2017/09/10

A Politica do PCP e a Falta Dela no PSD

Leia-se a entrevista do lider parlamentar do PCP ao DN onde, entre outras coisas, diz preto no branco que «o principal problema do país não é o défice orçamental. Os principais défices do país são cinco no essencial: o produtivo, o alimentar, o energético, o tecnológico e o demográfico. [...]».

Onde se explica que «Se olharmos para o OE com a perspetiva de satisfazer os interesses e as imposições da UE, naturalmente amarramos o país à situação em que ele se encontra. Se olharmos para o OE com a perspetiva de ele ser instrumento para responder aos problemas do país, então é uma questão de se ir buscar os recursos que o Estado necessita e canalizá-los para aí.»

E reafirma que o «PCP não deixará de se bater pelo aumento do SMN para 600 euros [já em 2018] com tudo o que isso implica de garantia de condições de progresso e desenvolvimento do país, enquanto o puto passos dizia que o país nunca aguentaria o aumento de 2017 para 557 que afinal devolveu confiança a consumidores e investidores.

E defende que «É preciso aliviar a carga de impostos sobre os rendimentos do trabalho, mas é preciso tributar de forma mais firme os rendimentos do capital e os mais elevados. A nossa proposta é de constituição de 10 escalões, que teria uma vantagem que era a de tornar efetivamente mais progressivo o imposto que é o IRS. Menos escalões significa menos progressividade e esta significa mais injustiça fiscal. A diferença entre os que ganham menos e os que ganham mais acaba por ficar mais esbatida.», assim, para quem já se esqueceu da Marilú Coelho que extinguiu escalões para fazer os pobres pagarem mais para os ricos pagarem menos quando procedeu ao «enorme aumento de impostos, o brutal agravamento de impostos sobre os rendimentos do trabalho que foi concretizado pelo anterior governo PSD/CDS»

Querem mais social-democracia do que as propostas do PCP? Mais reformismo do que o proposto pelo João Oliveira?

E depois compare-se com os tiros de pólvora seca do ex-jotinha da tecnoforma sobre o assalto a tancos que afinal não terá sido, ou sobre os fogos que lavram onde ele acabou com os guardas florestais, ou sobre o crescimento do pib que seria maior com ele, como não foi quando ele foi além da troika, ou sobre os suicidios de Pedrogão que não existiram, ao contrário dos que aumentaram quando ele mandou toda a gente emigrar, ou sobre os atuais direitos dos enfermeiros a quem ele, quando foi mais longe do que a troika, pagava a 4 euros a hora.

Quando comparo propostas de salários e reformas do IRS com coscuvelhices de comadres, percebo porque é que o ex-jotinha da tecnoforma não consegue propor nada e se devia reformar a ele próprio.

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