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2019/12/06

Censura sionista no Facebook

O Facebook aderiu à guerra virtual contra o povo palestino
(MPR, Resistir.info, 2019/11/09)

No dia 9 de Outubro o Facebook eliminou a página do Centro Palestino de Informação (PIC) sem sequer contactar seus administradores.

A página contava com quase cinco milhões de seguidores no Facebook e, para os provocadores ao serviço de Israel nas redes sociais, era outro inimigo a abater.

Assim, o Facebook tornou a demonstrar seu servilismo para com o Tel Aviv e o seu apoio ao racismo e ao apartheid.

2019/10/16

Fascistas Aqui Não!

Os fascistas, racistas e xenófobos deitam as garras ás redes sociais, infiltram-se em grupos regionais e temáticos, usam perfis falsos e bombardeiam o ciberespaço com mentira, raiva e ódio. Vai sendo mais do que tempo de os começar a pôr com dono: fascistas aqui não!

Fascismo à beira-mar plantado
(Ivo Rafael e Lúcia Gomes, Manifesto 74, 2019/10/16)

A eleição de forças de extrema-direita para o parlamento português foi um balão de oxigénio para muito fascista envergonhado e contido. Para além destes, que agora exibem sem pudor a sua vontade de gasear ciganos e expatriar pretos, há também uma cavalgante onda de propaganda fascista a invadir as redes sociais. Não é apenas uma petição, não é só um meme, não é apenas um ou dois comentários, é uma campanha orquestrada que está em toda a parte.

2018/07/25

A Censura do Diferente Molda as Mentalidades

Ali por volta de meados do século XIX, dois modernos filósofos, o Carlos e o Frederico, demonstraram que a ideologia dominante, naquele caso a burguesa, se reproduzia e mostraram como era o processo, hoje, no DN o Pedro Tadeu aborda uma das formas de reprodução da ideologia dominante: a censura da diferença. @Refer&ncia

Um mamilo de Rubens desafia o capitalismo?
(Pedro Tadeu, in Diário de Notícias, 2018/07/25)

Os dirigentes do Rubenshuis, de Antuérpia, decidiram gozar com o Facebook: filmaram um vídeo onde se veem dois supostos seguranças a percorrerem o museu, que mostra inúmeras pinturas do século XVI assinadas por Peter Paul Rubens.

Os dois capangas abordam visitantes e perguntam: “tem conta numa rede social?”. Quando o espantado turista responde que sim, os seguranças pedem desculpa mas, justificando-se com as regras em vigor das redes sociais, obrigam-no a afastar-se das pinturas de mulheres nuas que deram reputação de génio ao pintor flamengo e, provavelmente, ocuparam lugar de relevo entre os sonhos eróticos de certas realezas barrocas europeias, que mecenaram o artista.

2018/07/23

Em épocas de grande turbulência, importa não perder o norte

A propósito de um esboço de ideias do António Abreu que me pareceu especialmente preocupante, ocorrem-me três bengalas para manter o norte em tempos de grandes turbulências: 1. cuidado com os optimismos voluntaristas, 2. não confundamos o conjuntural com o estrutural e 3. lembremos sempre a história como fonte de conhecimento.

1. Cuidado com os optimismos voluntaristas
Confesso. Ver os meus inimigos às turras, é algo que sempre me deu prazer, e é com real deleite que observo as guerras de alecrim e manjerona no seio da NATO, que assisto à traulitada entre o Capital produtivo e o Capital financeiro, entre globalismos e nacionalismos, às guerrilhas comerciais entre uns EUA em declínio e uma China emergente, aos brexites e às desavenças entre os neofascismos xenófobos e as democracias cristãs, sobre como tapar o sol com a peneira, perdão, como emparedar o oceano, desculpem, queria dizer estancar as migrações. Mas cuidado, ao ver uma luta entre cobras não fico a aplaudir uma e a vaiar a outra, antes aproveito para lhes ir aos ninhos e partir-lhes os ovos(*). Para mim, actualmente, a questão é: como aproveitar estas guerras intestinas para defender e fortalecer os direitos, liberdades e garantias do trabalho? Como criar condições para algo mais do que isso? Como aproveitar o consenso crítico contra o mais troglodítico capitalismo para forçar a emergência de consensos contra o capitalismo todo, seja ele troglodita, neoliberal, sustentável ou socialmente preocupado, de consensos em redor de alternativas ao capitalismo. Concluindo: prefiro de longe a leitura do Goulão no AbrilAbril e só posso apoiar o seu final «O ideal seria mesmo que as forças mundiais da paz, da cidadania, da igualdade e do desenvolvimento social percebessem a oportunidade que está aberta e soubessem tirar proveito destes tempos de explosão das contradições capitalistas.»

