Com 40º ninguém deveria ter de andar a varrer ruas para deixar um trabalho precário e passar a efetivo.
Com 40º ninguém deveria andar a varrer ruas.
Com 60 anos ninguém deveria ter de andar a varrer ruas.
Chamava-se José António Gonzalez, tinha 60 anos, era precário e queria passar a efetivo. Morreu na rua a varrer a rua com uma temperatur ambiente de 40º. Foi dia 18 de Julho, aqui ao lado, em Madrid, nesta "terra do pão e do mel".
«Só há liberdade a sério quando houver a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. Só há liberdade a sério quando pertencer ao povo o que o povo produzir.»(Sérgio Godinho)
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2022/07/22
2020/02/19
Da Série: Miséria do Capitalismo V
Doentes endividados vão parar à cadeia num condado do Kansas
(AbrilAbril, 2020/02/18)
Em Coffeyville, EUA, doentes com dívidas às seguradoras são obrigados a comparecer em tribunal a cada três meses. Se faltarem a duas audiências seguidas, vão parar à prisão, com uma fiança de 500 dólares.
O condado rural de Coffeyville, no estado norte-americano do Kansas, apresenta uma taxa de pobreza duas vezes superior à média nacional. É aqui que o juiz David Casement preside a casos de pessoas com dívidas médicas e que são levadas a tribunal para enfrentar as seguradoras de saúde às quais «devem dinheiro». Nas audiências, os endividados são sujeitos a um «exame de devedores» em que têm de provar a sua pobreza.
(AbrilAbril, 2020/02/18)
Em Coffeyville, EUA, doentes com dívidas às seguradoras são obrigados a comparecer em tribunal a cada três meses. Se faltarem a duas audiências seguidas, vão parar à prisão, com uma fiança de 500 dólares.
O condado rural de Coffeyville, no estado norte-americano do Kansas, apresenta uma taxa de pobreza duas vezes superior à média nacional. É aqui que o juiz David Casement preside a casos de pessoas com dívidas médicas e que são levadas a tribunal para enfrentar as seguradoras de saúde às quais «devem dinheiro». Nas audiências, os endividados são sujeitos a um «exame de devedores» em que têm de provar a sua pobreza.
2020/01/05
Tens fome? Vai vender sangue!
Ceifando o sangue dos pobres dos EUA: a mais recente etapa do capitalismo
(Alan MacLeod, MintPress O Diário.info, 2019/01/04)
Para boa parte do mundo, doar sangue é puramente um acto de solidariedade; um dever cívico que os saudáveis cumprem para ajudar os necessitados. A ideia de ser pago por tal acção seria considerada bizarra. Mas nos Estados Unidos é um grande negócio. De facto, na desgraçada economia de hoje, em que cerca de 130 milhões de norte-americanos admitem a incapacidade de pagar por necessidades básicas como alimentação, habitação ou assistência médica, comprar e vender sangue é uma das poucas indústrias em expansão que restam nos EUA.
(Alan MacLeod, MintPress O Diário.info, 2019/01/04)
Para boa parte do mundo, doar sangue é puramente um acto de solidariedade; um dever cívico que os saudáveis cumprem para ajudar os necessitados. A ideia de ser pago por tal acção seria considerada bizarra. Mas nos Estados Unidos é um grande negócio. De facto, na desgraçada economia de hoje, em que cerca de 130 milhões de norte-americanos admitem a incapacidade de pagar por necessidades básicas como alimentação, habitação ou assistência médica, comprar e vender sangue é uma das poucas indústrias em expansão que restam nos EUA.
2020/01/01
A Moda ao Serviço da Ideologia Dominante
É «moderno» aceitar a pobreza?
(AbrilAbril, 2019/08/29)
A ideologia dominante vai encontrando formas de perpetuar a exploração através do discurso. E é sobretudo aos jovens que tenta vender como «modernas» as «velhas» condições de precariedade a que muitos estão sujeitos.
