Do artigo abaixo, interessa-me essencialmente o pedaço de ideologia dedicado ao conceito de classe e como se ganha essa consciência de classe.
Numa época de transição, durante uma revolução nas tecnologias de produção, importa discutir e compreender o processo de construção da consciência de classe que vai diferenciar uma classe de um saco de batatas.
Todo o debate em redor desta centralidade "classe e consciência de classe" é essencial para que os marxistas consigam voltar a liderar o proletariado. Para isso precisamos de saber onde ele anda, quais são as suas preocupações imediatas, quem são hoje em dia "as batatas", como é que ganham consciência de que podem ser mais do que batatas e qual o papel que um partido de vanguarda pode ter na fundamentação dessa consciência de classe.
Porque é no confronto com as contradições do imperialismo globalizado que o proletariado ganha consciência de classe e deixa de ser um mero saco de batatas.
Ouçamos o Mauro Iasi sobre o assunto:
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2018/12/05
2018/03/23
Da utopia dos mundos sonhados à transformação prática da realidade
Da utopia dos mundos sonhados à transformação prática da realidade
(José Barata-Moura, Conferência «II Centenário do nascimento de Karl Marx – Legado, Intervenção, Luta. Transformar o Mundo», 2018/02/28)
1. Tema.
Escolhi para título da minha palradura de hoje: «Da utopia dos mundos sonhados à transformação prática das realidades».
Penso que esta formulação – em programa consequentemente desenvolvida – se apresenta como susceptível de traduzir aquele movimento específico que funda a teoria marxista do socialismo, e que, desde o fundo, interpela.
Nos termos sedimentados em que Marx o aborda, e concebe, o socialismo deixa de se cristalizar numa «aspiração» para se converter em transpiração.
Não dispensa os suores na viagem. E na viragem.
Implica um trabalho humano da história: no trânsito da representação peitoral de uns «ideais» generosos (pelos quais visionariamente se anseia) à materialização prática de revolucionamentos necessários (na sua possibilidade real, e no seu ângulo eficaz de incidência, compreendidos).
(José Barata-Moura, Conferência «II Centenário do nascimento de Karl Marx – Legado, Intervenção, Luta. Transformar o Mundo», 2018/02/28)
1. Tema.
Escolhi para título da minha palradura de hoje: «Da utopia dos mundos sonhados à transformação prática das realidades».
Penso que esta formulação – em programa consequentemente desenvolvida – se apresenta como susceptível de traduzir aquele movimento específico que funda a teoria marxista do socialismo, e que, desde o fundo, interpela.
Nos termos sedimentados em que Marx o aborda, e concebe, o socialismo deixa de se cristalizar numa «aspiração» para se converter em transpiração.
Não dispensa os suores na viagem. E na viragem.
Implica um trabalho humano da história: no trânsito da representação peitoral de uns «ideais» generosos (pelos quais visionariamente se anseia) à materialização prática de revolucionamentos necessários (na sua possibilidade real, e no seu ângulo eficaz de incidência, compreendidos).
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