Os rabos de fora já são cinco: 1. O fecho em Agosto do laboratório militar de Fort Detrick 2. A presença em Wuhan, no mês de outubro, de militares estado-unidenses que participaram nos jogos militares mundiais com um fraquíssimo desempenho 3. O Event 201, um ensaio para resposta a uma pandemia global provocada por um vírus mortífero que se iniciou em Nova-Iorque no mesmo dia em que começavam os jogos militares em Wuhan 4. O facto de a maior diversidade de genomas do SARS-CoV-2, o vírus responsável pela pandemia de Covid-19, se encontrar nos EUA, enquanto na China, Itália, Irão e Japão só terem sido detectados, até à data, exemplares de um mesmo genoma 5. A possibilidade de o vírus ter andado a circular desde setembro nos EUA mascarado de gripe.
Coincidências? Por enquanto, nada mais do que isso, mas esta meia dúzia delas já merecem uma investigação mais profunda. Ou não?
Estudo mostra que covid-19 já circulava nos EUA antes de a China oficializar primeiros casos
(Diário de Noticias, 2020/12/01)
O novo coronavírus circulava nos Estados Unidos semanas antes do primeiro caso identificado, conclui um estudo ao sangue de dadores de oito estados norte-americanos.
Uma análise dos anticorpos encontrados no sangue doado à Cruz Vermelha indica que alguns norte-americanos já tinham contraído o novo coronavírus em meados de dezembro do ano passado, antes de os primeiros casos terem sido oficialmente comunicados na China.
Embora o primeiro caso de coronavírus dos EUA tenha sido identificado a 19 de janeiro, um novo estudo publicado na segunda-feira na revista online Clinical Infectious Diseases oferece provas de que o vírus entrou no país semanas antes.
O estudo analisou doações de sangue de oito estados, pelo que não oferece um panorama completo da presença do vírus no país, nem onde foi detetado primeiro.
Ao testar amostras de sangue recolhidas de 7389 dadores entre 13 de dezembro de 2019, e 17 de janeiro, os investigadores dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA descobriram que 106 continham anticorpos que poderiam apontar para uma infeção prévia pelo novo coronavírus.
Destes, 90 foram ainda testados para assegurar que os anticorpos não constituíam uma resposta a outros coronavírus que causam a gripe comum. Quase todas essas amostras, 84 no total, continham anticorpos específicos do SARS-CoV-2, segundo o Wall Street Journal.
Os investigadores descobriram que 39 amostras recolhidas na Califórnia, Oregon e Washington entre 13 e 16 de dezembro continham anticorpos, o que indica que os norte-americanos da Costa Oeste contraíram o vírus semanas antes de os funcionários de Wuhan, na China, terem reportado um surto em 31 de dezembro.
Foram também detetados anticorpos em 67 amostras adicionais dos estados da Costa Leste e Centro-Oeste - Michigan, Wisconsin, Iowa, Massachusetts, Connecticut e Rhode Island - que foram recolhidas entre 30 de dezembro e 17 de janeiro.
Estes resultados apontam para que o coronavírus tinha chegado a várias regiões do país no início de janeiro, chegando nalguns casos a estados um mês antes de os primeiros casos serem oficialmente registados.
Também na revista Clinical Infectious Diseases investigadores do CDC escreveram num artigo publicado a 25 de novembro que o número real de casos de coronavírus nos EUA pode ser oito vezes superior ao reportado.
Por onde anda o Paciente Zero?
(José Goulão, AbrilAbril, 2020/04/09)
A situação real desaconselha declarações peremptórias de que estamos perante um «vírus chinês». Os factos exigem uma investigação muito mais profunda e internacionalmente cooperativa. [...] Houve vários focos e, até ao momento, duas grandes vagas de infecção: uma antes de 25 de Janeiro, que atingiu cerca de 25 países; e uma segunda, a partir de meados de Fevereiro, que se expandiu para mais de cem países através do aparecimento de diferentes surtos praticamente simultâneos. Poderá pensar-se que a primeira vaga teve, então, origem no mercado de frutos do mar de Huanan, em Wuhan, China. No entanto… O dr. Giuseppe Remuzzi, médico italiano, revelou num artigo publicado pela revista Lancet que em Dezembro, ou mesmo até em Novembro, vários médicos de família da região da Lombardia detectaram uma «pneumonia muito estranha» em circulação com os sintomas da COVID-19 e sem terem qualquer conhecimento do que estaria a passar-se na China mais ou menos na mesma altura.