A precariedade laboral tem consequências directas sobre aqueles que a sofrem. Nos últimos anos, pudemos ver como os meios de comunicação dominante normalizaram e tentaram classificar como «modernas» ou «ecológicas» – e até «anti-sistema» e «anti-consumismo» – as condições em que os trabalhadores com vínculos precários vivem.
(AbrilAbril, 2019/08/29)
A ideologia dominante vai encontrando formas de perpetuar a exploração através do discurso. E é sobretudo aos jovens que tenta vender como «modernas» as «velhas» condições de precariedade a que muitos estão sujeitos.
A precariedade laboral tem consequências directas sobre aqueles que a sofrem. Nos últimos anos, pudemos ver como os meios de comunicação dominante normalizaram e tentaram classificar como «modernas» ou «ecológicas» – e até «anti-sistema» e «anti-consumismo» – as condições em que os trabalhadores com vínculos precários vivem.
2019/10/17
Os Marçanos do Século XXI Andam de Mota (Alugada)
Mudar 13 vezes (de app) de trabalho - Fomos UberEaten de cebolada
(Manuel Cardoso, sapo.pt, 2019/10/15)
Maria-Luz Vega, da Organização Internacional do Trabalho, deu uma entrevista esta segunda-feira ao Observador em que nos avisa de que “os jovens de hoje vão mudar 13 vezes de emprego ao longo da vida”. Poderia estar a referir-se a uma utopia onde diversificação de saberes nos permitia ter 13 bons e bem pagos empregos ao longo da vida, porque não conseguiríamos suportar o tédio de décadas a exercer o mesmo mister. Mas não. A realidade é que a minha geração está condenada à incerteza laboral, não porque se enfastia facilmente, mas porque é mais difícil conseguir um emprego que lhe conceda direitos laborais e salários compatíveis com a formação.
(Manuel Cardoso, sapo.pt, 2019/10/15)
Maria-Luz Vega, da Organização Internacional do Trabalho, deu uma entrevista esta segunda-feira ao Observador em que nos avisa de que “os jovens de hoje vão mudar 13 vezes de emprego ao longo da vida”. Poderia estar a referir-se a uma utopia onde diversificação de saberes nos permitia ter 13 bons e bem pagos empregos ao longo da vida, porque não conseguiríamos suportar o tédio de décadas a exercer o mesmo mister. Mas não. A realidade é que a minha geração está condenada à incerteza laboral, não porque se enfastia facilmente, mas porque é mais difícil conseguir um emprego que lhe conceda direitos laborais e salários compatíveis com a formação.
2018/12/21
Miséria do Capitalismo - As Dóllar Stores
Por muito que pareça, a proliferação das lojas de 1 dólar nos eua não é fake-news, é uma realidade apresentada pela Bloomberg como oportunidade de negócio. Enquanto muitas das antigas cadeias fecham superfícies para reduzir custos, só as duas principais empresas de «tudo a um dólar», a Dollar General e a Dollar Tree, têm planos para inaugurar mais 20 mil lojas. «As chamadas «dollar stores» que não oferecem fruta, nem vegetais nem comida fresca, vendem hoje mais alimentos do que algumas das principais cadeias de distribuição de alimentos como a Whole Foods». Quem são os clientes? Trabalhadores de baixos salários? Errado! Sem abrigo e desempregados, uma nova sub-classe em franco crescimento nos EUA.
Sub-classe americana permanente
(António Santos, Avante!, 2018/12/19)
Dizer, dos EUA, que há hipermercados mais caros e outros mais baratos é um eufemismo. O que existe é um apartheid, em que a grande distribuição está rigidamente segregada por classe social. É tão improvável encontrar um capitalista a encher o carrinho no Walmart, conhecido pela comida processada, barata e de baixa qualidade, como é inverosímil ver um trabalhador do Walmart a fazer as suas compras no Whole Foods ou no Fresh Market, onde todos os produtos têm etiqueta «orgânico», «biológico», «verde», «vegano», «local» ou «artesanal». As diferenças de preços são tão grandes, e a oferta tão segmentada, que há poucos barómetros sociais tão afinados como a competição entre as cadeias de distribuição. É por isso com iguais medidas de interesse e preocupação que nos devemos debruçar sobre a fabulosa proliferação das lojas de «tudo a um dólar» nos EUA.
