer&ncia
Abrams: Restabelecer democracias é com ele
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/01/29)
Elliot Abrams, o enviado de Donald Trump para a Venezuela com a missão de “assessorar” o “presidente interino”, Juan Guaidó, no golpe de Estado comandado de Washington, é dono de um dos currículos mais sinistros e sangrentos das intervenções norte-americanas no estrangeiro, principalmente na América Latina. A sua escolha é um verdadeiro livro aberto sobre as intenções reais dos Estados Unidos neste processo e que deveria ser de leitura obrigatória para todos os governos que caminham ao lado de Trump na operação.
Abrams: Restabelecer democracias é com ele
(José Goulão, O Lado Oculto, 2019/01/29)
Elliot Abrams, o enviado de Donald Trump para a Venezuela com a missão de “assessorar” o “presidente interino”, Juan Guaidó, no golpe de Estado comandado de Washington, é dono de um dos currículos mais sinistros e sangrentos das intervenções norte-americanas no estrangeiro, principalmente na América Latina. A sua escolha é um verdadeiro livro aberto sobre as intenções reais dos Estados Unidos neste processo e que deveria ser de leitura obrigatória para todos os governos que caminham ao lado de Trump na operação.
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