Como se Processou a Sementeira do Vírus
Larry Romanoff, Global Research/O Lado Oculto, 2030/04/05
Em Wuhan, China, nem todos os primeiros infectados com o novo coronavírus (COVID-19) tiveram contactos com o mercado de produtos do mar, onde se diz que tudo começou; em Itália, os primeiros pacientes a partir dos quais se desencadeou o grande e mortífero surto não tiveram qualquer contacto com a China; na Coreia do Sul houve grupos de infectados sem qualquer associação à China ou a Itália. Alguém andou a “semear” vírus em lugares diferentes e mais ou menos ao mesmo tempo. Um virologista italiano de alto nível, Giuseppe Remuzzi, publicou textos na Revista Lancet e outros artigos nos quais revela factos até agora desconhecidos. O médico afirmou que os médicos italianos agora se lembram de ter visto: “Uma pneumonia muito estranha e muito grave, principalmente em idosos em Dezembro e mesmo em Novembro de [2019]. Isto sugere que o vírus já estava a circular, pelo menos na Lombardia, antes de sabermos de um surto na China.”.
O Poligrafo Confirma
O exercício "consistiu na 'simulação de um surto de um novo coronavírus' de âmbito mundial no qual, 'à medida que os casos e mortes se avolumam, as consequências tornam-se cada vez mais graves' devido 'ao crescimento exponencial semana a semana'", acrescenta-se no texto da publicação em causa. "Ninguém ouvira falar ainda de qualquer caso de infecção: estávamos a 20 dias de o jornal britânico 'The Guardian' noticiar o aparecimento na China de uma nova doença respiratória provocada - soube-se só algumas semanas depois - por um novo coronavírus. Os dons proféticos dos expoentes do neoliberalismo são, sem dúvida, admiráveis", conclui-se.
Os Profetas do Vírus
José Goulão, AbrilAbril/O Lado Oculto 2020/03/26
As pandemias têm as suas oportunidades de negócio. As entidades que montaram o Event 201 com um coronavírus inventado são as mesmas que se preparam para extrair avultados dividendos com o coronavírus verdadeiro. No dia 18 de Outubro de 2019, dezena e meia de tecnocratas de luxo ao serviço das mais altas esferas do regime neoliberal globalista reuniram-se num hotel de Nova York para realizar «um exercício pandémico de alto nível» designado Event 201; consistiu na «simulação de um surto de um novo coronavírus» de âmbito mundial no qual, «à medida que os casos e mortes se avolumam, as consequências tornam-se cada vez mais graves» devido «ao crescimento exponencial semana a semana». Ninguém ouvira falar ainda de qualquer caso de infecção: estávamos a 20 dias de o jornal britânico Guardian noticiar o aparecimento na China de uma nova doença respiratória provocada – soube-se só algumas semanas depois – por um novo coronavírus. Os dons proféticos dos expoentes do neoliberalismo são, sem dúvida, admiráveis.
A Pandemia, a Estratégia Imperialista e a Democracia
Alexandre Weffort, O Lado Oculto 2020-03-21
O encerramento súbito do laboratório biológico do Exército dos Estados Unidos, por detrás deste portão, pode ser uma pista importante para a origem do COVID-19. A origem do vírus é motivo de controvérsia. Identificado primeiramente na cidade chinesa de Wuhan, surgem indícios de ter tido origem em outras paragens. São alinhadas correlações de eventos: naquela cidade chinesa realizaram-se, entre 18 e 27 de Outubro de 2019, os Jogos Militares Mundiais, na sua 7.ª edição.
A Reacção ao coronavírus foi ensaiada num simulacro de pandemia em Setembro de 2019 num hotel de Nova York
Diego Herchhoren, Resistir.info 2020/03/21
Imagens do Event 201 difundidas pela Bloomberg |
Uma Guerra Híbrida Infectada com Vírus
Pepe Escobar, Asia Times/O Lado Oculto 2020-03-20
Entre os incontáveis e arrasadores efeitos geopolíticos do coronavírus, um já está perfeitamente evidente. A China reposicionou-se. Pela primeira vez desde o início das reformas de Deng Xiaoping, em 1978, Pequim encara explicitamente os Estados Unidos como uma ameaça, como declarou há um mês o ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, na Conferência de Segurança de Munique, durante o auge da luta do seu país contra o coronavírus.