Sub-classe americana permanente
(António Santos, Avante!, 2018/12/19)
Dizer, dos EUA, que há hipermercados mais caros e outros mais baratos é um eufemismo. O que existe é um apartheid, em que a grande distribuição está rigidamente segregada por classe social. É tão improvável encontrar um capitalista a encher o carrinho no Walmart, conhecido pela comida processada, barata e de baixa qualidade, como é inverosímil ver um trabalhador do Walmart a fazer as suas compras no Whole Foods ou no Fresh Market, onde todos os produtos têm etiqueta «orgânico», «biológico», «verde», «vegano», «local» ou «artesanal». As diferenças de preços são tão grandes, e a oferta tão segmentada, que há poucos barómetros sociais tão afinados como a competição entre as cadeias de distribuição. É por isso com iguais medidas de interesse e preocupação que nos devemos debruçar sobre a fabulosa proliferação das lojas de «tudo a um dólar» nos EUA.
2018/12/17
Miséria do Capitalismo Europeu
Barril de pólvora?
(Filipe Diniz, Avante!, 2018/12/13)
Na UE28 118 milhões de pessoas (23,5% da população) estavam em risco de pobreza em 2015. Este risco atinge empregados (12,3% em 2017) e desempregados (32,7%). A precarização crescente das relações de trabalho leva a que o risco de pobreza de trabalhadores entre os 18 e os 24 anos seja de 12,5%, enquanto para os trabalhadores entre 55 e 64 anos é de 8,8%. O risco de pobreza dos trabalhadores a tempo inteiro é de 8%, dos trabalhadores a tempo parcial de 15,8%. A desigualdade entre o quintil mais baixo e o mais alto é de 4,1 na UE. Em Portugal é de 5,4.
(Filipe Diniz, Avante!, 2018/12/13)
Na UE28 118 milhões de pessoas (23,5% da população) estavam em risco de pobreza em 2015. Este risco atinge empregados (12,3% em 2017) e desempregados (32,7%). A precarização crescente das relações de trabalho leva a que o risco de pobreza de trabalhadores entre os 18 e os 24 anos seja de 12,5%, enquanto para os trabalhadores entre 55 e 64 anos é de 8,8%. O risco de pobreza dos trabalhadores a tempo inteiro é de 8%, dos trabalhadores a tempo parcial de 15,8%. A desigualdade entre o quintil mais baixo e o mais alto é de 4,1 na UE. Em Portugal é de 5,4.
2018/12/09
Brexits e Misérias do Capitalismo
A «saída do povo»
(João Ferreira, Avante!, 2019/12/07)
Segundo o Gabinete Nacional de Estatística do Reino Unido, no último Inverno, entre Dezembro de 2017 e Março de 2018, estima-se que tenham ocorrido na Inglaterra e no País de Gales mais 51.100 mortes do que no período homólogo do ano anterior (2016-17), o número mais elevado em 41 anos. Estas mortes estão relacionadas com o frio e com deficientes condições de aquecimento das casas, incluindo casos de doenças respiratórias consideradas evitáveis. A maioria das vítimas são mulheres, embora o número de óbitos de homens com menos de 65 anos tenha duplicado. A edição do último fim-de-semana do «Morning Star» chama-lhe uma «tragédia humana», um «escândalo nacional», cuja explicação não é separável do aumento da conta de energia das famílias, nem dos lucros amealhados pelas seis grandes companhias de energia que dividem o mercado entre si.