2. Não confundamos o conjuntural com o estrutural
O meu inimigo é o capital, seja ele financeiro, produtivo, imperialista ou emergente. Os socialismos acabaram-se. A Rússia é um império tão imperialista como o outro com a capital em Washington e governo em Wall Street. Conjunturalmente estou disposto a apoiar a primeira contra o segundo? Estou, "no problema", o Putin ainda tem muito que aprender até chegar aos calcanhares de quem manda no mundo e os EUA ainda são o grande perigo para a sobrevivência do planeta ... tanto mais quanto a aposta dos "donos" dele nos combustíveis fosseis é mesmo para levar a sério. Não me pronuncio sobre o gigante amarelo porque só isso daria para uns milhões de posts.

3. lembremos sempre a história como fonte de conhecimento
Ainda me lembro (por leituras várias) dos tempos em que os camisas castanhas punham a tónica no socialismo do nacional enquanto arremetiam de porrete em punho contras as manifestações de comunistas alemães. Não me esqueço das fortunas que levaram aos ombros o cabo de bigodes da prisão até à guerra. Também eles, como o trumpismo, acabaram eleitos pelo lumpen, alemão em 32, norte-americano em 2016. Também em 32 houve quem visse no nacionalismo de Hitler uma alternativa ao capitalismo desbragado antes de acabar, em 39, a fazer tijolo à saída do forno. Não caros amigos, é mesmo importante se é cão ou gato, se começamos a usar cães para caçar ratos ainda acabamos a apoiar as touradas como "expressões da cultura popular". Até podemos usar os pobres dos cães durante uns tempos, Lenine conseguiu usá-los entre 21 e 28 e se não lhe têm posto fim provavelmente ainda tínhamos aí socialismo para dar e vender, quem sabe, mas é sempre algo de conjuntural, muito conjuntural: o inimigo do meu inimigo só é meu amigo até se acabar a carcaça do animal ;-)

(*) Salvo seja que as cobras já fazem mal a ninguém por estas latitudes.

P.S. : e mais dois comentários ainda a quente para refer&ncia futura
Sobre o ponto 2 do post original:
Importa separar o desgastado e ideologicamente fabricado "Politicamente Correto" e as sensibilidades mais ou menos sensíveis dos padrões de comportamento comunistas que são parte integrante da nossa cultura: humanismo, evolução, primado da ciência etc são valores não relativizáveis nem dialeticamente dependentes de contextos. Houve quem na construção dos socialismos reais relativizasse a herança humanista e viu-se no que deu, quem trocasse a evolução real pela que lhe dava jeito e viu-se no que deu. Tenho pena, não vou proibir o hijab, mas recuso-me a aceitar a burka em nome das expressões de cultura popular.
Sobre o ponto 4 do post original:
ai ai ai ai, mas é que as atitudes racistas, anti ambientais, sexistas, xenófobas etc etc etc (estou-me nas tintas para as troca tintas e as contradições porque no final do dia querem sempre dizer a mesma coisa: mais para o capital menos para o trabalho e a embaixada foi mesmo para Jerusalém!). Vocês vivem numa redoma? Conversam com alguém fora do vosso circulo politico? "Visitam" sites de discussão nas redes sociais onde não reine o simmismo partidário do sim estou de acordo camarada tens toda a razão? Ninguém aqui deu pela explosão de racismo, xenofobismo, sexismo, homofobismo, trauliteirismo após a eleição de um gajo que acha bem partilhar com um quase desconhecido que apalpou a coisa a não sei quem? Ninguém aqui percebe que até há uns anos atrás "parecia mal" ser xenófobo, sexistas, homofóbico, trauliteiro e que neste momento isso não é o mais grave de tudo? Não, claro que não é o mais grave, concordo! Mais grave é apostar nos combustíveis fósseis, rasgar o tratado com o Irão, transferir a embaixada para jerusalém, prender crianças na fronteira como nós fazemos no aeroporto de Lisboa (devem ser padrões de comportamento político necessariamente passageiros porque dialeticamente influenciados pelo real), acabar de vez com os sindicatos, mesmo com os mafiosos, ... mas aqueles ismos todos ajudam muito a criar uma sociedade mais selvagem, uma sociedade em que tudo o que é realmente importante; a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação, a liberdade serão muito mais facilmente roubadas.

2018/05/10

Conto Tonto 204

Os últimos humanos eram construídos todos na mesma Torre da Mesma Cidade Fantasma, a TTT 331 na Galáxia Parda.

Tinham sido reconstruídos pelos ROBOTS DDD 412 a partir de tecidos conservados pelos Robots da sétima geração em frigoríficos designados como “ Originais “ .

Estes últimos humanos não eram sociais como os robots. Eram egocentrados e buscavam ouro e platina por instinto em diversos planetas.

Não necessitavam ser amestrados para o efeito porque o faziam por instinto até morrerem.