COVID-1: Toda a verdade tem três etapas
(Larry Romanoff, Global Research, 2020/03/20)
Na primeira, é ignorada. Na segunda, é amplamente ridicularizada. Na terceira, é aceite como evidente por si mesma. Com o COVID-19, entramos agora na segunda etapa. Inicialmente, os media corporativos ignoraram as alegações de que o vírus poderia ter tido origem nos EUA. Mas a divulgação de informações e a análise das provas oriundas de todos os lados, inclusive dos EUA, tornou-se demasiado intensa e agora essas alegações começaram a ter de ser abertamente ridicularizadas pelos media ocidentais. Resumidamente, os virologistas chineses descobriram, taxativamente, que a fonte original do vírus não foi a China, nem Wuhan, nem o mercado de marisco, mas que se terá localizado nos EUA, sendo um cenário possível, que o vírus possa ter tido origem no Laboratório de Armas Biológicas das Forças Armadas dos EUA, em Fort Detrick (que foi fechado pelo CDC em Julho, devido a surtos) e levado para a China durante os Jogos Militares Mundiais, em Outubro de 2019. Além do mais, os virologistas japoneses e taiwaneses chegaram independentemente à conclusão de que o vírus poderia ter tido origem nos EUA. Os americanos fizeram o seu melhor, desde o início, para evitar a culpabilidade, criando histórias de morcegos, cobras, pangolins, o mercado de marisco, a Universidade Wuhancomo sendo uma instalação de armas biológicas (que não é) e o conto da CIA espalhado através da VOA (Voice of America) e da Radio Free Asia, de que o vírus vazou daquela universidade. Eles declararam (documentadamente) que, pesquisadores chineses haviam participado (há 7 anos) em pesquisas semelhantes sobre o vírus, financiadas pelo NIH dos EUA, insinuando, até certo ponto, a culpabilidade chinesa e ignorando que a pesquisa anterior era insignificante para os acontecimentos actuais.[...]
"O Paciente Zero" Deve Ser Procurado nos Estados Unidos
Larry Romanoff*, Xangai; Global Research/Adaptação O Lado Oculto. 2020-03-14
As variedades do novo coronavírus (COVID-19) detectadas na China, em Itália, no Irão, em Taiwan, na Coreia, na Alemanha e em outros lugares são diferentes, todas derivadas de um “tronco original”. Esse “tronco original” foi encontrado unicamente nos Estados Unidos depois de terem sido identificadas todas as variedades e mutações do vírus através da análise de quase cem amostras do genoma colectadas em 12 países de quatro continentes. Por estas circunstâncias torna-se difícil encontrar o “paciente zero” da pandemia, que não está certamente entre os casos que foram descobertos no mercado de frutos do mar em Wuhan, China, em 31 de Dezembro de 2019. Deverá antes ser procurado em território norte-americano mas, aí chegados, o assunto torna-se tabu: trata-se de “um vírus estrangeiro”, sentenciou o presidente dos Estados Unidos cortando cerce o direito à procura de outra verdade. Cientistas chineses – da China Continental e de Taiwan – e japoneses concluíram, em trabalhos separados, que existem diferentes variedades e mutações do novo coronavírus, inclinando-se para a conclusão de que todas elas apenas estão presentes nos Estados Unidos, país onde deve procurar-se o verdadeiro “paciente zero” da pandemia em curso. Salienta o virologista e farmacologista de Taiwan que a localização geográfica com maior diversidade de linhagens do novo coronavírus é certamente a fonte original, porque “um derivado não surge do nada”. E essa localização geográfica é o território norte-americano.
China Admite que Covid-19 Chegou dos Estados Unidos
Martha Ladesic, O Lado Oculto, 2020/03/12
Zhao Lijian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, admitiu na sua conta Twitter que pode ter sido “o Exército dos Estados Unidos a trazer o surto epidémico de COVID-19” para a cidade de Wuhan. É a primeira vez que um responsável oficial chinês aborda uma possibilidade que há alguns dias circula em sectores da comunicação social.
“Quando começou o paciente zero nos Estados Unidos?, pergunta Zhao Lijian. "Quantas pessoas estão infectadas? Quais são os nomes dos hospitais? Pode ter sido o Exército dos Estados Unidos que trouxe o surto para Wuhan. Sejam transparentes. Tornem os vossos dados públicos. Devem-nos explicações”. A intervenção do representante chinês foi publicada pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter qualificado o COVID-19 como “um vírus estrangeiro”.
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