(João Ferreira, Avante!, 2019/12/07)
Segundo o Gabinete Nacional de Estatística do Reino Unido, no último Inverno, entre Dezembro de 2017 e Março de 2018, estima-se que tenham ocorrido na Inglaterra e no País de Gales mais 51.100 mortes do que no período homólogo do ano anterior (2016-17), o número mais elevado em 41 anos. Estas mortes estão relacionadas com o frio e com deficientes condições de aquecimento das casas, incluindo casos de doenças respiratórias consideradas evitáveis. A maioria das vítimas são mulheres, embora o número de óbitos de homens com menos de 65 anos tenha duplicado. A edição do último fim-de-semana do «Morning Star» chama-lhe uma «tragédia humana», um «escândalo nacional», cuja explicação não é separável do aumento da conta de energia das famílias, nem dos lucros amealhados pelas seis grandes companhias de energia que dividem o mercado entre si.
2018/11/19
Médicos cubanos: Orgulho da Humanidade
O fascismo brasileiro renunciou à ajuda internacionalista cubana. As más acções ficam com quem as pratica.
Yonner González Infante, um médico cubano até há pouco a trabalhar no Brasil, explica ao fascista brasileiro o que é ser homem com coluna vertebral. Cuba continua de pé, orgulhosa da sua independência e de continuar a exportar médicos para onde o capitalismo exporta armas, miséria e morte.@Refer&ncia
Médico Cubano:
Bolsonaro: “Aprenda o que é amor ao próximo e dignidade”dignidade”.
(Nocaute, 2018/11/18)
Eu respondo: Bolsonaro, meu filho, quando o Sr. diz que Cuba fica com meu salário eu só penso nas seguintes questões:
1-Eu aceitei os termos de um contrato por livre e pessoal determinação.
2-Ciente de que, com esse dinheiro, minha mãe, irmãos, sobrinhos, primos, tios , vizinhos, famílias todas tem garantido o cuidado de sua saúde. Sem pagar nada .
Yonner González Infante, um médico cubano até há pouco a trabalhar no Brasil, explica ao fascista brasileiro o que é ser homem com coluna vertebral. Cuba continua de pé, orgulhosa da sua independência e de continuar a exportar médicos para onde o capitalismo exporta armas, miséria e morte.@Refer&ncia
Médico Cubano:
Bolsonaro: “Aprenda o que é amor ao próximo e dignidade”dignidade”.
(Nocaute, 2018/11/18)
Eu respondo: Bolsonaro, meu filho, quando o Sr. diz que Cuba fica com meu salário eu só penso nas seguintes questões:
1-Eu aceitei os termos de um contrato por livre e pessoal determinação.
2-Ciente de que, com esse dinheiro, minha mãe, irmãos, sobrinhos, primos, tios , vizinhos, famílias todas tem garantido o cuidado de sua saúde. Sem pagar nada .
2018/10/07
Os Ricos Fazem-se com a Miséria dos Pobres
Um Mundo Rico Cheio de Pobres
(Dieter Dellinger, 08/09/2018)
Não se pode dizer que os 7,6 milhares de milhões (biliões) de habitantes do nosso Planeta tenham de ser obrigatoriamente pobres.
Considerando que o PIB mundial em PPC é de 134.981 milhares de milhões de dólares, temos um PIB per capita mundial de 17.760,65 dólares anuais que dá 1.480 dólares mensais ou Euros 1.272,48 ao câmbio de hoje por cada habitante do planeta. O cálculo é feito por 12 meses do ano, já que na maior parte dos países só são pagos 12 ordenados por ano.
Então porque razão há tantos pobres no Mundo, tanto maioritariamente nos países muito pobres como em percentagem significativa nos países ditos ricos?
Sucede que mais de 80% da riqueza criada no mundo em 2017 foi parar às mãos dos 67 milhões de habitantes mais ricos que representam 1% da população mundial, como informa a organização não-governamental Oxfam. ou Comissão de Combate à Fome com sede em Oxford.
(Dieter Dellinger, 08/09/2018)
Não se pode dizer que os 7,6 milhares de milhões (biliões) de habitantes do nosso Planeta tenham de ser obrigatoriamente pobres.