José João Louro
Conto Tonto 204
10 de Maio de 2018
(Alhures do Ciberespaço)

2018/03/27

Para uma Utilização Crítica do Facebroncas

Críticas ao Facebook: vamos lá a entender-nos
(António Abreu in AbrilAbril, 2018/02/26)

Os meios de informação tradicionais indignam-se com a utilização do Facebook para a reprodução de «notícias falsas». Ora isso é o que esses respeitáveis meios têm vindo a fazer desde há dezenas de anos, com dramáticas consequências, e sem qualquer arrependimento. Quanto ao Facebook, será prudente «não deitar fora o menino com a água do banho».

1. As autoridades europeias e inglesas reagiram a notícias do The New York Times e do The Guardian de Londres de que a Cambridge Analytica, mais conhecida por trabalhar na campanha do presidente Donald Trump em 2016, havia obtido indevidamente dados de utilizadores do Facebook e que os reteve depois de afirmar que havia apagado as informações.

2018/03/24

Ai Ai Ai Que o Facebroncas Faz Concorrência aos Media Corporativos

E sim, de facto gosto mais do Daniel escrito do que do Daniel falado.

Citizen Mercer
(Daniel Oliveira in Expresso, 2018/03/24)
Há muito tempo que o nosso rasto nas redes sociais é abusivamente utilizado para nos manipularem. Enquanto serviu o comércio estava tudo bem. Só quando governos começaram a cair porque, em vez de roupa e jogos, o Facebook nos vendeu partidos e candidatos, os políticos acordaram. E anunciam-se impostos, regulações, multas. Robert Mercer, o milionário que fez fortuna em fundos de investimento altamente especulativos e investiu na Cambridge Analytica, é a besta negra do momento. Mercer foi mecenas de Stephen Bannon, que colocou na Casa Branca, e financiou Ted Cruz, primeiro, e Donald Trump, depois. O informático libertário representa na perfeição o casamento entre as novas tecnologias e o poder financeiro. Está nos antípodas da retórica dos movimentos de direita que resistem à globalização. Porque anda metido com a Liga italiana e Trump, o ‘Brexit’ e a Rússia? O objetivo não é seguramente impor governos protecionistas. Além de ganhar dinheiro, o mais provável é que queira ajudar a criar o caos, enfraquecendo a democracia e o Estado. Na tradição do liberalismo radical, pessoas como Mercer desconfiam do sufrágio universal, que dá ao povo o direito de eleger quem lhes vai cobrar impostos e limitar o poder. Nada têm contra o sistema, que está nas suas mãos, ou contra a globalização, de que são um motor essencial. O seu problema é mesmo com a democracia.

2017/12/18

A Caverna Reinventada

Outro livro
Sem titulo
(Carlos Clara Gomes, in facebook, 2017)

Na esteira dos ensinamentos fornecidos por Platão, na sua Alegoria da Caverna, saibamos que a falta de horizontes é uma agressão ao potencial intelectual de cada Ser Humano.

Desde sempre foi o Louco, o Sonhador, o Visionário, o Preguiçoso, quem ficou na História desde que a História se escreve, desde que a História o é.

O Louco, porque sempre ignorou a sua condição de louco e resolveu fazer as suas loucuras a despeito da sensatez que imperava no seu tempo; O Sonhador, porque se deu conta que havia mundo para além do Mundo e resolveu construir Futuros para ele e para os outros percorrerem; O Visionário porque, mesmo dentro da Caverna, soube ver fora dela pois recusou-se a aceitar as paredes que o espartilhavam e ignorou as sombras que via dançando; Por último: o Preguiçoso porque foi de todos o mais trabalhador pois esforçou-se inventando máquinas e processos para não ter que se esforçar tanto.

Todas estas quatro personagens são responsáveis pela nossa evolução Humanista. Toda esta gente gerou pensamento, pistas, ideias, para que muitos de nós, hoje, nos possamos dar ao luxo de desprezar tal capital.

Lamentavelmente vivemos enclausurados numa caverna brutal e sórdida, deleitando-nos com as sombras gigantescas que na parede da gruta se projectam, mera ampliação das imagens que uma tecnologia desprovida de alma faz com que muitos jovens detestem a História, abominem a Filosofia e enjeitem qualquer Ciência Social e Humana.

A conspiração contra a Alma está em curso e no seu apogeu.

Urge abrir casting para Loucos, Sonhadores, Visionários e Preguiçosos.

Urge recorrer a quem deite abaixo todas as Cavernas: Os muros do pensamento enclausurado, o Dogma, essa castração da liberdade de Ser-se.

Muitos desses muros são também, eles-mesmos, vestidos de Academia e enfeitados na sobranceria do sábio que troca cromos repetidos na sua caderneta com os outros sabiozinhos ali domiciliados que, todos juntos, se recusam a fazer desabar a muralha que os protege da Vida.