Chegou "às bancas" um novo projecto de Informação com I maiúsculo.
O número zero do lado oculto está disponível em oladooculto.com e parece valer bem os 31 cêntimos por número que poderá vir a custar a assinatura anual.
Afirma-se como uma «publicação, rigorosamente independente, […] sustentada unicamente pelos seus assinantes» com um «Colectivo Redactorial constituído por 10 jornalistas de várias nacionalidades com passagens por alguns dos mais poderosos meios de comunicação internacionais e, também por isso, familiarizados com os condicionalismos impostos por muitos deles à divulgação livre das informações apuradas. A sua adesão a um projecto livre e independente é uma maneira de se reconciliarem com a profissão e de trazerem ao conhecimento dos leitores as experiências e os resultados de investigações profundas, por vezes total ou parcialmente silenciadas.»
Depois do AbrilAbril ter preenchido a enorme ausência de informação factual, surge agora um semanário dedicado ao que no mundo se passa com um estatuto editorial socialmente comprometido «com a democracia – não apenas a entendida como “representativa”,[…] mas sim nas formas que resultam de mecanismos institucionalmente legitimados para expressão, reconhecimento e respeito da vontade soberana de comunidades de cidadãos locais, regionais, nacionais e multinacionais. O Lado Oculto combate, enquanto meio de comunicação comprometido com a genuína liberdade de informação, quaisquer violações de direitos humanos, não esquecendo as que são cometidas por instituições e entidades nacionais e transnacionais autointituladas defensoras dos direitos humanos. […] Combate e denuncia todas as formas de agressão contra o planeta e a natureza, não pactuando com qualquer justificação economicista ou argumentos relacionados com o crescimento económico para prosseguir a devastação da Terra. […] Declara-se contra a violência exercida sobre animais, os atentados à vida selvagem e as práticas conducentes a desequilíbrios ambientais. […] Repudia toda e qualquer forma de discriminação de cidadãos ou comunidades de cidadãos, designadamente as fundamentadas em género, origem, cor da pele, opção sexual, escolha religiosa ou não-religiosa, classe social, nacionalidade, tradições e supostos hábitos culturais ancestrais. [...] Declara-se comprometido, acima de tudo, com a liberdade, a cidadania e a dignidade do ser humano, detectando e desmascarando todas as formas de discriminação, autoritarismo e opressão individual e colectiva, incluindo as que são praticadas em nome do “sistema de mercado” e dos supostos princípios que garantem a “liberdade do mercado”, […] declara-se um defensor intransigente da paz, contra todas as formas de terrorismo e de guerra de agressão, incluindo – por maioria de razão – as que são iniciadas e conduzidas invocando alegadas motivações democráticas, pacificadoras e humanitárias.»
É o regresso do Jornalismo com J? Esperemos que sim.
Parabéns e boa sorte ;-)
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