Considerando que o PIB mundial em PPC é de 134.981 milhares de milhões de dólares, temos um PIB per capita mundial de 17.760,65 dólares anuais que dá 1.480 dólares mensais ou Euros 1.272,48 ao câmbio de hoje por cada habitante do planeta. O cálculo é feito por 12 meses do ano, já que na maior parte dos países só são pagos 12 ordenados por ano.
Então porque razão há tantos pobres no Mundo, tanto maioritariamente nos países muito pobres como em percentagem significativa nos países ditos ricos?
Sucede que mais de 80% da riqueza criada no mundo em 2017 foi parar às mãos dos 67 milhões de habitantes mais ricos que representam 1% da população mundial, como informa a organização não-governamental Oxfam. ou Comissão de Combate à Fome com sede em Oxford.
Mais um Violador à Frente dos EUA
O violador acabou mesmo por vencer no senado a nomeação para o supremo estado-unidense. Nem outra coisa seria de esperar, afinal trata-se de outro membro da nomenclatura, herdeiro dos previlégios monárquicos devidos aos todo-poderosos. Depois do simulacro de investigação do FBI que nem a violada ouviu, ao que não deve ser estranho o facto de essa instituição acoitar velhos colegas de Yale, o chorão misógino lá se alcandorou ao tacho para a vida. @Refer&ncia
Kavanaugh, o privilégio também chora
(António Santos in Avante!, 2018/10/05)
Num comício no Missouri, esta semana, Trump reafirmou que o Senado deveria confirmar a sua nomeação de Brett Kavanaugh para o Supremo Tribunal dos EUA porque o juiz, acusado de assédio sexual e tentativa de violação, «nasceu para o cargo». É, até ao momento, a mais concisa explicação para a fractura, sem precedente histórico, que a nomeação abriu na sociedade estado-unidense. Kavanaugh «nasceu para o cargo» porque pertence a uma casta de privilegiados a quem todos os abusos são permitidos e que, desde o berço, estão destinados à riqueza e ao poder. O sórdido espectáculo de televisão, raiva e lágrimas que Kavanaugh ofereceu à América no Comité Judiciário do Senado, ilustra bem a frustração desta casta (que não está acostumada a ser questionada, muito menos responsabilizada) com o encalacrar de uma nomeação que era sua por direito de nascença.
Kavanaugh, o privilégio também chora
(António Santos in Avante!, 2018/10/05)
Num comício no Missouri, esta semana, Trump reafirmou que o Senado deveria confirmar a sua nomeação de Brett Kavanaugh para o Supremo Tribunal dos EUA porque o juiz, acusado de assédio sexual e tentativa de violação, «nasceu para o cargo». É, até ao momento, a mais concisa explicação para a fractura, sem precedente histórico, que a nomeação abriu na sociedade estado-unidense. Kavanaugh «nasceu para o cargo» porque pertence a uma casta de privilegiados a quem todos os abusos são permitidos e que, desde o berço, estão destinados à riqueza e ao poder. O sórdido espectáculo de televisão, raiva e lágrimas que Kavanaugh ofereceu à América no Comité Judiciário do Senado, ilustra bem a frustração desta casta (que não está acostumada a ser questionada, muito menos responsabilizada) com o encalacrar de uma nomeação que era sua por direito de nascença.
2018/09/20
Miséria do capitalismo: A Menstruação na Grã-Bretanha
Trinta Anos de neo-liberalismo fazem regredir mentalidades um século.
Segundo o jn «Cerca de metade das raparigas britânicas tem vergonha da menstruação»
De acordo com a associação Plan International UK, milhares de estudantes britânicas faltam à escola mensalmente por não terem meios financeiros para adquirirem nenhum desses produtos de primeira necessidade e estima-se que uma rapariga em cada doze usa uma proteção improvisada, como roupas velhas ou jornais.
Ainda de acordo com as estatísticas que remontam a dezembro de 2017, uma em cada sete raparigas britânicas não sabia o que estava acontecer quando lhes apareceu a primeira menstruação.
Percebe-se ainda que cerca de metade das raparigas britânicas inquiridas, entre os 14 e os 21 anos, sentem-se envergonhadas por terem menstruação e a cerca de dez por cento das adolescentes foi dito para não falarem sobre este assunto com os pais.
Segundo o jn «Cerca de metade das raparigas britânicas tem vergonha da menstruação»
De acordo com a associação Plan International UK, milhares de estudantes britânicas faltam à escola mensalmente por não terem meios financeiros para adquirirem nenhum desses produtos de primeira necessidade e estima-se que uma rapariga em cada doze usa uma proteção improvisada, como roupas velhas ou jornais.
Ainda de acordo com as estatísticas que remontam a dezembro de 2017, uma em cada sete raparigas britânicas não sabia o que estava acontecer quando lhes apareceu a primeira menstruação.
Percebe-se ainda que cerca de metade das raparigas britânicas inquiridas, entre os 14 e os 21 anos, sentem-se envergonhadas por terem menstruação e a cerca de dez por cento das adolescentes foi dito para não falarem sobre este assunto com os pais.
2018/05/30
No Reino das Misérias
A recuperação do Imperio e a desaparição dos trabalhadores
(James Petras in ODiário.info, 2018/05/30)
Introdução
Os impérios entram em decadência ou expandem-se em função, basicamente, das relações entre governantes e governados. Há vários factores determinantes, entre os quais se incluem: 1) o rendimento, a terra e a habitação; 2) a evolução do nível de vida; 3) o aumento ou descida da taxa de mortalidade; e 4) a diminuição ou o aumento das famílias.
Ao longo da história, os impérios em expansão incorporaram a população no império, distribuindo às massas uma parte dos recursos espoliados, proporcionando-lhes terras, arrendamentos reduzidos e habitações. Os grandes latifundiários que tinham que fazer frente aos jovens veteranos regressados das guerras evitavam uma excessiva concentração da terra para evitar distúrbios nos seus feudos. Os impérios em expansão melhoravam as condições de vida, pois empregados assalariados, artesãos, mercadores e escriturários encontravam emprego quando a oligarquia dava rédea solta ao seu consumo de ostentação e crescia a burocracia que administrava o império.
(James Petras in ODiário.info, 2018/05/30)
Introdução
Os impérios entram em decadência ou expandem-se em função, basicamente, das relações entre governantes e governados. Há vários factores determinantes, entre os quais se incluem: 1) o rendimento, a terra e a habitação; 2) a evolução do nível de vida; 3) o aumento ou descida da taxa de mortalidade; e 4) a diminuição ou o aumento das famílias.
Ao longo da história, os impérios em expansão incorporaram a população no império, distribuindo às massas uma parte dos recursos espoliados, proporcionando-lhes terras, arrendamentos reduzidos e habitações. Os grandes latifundiários que tinham que fazer frente aos jovens veteranos regressados das guerras evitavam uma excessiva concentração da terra para evitar distúrbios nos seus feudos. Os impérios em expansão melhoravam as condições de vida, pois empregados assalariados, artesãos, mercadores e escriturários encontravam emprego quando a oligarquia dava rédea solta ao seu consumo de ostentação e crescia a burocracia que administrava o império.
2018/03/23
2018/03/01
Capitalismo: 357 Milhões de Crianças Afetadas Pela Guerra
Transformar o Mundo
(Manuel Rodrigues in Avante!, 2018/02/22)
Dados agora divulgados, reportando-se ao período entre 1996 e 2016, revelam que 357 milhões de crianças foram afectadas por conflitos armados (1 em cada 6 crianças foi exposta à violência). Quase metade das crianças em risco – cerca de 165 milhões – está em áreas de conflito de «alta intensidade» e é exposta ao que a ONU considera «graves violações»: morte e mutilações, recrutamento para combates, violência sexual, rapto, ataques a escolas e hospitais, negação ao acesso humanitário. O número de crianças mortas ou mutiladas aumentou 300% desde 2010. Mais de três milhões (com menos de 5 anos) morrem subnutridas todos os anos e 152 milhões estão sujeitas a diversas formas de trabalho infantil.
São dados inquietantes e reveladores da verdadeira natureza exploradora, opressora, agressiva e predadora do capitalismo e constituem contra ele um verdadeiro libelo acusatório.
O capitalismo, como explicou K. Marx ao analisar o seu modo de produção, é por natureza explorador. É essa exploração e a intensificação da concentração e centralização capitalistas que explica que 82 por cento da riqueza criada em 2017 fosse parar às mãos dos um por cento mais ricos do mundo ou que 42 pessoas acumulem a mesma riqueza que os cerca de 3,7 mil milhões de pessoas mais pobres.
No seu poema «Elogio da Dialéctica», Brecht questiona: «de quem depende que a opressão prossiga? De nós. De quem depende que ela acabe? Também de nós.»
«A vida não desmente antes comprova a perspectiva apontada pelo Manifesto [do Partido] Comunista. Que, na época em que vivemos, o futuro não é do capitalismo, mas do socialismo e do comunismo» – afirmou Álvaro Cunhal. [...]
(Manuel Rodrigues in Avante!, 2018/02/22)
Dados agora divulgados, reportando-se ao período entre 1996 e 2016, revelam que 357 milhões de crianças foram afectadas por conflitos armados (1 em cada 6 crianças foi exposta à violência). Quase metade das crianças em risco – cerca de 165 milhões – está em áreas de conflito de «alta intensidade» e é exposta ao que a ONU considera «graves violações»: morte e mutilações, recrutamento para combates, violência sexual, rapto, ataques a escolas e hospitais, negação ao acesso humanitário. O número de crianças mortas ou mutiladas aumentou 300% desde 2010. Mais de três milhões (com menos de 5 anos) morrem subnutridas todos os anos e 152 milhões estão sujeitas a diversas formas de trabalho infantil.
São dados inquietantes e reveladores da verdadeira natureza exploradora, opressora, agressiva e predadora do capitalismo e constituem contra ele um verdadeiro libelo acusatório.
O capitalismo, como explicou K. Marx ao analisar o seu modo de produção, é por natureza explorador. É essa exploração e a intensificação da concentração e centralização capitalistas que explica que 82 por cento da riqueza criada em 2017 fosse parar às mãos dos um por cento mais ricos do mundo ou que 42 pessoas acumulem a mesma riqueza que os cerca de 3,7 mil milhões de pessoas mais pobres.
No seu poema «Elogio da Dialéctica», Brecht questiona: «de quem depende que a opressão prossiga? De nós. De quem depende que ela acabe? Também de nós.»
«A vida não desmente antes comprova a perspectiva apontada pelo Manifesto [do Partido] Comunista. Que, na época em que vivemos, o futuro não é do capitalismo, mas do socialismo e do comunismo» – afirmou Álvaro Cunhal. [...]
2018/02/27
Da Série: Miséria do Capitalismo (III)
![]() | Era assim em finais de 2017 e só tem piorado. Os mais ricos continuam a enriquecer ainda mais e os mais pobres a empobrecer ainda mais. Este não é o mundo em que, ainda há 20 anos, imaginei viver. American Dream’ quickly becoming an ‘illusion,’ says UN human rights expert (in UN News Center, 2017/12/15) |
homeless man sits at the steps of a store in lower east side, Manhattan, New York City. UN Photo/Pernaca Sudhakaran |
The number of Americans living in poverty and the already high income inequality could worsen further in the days to come, making the United States the most unequal society in the world, [...]
“The American Dream is rapidly becoming the American Illusion, as the US now has the lowest rate of social mobility of any of the rich countries,” said the UN Special Rapporteur on extreme poverty and human rights, Philip Alston, Friday, at the end of a fact finding mission to the country.
“Instead of realizing its founders’ admirable commitments, today’s United States has proved itself to be exceptional in far more problematic ways that are shockingly at odds with its immense wealth and its founding commitment to human rights,” he added.
Da Série Miséria do Capitalismo (V)
Colheita de Fome
(António Santos in Avante!, 2018/02/23)
Nos EUA, mais de 46 milhões de pessoas recorrem diariamente ao cartão do Programa de Assistência Nutritiva Suplementar (SNAP, na siga inglesa) para não passarem fome. A proposta de Trump, apresentada na semana passada, é que os beneficiários dos food stamps, como é conhecido o programa federal, não tenham mais a liberdade de escolher o que comem.
(António Santos in Avante!, 2018/02/23)
Nos EUA, mais de 46 milhões de pessoas recorrem diariamente ao cartão do Programa de Assistência Nutritiva Suplementar (SNAP, na siga inglesa) para não passarem fome. A proposta de Trump, apresentada na semana passada, é que os beneficiários dos food stamps, como é conhecido o programa federal, não tenham mais a liberdade de escolher o que comem.
2018/01/13
Da Série: Miséria do Capitalismo (II)
«Uma mulher que estava num centro médico em Baltimore, nos Estados Unidos, foi retirada do edifício e deixada sozinha na rua, com temperaturas negativas e apenas uma bata de hospital vestida. O caso aconteceu na noite de terça-feira, junto ao centro médico universitário de Maryland, e foi registado em vídeo e partilhado no Facebook.» Diz a insuspeita sincanews no intervalo da campanha do partido deles.
Da Série: a Miséria do Capitalismo (I)
Estados Unidos tem 40 milhões de pessoas na pobreza ou extrema pobreza
(in Carta Campinas, 2017/12/21)
Os Estados Unidos, um dos países mais ricos do mundo e considerado uma “terra de oportunidades”, está rapidamente se tornando campeão de desigualdades, de acordo com o relator especial das Nações Unidas para a pobreza extrema e os direitos humanos, Philip Alston.
A pobreza consolidada pode piorar ainda mais com as políticas propostas pela administração Trump, alertou o especialista em comunicado após visita de duas semanas a Califórnia, Alabama, Geórgia, Virgínia Ocidental e Washington D. C., assim como Porto Rico.
“O sonho americano está rapidamente se tornando a ilusão americana, enquanto os EUA têm agora a menor taxa de mobilidade social de todos os países ricos”, disse o especialista independente nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para analisar a situação de pobreza e de direitos humanos nos países do mundo.
(in Carta Campinas, 2017/12/21)
Os Estados Unidos, um dos países mais ricos do mundo e considerado uma “terra de oportunidades”, está rapidamente se tornando campeão de desigualdades, de acordo com o relator especial das Nações Unidas para a pobreza extrema e os direitos humanos, Philip Alston.
A pobreza consolidada pode piorar ainda mais com as políticas propostas pela administração Trump, alertou o especialista em comunicado após visita de duas semanas a Califórnia, Alabama, Geórgia, Virgínia Ocidental e Washington D. C., assim como Porto Rico.
“O sonho americano está rapidamente se tornando a ilusão americana, enquanto os EUA têm agora a menor taxa de mobilidade social de todos os países ricos”, disse o especialista independente nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para analisar a situação de pobreza e de direitos humanos nos países do mundo.
2017/12/21
O Mundo das Desigualdades Chama-se Capitalismo
Porque os dados objectivos são fundamentais para discutir o imparável crescimento das desigualdades geradas pelo Capitalismo, e este artigo refere alguns dados interessantes, fica já aqui uma cópia para referência futura.
Globalização insustentável
(Marco Capitão Ferreira, in Expresso Diário, 2017/12/19)
A globalização do comércio mundial tem trazido um crescimento generalizado da riqueza. Mas esse crescimento tem tido um preço muito alto: mais desigualdade.
Muito mais.
Globalização insustentável
(Marco Capitão Ferreira, in Expresso Diário, 2017/12/19)
A globalização do comércio mundial tem trazido um crescimento generalizado da riqueza. Mas esse crescimento tem tido um preço muito alto: mais desigualdade.
Muito mais.
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